14 de jun. de 2014

14 Jun Santa Clotilde, marcou a história política cristã da França

santa-clotildeA santa que lembramos neste dia marcou a história política cristã da França, já que era filha do rei Ariano. Santa Clotilde nasceu em Leão – França – no ano de 475, e ao perder os pais muito cedo, acabou sendo muito bem educada pela tia que a introduziu na vida da Graça.
Clotilde era ainda uma bela princesa que interiormente e exteriormente comunicava formosura, quando casou-se com um rei pagão, ambicioso e guerreiro, tendo com ele cinco filhos que acabaram herdando o gênio do pai. Como rainha Clotilde foi paciente, caridosa, simples e como mãe e esposa investiu tudo na conversão destes que amava de coração, por amor a Deus.
O soberano se propôs à conversão caso vencesse os alemães que avançavam sobre a França; ao conseguir este feito cumpriu sua palavra, pois tocado por Jesus e motivado pela esposa entrou na Catedral para receber o batismo e começar uma vida nova. O esposo morreu na Graça, ao contrário dos filhos revoltados e mortos a espada em guerras. Desta forma Santa Clotilde mudou para Tours, empenhou-se nas obras religiosas, e ajudou na construção de igrejas e mosteiros, isto até entrar no Céu em 545.
Santa Clotilde, rogai por nós!

Canção Nova 

O perigo das superstições

A adivinhação, leitura de cartas e ritos supersticiosos estão direta ou indiretamente relacionados ao demônio. 


Uma leitora pediu que explicássemos em que consiste a leitura de cartas e os chamados “grupos de espiritismo” que abundam em Denver (EUA), porque “confundem nossa comunidade, fazendo as pessoas acreditarem que é algo relacionado à Igreja e aprovado por ela”. Este tema, junto à recente proposta de realizar uma “missa” satânica na Universidade de Harvard, é explicado por Dom Jorge de los Santos, novo diretor espiritual de Evangelização Hispana da arquidiocese de Denver.


adivinhação, leitura de cartas ou qualquer outro rito supersticioso do tipo apontam para a predição de coisas futuras ou ocultas sem recorrer a Deus. Pretende-se descobrir aquilo que só Deus pode conhecer.

Deus nos revelou algumas coisas sobre o futuro: por exemplo, sabemos que haverá um juízo e depois o céu ou inferno. Ele também nos deu meios naturais (inteligência, estudo, ciência) e recursos para que nos preparemos responsavelmente para o futuro.

Mas, ao mesmo tempo, sabemos que não podemos controlar nosso porvir, pois ele está nas mãos do Senhor. Precisamos confiar nEle como um Pai infinitamente bom e cooperar com a sua graça para fazer a parte que nos corresponde.

No entanto, o homem, levado pela soberba, quer ter tudo sob controle, sem ter de colocar sua confiança em Deus. É por isso que busca conhecimento ilícito, por caminhos que estão fora da revelação divina e fora dos meios naturais, que são lícitos. E então opta pela adivinhação.

Explícita ou implicitamente, a adivinhação (ou leitura de cartas) recorre aodemônio, e quem a pratica fica, de alguma maneia, vinculado a ele. Também há pessoas que fazem diretamente um pacto com o maligno.

Quem recorre à adivinhação? Não se trata somente de bruxaria,espiritismos e outros. À medida que se perde a fé, populariza-se aadivinhação, mesmo entre pessoas que não pertencem a estes grupos, mas que buscam solução para seus problemas.

Outros acreditam que é tudo uma brincadeira e o fazem por curiosidade ou pela pressão de um grupo. Mas precisamos recordar que, naadivinhação, o que está em jogo é a nossa fidelidade a Deus, com quem não se brinca.

Segundo o exorcista espanhol José Antônio Fortea, entre as causas de possessão pelo demônio encontra-se o “assistir a sessões espíritas, cultos satânicos ou ritos esotéricos”, bem como fazer um “pacto com odemônio”. E a presença de demônios em uma casa “pode ocorrer quando nessa casa se praticou de forma contínua o espiritismo, ritos satânicos, bruxaria ou qualquer outra forma de esoterismo”.

Porque o satanismo existe. São pessoas, grupos ou movimentos que, de maneira isolada ou estruturada, com certa organização, praticam algum tipo de culto ao demônio, diabo ou satanás (adoração, veneração, invocação).

Para os satanistas, este personagem real é um ser ou força metafísica; ou um misterioso elemento inato no ser humano; ou energia sobrenatural desconhecida, invocada sob diversos nomes próprios (por exemplo, “Lúcifer”) por meio de ritos muito particulares.

Um desses ritos é a “missa” negra satânica, como a que foi anunciada em Harvard. É uma cerimônia que, simulando a missa católica, profana a Eucaristia, ofende os elementos que a missa contém, presta culto a satanás ou aos demônios, ridiculariza o sacrifício de Jesus Cristo na cruz.

A “missa” negra é dirigida por um sacerdote ou diácono satanista. Seu principal objetivo é prestar culto ao diabo; por isso, os participantes se vestem de preto e usam amuletos como p pentáculo (estrela de cinco pontas invertida, relacionada habitualmente com satanás) ou a sigla de Baphomet (demônio a quem supostamente os cavaleiros templários prestavam culto).
É comum, nas “missas” negras, que a Hóstia acabe pisoteada, misturada com drogas ou sendo parte de atos sexuais; em alguns casos, são feitos sacrifícios rituais de animais ou crianças. Uma mulher nua é usada como altar nos rituais pagãos, representando a mãe terra. A cor preta é a escolhida para as vestimentas no local do ritual, porque é o símbolo os poderes das trevas e do demônio.
 
Naturalmente, ao invés de invocar o nome de Deus, invoca-se o de satanás; também são invocados nomes de diversos demônios. Recita-se o Pai-Nosso em sentido contrário ou negativo (“Pai nosso que estais no inferno...”).
 
Durante os ritos satânicos, alguns grupos chegam a profanar cadáveres ou cometer atos de violência física, inclusive contra menores, e até homicídios rituais. E esperam que a “missa” negra termine com a chegada do diabo.
 
Não devemos recorrer a nenhuma destas práticas ou ritos, pois são totalmente contrárias à nossa fé. Recordemos que o inimigo está como um leão procurando a quem devorar.

Fontes: Aleteia e  El Pueblo Católico

Namoro e amor

Amor não é egoísmo; isto é, preferência por mim, mas pelo outro. Amar não é gostar; gostamos de coisas, amamos pessoas.



