2 de ago. de 2014

Divulgado programa da viagem do Papa à Albânia: homenagem ao martírio dos fiéis, diz arcebispo de Tirana

 2014-07-31




Cidade do Vaticano (RV) - A Sala de Imprensa da Santa Sé publicou o programa da viagem apostólica que o Papa Francisco realizará a Tirana, na Albânia, dia 21 de setembro próximo. A partida do Aeroporto de Fiumicino está prevista para as 7h30, hora de Roma, com a chegada, duas horas depois, ao Aeroporto internacional de Tirana.

Às 9h30 terá lugar a cerimônia de boas-vindas, a realizar-se diante do Palácio presidencial, seguida da visita de cortesia ao presidente albanês, Bujar Nishani. Às 10h locais se terá o encontro com as autoridades no Salão de recepções do Palácio presidencial.

Às 11h, o Santo Padre presidirá à santa missa e conduzirá a oração do Angelus na Praça Madre Teresa. Às 13h se terá, na Nunciatura Apostólica, o encontro do Papa com os bispos albaneses, com os quais almoçará.

Na parte da tarde, às 16h, na Universidade Católica de Nossa Senhora do Bom Conselho, Francisco encontrará os líderes de outras religiões e de outras denominações cristãs. Às 17h locais, na Catedral de Tirana, presidirá às Vésperas com os sacerdotes, religiosos, religiosas, seminaristas e movimentos laicais.

Por fim, às 18h30, no Centro Betânia, terá um encontro com as crianças e alguns assistidos de institutos caritativos da Albânia.

Às 19h45 locais se realizará a cerimônia de despedida no aeroporto de Tirana. A chegada ao aeroporto romano de Ciampino está prevista para as 21h30.

A esse propósito, nosso colega do Programa Albanês, Marjan Paloka, entrevistou o arcebispo de Tirana, Dom Rrok Mirdita (foto), a quem perguntou com quais sentimentos a Igreja na Albânia aguarda este encontro com o Papa Francisco. Eis o que disse:

Dom Rrok Mirdita:- "Com sentimentos de gratidão. Nossa Igreja é bem radicada no território e permaneceu profundamente unida ao povo, ao longo de todo o curso da história e, sendo uma Igreja pequena, sempre olhou para Roma com afeto, vivendo assim sua vocação à catolicidade. Foi através da comunhão com o Sucessor de Pedro e a fidelidade a ele que nosso povo viveu a pertença à Igreja universal, inclusive nos momentos em que o Sucessor de Pedro e a Igreja universal eram considerados inimigos na pátria. Penso na longa perseguição religiosa sob o regime comunista, mas também em outros momentos do passado. Agora é o Sucessor de Pedro que olha para nós e vem encontrar-nos, para confirmar-nos na fé e para fazer homenagem ao martírio e ao sofrimento dos católicos, mas não só. A Igreja na Albânia o espera com alegria e afeto, mas também as outras religiões e não-fiéis têm grande estima e apreço por ele."

RV: Na Albânia, a perseguição ateia reforçou a comunhão entre as religiões. Recordamos que as quatro comunidades religiosas principais: muçulmanos sunitas, ortodoxos, católicos e muçulmanos bektashi convivem de modo pacífico...

Dom Rrok Mirdita:- "Absolutamente sim. Após a queda do comunismo havia quem defendia a hipótese de que com a liberdade de religião surgiriam tensões inter-religiosas, mas não houve nada disso. A Albânia oferece um modelo exemplar de convivência pacífica. Não digo que se tenha chegado a essa harmonia sem sacrifício, mas os sacrifícios feitos ao longo da história deram frutos de paz, dos quais hoje desfrutam todos os cidadãos no país. Os albaneses aprenderam, ao longo dos séculos, que se pode ser plenamente fiéis à própria religião no pleno respeito da religião dos outros. Não se pode agradar a Deus violando os direitos dos irmãos, mas se pode honrar a Deus, também em público, sem com isso invadir o espaço dos outros. Portanto, o Papa Francisco encontrará na Albânia um modelo exemplar de convivência pacífica entre as religiões."

RV: Passaram-se 21 anos da visita do Papa João Paulo II: como a Igreja e a sociedade albanesa mudaram, desde então?

Dom Rrok Mirdita:- "A visita de São João Paulo II foi como uma carícia no corpo atormentado da igreja martirizada. Foi um dia de luz para toda a nação. Ele reconstituiu a hierarquia eclesiástica e consagrou os primeiros quatro bispos. Através daquela invocação ao Espírito Santo para a consagração dos bispos, um dos quais era eu, todo o corpo eclesial foi reanimado. Durante estas duas décadas a Igreja mudou muito. Temos um clero autóctone, religiosos e religiosas albaneses que auxiliam muitos missionários que trabalharam com generosidade, mas que aos poucos passam o bastão às novas gerações albanesas. Temos leigos engajados na Igreja e na sociedade. Prestamos, como Igreja, muitos serviços no campo social, mas corremos também o risco de nos tornar uma Igreja estática, sedentária. Agora, a visita do Papa Francisco traz novo frescor, mexe com nossas comodidades e nos faz reviver a permanente novidade do Evangelho. Também a sociedade mudou muito, mas alguns desafios permanecem os mesmos, como a corrupção, pobreza, desemprego, criminalidade organizada e a justiça."

RV: A visita a Tirana será a primeira viagem apostólica do Papa Francisco no continente europeu. Nesse caso, pode-se dizer que o Papa começa de uma periferia da Europa?

Dom Rrok Mirdita:- "Se se entende por centro o bem-estar material, sim, a Albânia é uma periferia da Europa, mas o nosso país é rico de outros valores. Temos a população mais jovem do continente – apesar dos fluxos migratórios, temos uma família ainda forte, na qual os anciãos são respeitados, ouvidos e são bem tratados. Temos a preciosa convivência pacífica entre as religiões e, apesar do trauma da ditadura e do grande sofrimento do passado recente, não caímos na cilada de uma nova luta entre classes e mantivemos a paz social. Então se pode dizer que o Papa Francisco entra no continente europeu através do encontro com um povo que não é abastado, que sofreu muito, mas que também tem muito a dar à Europa." (RL)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

Papa encontra familiares do Pe. Dall'Oglio, jesuíta sequestrado na Síria um ano atrás

2014-08-01 




Cidade do Vaticano (RV) – Nesta quinta-feira, 31 de julho, o Papa Francisco almoçou na Cúria Geral da Companhia de Jesus, por ocasião da festa de Santo Inácio de Loyola, fundador da Ordem.

Segundo a Cúria, tratou-se de uma visita privada e simples, “comunicada no último momento” ao Prepósito, Pe. Adolfo Nicolás (na foto com o Pontífice). O Papa almoçou com seus coirmãos e depois, na sala do café, conversou "amavelmente, cumprimentando a todos".

Do almoço, participaram os sete irmãos e irmãs do jesuíta Pe. Paolo Dall'Oglio, sequestrado um ano atrás na Síria. O Pontífice dirigiu a eles palavras de apreço e conforto. Também estava presente o grupo de estudantes do Jesuítas Europeus em Formação (EJIF), que nessas semanas realizam seu congresso anual na Cúria Geral.

No ano passado, em sua primeira festa de Santo Inácio como Papa, Francisco presidiu à Santa Missa na Igreja de Jesus, no centro de Roma.

