11 de jun. de 2014

Deixemo-nos ser conduzidos pelas mãos de Deus

A Palavra meditada, hoje, está em 1 Pedro 5,6-11:
"A mão de Deus é suave, porém firme", afirma Márcio
Foto: Wesley Almeida/Arquivo Fotos CN


Há momentos, em nossa vida, que chegará o tempo propício, a hora oportuna, que os frutos do socorro divino para nós chegará ao extremo. Esse será o momento da forte tribulação, quando a mão de Deus nos sustentará. Até que esse dia chegue, obedeçamos a Ele e não sejamos resistentes à Sua condução.

A mão poderosa de Deus nos conduz ao acerto. Por diversas vezes, vemos problemas brotando de todos os lados, mas temos de acalmar nosso coração nessa hora, porque sempre haverá a coisa certa a se fazer. Lancemos no Senhor as nossas preocupações e Ele cuidará de nós.

Não existe espaço para a preocupação ser semeada em nós. Quando a tentação vier, digamos a ela que quem cuida de nós é Deus! Toda semente que cai no chão produz frutos, por isso não podemos deixar ser semeado, em nosso coração, a semente da angústia e da preocupação. Fechemos a porta do coração para o mal e deixemos apenas o bem entrar nele.

Muitas vezes, caímos no erro de pensar que só porque estamos cheios do Espírito Santo estamos imunes à tentação. O tentador não poupa ninguém. Sofremos tentações de todos os lados e todos os dias. É uma luta diária vencê-la quando se trata do apetite do nosso corpo. Sobriedade e vigilância é o que nos manterá em pé quando a tentação vier nos derrubar. O Espírito Santo nunca deixa de nos resguardar, porque a nossa carne é fraca. Se Jesus, cheio do Espírito Santo, foi tentado, quando mais nós seremos; por isso, vigiemos!

O inimigo mira alto; ele quer derrubar aqueles que são de Deus, tirá-los do caminho da luz. Aquele que é de Deus torna-se um instrumento que traz muitas almas para o Senhor, por isso se torna alvo do maligno.

A tentação nos oferece o que é agradável para nós, a fim de roubar nossa salvação e destruir a vida eterna em nós. Quem não se deixa conduzir pelas mãos de Deus é arrastado pelas mãos do inimigo. Deus permite que passemos por tribulações, porque faz conosco o que as tempestades fazem com as grandes árvores: dá-lhes resistência. Quando somos sacudidos pela tentação, criamos raízes profundas em Deus. Se dissermos 'não' à tentação, isso nos fortalecerá. De tanto resistir, uma hora nos tornaremos inabaláveis.

Aquele que é cheio do Espírito Santo torna-se submisso ao Senhorio de Jesus Cristo. Qual o nome que sua tentação carrega hoje? Ela pode ser chamada de álcool, sexualidade desregrada ou tantas coisas que sobrevêm sobre você? Só conseguiremos provar que estamos agarrados e unidos a Jesus quando a tentação vier sobre nós com todas as forças e conseguimos nos manter seguros em Deus. A mão de Deus é suave, porém firme; ela nos segura e não nos solta. Sentiremos o tranco da tentação, mas a mão que nos sustenta não nos permitirá vacilar. Nossa segurança está nas mãos do Senhor.

Grandes coisas começam minúsculas. Uma tentação desesperadora começa como uma pequena fagulha. Não vacilemos nossa confiança em Deus. Lancemos nossas preocupações n’Ele.

A preocupação assemelha-se a uma sacola cheia de tijolos que colocamos em cima de nossa cabeça. Ela não dói no corpo, mas na alma. Pode ser que pensemos neste momento: “Prefiro carregar tijolos a esse problema que não sai do meu pensamento”. Lancemos esses tijolos ao mar, lancemos nossas preocupações no Mar que se chama Deus. Unidos a Ele pela força do Espírito Santo, resistiremos à tentação.

Deus, quando nos conduz pelo caminho do bem, fecha algumas portas e abre outras. Mas há quem não se submeta à condução de Deus, que é rebelde e não aceita entrar pelas portas que Ele nos abriu. Não lamentemos as portas que Deus fechou, mas agradeçamos a Deus as oportunidades que Ele abriu para nós.

Uma joia para resplandecer precisa ser purificada; e é no atrito da lixa que ela recupera seu brilho. São as dificuldades enfrentadas e vencidas que faz um casamento brilhar.

Quando Deus quer destacar uma pessoa, aproveita a lixa da tentação e a escova da provação para fazê-la brilhar. Nenhum sofrimento dura para sempre. O brilho após o polimento é a luz de Deus em nós, resplandecemos a face de Jesus.

Quanto dura o sofrimento? Pouco tempo. E a graça de Deus? Eternamente. Ele nos restabelecerá e nos fará firmes, fortes e seguros.
Márcio Mendes
Membro da Comunidade Canção Nova.

Fonte: Canção nova 

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