Mas, afinal, o que é amar? O que leva muitos casamentos ao fracasso é a noção falsa que se tem do amor hoje. Há no ar uma “caricatura” do amor. Amor não é egoísmo; isto é, preferência por mim, mas pelo outro. Amar não é gostar; gostamos de coisas, amamos pessoas. Se você treme de paixão diante de uma menina, e lhe diz: “eu te amo”, esteja certo de que você está mentindo, pois esta tremedeira é sinal de que você quer saciar o seu ego desejoso de prazer.

Isto não é amor, é paixão carnal, é egoísmo. Amar é muito mais do que isso, pois não é satisfazer a si mesmo. Amar não é apoderar-se do outro para satisfazer-se; é o contrário, é dar-se ao outro para completá-lo. E para isto é preciso que você se renuncie, se esqueça. Você corre o risco de, insatisfeito, querer apaixonadamente agarrar aquilo que lhe falta; e isto não é amar. Assim o amor morre nas suas mãos.

Você só começará a compreender o que é amar,  quando a sua vontade de fazer o bem ao outro for maior do que a sua necessidade de tomá-lo só para si,  para satisfazer-se. Para amar de verdade, será preciso uma longa preparação, porque somos egoístas. Se você não aprender de verdade a amar, poderá construir um lar oscilante e de paredes frágeis, que poderão não suportar o peso do telhado.

As paixões sensíveis da adolescência não são o autêntico amor, mas a perturbação de um jovem que encontra diante de si os encantos e a novidade da masculinidade ou da feminilidade. Amar é dar-se, ensina-nos Michel Quoist.

Mas para que você possa verdadeiramente dar-se a alguém, você precisa primeiro “possuir-se”. Ninguém pode dar o que não possui. Se você não se possui, se não tem o domínio de si mesmo, como, então, você quer dar-se a alguém? Como você quer amar? Amar não é “ser fisgado” por alguém,  “possuir” alguém, ou ter afeição sensível por ele, ou mesmo render-se a alguém.

Amar é, livre e conscientemente, dar-se a alguém para completá-lo e construí-lo. E isto é mais do que um impulso sensível do coração; é uma decisão da razão. Amar é uma decisão. E a decisão não é tomada apenas com o coração, empurrado pela sensibilidade. A decisão é tomada com a razão. O seu  egoísmo é o seu tirano! A autenticidade do amor se verifica pela cruz. Todo amor verdadeiro traz o sinal do sacrifício. E é através desse sinal que você identifica o verdadeiro amor e o falso. Não há amor sem renúncia. Não foi isto que Jesus nos ensinou? “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15,12). Ele mandou amar, mas amar “como Eu vos amo”. E como Ele nos amou? Até à cruz!

Prof. Felipe Aquino

Cleofas 

13 de jun. de 2014

Papa Francisco diz que a perseguição aos cristãos hoje é mais forte que nos primeiros tempos da Igreja

> 2014-06-13



Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco disse que há mais cristãos perseguidos atualmente do que nos primeiros tempos da Igreja. A afirmação foi feita em entrevista ao jornal catalão “La Vanguardia”. “Os cristãos perseguidos são uma preocupação que me toca muito como pastor. Há muitas coisas em relação às perseguições que não me parece prudente falar aqui para não ofender ninguém. Porém, em alguns locais está proibido ter uma Bíblia ou ensinar o Catecismo ou levar uma Cruz. Eu quero deixar claro uma coisa: estou convencido de que a perseguição contra os cristãos hoje é mais forte do que nos primeiros tempos da Igreja. Hoje existem mais cristãos mártires do que naquela época. E não é por fantasia, é por números.”

Num dos trechos da entrevista, Papa Francisco é questionado sobre a violência no Oriente Médio. Ele afirmou tratar-se de uma contradição. “A violência em nome de Deus não corresponde com o nosso tempo. É algo antigo. Numa perspectiva histórica é preciso admitir que os cristãos, às vezes, também a praticaram. Quando penso na Guerra dos Trinta Anos, era violência em nome de Deus. Hoje é inimaginável. Chegamos, às vezes, pela religião, a contradições muito sérias, muito graves. O fundamentalismo, por exemplo. Nas três religiões temos nossos grupos fundamentalistas, pequenos em relação a todo o resto." O Santo Padre disse que a estrutura mental do fundamentalismo é a violência em nome de Deus.

Questionado se pode ser considerado um revolucionário, o Papa afirmou que “a grande revolução é ir às raízes, reconhecê-las e ver o que essas raízes querem dizer nos dias de hoje. Não há contradição entre ser revolucionário e ir às raízes,” afirmou ele. O Papa Francisco também defendeu a pobreza e a humildade na Igreja, pois, segundo ele, estão no centro do Evangelho num sentido teológico, não sociológico. “Não se pode entender o Evangelho sem a pobreza, porém há que distingui-la da miséria. Eu creio que Jesus quer que nós, bispos, não sejamos príncipes, mas sim servidores".

Nesta linha, o Pontífice afirmou estar provado que é possível reduzir a crescente desigualdade entre ricos e pobres. “Com a comida que sobra poderíamos alimentar as pessoas que têm fome. Quando se vê fotografias de meninos desnutridos em diversas partes do mundo, colocamos as mãos na cabeça, não se entende”, disse. O Papa acrescentou que a economia se move no sentido do "ter mais" e se alimenta da cultura do descarte.

Sobre o encontro de domingo, 08/06, com os líderes do Oriente Médio, Papa Francisco afirmou que 99 por cento das pessoas no Vaticano diziam que não iria acontecer e, depois, o um por cento restante foi crescendo. “Não foi um ato político, mas sim um ato religioso para abrir uma janela ao mundo,” esclareceu. Em relação a Bento XVI, disse que ele criou uma instituição: a dos Papas Eméritos. “Como vivemos mais tempo, chegamos a uma idade na qual não podemos seguir adiante com as coisas. Eu farei o mesmo que ele, pedirei ao Senhor para me iluminar quando chegar o momento e me dizer o que tenho de fazer”, concluiu o Santo Padre. (EF)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/06/13/papa_francisco_diz_que_a_persegui%C3%A7%C3%A3o_aos_crist%C3%A3os_hoje_%C3%A9_mais_forte/bra-806710
do site da Rádio Vaticano 

Papa: Deus nos prepara para a missão. Nós respondemos com a oração e a obediência

2014-06-13 




 Cidade do Vaticano (RV) – A história do Profeta Elias, extraída do Livro dos Reis, inspirou a homilia pronunciada pelo Papa esta manhã na Casa Santa Marta.