Em sua homilia naquela ocasião, o Papa exortou seus coirmãos jesuítas “a colocarem Jesus no centro de suas vidas e não a própria pessoa”, e dirigiu seu pensamento ao Pe. Dall’Oglio sequestrado na Síria, recordando: “Os jesuítas são chamados, em diversos modos, a dar a sua vida pelos outros, como fizeram São Francisco Xavier e Padre Pedro Arrupe”.
(BF)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/08/01/papa_encontra_familiares_do_pe._dalloglio,_jesu%C3%ADta_sequestrado_na/bra-816950
do site da Rádio Vaticano 

Perdão de Assis dedicado à paz no Oriente Médio

2014-07-31 




Assis (RV) – O Perdão de Assis, a festa que inicia na manhã de 1º de agosto e se conclui com as Vésperas Solenes do dia 2, na Porciúncula de Santa Maria dos Anjos, terá neste ano uma intenção particular de oração: o fim da guerra e das hostilidades na Terra Santa. No dia do Perdão de Assis, que há sete séculos conta com a participação de milhares de peregrinos, é possível obter a indulgência, observadas as exigências indicadas pela igreja.

O tema deste ano foi decidido pelo Bispo da Diocese de Assis-Nocera Úmbria-Gualdo, Dom Domenico Sorrentino, em sintonia com a comunidade dos Frades menores da Província Seráfica, que presidirá as Primeiras Vésperas da Solenidade às 19 horas do dia 1º, com a tradicional peregrinação da Cidade de Assis e a Celebração Eucarística às 11 horas do dia 2. Já às 15 horas de sábado, chegará à Porciúncula a 34ª Marcha Franciscana, que neste ano terá como tema “Cem por um” e reunirá mais de mil jovens peregrinos provenientes de várias regiões da Itália e de diversas partes do mundo.

“A visita do Papa Francisco à Terra Santa e sobretudo o momento de oração que ele partilhou no Vaticano com Shimon Peres e Abu Mazen – sublinhou Dom Sorrentino – suscitaram tantas esperanças. Talvez muitas. Não poderia haver maior desilusão do que a explosão do conflito que ocorreu pouco depois entre os dois povos, ainda uma vez com o êxito da morte e de escombros. Derrotada também a oração? Nos vem a tentação de fazer esta pergunta”.

Dom Sorrentino recordou que em 1986 o Papa João Paulo II havia inaugurado o “espírito de Assis”, o encontro que reuniu líderes de diversas religiões para rezar pela paz. “Em 27 de outubro próximo – recordou ele -, na anual comemoração do “Encontro de Assis”, vamos repropor aquele desafio, atualizando-o: “A iniciativa do Papa Francisco pela paz em Israel: qual o futuro?”.

O convite à comunidade para participar da festa do Perdão, é um convite para rezar pela paz e também um convite à conversão – explica o prelado. “Quem de nós, nesta última e cruenta página da guerra entre o Hamas e Israel não se perguntou porque, contra todo senso de humanidade e razoabilidade, as armas não se calam, quando os mortos chegam às centenas e desfiguram as faces das mães de ambos os lados?”.

“O espírito de Assis” permanece mais vivo do que nunca e nós – conclui Dom Sorrentino – o queremos invocar pela Terra Santa por ocasião do Perdão da Porciúncula”.

Maiores informações sobre o ‘Perdão de Assis’ podem ser obtidas no site www.assisiofm.it. (JE)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/07/31/perd%C3%A3o_de_assis_dedicado_%C3%A0_paz_no_oriente_m%C3%A9dio/bra-816831
do site da Rádio Vaticano 

02 AGO Santo Eusébio de Vercelli, sacerdote e Bispo

Santo Eusébio de VercelliHoje nós lembramos o testemunho de santidade de Eusébio, que nasceu no começo do século IV, na Sardenha e não tinha este nome, até ir para Roma em procura de lucro com a Política e o Direito.
Encontrado por Jesus, converteu-se e recebeu as águas do Batismo e o novo nome de Eusébio, pois foi batizado pelo Papa Eusébio. De simples leitor da Igreja de Roma, Eusébio foi ordenado sacerdote e depois em 345, Bispo em Vercelli, onde exerceu seu ministério com zelo, muito amor às almas e à Verdade. Dentre tantas inspirações para a Diocese, Eusébio vivia comunitariamente com seus sacerdotes, e desta comunhão conseguiu forças para vencer os bons combates do dia-a-dia.
Santo Eusébio de Vercelli por opor-se ao Arianismo que buscava erroneamente negar a divindade de Cristo, foi exilado com outros santos Bispos pelo imperador Constâncio. Despachado com algemas para a Palestina, Eusébio sofreu torturas e sobreviveu por seis anos fechado numa prisão. Quando liberto aproveitou para visitar as Igrejas do Oriente.
Ao voltar foi acolhido como vencedor pelos irmãos no Episcopado, Clero e todo o povo, e até entrar no Céu em 370, venceu o Arianismo com Santo Hilário e unificou as Igrejas.
Santo Eusébio de Vercelli, rogai por nós!

Canção Nova 

Um papo com o Léo

reflexão de hoje é : VOCÊ  PAROU HOJE PARA OLHAR O AMOR NA ÓTICA DE JESUS?

Humanamente é  impossível encontrarmos uma definição sobre o que realmente é o amor.Mais hoje eu convido a você para o ver na ótica divina,onde ele será definido em fato concreto.Quantas e quantas vezes irmãos,perdemos a oportunidade de vivenciar esse amor,por estamos presos em fatos e coisas que já não voltam mais,e que só irão servi de pretexto para justifica o nosso comprometimento com o amor maior.

Constantemente estamos nos observando uns aos outros,mas que pena que o nosso olha muitas vezes se direciona para o exterior,onde se destaca mais os pontos negativos,por isto não descobrimos o verdadeiro tesouro no interior do outro.


É em um coração puro,irmãos que brota as mais belas atitudes de amor,do amor de Deus em nos.Deixemos que o nosso coração se encha do amor de Deus,que nos liberta,e faz de nos um sinal de Deus no meio do mundo.

Por: Leandro (Léo) 

1 de ago. de 2014

ESCLARECIMENTO SOBRE O "TEMPLO DE SALOMÃO"

Postado dia 01/082014



Só para esclarecer aos católicos, a respeito desse “templo de Salomão” inaugurado em São Paulo, mais uma farsa religiosa do nosso tempo e mais uma punhalada no cristianismo, já tão deturpado pelas seitas…

1. Não existe nem poderá existir “Templo de Salomão” algum desde 587 aC, quando o Templo do Senhor, construído pelo Rei Salomão, foi incendiado pelos babilônios. Este era o chamado Primeiro Templo dos judeus.

2. Nem mesmo no tempo de Jesus havia um “Templo de Salomão”. Havia sim, o Segundo Templo, construído pelos judeus que voltaram do Exílio de Babilônia entre 537-515 aC. Foi nesse Templo, reformado, ampliado e embelezado por Herodes Magno, que Jesus nosso Senhor pregou. Foi sobre esse Templo que Ele afirmou tratar-se de uma imagem Dele próprio, morto e ressuscitado: “Destruí este Templo e em três dias Eu o edificarei!”.

3. O Templo de Salomão em si não tem significado algum para o cristianismo. Também não pode ser reconstruído, pois já não seria o Templo “de Salomão”, mas de outra qualquer pessoa! O que se construiu em São Paulo foi um “Edifício do Edir Macedo”, nem mais nem menos…

4. Quanto ao Templo dos judeus, somente pode ser construído sobre o Monte do Templo, chamado Monte Moriá, em Jerusalém. Os judeus nunca reconstruíram o seu Templo por isso: porque ali já estão erguidas duas mesquitas muçulmanas…

5. Os cristãos jamais poderão ou deverão reconstruir Templo judaico algum! Isto é negar Nosso Senhor Jesus Cristo, é voltar ao Antigo Testamento! O Segundo Templo era imagem do Corpo do Senhor. Ele mesmo o declarou. Aqui coloco de modo explicado o que Jesus quis dizer: “Vós estais destruindo este Templo! Podeis destruí-lo; ele já cumpriu sua função de figura, de lugar de encontro de Deus com os homens! O verdadeiro Templo é Meu corpo imolado e ressuscitado! Vós destruireis o Meu corpo como estais destruindo este Templo! Mas, dentro de três dias Eu o ressuscitarei, edificando o verdadeiro Templo, lugar de encontro entre Deus e o homem: o Meu corpo, que é a Igreja!”