O célebre trecho litúrgico do dia mostra Elias no Monte Horeb, que recebe o convite a sair da gruta onde se encontrava e a apresentar-se diante de Deus. Quando o Senhor passa, um forte vento, um terremoto e um fogo se materializam um depois do outro, mas Deus não se manifesta em nenhum deles. Depois, passa uma brisa suave; e neste momento Elias reconhece o Senhor:

Mas o Senhor não estava no vento, no terremoto, no fogo, mas naquele murmúrio de uma brisa suave, na paz ou, como diz o original – o original mesmo, uma expressão belíssima –,: “O Senhor era um fio de silêncio sonoro”. Parece uma contradição: estava naquele fio de silêncio sonoro. Elias sabe discernir onde está o Senhor, e o Senhor o prepara com o dom do discernimento. E depois, entrega a missão. 
A missão que Deus confia a Elias é a de ungir o novo Rei de Israel e o novo profeta chamado a substituir o próprio Elias. O Papa destaca a delicadeza e o sentido de paternidade com os quais esta missão é confiada a um homem que, capaz de força e zelo num momento, agora parece somente um derrotado. “O Senhor – afirma Francisco – prepara a alma, prepara o coração, e o prepara na provação, na obediência e na perseverança”:

O Senhor, quando quer nos dar uma missão, quer nos dar trabalho, nos prepara. Nos prepara para fazê-lo bem, como preparou Elias. E o mais importante disso não é que ele encontrou o Senhor. O importante é todo o percurso para chegar à missão que o Senhor confia. E esta é a diferença entre a missão apostólica que o Senhor nos dá e uma tarefa: “Ah, é preciso fazer isso, é preciso fazer aquilo...”, uma tarefa humana, honesta, boa... Quando o Senhor dá uma missão, sempre nos faz entrar num processo, um processo de purificação, de discernimento, de obediência e de oração. 
E “a fidelidade a este processo”, prossegue o Papa, é “deixar-nos conduzir pelo Senhor”. Neste caso, com a ajuda de Deus, Elias supera o temor provocado pela Rainha Jezabel, que ameaçou matá-lo:

Esta rainha era má, matava os seus inimigos. E ele tem medo. Mas o Senhor é mais poderoso. Mas o faz sentir que mesmo os grandes e bons necessitam da ajuda do Senhor e da preparação à missão. Vejamos isso: ele caminha, obedece, sofre, discerne, reza … encontra o Senhor. O Senhor nos dê a graça de deixar-nos preparar todos os dias o caminho da nossa vida, para que possamos testemunhar a salvação de Jesus.

(BF)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/06/13/papa:_deus_nos_prepara_para_a_miss%C3%A3o._n%C3%B3s_respondemos_com_a_ora%C3%A7%C3%A3o_e_a/bra-806716
do site da Rádio Vaticano 

12 de jun. de 2014

As 3 lições de Francisco para uma Copa 'de solidariedade'

2014-06-12 


 
Cidade do Vaticano (RV) - Em videomensagem aos brasileiros sobre a Copa do Mundo de Futebol divulgada quarta-feira, 11, o Papa Francisco afirma que é preciso superar o racismo e que o futebol deve ser uma escola de construção para uma cultura do encontro, que permita a paz e a harmonia.

O Pontífice usa também uma gíria brasileira para defender o espírito de equipe não só no esporte, mas entre as pessoas e culturas: "Não é só no futebol que ser 'fominha' constitui um obstáculo para o bom resultado do time; pois, quando somos 'fominhas' na vida, ignorando as pessoas que nos rodeiam, toda a sociedade fica prejudicada".

O Papa afirma esperar que a Copa seja, além do esporte, festa de "solidariedade" entre os povos.

A Copa começa nesta quinta-feira, 12, com o jogo de abertura entre Brasil e Croácia, em São Paulo. Ao todo, 32 seleções disputarão 64 jogos e a final, marcada para 13 de julho, será realizada no Maracanã, no Rio de Janeiro.

Abaixo, a íntegra da mensagem do Papa Francisco aos brasileiros:

"Queridos amigos, 

É com grande alegria que me dirijo a vocês todos, amantes do futebol, por ocasião da abertura da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Quero enviar uma saudação calorosa aos organizadores e participantes; a cada atleta e torcedor, bem como a todos os espectadores que, no estádio ou pela televisão, rádio e internet, acompanham este evento que supera as fronteiras de língua, cultura e nação. 

A minha esperança é que, além de festa do esporte, esta Copa do Mundo possa tornar-se a festa da solidariedade entre os povos. Isso supõe, porém, que as competições futebolísticas sejam consideradas por aquilo que no fundo são: um jogo e ao mesmo tempo uma ocasião de diálogo, de compreensão, de enriquecimento humano recíproco. O esporte não é somente uma forma de entretenimento, mas também - e eu diria sobretudo - um instrumento para comunicar valores que promovem o bem da pessoa humana e ajudam na construção de uma sociedade mais pacífica e fraterna. Pensemos na lealdade, na perseverança, na amizade, na partilha, na solidariedade. De fato, são muitos os valores e atitudes fomentados pelo futebol que se revelam importantes não só no campo, mas em todos os aspectos da existência, concretamente na construção da paz. O esporte é escola da paz, ensina-nos a construir a paz. 

Nesse sentido, queria sublinhar três lições da prática esportiva, três atitudes essenciais para a causa da paz: a necessidade de “treinar”, o “fair play” e a honra entre os competidores. Em primeiro lugar, o esporte ensina-nos que, para vencer, é preciso treinar. Podemos ver, nesta prática esportiva, uma metáfora da nossa vida. Na vida, é preciso lutar, “treinar”, esforçar-se para obter resultados importantes. O espírito esportivo torna-se, assim, uma imagem dos sacrifícios necessários para crescer nas virtudes que constroem o carácter de uma pessoa. Se, para uma pessoa melhorar, é preciso um “treino” grande e continuado, quanto mais esforço deverá ser investido para alcançar o encontro e a paz entre os indivíduos e entre os povos “melhorados”! É preciso “treinar” tanto… 

O futebol pode e deve ser uma escola para a construção de uma “cultura do encontro”, que permita a paz e a harmonia entre os povos. E aqui vem em nossa ajuda uma segunda lição da prática esportiva: aprendamos o que o “fair play” do futebol tem a nos ensinar. Para jogar em equipe é necessário pensar, em primeiro lugar, no bem do grupo, não em si mesmo. Para vencer, é preciso superar o individualismo, o egoísmo, todas as formas de racismo, de intolerância e de instrumentalização da pessoa humana. Não é só no futebol que ser “fominha” constitui um obstáculo para o bom resultado do time; pois, quando somos “fominhas” na vida, ignorando as pessoas que nos rodeiam, toda a sociedade fica prejudicada. 

A última lição do esporte proveitosa para a paz é a honra devida entre os competidores. O segredo da vitória, no campo, mas também na vida, está em saber respeitar o companheiro do meu time, mas também o meu adversário. Ninguém vence sozinho, nem no campo, nem na vida! Que ninguém se isole e se sinta excluído! Atenção! Não à segregação, não ao racismo! E, se é verdade que, ao término deste Mundial, somente uma seleção nacional poderá levantar a taça como vencedora, aprendendo as lições que o esporte nos ensina, todos vão sair vencedores, fortalecendo os laços que nos unem. 