6. Arca, sacrifícios antigos, utensílios do antigo Templo, já não têm sentido algum no cristianismo. Mais ainda: não passam de pura e vazia falsificação que ofendem a resta consciência cristã e desrespeitam os judeus, imitando de modo grosseiro e falseando de modo superficial o real significado dos seus símbolos religiosos.

Conclusão: É uma pena ver como o charlatanismo, a ignorância, o grotesco prosperam em certas expressões heterodoxas de cristianismo… E tudo por conta do tripudio sobre a ignorância e falta de bom senso de toda uma população insensata. Só isto.

Texto por DOM HENRIQUE SOARES DA COSTA


Fonte: http://fratresinunum.com/2014/08/01/dom-henrique-soares-da-costa-sobre-o-templo-de-salomao/

01 de Agosto Santo Afonso Maria de Ligório, santo Bispo e Doutor da Igreja

Santo Afonso Maria de LigórioCelebramos, neste dia, a memória de um santo Bispo e Doutor da Igreja que se tornou pelo seu testemunho “Patrono dos confessores e teólogos de doutrina moral”. Afonso Maria de Ligório nasceu em Nápoles, na Itália, em 1696, numa nobre família que, ao saber das qualidades do menino prodígio, proporcionaram-lhe o caminho dos estudos a fim de levá-lo à fama.
Com 16 anos doutorou-se em direito civil e eclesiástico e já se destacava em sua posição social quando se deparou, involuntariamente, sustentando uma falsidade, isto levou Afonso a profundas reflexões, a ponto de passar três dias seguidos em frente ao crucifixo. Escolhendo a renúncia profissional, a herança e títulos de nobreza, Santo Afonso acolheu sua via vocacional, já que o Senhor o queria advogando as causas do Cristo.
Santo Afonso Maria de Ligório colocou todos os seus dons a serviço do Reino dos Céus, por isso, como sacerdote, desenvolveu várias missões entre os mendigos da periferia de Nápoles e camponeses; isto até contagiar vários e fundar a Congregação do Santíssimo Redentor, ou Redentoristas. Depois de percorrer várias cidades e vilas do sul da Itália convertendo pecadores, reformando costumes e santificando as famílias, Santo Afonso de Ligório, com 60 anos, foi eleito Bispo e assim pastoreou com prudência e santidade o povo de Deus, mesmo com a realidade de ter perdido a amizade do Papa e sido expulso de sua fundação.
Entrou no Céu com 91 anos, depois de deixar vários escritos sobre a Doutrina Moral, sobre a devoção ao Santíssimo Sacramento e a respeito da Mãe de Deus, sendo o mais conhecido: “As Glórias de Maria”.
Santo Afonso Maria de Ligório, rogai por nós!
 Canção Nova 

Casamento a qualquer preço

Uma moça queria se casar a todo custo. Arranjou um namorado que não convinha. Seus pais não queriam o relacionamento. A moça foi conversar com o padre, seu orientador.
-Padre, eu tenho que me casar; arranjei um namorado, mas meus pais não querem o namoro...mas eu quero   me casar e vai dar certo, eu tenho certeza.
Ela insistiu tanto na certeza da sua felicidade futura que o padre quase nada pode dizer.
 Neste ínterim, os sinos da Igreja começaram a tocar.A moça logo disse ao padre:
- Está ouvindo padre, até os sinos dizem que eu tenho que me casar. Ouça só o que eles estão dizendo:

 "TEM QUE CASAR, TEM QUE CASAR, TEM QUE CASAR..."

O pobre padre, diante de tantas "evidências" e "certezas", nada pôde fazer; a moça se foi casou-se com o tal rapaz.
Depois de um ano ela voltou a falar com o mesmo padre, na mesma Igreja;

- Padre não aguento mais meu casamento, está tudo uma desgraça, meu marido é terrível, estou desesperada...

Nisto o mesmo sino começou a tocar novamente. O padre tomando logo a palavra disse á moça:
- Agora eu é que vou interpretar as badaladas do sino. Ouça bem o que ele está dizendo:

-"TEM QUE AGUENTAR! TEM QUE AGUENTAR! TEM QUE AGUENTAR!...

...É melhor ouvir os pais do que ouvir os "SINOS"

Fonte: Livro Sabedoria em Parábolas

31 de jul. de 2014

O Primeiro terço de uma evangélica convertida ao catolicismo:’ Uma verdadeira libertação!’

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O primeiro terço de uma evangélica recém-convertida ao catolicismo: parecia entediante…
 Em 2006, Kirsten McDonald, uma canadense evangélica e devota, de espiritualidade carismática, que nunca havia tido muito trato com católicos, foi guiada por Deus em ‘sonhos e profecias ‘para a fé católica, que aceitou em 2007.
Quatro meses depois de tornar-se católica fez uma catequese acelerada, experimentou seu primeiro encontro com o Rosário.
Ela explica assim em sua pagina web CatholicBridge.com 
“Eu estava cética. Sentada no sofá entre duas amigas, começamos o Rosário. Só havia cerca de quatro meses que eu tinha me tornado católica, uma viagem acelerada tinha me levado à minha Confirmação em novembro passado. Tinha dito ao pároco que eu preferia não esperar até a Páscoa para encontrar o Senhor. Ele me autorizou, porque eu tinha uma licenciatura evangélica em teologia e havia vivido seis anos como missionária de oração evangélica”.
“Com o rosário a história era diferente, eu sabia que era algo que não estava” obrigada “a praticar para ser uma boa católica. Eu vim do mundo carismático evangélico, via o Rosário com um objeto suspeito; uma “prática” que os católicos sentiam que “deviam” fazer para ser escutados por Deus ou ganhar sua aprovação. Não queria envolver-me em “fazer obras” .Afinal de contas, Jesus e eu tínhamos um relacionamento próximo e não precisava acreditar nessas “orações memorizadas” para ganhar a sua atenção.”.
“No entanto, como um membro de uma fiel e vibrante comunidade paroquial, foi impossível evitar o Rosário . Eu sabia que precisava tentar. No passado, quando alguma coisa estava me incomodando ou duvidava, Deus sempre foi fiel a mim e mostrou-me a sua vontade, então eu senti que tinha que tentar fazê-lo com os minhas duas amigas. “
“Reuni toda a minha coragem e vontade para convidar a Linda e Margaret a rezar comigo o terço deste Domingo de Páscoa. Coisa que fazemos juntas, porque eu não sabia como rezar. Elas me guiaram com as orações e eu as seguia.”
“Sentada com Linda à minha direita e à minha esquerda com Margarita em um sofá de couro confortável, esta secular oração começou. Real e honestamente queria tentar, assim timidamente rezei as orações com o coração centrado [em Jesus] como uma parte de mim ainda orando a Deus para me proteger de todo o engano e ato idolátrico.”
“Enquanto orávamos as dezenas, era exatamente como eu suspeitava, não sentia nenhuma “unção” em particular”.
” Quando chegamos à oração final ,”a Salve Rainha” algo agitou-se dentro de mim e eu comecei a lacrimejar. imediatamente saltou de mim o que eu posso descrever como um gemido alto, como um uivo, gritando por ajuda enquanto minha mente gritava mais alto “ajuda-me, Jesus! “Ajuda-me, Pai” Isso foi muito semelhante a uma experiência de cura interior que já aconteceu antes de me tornar uma missionária, com a diferença que desta vez foi muito mais poderoso. “
“Eu me senti como uma bola quicando descontroladamente contra as paredes e não sabia nem mesmo o que eu estava sendo curada.”
“Mais tarde eu soube que minha amiga Linda estava aterrorizada com o que podiam pensar ou fazer os seus vizinhos. Me trouxe um travesseiro para tapar a minha boca e eu poderia continuar gritando [sem ser ouvida do lado de fora] Isso durou vários minutos. De alguma forma, estava agora mais aberta interiormente, eu senti que tinha caído barreiras que não me deixavam crescer mais acerca do Pai e de Jesus “.
“Sem perceber, eu tinha entrado no mistério em que as inúmeras almas fiéis antes que eu tivesse experimentado: a força oculta de Nossa Senhora, que declara na Bíblia, “A minha alma engrandece o Senhor”. É o Magnificat . Ela disse isso”!
“Aquela experiência foi tudo que eu precisava: eu decidi rezar o terço diariamente, e era o início de uma bela relação com Maria.”
“Eu acho que as barreiras foram removidas naquele dia (não sei se as experiências de autoproteção da infância, ou feridas muito profundas) me capacitaram para andar mais plenamente com a vontade do Pai para a minha vida”.
“Agora [desde 2011] estou casada e rezo o terço diariamente com o meu marido . Fortalece não só a nossa relação com Jesus, mas a relação entre nós. Estamos convencidos que esta oração nos ajuda a viver e caminharmos para um futuro marcado pela unidade, pela fé, pela esperança e pelo amor.
 De: www.carifilii.es