Queridos amigos, agradeço a oportunidade que me foi dada de lhes dirigir estas palavras neste momento – de modo particular à Excelentíssima Presidenta do Brasil, Senhora Dilma Rousseff, a quem saúdo – e prometo minhas orações para que não faltem as bênçãos celestiais sobre todos. Possa esta Copa do Mundo transcorrer com toda a serenidade e tranquilidade, sempre no respeito mútuo, na solidariedade e na fraternidade entre homens e mulheres que se reconhecem membros de uma única família. Muito obrigado!"

Nota: No texto original em português, foi utilizado o termo futebolístico “fominha” que foi traduzido como 'individualista'. Na linguagem futebolística italiana, o vocábulo correspondente a “fominha” – aquele jogador que não passa a bola nunca – é “veneziano”. O termo “veneziano” pertence ao vocabulário esportivo popular e indica o jogador de futebol que, por ser dotado de boa técnica individual, excede no drible e termina por perder a bola para o jogador adversário ou por retardar a fluidez da ação do time. O termo vem da convicção que os habitantes de Veneza têm de querer fazer tudo sozinhos. Neste propósito se diz: “aquele ali é um veneziano, faz tudo sozinho”.



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Peritos forenses tentam reconstruir o rosto de Santo Antônio de Pádua


AntonioPadua_AutorVenerandaArcaDiSanAntonioO site ACI/EWTN Noticias informou nesta quinta-feira(12/06/14) que o Museu de Antropologia da Universidade de Santo Antônio de Pádua (Itália), em colaboração com o grupo de peritos forenses internacionais, fizeram um esforço por reconstruir a partir de seus restos ósseos, o rosto de Santo Antônio de Pádua, um dos santos e doutores da Igreja mais venerados no mundo.
A partir do crânio, os investigadores e criminologistas utilizaram as novas técnicas de reconstrução forense para aproximar-se do rosto e das feições do santo.
Conforme informa o site da “Veneranda Arca di San Antonio”, responsável pela conservação da Basílica do santo em Pádua, os peritos asseguram que “se trata de uma das mais fiéis reconstruções do rosto de Santo Antônio”.
A imagem de Santo Antônio foi apresentada em 10 de junho no congresso “Descobrindo o rosto de Santo Antônio”, celebrado no Auditório do Centro Cultural Altinate São Gaetano, Pádua.
O congresso contou com a colaboração do arqueólogo Luza Bezzi, membro do Arc-team Archaeology e especialista em reconstrução 3D, que a partir do modelo do crânio criou um protótipo tridimensional; e o diretor do Centro de Estudos Antonianos (Pádua), o frade franciscano Luciano Bertazzo, que colocou à disposição das investigações todos os seus conhecimentos e fontes da época.
Além disso, também participou o desenhista de 3D Cicero Moraes, reconhecido no campo da reconstrução facial arqueológica, que atualmente colabora com o Laboratório de Antropologia e Odontologia Forense da Universidade de São Paulo (USP), Brasil.
Este perito brasileiro foi convidado a reconstruir o rosto do santo sem saber a identidade do crânio e apenas com os dados de sua idade: 36 anos e de sexo masculino. “Em cada passo –afirmou Moraes-, perguntava-me quem era aquele homem. Quando soube, fiquei sem palavras, literalmente maravilhado. Embora eu não seja religioso, senti uma grande responsabilidade: Milhões de pessoas no mundo poderiam olhar a cara do seu santo!”.
O rosto de Santo Antônio de Pádua estará exposto nos dias 12 a 22 deste mês, no Museu de Devoção Popular, junto à basílica do santo português.
Santo Antônio de Pádua, a segunda canonização mais rápida da história
Santo Antônio foi um frade, pregador e teólogo português, nascido em Lisboa em 15 de agosto de 1195. Em 1210 tornou-se monge agostiniano em Coimbra e dez anos mais tarde se converteu em frade franciscano.
Viajou muito e viveu na França e Itália, onde em 1221 participou junto a três mil frades do Capítulo geral de Assis, onde viu e escutou em pessoa a São Francisco.
Morreu no convento de Arcella de Pádua, em 13 de junho de 1231, e a diversidade de milagres atribuídos a ele, promoveram a sua rápida canonização, acontecida em maio de 1232, sob o pontificado de Gregório IX, a segunda mais rápida da história. Séculos mais tarde, em 1946, Pio XII, proclamou Santo Antônio de Pádua “Doutor da Igreja”, sob o título de “Doutor evangélico”.

Papa: insultar o irmão corresponde a matá-lo

 2014-06-12 16




Cidade do Vaticano (RV) – Jesus nos ensina três critérios para superar os conflitos entre nós: realismo, coerência e filiação. Foi o que disse Francisco na missa desta manhã na Casa Santa Marta.

A homilia do Papa foi inspirada no trecho do Evangelho do dia, que narra o diálogo do Senhor com os seus discípulos sobre o amor fraterno. Jesus nos diz que devemos amar o próximo, mas não como os fariseus, que não eram coerentes e eram indiferentes em relação ao próximo. Então Jesus nos indica três critérios:

Primeiro, um critério de realismo: de realismo saudável. Se temos um problema com alguém e não podemos resolvê-lo, buscar uma solução, pelo menos devemos entrar em acordo com o adversário no decorrer da caminhada. Não é o ideal, mas o acordo é uma coisa boa. É realismo.
De fato, para salvar tantas coisas, “se deve fazer um acordo. Uma pessoa faz um passo, a outra também e pelo menos há paz: mesmo que seja muito provisória. Enquanto estamos em caminho, selamos um acordo, assim detemos o ódio e a luta entre nós”. O segundo critério que Jesus nos deixou, acrescentou Francisco, é o da verdade. E aqui o Papa advertiu que “falar mal do outro é matar, porque na raiz está o mesmo ódio”. Mata-se com as intrigas, com as calúnias e com a difamação:

E hoje pensamos que não matar o irmão seja não assassiná-lo, mas não: não matá-lo é não insultá-lo. O insulto nasce da mesma raiz do crime. É a mesma: o ódio. Se você não sente ódio, e não matará o seu inimigo, seu irmão, não o insulte. Mas buscar insultos é um hábito muito comum entre nós. Há pessoas que para expressar o seu ódio contra o outro, tem uma capacidade de florescer com as flores do insulto, impressionante, muito! E isso faz mal. O insulto … Não, sejamos realistas. O critério do realismo. O critério de coerência. Não matar, não insultar.
O terceiro critério que Jesus nos deu é o da filiação. “Se não devemos matar o irmão é porque é irmão, ou seja, temos o mesmo Pai. Eu não posso ir até o Pai se não tenho paz com o meu irmão”.

Não fale com o Pai sem estar em paz com seu irmão. Três critérios: um critério de realismo, um critério de coerência, isto é, não matar nem mesmo insultar, porque quem insulta mata; e um critério de filiação: não se pode falar com o Pai se não posso falar com o meu irmão. E isso é superar a injustiça, aquela dos escribas e dos fariseus. Este programa não é fácil, não? Mas é o caminho que Jesus nos indica para ir avante. Peçamos a Ele a graça de poder ir avante em paz entre nós, seja com os acordos, mas sempre com coerência e com espírito de filiação.

(BF)


 



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

13 Jun Santo Antônio de Pádua

Pádua está situada na Região Veneto, rica pelas belezas naturais, obras de arte e arquitetura. Antiga cidade universitária que possui uma ilustre história acadêmica. Mesmo sendo uma atraente cidade, o que leva tantas pessoas a ela é a bela história de Santo Antônio.
 
"Fernando de Bulhões e Taveira nasceu em Lisboa. Ordenado sacerdote entre os cônegos regulares de Santo Agostinho, deixou-se fascinar pelo ideal franciscano, por ter visto os corpos dos cinco primeiros mártires franciscanos de Marrocos. Entrou no convento de Santo Antônio de Coimbra, onde recebeu o nome de Antônio(...).
Em 1221 participou do capítulo geral da ordem franciscana e viu São Francisco. Pregou com eficácia contra os hereges dirigindo-se de preferência ao povo. A Quaresma de 1231 assinalou o vértice de sua pregação em que predomina as solicitações sociais(...)."
(Fonte: Missal Cotidiano)
 
Sua Basílica é o principal monumento de Pádua e uma das principais obras-primas de arte do mundo. Foi iniciada em 1232, possui 115 de metros de comprimento, 38 metros de altura chegando a 68 com a torres, é rodeada por 8 cúpulas e o seu interior é construído em forma de cruz latina.
À esquerda está a capela onde encontra-se o altar-túmulo de Santo Antônio. Ao seu redor estão dispostos nove relevos em mármore que retratam cenas da vida e milagres do Santo.
 
A Capela das relíquias foi construída no século XVII em estilo barroco. Nos três nichos estão expostos dezenas de relicários.
Em 1981, com a autorização de João Paulo II, foi efetuado um reconhecimento do corpo de Santo Antônio, após 750 anos de sua morte.
 
O primeiro reconhecimento, em 1263, revelou seus restos mortais em excelentes condições, recolhidos numa pequena urna. As análises científicas possibilitaram reconstruir as características físicas do Santo: ele tinha 1,70m de altura, estrutura não muito robusta, perfil nobre, rosto comprido e estreito.
 
Foi encontrado também o aparelho vocal intacto: a língua e as pregas vocais, assim como, os restos da túnica que estavam ao lado dos ossos e as duas caixas antigas com panos da época.
 
São famosos seus milagres acontecidos ainda em vida, como o da Eucaristia e o da pregação aos peixes:
 
A cidade de Rimini, na Itália, estava nas mãos de hereges. À chegada do missionário, os chefes deram ordem para isolá-lo através de um ambiente de silêncio manifestando indiferença. Antônio não encontra ninguém a quem dirigir a palavra: igrejas vazias e praças desertas. Anda pelas ruas da cidade rezando e meditando. Coloca-se diante do mar Adriático e chama o seu auditório: “venham vocês, peixes, ouvir a palavra de Deus, já que os homens petulantes não se dignam ouvi-la”. Logo apareceram centenas de peixes. A curiosidade do povo foi mais forte, foram ver o que estava acontecendo e ficaram maravilhados, aconteceu o entusiasmo, o arrependimento e o regresso à Igreja.
 
Durante uma pregação, cujo tema era a Eucaristia, levantou-se um homem dizendo: “Eu acreditarei que Cristo está realmente presente na Hóstia Consagrada quando vir o meu jumento ajoelhar-se diante da custódia com o SS. Sacramento”. O Santo aceitou o desafio. Deixaram o pobre jumento três dias sem comer. No momento e lugar pré-estabelecido, apresentou-se Antônio com a custódia e o herege com o seu jumento que já não agüentava manter-se em pé devido ao forçado jejum. Mesmo meio-morto de fome, deixou de lado a apetitosa pastagem que lhe era oferecida pelo seu dono, para se ajoelhar diante do Santíssimo Sacramento.
 
Milhares de pessoas acorriam de toda parte para ouvir os sermões de Antônio. O seu cristianismo não era monótono mas tendia a austeridade, mesmo assim, não desencorajava os penitentes. Conta-se que em uma quaresma, o povo de Pádua não ia trabalhar antes de ouvir Antônio falar sobre a palavra de Deus. E ele já muito debilitado falava ao povo de cima de uma nogueira em Camposampiero.
 
Numa tarde, um conde dirigiu-se à cela de Antônio. Ao chegar, viu sair de uma brecha um intenso esplendor. Empurrou delicadamente a porta e ficou imóvel diante de uma cena prodigiosa: Antônio segurava nos seus braços o menino Jesus! Quando despertou do êxtase pediu ao conde que não revelasse a ninguém a aparição celeste.
 
Destruído pela fadiga e pela doença da hidropisia, sentiu que a hora do seu encontro com o Senhor estava se aproximando. Desejou ir para a igreja de Santa Maria, mas estando muito debilitado, parou em Arcella, que encontra-se às portas de Pádua. Ali morreu aos trinta e seis anos após pronunciar as palavras: “Video Dominum Meum” (vejo o meu Senhor).
 
É honrado com o título de “Doutor Evangélico”. Seu culto é um dos mais populares da história e apressou sua canonização, ocorrida um ano após sua morte.
 
 

Conheça um pouco de sua HistóriaDo Nascimento à Ordem de Santo Agostinho

Santo Antônio nasceu em Lisboa, Portugal, dia 13 de setembro de 1191, e morreu com 36 anos, dia 13 de junho de 1231, nas vizinhanças de Pádua, Itália. Por isso, é chamado Santo Antônio de Lisboa e Santo Antônio de Pádua, um dos santos mais populares da Igreja, o santo do mundo todo chamou Leão XIII.

Filho de Martinho de Bulhões e Teresa Taveira, de famílias ilustres, recebeu o nome de Fernando no batismo. Aos 15 anos, entrou no convento da Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, nas proximidades de Lisboa. Aí ficou dois anos e pediu para ser transferido para o mosteiro  de Santa Cruz em Coimbra, porque eram tantas as visitas de parentes e amigos, que perturbavam sua paz. Em Coimbra fez filosofia e teologia e foi ordenado padre.