31 JUL Santo Inácio de Loyola, reconhecido tendo uma alma maior que o mundo

Santo Inácio de LoyolaNeste dia celebramos a memória deste santo que, em sua bula de canonização, foi reconhecido como tendo “uma alma maior que o mundo”.
Inácio nasceu em Loyola na Espanha, no ano de 1491, e pertenceu a uma nobre e numerosa família religiosa (era o mais novo de doze irmãos), ao ponto de receber com 14 anos a tonsura, mas preferiu a carreira militar e assim como jovem valente entregou-se às ambições e às aventuras das armas e dos amores. Aconteceu que, durante a defesa do castelo de Pamplona, Inácio quebrou uma perna, precisando assim ficar paralisado por um tempo; desse mal Deus tirou o bem da sua conversão, já que depois de ler a vida de Jesus e alguns livros da vida dos santos concluiu: “São Francisco fez isso, pois eu tenho de fazer o mesmo. São Domingos isso, pois eu tenho também de o fazer”.
Realmente ele fez, como os santos o fizeram, e levou muitos a fazerem “tudo para a maior glória de Deus”, pois pendurou sua espada aos pés da imagem de Nossa Senhora de Montserrat, entregou-se à vida eremítica, na qual viveu seus “famosos” Exercícios Espirituais, e logo depois de estudar Filosofia e Teologia lançou os fundamentos da Companhia de Jesus. A instituição de Inácio iniciada em 1534 era algo novo e original, além de providencial para os tempos da Contra-Reforma. Ele mesmo esclarece: “O fim desta Companhia não é somente ocupar-se com a graça divina, da salvação e perfeição da alma própria, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição da alma do próximo”.
Com Deus, Santo Inácio de Loyola conseguiu testemunhar sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura do salvar almas e o seu amor a Jesus. Foi para o céu com 65 anos e lá intercede para que nós façamos o mesmo agora “com todo o coração, com toda a alma, com toda a vontade”, repetia.
Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova 

Um papo com o Léo

Hoje vamos refletir sobre:
 DEVEMOS FAZER BRILHAR A LUZ DE CRISTO NO MUNDO.


 "Assim também brilhe a vossa luz diante das pessoas,para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que esta nos céus" (Mt 5,16) Confesso irmãos,que este trecho do Evangelho de S.Mateus, sempre mim chama muito a atenção.Vejamos:a luz deve se manifesta nas "boas obras",praticadas por nos cristãos.

Ai você pode mim dizer,que não são apenas os cristãos que pratica as boas obras,mesmo entre os que não são cristãos a também atitudes boas.Ai eu ti digo,você tem razão,mas agora eu irei ti mostra onde esta a diferença:o cristão deve realizar boas obras com um espírito novo,aquele espírito que faz que não seja mais ele a viver,mas Cristo nele.

O cristão ao receber um elogio,sabe que não é dele,mas de Cristo nele,e dessa forma, Jesus fará presente no mundo por meio dele

Assim podemos ver que a nossa tarefa e deixar transparecer essa luz que habita em nos,como sinal da presença de Deus entre os homens.A Igreja no inicio do cristianismo,dava grande destaque a essas palavras de Jesus,principalmente nos momentos difíceis,quando os cristãos eram caluniados,eles não reagia com a violência.

O comportamento deles deveria ser a melhor contestação contra as acusações que lhe eram dirigidas.Que o mundo reconheça a Jesus,através da luz de Cristo em nos,essa luz que nos recebemos no dia do nosso batismo.

Por Leandro (Léo)

Uma reflexão após um ano da JMJ no Brasil

Conteúdo enviado pelo internauta Thiago Thomaz Puccini
“Que tipo de terreno somos, que tipo de terreno queremos ser?”
Há pouco tempo, completou-se um ano da realização da JMJ no Brasil. Quantas lembranças, não é verdade? Por falar nisso, gostaria que vocês se recordassem onde e como estavam e refletissem sobre algumas palavras do Santo Padre naqueles dias.
Vigília de oração na praia de Copacabana/ Foto: Flickr JMJ Rio 2013
Na praia de Copacabana, o Papa nos disse: “Queridos jovens, o Senhor precisa de vocês! Ele também, hoje, chama a cada um de vocês para segui-Lo na Sua Igreja e ser missionário”. Mas o que é ser um discípulo missionário? É nos deixar ser semeado pela Palavra de Deus, a fim de que nossas ações deem bons frutos. Naqueles dias, o Santo Padre nos perguntou: “Que tipo de terreno somos, que tipo de terreno queremos ser?”. Somos um terreno fértil, espinhoso ou pedregoso?
Também nosso campo deve ser lugar para treinar, para estreitar nosso relacionamento com Deus. Francisco nos questionou: “Cada um responda. Eu falo com Jesus ou tenho medo do silêncio? Deixo que o Espírito Santo fale no meu coração? Eu pergunto a Jesus: ‘Que queres que eu faça? Que queres da minha vida? Isso é treinar-se”. O Paráclito nos aconselha a nos aproximarmos da vontade do Pai: “por meio dos sacramentos, que fazem crescer em nós a sua presença”.
Aliado a esses dois aspectos, devemos ser obreiros, ativos. Será que somos pedras vivas e tentamos construir a Igreja de Jesus de modo que ela possa acolher toda a humanidade?
O Santo Padre, por fim, nos pede para serem protagonistas da mudança. “Continuem a vencer a apatia, dando uma resposta cristã às inquietações sociais e políticas que estão surgindo em várias partes do mundo”. Após este um ano reflita: como está seu apostolado, sua vida interior?
Irmãos e irmãs, não desistamos do nosso ‘sim’ a Jesus! Vocês são sinal da esperança! Nada podemos sem Ele! Portanto, peçamos a Cristo que nos auxilie em nossa caminhada e na nossa missão em salvar almas! Vamos juntos até o céu!
Deus os abençoe!