O Ingresso na Ordem dos Franciscanos 

Nesse mosteiro de Coimbra, se hospedaram os frades Franciscanos do convento de Santo Antônio dos Olivais, quando viajavam para converter os muçulmanos em Marrocos, na África. Pouco tempo depois, os restos mortais desses frades, martirizados em Marrocos, voltaram a Portugal, para o sepultamento desses heróis em Coimbra, onde morava o Rei de Portugal. Nessa ocasião, ‘Santo Antônio’ sentiu grande desejo de evangelizar Marrocos e imitar os mártires. Por isso, no verão de 1220, entrou para a Ordem dos Franciscanos, mudou seu nome para Antônio, que era o titular do convento franciscano dos Olivais, e foi mandado para Marrocos.
No início de novembro de 1220, Antônio desembarcou em Marrocos, mas terrível enfermidade o reteve na cama todo o inverno e resolveram devolve-lo para Portugal. O navio de volta a Portugal foi levado pelos ventos para a Itália. Desembarcou na Sicília e se dirigiu para Assis, onde se encontrou pela primeira vez com São Francisco. Então, participou de um Capítulo Geral da Ordem, que começou a 20 de maio de 1221, em Assis.
Não demorou para se revelar como excelente orador e pregador, em setembro de 1221, fazendo o sermão em Forli, na ordenação sacerdotal de franciscanos e dominicanos. Surpreendeu o Provincial e todos ficaram maravilhados. Por isso, o Provincial o encarregou da ação apostólica contra os hereges na região da Romenha. e no norte da Itália, quando se tornou extraordinário pregador popular. Em Rimini, os hereges impediam o povo de ir aos seus sermões. Então, apelou para o milagre. Foi à costa do Adriático e começou pregar aos peixes, que acorreram em multidão, mostrando a cabeça fora da água. Este milagre invadiu a cidade com entusiasmo e os hereges ficaram envergonhados.
Após alguns anos de frade itinerante, foi nomeado, por carta, por São Francisco, o primeiro ‘Leitor de Teologia’ da Ordem. Mas, este magistério de teologia para os franciscanos de Bolonha demorou pouco porque o Papa mobilizou todos os pregadores dominicanos e franciscanos para combater a heresia albigense na França.
Por isso, passou três anos, lecionando, pregando e fazendo milagres no sul da França – Montpellier, Toulouse, Lê Puy, Bourges, Arles e Limoges. Como ocupava o cargo de custódio do convento de Limoges, foi para Assis participar do Capítulo Geral da Ordem, convocado por Frei Elias, a 30 de maio de 1227. Nesse Capítulo foi eleito Provincial da Romanha, cargo que ocupou com êxito até 1230. Em 1229, foi morar com os seus irmãos franciscanos, perto de Pádua, no convento de Arcella, em Camposampiero.

A Morte de Santo Antônio 

Nesse lugar retirado, a pedido do Cardeal de Óstia, dedicou-se a escrever os sermões das festas dos grandes santos e de todos os domingos do ano. Mas sempre saia para pregações, por exemplo, durante a Quaresma, até morrer, por uma hidropisia maligna, na sexta-feira, de 13 de junho de 11231.
Foi tanta a repercussão de sua morte e tantos os milagres, que, onze meses após sua morte, foi canonizado pelo Papa Gregório IX. Em 1263, quando seu corpo foi exumado, sua língua estava intacta e continua intacta até hoje, numa redoma de vidro, na Basílica de Santo Antônio, em Pádua, onde estão seus restos mortais.
Mais tarde, em 1934, foi declarado Padroeiro de Portugal. E em 1946, o Papa Pio XII proclamou Santo Antônio ‘Doutor da Igreja’, com o título de ‘Doutor Evangélico’. Santo Antônio não perdeu sua atualidade e é invocado pelo povo cristão, até hoje, para curar doença, achar coisa perdida e ajudar no casamento.
 

Reliquías de Santo Antônio

 A Língua Intacta de Santo Antônio - Corpo Incorrupto

O reconhecimento dos restos é feito na presença de autoridades vaticanas, logo depois que o santo é canonizado.
No caso de Santo Antônio, o primeiro reconhecimento foi no dia 8 de abril de 1263.
“O corpo tinha virado pó, só restavam os ossos. Mas a língua estava intacta e há testemunhas oculares disso”, disse o padre Alessandro Ratti, porta-voz da Basílica de Santo Antônio de Pádua.
A língua de Santo Antônio não se decompôs, apenas mudou de cor, ficando um pouco marrom, segundo o religioso, mesmo depois de oito séculos.
É uma das relíquias mais conhecidas e veneradas da Igreja Católica.
Durante a operação de reconhecimento, a língua foi retirada e colocada em uma urna, e desde então está em uma área especial da Basílica de Pádua, ao lado de outra relíquia, uma parte do queixo do santo.
As duas podem ser vistas pelos fiéis.
“A língua, como todas as partes moles do corpo, é uma das primeiras que se decompõem. O fato de ela ter permanecido intacta foi interpretado como um sinal de Deus, que quis preservar essa língua, visto que Santo Antônio era conhecido por ser um grande pregador”, disse Ratti.
Um segundo reconhecimento dos restos foi realizado em 1981, por ordem do papa João Paulo 2°.

Fonte: http://www.igrejasantoantonio.com.br/

11 de jun. de 2014

12 JUN São Gaspar de Búfalo, anjo da paz

São Gaspar de BúfaloGaspar nasceu em Roma a 6 de janeiro de 1786, filho de Antônio e Anunciata Quarteroni. Foi companheiro de Vicente Strambi nas missões, o qual o definia como “terremoto espiritual”. O povo o chamava de “anjo da paz”, devido suas pregações serem pacíficas e caridosas. Com estas armas da paz e da caridade conseguiu conter os bandidos que proliferavam nas periferias de Roma.
O Papa Leão XII recorreu a Gaspar de Búfalo devido a proliferação do banditismo, o qual, conseguiu amansar os mais temíveis bandidos. O Papa João XXIII definiu-lhe como: “Glória toda resplandecente do clero romano, verdadeiro e maior apóstolo da devoção ao Preciosíssimo Sangue de Jesus no mundo”. Em 1810, uma piedosa religiosa dizia que surgiria um zeloso sacerdote que sacudiria o povo da sua indiferença, mediante a propagação da devoção ao Precioso Sangue de Cristo. Naquele ano Gaspar de Búfalo, com dois anos de sacerdócio, tinha sido preso por ter rejeitado o juramento de fidelidade a Napoleão. Libertado do cárcere, após a queda de Napoleão, Gaspar recebeu de Pio VII a incumbência de se dedicar às missões populares pela restauração religiosa e moral do Estado Pontifício. Ele empreendeu essa nova cruzada em nome do Precioso Sangue de Jesus, tornando-se o ardoroso apóstolo desta devoção.
Faleceu em Roma a 28 de dezembro de 1837, em um quarto em cima do Teatro Marcelo, São Vicente Palloti, seu contemporâneo, teve a visão de sua alma que subia ao encontro de Cristo, como uma estrela luminosa. A fama de sua santidade não demorou a atingir o mundo todo. Beatificado em 1904, foi canonizado por Pio XII em 1954.
São Gaspar de Búfalo, rogai por nós!

Deixemo-nos ser conduzidos pelas mãos de Deus

A Palavra meditada, hoje, está em 1 Pedro 5,6-11:
"A mão de Deus é suave, porém firme", afirma Márcio
Foto: Wesley Almeida/Arquivo Fotos CN


Há momentos, em nossa vida, que chegará o tempo propício, a hora oportuna, que os frutos do socorro divino para nós chegará ao extremo. Esse será o momento da forte tribulação, quando a mão de Deus nos sustentará. Até que esse dia chegue, obedeçamos a Ele e não sejamos resistentes à Sua condução.

A mão poderosa de Deus nos conduz ao acerto. Por diversas vezes, vemos problemas brotando de todos os lados, mas temos de acalmar nosso coração nessa hora, porque sempre haverá a coisa certa a se fazer. Lancemos no Senhor as nossas preocupações e Ele cuidará de nós.

Não existe espaço para a preocupação ser semeada em nós. Quando a tentação vier, digamos a ela que quem cuida de nós é Deus! Toda semente que cai no chão produz frutos, por isso não podemos deixar ser semeado, em nosso coração, a semente da angústia e da preocupação. Fechemos a porta do coração para o mal e deixemos apenas o bem entrar nele.

Muitas vezes, caímos no erro de pensar que só porque estamos cheios do Espírito Santo estamos imunes à tentação. O tentador não poupa ninguém. Sofremos tentações de todos os lados e todos os dias. É uma luta diária vencê-la quando se trata do apetite do nosso corpo. Sobriedade e vigilância é o que nos manterá em pé quando a tentação vier nos derrubar. O Espírito Santo nunca deixa de nos resguardar, porque a nossa carne é fraca. Se Jesus, cheio do Espírito Santo, foi tentado, quando mais nós seremos; por isso, vigiemos!

O inimigo mira alto; ele quer derrubar aqueles que são de Deus, tirá-los do caminho da luz. Aquele que é de Deus torna-se um instrumento que traz muitas almas para o Senhor, por isso se torna alvo do maligno.

A tentação nos oferece o que é agradável para nós, a fim de roubar nossa salvação e destruir a vida eterna em nós. Quem não se deixa conduzir pelas mãos de Deus é arrastado pelas mãos do inimigo. Deus permite que passemos por tribulações, porque faz conosco o que as tempestades fazem com as grandes árvores: dá-lhes resistência. Quando somos sacudidos pela tentação, criamos raízes profundas em Deus. Se dissermos 'não' à tentação, isso nos fortalecerá. De tanto resistir, uma hora nos tornaremos inabaláveis.

Aquele que é cheio do Espírito Santo torna-se submisso ao Senhorio de Jesus Cristo. Qual o nome que sua tentação carrega hoje? Ela pode ser chamada de álcool, sexualidade desregrada ou tantas coisas que sobrevêm sobre você? Só conseguiremos provar que estamos agarrados e unidos a Jesus quando a tentação vier sobre nós com todas as forças e conseguimos nos manter seguros em Deus. A mão de Deus é suave, porém firme; ela nos segura e não nos solta. Sentiremos o tranco da tentação, mas a mão que nos sustenta não nos permitirá vacilar. Nossa segurança está nas mãos do Senhor.

Grandes coisas começam minúsculas. Uma tentação desesperadora começa como uma pequena fagulha. Não vacilemos nossa confiança em Deus. Lancemos nossas preocupações n’Ele.

A preocupação assemelha-se a uma sacola cheia de tijolos que colocamos em cima de nossa cabeça. Ela não dói no corpo, mas na alma. Pode ser que pensemos neste momento: “Prefiro carregar tijolos a esse problema que não sai do meu pensamento”. Lancemos esses tijolos ao mar, lancemos nossas preocupações no Mar que se chama Deus. Unidos a Ele pela força do Espírito Santo, resistiremos à tentação.

Deus, quando nos conduz pelo caminho do bem, fecha algumas portas e abre outras. Mas há quem não se submeta à condução de Deus, que é rebelde e não aceita entrar pelas portas que Ele nos abriu. Não lamentemos as portas que Deus fechou, mas agradeçamos a Deus as oportunidades que Ele abriu para nós.

Uma joia para resplandecer precisa ser purificada; e é no atrito da lixa que ela recupera seu brilho. São as dificuldades enfrentadas e vencidas que faz um casamento brilhar.

Quando Deus quer destacar uma pessoa, aproveita a lixa da tentação e a escova da provação para fazê-la brilhar. Nenhum sofrimento dura para sempre. O brilho após o polimento é a luz de Deus em nós, resplandecemos a face de Jesus.

Quanto dura o sofrimento? Pouco tempo. E a graça de Deus? Eternamente. Ele nos restabelecerá e nos fará firmes, fortes e seguros.
Márcio Mendes
Membro da Comunidade Canção Nova.

Fonte: Canção nova 

Quero ter um namoro cristão!

Quando alguém diz namoro cristão ou namoro santo, automaticamente, pensamos na castidade. E com toda certeza, namorar santamente envolve, sim, a pureza.

Muitas correntes e ideologias nos instigam, principalmente a juventude, a nos deixarmos levar pelos impulsos da sexualidade, alegando o uso da liberdade pelo indivíduo e uma revolta contra a suposta privação que a Igreja prega. Na verdade, o discurso cristão ensina que a castidade abranda nossos impulsos e, assim, colocamos racionalidade em nossos atos, aliando sentimento, equilíbrio e inteligência a cada gesto; tendo vista que esses impulsos nos levam a ver a outra pessoa como objeto de consumo, diferentemente do que é o verdadeiro amor.

A castidade encaminha a nossa vocação ao amor para o amor ágape, que é capaz de dar de si sem esperar nada em troca, pois, diferentemente do que pensamos, é desse tipo de disposição interior que o nosso melhor vem à tona e nos torna felizes. “Serás feliz porque eles não têm com que te retribuir” (Lc 14, 14).