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O desafio de ser um jovem cristão na modernidade

Ser um jovem cristão na modernidade não é nada fácil. Basta você defender valores como castidade, a família tradicional e a vida – desde a sua concepção – para ser insultado e ridicularizado pelo mundo moderno
Jovem cristã é ridicularizada por manifestantes ateus em Madrid (2011)
Talvez muitos de nós jovens já tenham vivido na pele algum tipo de preconceito por ser cristão e, sobretudo, por ser católico. Na faculdade, os professores aproveitam para falar mal do Papa, acusam a Igreja de inquisitora, retrógrada, medieval, homofóbica… e por aí vai. Carregar um crucifixo no peito, andar com um terço ou Bíblia na mão pode lhe custar o título de fundamentalista.
Certo dia, um jovem testemunhou que apresentou um excelente trabalho na faculdade e recebeu honrarias de todos na mesa pelo feito acadêmico. Mas, no final, quando agradeceu a Deus e à Igreja pela inspiração de tal trabalho, sentiu um silêncio ensurdecedor no auditório e um clima de condenação tomou logo conta do espaço.
É verdade! Para ser um verdadeiro cristão, hoje em dia, é preciso muita coragem. Não existe mais nenhum status social para quem quer ser fiel a Cristo. Para nós jovens, falar de castidade, de matrimônio, de família tradicional pode lhe custar o isolamento e a ridicularização.

Não raro, encontramos jovens, de dentro da Igreja, que temem a ridicularização do mundo. Preferem as horarias dos colegas de baladas ao martírio da fidelidade a Cristo e a Igreja. Dizem-se jovens católicos, cristãos, mas aceitam a camisinha, acham supernormal a relação homoafetiva (“o que importa é o amor”, dizem), assistem aos Big Brothers (BBB) da vida, e pouco se importam com o que diz a Igreja sobre tais temas.
Como ser um autêntico jovem cristãos?
“O jovem, hoje, não pode mais viver sozinho, senão o mundo o egole”, diz Felipe Aquino, professor a apresentador da TV Canção Nova.

Para professor Felipe, hoje nós vivemos num mar de iniquidades, no qual o pecado ronda o jovem por todos os lados. No entanto, existem “ilhas de piedade” e são nelas que eles precisam se agarrar.
“O jovem de hoje precisa estar ligado a estas ‘ilhas de piedade’ que são os movimentos, as novas comunidades, as pastorais. Ele precisa, por questão de sobrevivência, conhecer o Catecismo da Igreja Católica, a história da Igreja e estar junto com outros jovens, porque uma única árvore é facilmente derrubada pelo vento, mas uma floresta não”, conclui o professor.
Para padre Carlo Pioppi, professor da Faculdade Santa Cruz de Roma, “ser um jovem cristão, hoje em dia, é difícil, porque Cristo nos liberta de uma série de condicionamentos. O Cristianismo não pode mais ser olhado como uma religião que nos coloca uma série de obrigações, mas sim como uma religião que nos aponta a liberdade.”

Fonte: http://destrave.cancaonova.com/

30 de jul. de 2014

30 de Jul São Pedro Crisólogo, pastor prudente e zeloso da Igreja

São Pedro CrisólogoO santo deste dia nasceu em Ímola, na Itália, no ano de 380 e “aproveitou” sua vida, gastando-se totalmente pelo Evangelho, a ponto de ser reconhecido pela Igreja como Doutor da Igreja (isto se deu em 1729, pelo Papa Bento XIII).
São Pedro Crisólogo tinha este nome por ter se destacado principalmente pelo dom da pregação – Crisólogo significa ‘O homem da palavra de ouro’ (este cognome lhe foi dado a partir do séc IX).
Diante da morte do bispo de Ravena, o escolhido para substituí-lo foi Pedro, que neste tempo vivia num convento, aonde queria oferecer-se como vítima no silêncio; mas os planos do Senhor fizeram dele bispo.
Pastor prudente e zeloso da Igreja usou do dom da pregação como instrumento do Espírito para a conversão de pagãos, hereges e cristãos indiferentes na vivência da própria fé.
São Pedro Crisólogo, com o seu testemunho de santidade, conhecimento das ciências teológicas e dom de comunicação venceu a heresia do Monofisismo, a qual afirmava Jesus ter apenas uma só natureza, e não a misteriosa união da natureza divina e humana como o próprio nos revelou.
Um homem que tinha o pecado no coração, porém, Pedro lutou com as armas da oração, jejum e mortificações para assim desfrutar e transmitir pela Palavra o tesouro da graça, isto até entrar na Glória Celeste em 450.
São Pedro Crisólogo, rogai por nós!

Canção Nova 

Amizade com Deus



amizade com deus“Buscar-me-eis e me encontrareis: procurar-me-eis do fundo do coração, e eu me deixarei encontrar por vós.”( Jer 29,13s )
Santa Teresa nos diz que “a oração é um trato de amizade com Deus”. Nossa motivação para a oração deve ser sempre o amor a Deus. É o amor a Deus que nos impulsiona aos desafios de tão grande bem. Orar é portanto um diálogo de amor. A oração é um Dom de Deus e não um esforço nosso e, podemos afirmar até mesmo que o primeiro passo é sempre Dele. É o Senhor que toma a iniciativa de se relacionar conosco. Por isso, a oração não só é um sadio desejo do nosso coração mas, mais do que isto, é um DESEJO DE DEUS.
Cada um de nós temos um coração de oração que precisa ser trabalhado, desenvolvido para crescer no Dom da oração. Este trabalho consiste num acolhimento da graça de Deus. O coração de oração não é algo que vamos comprar com os nossos esforços, mas que vamos acolher com a nossa liberdade. Este coração orante vai se realizando na nossa história. É um exercício, contínuo e assíduo. É um trato de fidelidade e sinceridade com Deus.
Na oração Deus é que inicia o diálogo. Nosso primeiro passo é pedir o Espírito Santo e abrir o coração para que agindo em nós Ele nos ensine a falar com Deus. Quando clamamos de coração sincero, o Espírito Santo começa a arrumar as coisas, pois nossa alma na maioria das vezes, se encontra bagunçada, e sem a ajuda do Espírito que vem para ordenar e silenciar o nosso ser é impossível agradar a Deus. Quando o Espírito Santo começa a agir eu esqueço de mim e das coisas a minha volta e me volto para Deus. Quando eu me disponho a ter uma vida de oração, Deus não vai permitir que eu continue a mesma pessoa, pois a cada encontro com o Senhor o Espírito vai com a sua luz me revelando QUEM É DEUS E QUEM SOU EU.
Este conhecimento de nós mesmos é essencial para percebermos que não somos perfeitos e que não precisamos ser perfeitos para nos relacionarmos com Deus. Na oração não temos que nos preocupar em não se distrair, em não ter pensamentos vãos, em multiplicar as palavras, em ser isso ou aquilo para Deus mas em AMARMOS MUITO, isto é o essencial.
Se vamos para junto de Deus usando uma máscara de bonzinhos e não vou com os meus pecados e a maldade que há no meu coração, eu já levo a casa arrumada, então eu já não preciso do Espírito para arrumar tudo e nem mesmo posso agradar a Deus na mentira, pois um relacionamento de amizade requer acima de tudo sinceridade e confiança para conhecer o outro e deixar-se conhecer.
Devemos ser como o publicano que batia no peito diante de Deus e rezava: “Tem piedade de mim que sou pecador” e não como fariseu que se justificava com as suas obras e negava a sua verdade. A humildade é uma virtude essencial. Ela nos leva a permitir que o Senhor dê o primeiro passo e inicie este diálogo de amor conforme Ele deseja.
No início de uma amizade são necessários alguns passos:
O primeiro deles é a escolha mútua: Ser escolhido sem que eu tenha escolhido esta pessoa, ou escolher e não ser aceito na escolha pelo outro não levam adiante uma amizade. Quando escolho e sou escolhido, a amizade acontece na alegria e na tristeza. Deus é o amigo que estará sempre escolhendo e acolhendo. Dele vem a possibilidade de acolhê-Lo.
O segundo passo é a abertura: a amizade é uma doação de igual para igual. Não posso pensar que não tenho nada para dar a Deus e me colocar somente como aquele que acolhe. Deus não é o amigo máximo, nem o amigo protetor mas, o amigo que eu amo, o qual, sou chamado a acolher.
O terceiro passo é a honestidade: para Santa Teresa a verdade é fundamental na oração.
O quarto é a fidelidade: sabemos que da parte de Deus isto nunca faltará e, será até mesmo Sua fidelidade para conosco que nos ensinará a sermos fiéis a Ele. Com certeza se marcamos com o Senhor às quatro horas para rezar, às três horas, Ele já estará ansioso esperando por nós. Então sentiremos impulsionado o nosso coração para não permitir que o nosso amigo fique a nos esperar.
Quando nos elegeu o Senhor nos fez um convite para sermos seus amigos. A nós cabe responder com compromisso e interesse a divina proposta. Esta sem dúvida é uma resposta de amor e alguém que ama e se sabe amado por Aquele que com tanto zelo nos escolheu e nos amou primeiro.


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A oração é um dom, uma graça que devemos pedir todos os dias em nossas vidas. Este livro se propõe a ser um instrumento para os membros dos grupos de oração da Obra Shalom que estão trilhando o Caminho da Paz, na fase Filoteia. Entretanto, ele pode ser utilizado por qualquer pessoa que deseja ter vida de oração, vida de amizade com Deus. O nosso objetivo é ajudá-lo a mergulhar mais na intimidade com um Deus que é próximo, que é amigo, que é pessoa e que deseja ter uma amizade pessoal com você. A cada semana você terá a oportunidade de aprofundar os temas vistos no grupo de oração, deixando que através da força da oração eles se tornem vida na sua vida. Este é o segredo mais importante: ser amigo de Deus! Que Ele nos conceda esta graça!

Fonte: http://www.comshalom.org/

29 de jul. de 2014

Papa Francisco visitará Sri Lanka e Filipinas

2014-07-29




Cidade do Vaticano (RV) - A Sala de Imprensa da Santa Sé confirmou, nesta terça-feira, 29 de julho, a viagem apostólica do Papa Francisco ao Sri Lanka e às Filipinas que se realizará de 12 a 19 de janeiro de 2015.

O Papa visitará estes dois países asiáticos acolhendo o convite das autoridades civis e dos bispos destas nações. De 12 a 15 de janeiro de 2015, visitará o Sri Lanka, e de 15 a 19, a República das Filipinas.

O programa da viagem papal será divulgado proximamente. (MJ)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

29 JUL Santa Marta, modelo ativo de quem acolhe

Santa MartaHoje lembramos a vida de Santa Marta, que tem seu testemunho gravado nas Sagradas Escrituras. Padres e teólogos encontram em Marta e sua irmã Maria, a figura da vida ativa (Marta) e contemplativa (Maria). O nome Marta vem do hebraico e significa “senhora”.
No Evangelho, Santa Marta apresenta-se como modelo ativo de quem acolhe: “… Jesus entrou em uma aldeia e uma mulher chamada Marta o recebeu em sua casa” (Lc 10,38).
Esta não foi a única vez, já que é comprovada a grande amizade do Senhor para com Marta e seus irmãos, a ponto de Jesus chorar e reviver o irmão Lázaro.
A tradição nos diz que diante da perseguição dos judeus, Santa Marta, Maria e Lázaro, saíram de Bethânia e tiveram de ir para França, onde se dedicaram à evangelização. Santa Marta é considerada em particular como patrona das cozinheiras e sua devoção teve início na época das Cruzadas.
Santa Marta, rogai por nós!

Canção Nova 

MINISTÉRIO DE ACÓLITOS E ANCILAS

Antigamente, o serviço do altar na Santa Missa era feito pelos “meninos do coro”: meninos adolescentes que participavam do coro das igrejas, daí o termo “coroinha”; eles recitavam as orações e acompanhavam o sacerdote nas funções litúrgicas (cantar, servir ao altar…). Quando a Missa era rezada em latim, por exemplo, o povo não respondia às orações, apenas o coroinha é que recitava as respostas.

Hoje, porém, o termo ACÓLITO, ao invés de coroinha, vem sendo mais utilizado, por ser mais abrangente e exato.

Acólitos e Ancilas

A palavra ACÓLITO vem do grego, através do latim acolythu, que significa acompanhador, ou seja, o que acompanha e ajuda o sacerdote na celebração da Santa Missa e nos ministérios do altar. ANCILA, do latim ancilla, significa escrava, serva. Foi como Maria se intitulou na anunciação, falando com o Arcanjo Gabriel: “Ecce ancilla domini” (Eis aqui a serva do Senhor) (Lc 1,38).

O ministério de acólito remonta aos primórdios da Igreja. Uma carta do Papa São Cornélio a Fábio de Antioquia, escrita no ano 251, testemunha que, em Roma, nessa altura, o Papa tinha reunidos à sua volta 46 presbíteros, 7 diáconos, 7 subdiáconos, 42 acólitos e 52 exorcistas, leitores e porteiros.

Uma outra carta, do final do século IV, do Papa S. Siríaco a Himerode Tarragona, dá-nos conta do acolitato como um serviço generalizado nas comunidades cristãs.

DSC01072Ao longo dos séculos, nas catedrais, à volta do bispo, ou nas comunidades que iam surgindo, jamais se extinguiu este ministério exercido por gerações e gerações de rapazes.

Seguem abaixo algumas afirmações dos últimos Papas que manifestaram, sobejamente, não apenas o carinho da Igreja pelos acólitos, mas também a responsabilidade de quem é chamado a exercer esse serviço.

PAPA PIO XII

«Para conseguir este resultado (a celebração do culto em estreita união com a assembleia do povo) será certamente vantajoso escolher entre as diferentes classes de fiéis, rapazes bons e bem instruídos, que, com desinteresse e boa vontade, sirvam devota e assiduamente ao altar: missão que deve ser tida na maior consideração pelos pais, ainda que sejam de elevada posição social e cultura. Se estes jovens forem instruídos com o necessário cuidado e sob a orientação de um sacerdote para cumprirem este seu ofício com constância e reverência e às horas marcadas, não será difícil nascerem entre eles novas vocações sacerdotais; e o clero não terá de lamentar-se, como muitas vezes sucede, e às vezes, em regiões catolicíssimas, de não encontrar ninguém que, na celebração do Santo Sacrifício, lhe responda e ajude.» Encíclica «Mediator Dei», 1947

PAPA JOÃO XXIll

«O nosso ânimo enche-se de júbilo ao ver que não são apenas os pequeninos que formam coroa em torno do altar, mas também os adolescentes e os jovens, cada vez mais numerosos e sempre perseverantes neste santo serviço. Não vos contenteis apenas em desempenhar ordenadamente o serviço das cerimónias (…); sede preciosos colaboradores na obra de difusão e educação do espírito litúrgico; sede, na vossa paróquia, a primeira escola de perfeita educação religiosa e cívica. (…) O que é que a Igreja espera de vós? Diletos filhos, antes de mais nada, ela confia que vós sabereis fazer do vosso serviço litúrgico um aposto lado de oração e de exemplo (…). No íntimo contacto com Jesus, Palavra vivificante e Alimento substancial, firma-se a vossa fé, eleva-se a fé a suaves certezas, torna-se mais ardente a caridade. (…) E vós, entre os primeiros, estareis ao lado dos sacerdotes com o vosso exemplo e oração. A alegria, experimentada no início deste encontro, transforma-se agora em gratidão para o Senhor por nos ter proporcionado contemplar este espectáculo duma juventude rica de fé nos valores sobrenaturais.» Discurso numa concentração de Acólitos em Roma, Julho de 1962.