Viver a pureza é um processo de aprendizado e domínio de si, por meio do qual a pessoa vai experienciando aos poucos que amar requer sacrifícios; talvez, por isso mesmo, seja o maior desafio convencer as pessoas a viverem santamente o namoro. No entanto, é a única forma de dar um sentido maior a tudo que fazemos, por isso é o que mais vale a pena.
Arquivo


Contudo, um namoro cristão não é só castidade; vai além disso! Existem também outras dimensões. E visto que só Deus é santo, temos que colocar Cristo em meio ao relacionamento para termos um namoro cristão, um namoro santo. E de que forma fazemos isso? Seguindo todos os desígnios que Jesus Cristo nos ensinou sobre santidade, e praticá-los no namoro.

Dentre os principais estão:

Respeito mútuo: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22, 39).
Diferenças sempre existirão nos gostos e preferências, contudo, o casal deve encontrar compatibilidade em seus sonhos, projetos, anseios de vida, caráter, índole e personalidade. E nessa busca por se acertarem, vez ou outra, falta aos dois paciência, preocupação com o processo do outro, atos para preservar a dignidade do outro e até educação e boas maneiras.

O natural de um namoro, que levou ao casamento ou não, seria que as duas pessoas pudessem dizer sobre si mesmas: “Sou alguém melhor. Me descobri, me conheci um pouco mais”; “Não tenho raiva!”; “Não fui usado(a), não me senti enganado(a)!”.

Em seu namoro, você deixa livre, anima, ajuda e acredita em seu par? Ou lança palavras duras quando algo não sai como sua expectativa? Você está construindo ou destruindo seu(a) amado(a)?

Saber perdoar! (cf. Mt 18, 22). Não adianta perdoar, mas ficar lembrando as culpas passadas a todo momento. Jesus nos mandou perdoar setenta vezes sete.

Zelo pelo compromisso. “Quem é fiel no pouco o será também no muito” (Lc 16, 10).
Não se deixe levar por amizades coloridas ou conversas impróprias. A tentação à infidelidade começa a nos envolver a partir de coisas pequenas como “conversas desnecessárias”. E é um grande engano pensar que, quando casado(a), será fiel se não o for agora.

Mesmo namorando nunca deixe de ser amigo(a). “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos” (Jo 15, 13).
Dialogue muito! Aliás, o ideal seria que, antes de começar um namoro, o casal cultivasse uma amizade para depois namorar. Nisso você já verá traços de identificação ou não.

Concluindo: namoro santo é a única forma de vivermos plenamente nossa afetividade e a vocação de, um dia, ser companheiro(a) de alguém especial.

TamuJunto,

Deus abençoe!
Sandro Arquejada

Fonte : http://clube.cancaonova.com/

"Que essa Copa seja a festa da solidariedade entre os povos", afirma o Papa




Fonte: PalaciodoPlanalto

Audiência: temer a Deus para não se deixar corromper pelo pecado

2014-06-11



 
Cidade do Vaticano (RV) – Cerca de 50 mil pessoas lotaram a Praça S. Pedro para a Audiência Geral desta quarta-feira.

Devido ao calor de 30 graus na capital italiana, o Papa cumprimentou os enfermos antes do início da Audiência, dentro da Sala Paulo VI. “Pensamos que fosse melhor para vocês aqui, tranquilo, um pouco de fresco. E não sob aquele sol que cozinha”, disse Francisco, depois de cumprimentá-los pessoalmente.

Já na Praça, a bordo do seu papamóvel, o Pontífice saudou os grupos de fiéis por cerca de meia-hora, antes de pronunciar a sua catequese - hoje dedicada ao último dos sete dons do Espírito Santo: o temor de Deus.

“Este dom não significa ter medo de Deus, mas nos recorda quanto somos pequenos diante Dele e do seu amor”, explicou o Papa.

Quando o Espírito Santo habita em nosso coração, nos infunde consolo e paz. Quem se abandona a Deus, se sente protegido como uma criança nos braços de seu pai. “E isso é sentimento, é como o Espírito Santo nos faz sentir.”

Este dom do Espírito Santo ajuda a reconhecermo-nos como filhos amados e, ao mesmo tempo, consolida a nossa confiança e a nossa fé, porque nos faz ver como a nossa vida está nas mãos do Senhor. O temor de Deus então assume em nós a forma da docilidade, do reconhecimento e do louvor.

É justamente na experiência dos nossos limites e da nossa pobreza que o Espírito nos conforta. E isto enche-nos de coragem e força! O temor de Deus faz de nós cristãos convictos, entusiastas, que seguem o Senhor não por medo, mas porque conquistados pelo seu amor. “Ser conquistados pelo amor de Deus: isto é belo, porque Ele nos ama com todo o seu coração.”

Entretanto, este dom do Espírito Santo funciona também como “alarme”:

Quando uma pessoa vive no pecado, quando explora os outros, quando vive só para o dinheiro, a vaidade, o poder ou o orgulho, então o temor de Deus lança o alerta: “Cuidado! Com todo esse poder, esse dinheiro, orgulho, não será feliz. Ninguém pode levar consigo nada disso “para o outro lado”. Somente podemos levar o amor que Deus Pai nos dá, os carinhos de Deus aceitos por nós com amor, e aquilo que fizemos aos outros. Cuidado, não depositem esperança no dinheiro, no poder, na vaidade. Essas coisas não podem nos prometer nada. 
Francisco mencionou as pessoas que têm responsabilidade sobre outras e se deixam corromper. “Vocês acreditam que um corrupto será feliz do outro lado?”, perguntou o Papa à multidão, respondendo que o fruto da corrupção corrompe também o coração. O Pontífice citou ainda as pessoas que lucram com o tráfico de seres humanos, exploram os outros e os que fabricam armas para fomentar guerras.

Pensem que profissão é essa. Estou certo de que aqui não há fabricantes de armas, porque essas pessoas não vêm para ouvir a palavras de Deus. Fabricam a morte, são mercantes de morte. Que o temor a Deus lhes faça compreender que um dia tudo acaba e que deverão prestar contas a Deus.
O Papa concluiu: Peçamos ao Senhor a graça de unir a nossa voz àquela dos pobres, para acolher o dom do temor de Deus e poder nos reconhecer, com eles, cobertos pela misericórdia e pelo amor de Deus. Assim seja.
Na Praça, havia inúmeros peregrinos brasileiros, que assim foram saudados pelo Pontífice:

De coração saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente os grupos brasileiros das paróquias São Judas Tadeu e Nossa Senhora do Patrocínio. Sede bem-vindos! Não nos cansemos de vigiar sobre os nossos pensamentos e atitudes para podermos saborear desde já a ternura e o esplendor do rosto da Santíssima Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – que havemos de contemplar em toda a sua beleza na vida eterna. Desça, generosa, a sua Bênção sobre cada um de vós e vossas famílias.

(BF)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...