PAPA PAULO VI

«Maravilhoso! Constituís a melhor consolação que pode receber o nosso coração de Bispo de Roma: demonstrais pela vossa presença, a vitalidade religiosa e pastoral das vossas paróquias e comunidades, uma vitalidade que tem a frescura dum campo de primavera, vitalidade de eleição, como a de um jardim florido, vitalidade inteligente e diligente tecida por sábia e paciente solicitude. (…) Dizei-Ihes (aos pais, párocos, sacerdotes assistentes, aos dirigentes e delegados da juventude católica) que os acólitos agradam muito ao Papa e que ele recomenda a todos que vos estimem! E bastará que leveis esta mensagem do Papa a vosso favor, (…) para que todos tomem imediatamente consciência da importância do acolitado. Sem vós que faria a Santa Igreja para se apresentar com dignidade? Vós o sentis, pois tendes o desejo de exercer esses cargos de confiança nas cerimónias, muitas vezes até os disputais, procurando precisamente chegar antes dos outros e conseguir qualquer serviço importante ou delicado para cumprir. Assim, tendes consciência de serdes úteis em qualquer coisa de sério e de sagrado e é bem que assim seja. Honrais a Deus. (…) Não queremos formar rapazes indolentes, nem escrupulosos, não queremos assistir a uma procissão de sacristães emproados, não queremos subtrair às vocações fortes e irradiantes da vida natural, familiar e social uma falange de rapazes indolentes e moles para os moldar em concepções artificiais ou falsas do bem ou expô-Ios a reacções de rebelião moral e de náusea espiritual. Pelo contrário, ajudamos pela luz da fé e o socorro da oração, o adolescente e o jovem a abrir os olhos, a ter um olhar claro e puro do mundo, do vasto mundo onde o cristão tem de viver. Levamo-lo a pôr-se em contacto com a arte, com as mais requintadas formas de beleza espiritual, levando-o às decisões fortes da sinceridade moral; levamos o rapaz a empregar e a empenhar a sua vida ao serviço pessoal e activo dos mais altos valores e ideais.» Discurso numa concentração de Acólitos em Roma, Abril de 1964.

PAPA JOÃO PAULO II

«Primeiro que tudo, vejo em vós rapazes cheios de vida e entusiasmo. Esperais tudo do futuro. Faz parte da natureza da vossa idade projectar-se para a frente com todas as forças, de tal modo que sois a esperança, a reserva, quero dizer, a certeza de uma sociedade humana mais justa e melhor. (…) Embora vejais à vossa volta muitas coisas que não estão certas, deveis considerar todas essas realidades como outros tantos motivos para vos comprometerdes mais ainda a construirdes com as vossas próprias mãos e com o vosso coração, um mundo novo, em que seja verdadeiramente possível viver em serenidade, segurança e completa confiança mútua. (…) Prestando o vosso serviço à Mesa da Eucaristia e nas várias celebrações litúrgicas, hauris directamente das fontes de salvação, o vigor necessário para viverdes bem hoje e também para enfrentar com mais entusiasmo o vosso futuro. Certamente, muitos de vós, se não mesmo todos, já se interrogaram sobre o próprio amanhã, sobre o que farão em adultos. Pois bem, estou convencido que não poucos de vós consideram mesmo a hipótese de servir a Deus como sacerdotes, isto é, como anunciadores do Evangelho a quem o não conhece, e como Pastores amorosamente disponíveis para ajudar outros cristãos a viverem em profundidade a sua fé e a sua união com o Senhor. Por conseguinte, digo a todos aqueles que já sentiram tal chamamento no seu coração: cultivai esta semente, confiai-vos a alguém que vos possa orientar e, sobretudo, sede generosos. A Igreja tem necessidade de vós, o próprio Senhor precisa de vós, como quando se serviu dos poucos pães de um rapazinho para saciar uma multidão de pessoas.»

PAPA BENTO XVI

“(…) Queridos Acólitos, na realidade vós já sois apóstolos de Jesus! Quando participais na Liturgia desempenhando o vosso serviço no altar, ofereceis a todos um testemunho. A vossa atitude recolhida, a vossa devoção que parte do coração e se exprime nos gestos, no canto, nas respostas: se o fizerdes do modo justo e sem distracções, de um modo qualquer, então o vosso é um testemunho que toca os homens. O vínculo de amizade com Jesus tem a sua fonte e o seu ápice na Eucaristia. Vós estais muito próximos de Jesus Eucaristia, e este é o maior sinal da sua amizade por cada um de nós. Não vos esqueçais disto; e por isso vos digo: não vos habitueis a este dom, para que não se torne uma espécie de hábito, sabendo como funciona e fazendo-o automaticamente, mas descobri todos os dias novamente que se realiza uma coisa grandiosa, que o Deus vivente está no meio de nós, e que podeis estar próximos dele e contribuir para que o seu mistério seja celebrado e alcance as pessoas.

Se não cederdes ao hábito e desempenhardes o vosso serviço a partir do vosso intimo, então sereis verdadeiramente seus apóstolos e dareis frutos de bondade e de serviço em todos os âmbitos da vossa vida: na família, na escola, no tempo livre. Levai aquele amor que recebeis na Liturgia a todas as pessoas, especialmente onde vos aperceberdes que falta o amor, que não recebem bondade, que sofrem e estão sós. Com a força do Espírito Santo, procurai levar Jesus precisamente àquelas pessoas que são marginalizadas, que não são muito amadas, que tem problemas. Precisamente ali, deveis levar Jesus com a força do Espírito Santo. Assim aquele Pão, que vedes repartir no altar, será ainda partilhado e multiplicado, e vós, como os doze Apóstolos, ajudareis Jesus a distribui-lo entre o povo de hoje, nas diversas situações da vida. Assim, queridos acólitos, são estas as minhas últimas palavras para vós: sede sempre amigos de Cristo!”

Mas, se o acólito/ancila é aquele que serve, a quem é que o acólito acompanha e serve? Em primeiro lugar acompanha e serve o presidente da celebração da missa, que tanto pode ser o bispo como o presbítero; em segundo lugar acompanha e serve o diácono, o ministro extraordinário da comunhão, ou outras pessoas que precisam de ser ajudadas durante a celebração. Noutras celebrações, acompanha e serve as pessoas responsáveis por essas mesmas celebrações.

Podemos então dizer que o acólito, desde o princípio até ao fim da missa, acompanha, ajuda e serve o próprio Jesus. Ele não o vê com os seus olhos; mas a fé ensina-o. Um verdadeiro acólito vai descobrindo isto cada vez mais. Se um acólito não o descobre, corre o risco de se cansar de ser acólito. Mas se o descobre e acredita nisso, então vai desejar sempre ser escolhido para acólito, em cada domingo, a cada Missa.

Eu e minha esposa, ao centro, durante a Missa de Natal

Quem pode ser acólito?

Para bem explicar, deve-se esclarecer que existem dois tipos de acólitos: há acólitos instituídos e acólitos não instituídos.

a) Acólitos instituídos

Chamam-se acólitos instituídos, aqueles que o bispo duma diocese chamou e fez acólitos. Este chamamento e esta instituição pelo bispo querem dizer que um acólito instituído é convidado a participar muito empenhadamente na celebração da Eucaristia, que é o coração da Igreja, e que o deve fazer sempre que esteja presente e for convidado a fazê-lo pelo responsável da celebração.

Também quer dizer que, dentro da mesma diocese, o acólito instituído pode ser chamado a realizar o seu serviço em qualquer paróquia, desde que o pároco o convide ou lhe peça, uma vez que o bispo que o chamou é o bispo de todas as paróquias dessa diocese.

Quem é que pode ser acólito instituído? Só os homens que se preparam para isso durante bastante tempo. É o que acontece com os seminaristas, embora também possam ser chamados outros rapazes ou homens que não sejam seminaristas. Este pormenor quer dizer que, um dia, se esse rapaz ou homem vier a ser ordenado padre, deve não só servir bem, como bom acólito que foi, mas também ensinar os mais novos da paróquia onde estiver, a serem bons servidores, ou seja, ótimos acólitos.

b) Acólitos não instituídos

Nosso amigo Miguel, Acólito Cerimoniário, ao centro, ladeado por mim e minha esposa, durante a elevação, na Missa solene de Natal

Os acólitos não instituídos são em muito maior número do que os instituídos. São aqueles que nós conhecemos melhor, porque os vemos todos os domingos a servir na missa, nas nossas paróquias. Eles podem ser rapazes ou moças, homens ou mulheres. Quem os chama para serem acólitos/ancilas é o pároco de cada paróquia e não o bispo da diocese. Esse chamamento é precedido duma preparação, um curso.

Juntamente com o curso é muito importante praticar o serviço de acólito, procurando fazê-lo a cada Missa com maior perfeição e atenção, mas sobretudo com muito espírito de fé.

Podemos dizer que Jesus foi o primeiro de todos os acólitos, pois disse um dia estas palavras: Eu estou no meio de vós como quem serve. Ora, o acólito, quer seja instituído, quer seja não instituído, é e deve ser cada vez mais alguém que gosta de servir a Deus e aos seus irmãos, a começar pelos que moram em sua casa e com os que com ele convivem mais de perto, e também na liturgia.

Acólitos e Ancilas duarante a Missa – Igreja do Divino Espírito Santo – Jatiúca – Maceió/AL

Na nossa Paróquia (Divino Espírito Santo – Jatiúca – Maceió/AL), o Ministério de Acólitos e Ancilas foi idealizado pelo nosso pároco, Monsenho Pedro Teixeira, no ano de 1999, quando os jovens foram convidados a iniciar um período de preparação e formação, para que pudessem assumir suas funções.

A primeira Missa na Paróquia, acompanhada pelos acólitos e ancilas, aconteceu no dia 09 de janeiro de 2000, festa da Epifania do Senhor.

Como dito, inicialmente o grupo era formado apenas por jovens, todavia, os casais da Paróquia foram, posteriormente (2004), convidados a integrarem este Ministério de serviço e doação.

Desde lá, já estamos na quarta turma de acólitos e ancilas casais, com um número de 36 (trinta e seis) casais e uma dezena de jovens que, sob a batuta do nosso pároco e do casal coordenador Ricardo e Bel, ministram diariamente o serviço do altar.

Posteriormente, incluiremos aqui mais alguns artigos de formação.

***

Todos nós sabemos da importância e significado da Santa Missa. E sabemos, também, das nossas funções no serviço do altar. Mas, será que nos preparamos sempre para a importância, a dignidade e a honraria que recebemos quando servimos na Eucaristia?

Por isto, trago para vocês esta pequena reflexão, adaptada de um texto de formação para o Ministério de Música da Canção Nova, que se adequa muito bem à nós, Acólitos e Ancilas, quando do nosso serviço na Celebração Eucarística.

A Missa é a oração mais perfeita do cristão, pois é nela que nos unimos como povo santo e pecador para, além de pedir a Deus, uns pelos outros, comungamos o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, Nosso Salvador. E preparar (e preparar-se para) o banquete eucarístico leva tempo. Não tem como fazer tudo em cima da hora.

Existem, pois, 3 passos em ordem de importância, do mais para o menos importante, que nos ajudarão nesta preparação:

1º – Rezar
1º – Preparar o altar da Missa
1º – Organização dos objetos litúrgicos

Você pode olhar e dizer: “Nossa! Tem algo errado aí”. Porque todos estão com o número 1, ou seja, em primeiro lugar?! É isso mesmo, todos esses passos são importantes para quem ministra o serviço do altar na Santa Missa. Não dá para desprezar nenhum deles, mas posso assim colocar um traço sobre a preparação da Santa Missa. Esse item se destaca por quê? Porque a Igreja já ditou como será a celebração e nós devemos nos adequar ao que ela [Igreja] nos oferece como direção. Não podemos ficar inventando ritos. Pois, nosso dever de ministros de serviço do altar é SERVIR. Servir a Jesus na pessoa de seu Ministro, o celebrante.

Muitas vezes o altar já está preparado. Os objetos e vasos litúrgicos já estão prontos e dispostos, mas é nosso dever de Acólitos/Ancilas nos assegurarmos de que tudo está nos conformes para a celebração. Estamos ali para servir. Servir ao altar da Eucaristia.

E além de servir, nossa obrigação também é conhecer a Celebração Eucarística (do ponto de vista da Igreja) e prepará-la bem.

A liturgia não precisa ser modificada, mas sim o nosso coração e o amor por ela, nossa dedicação a ela. A liturgia, graças a Deus e à Igreja, não precisa ser modernizada, nós que precisamos abrir o coração ao Senhor para prepararmos muito bem o banquete e sabermos fazer bem o nosso trabalho para abrilhantar a Santa Missa e levar o povo a uma profunda experiência com o Mistério Eucarístico.

Nós Acólitos e Ancilas, temos essa parcela importante, e por ser importante merece nossa atenção. Além do que, nosso serviço, é um grande meio de evangelização, pois as pessoas presentes nos tomam como exemplo de zelo pelo serviço ao Senhor.

Portanto, rezar, preparar e organizar, sempre, mais e mais, nos prepara e prepara o ambiente para o momento mais sublime de nossa fé, a Comunhão com Jesus Eucarístico.







Papa Bento XVI- Encontro Mundial com Acólitos, 2006



“Queridos Acólitos, na realidade vós já sois apóstolos de Jesus! Quando participais na Liturgia desempenhando o vosso serviço no altar, ofereceis a todos um testemunho. A vossa atitude recolhida, a vossa devoção que parte do coração e se exprime nos gestos, no canto, nas respostas: se o fizerdes do modo justo e sem distracções, de um modo qualquer, então o vosso é um testemunho que toca os homens. O vínculo de amizade com Jesus tem a sua fonte e o seu ápice na Eucaristia. Vós estais muito próximos de Jesus Eucaristia, e este é o maior sinal da sua amizade por cada um de nós. Não vos esqueçais disto; e por isso vos digo: não vos habitueis a este dom, para que não se torne uma espécie de hábito, sabendo como funciona e fazendo-o automaticamente, mas descobri todos os dias novamente que se realiza uma coisa grandiosa, que o Deus vivente está no meio de nós, e que podeis estar próximos dele e contribuir para que o seu mistério seja celebrado e alcance as pessoas.



Se não cederdes ao hábito e desempenhardes o vosso serviço a partir do vosso íntimo, então sereis verdadeiramente seus apóstolos e dareis frutos de bondade e de serviço em todos os âmbitos da vossa vida: na família, na escola, no tempo livre. Levai aquele amor que recebeis na Liturgia a todas as pessoas, especialmente onde vos aperceberdes que falta o amor, que não recebem bondade, que sofrem e estão sós. Com a força do Espírito Santo, procurai levar Jesus precisamente àquelas pessoas que são marginalizadas, que não são muito amadas, que tem problemas. Precisamente ali, deveis levar Jesus com a força do Espírito Santo. Assim aquele Pão, que vedes repartir no altar, será ainda partilhado e multiplicado, e vós, como os doze Apóstolos, ajudareis Jesus a distribui-lo entre o povo de hoje, nas diversas situações da vida. Assim, queridos acólitos, são estas as minhas últimas palavras para vós: sede sempre amigos de Cristo”.


Fonte: Secretaria nacional de acolitos do Brasil

Foto que ilustra a matéria são os Acólitos e Ancilas da nossa Paróquia Nossa Senhora do Carmo

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