19 de abr. de 2014

19 de Abril - Santa Ema da Saxônia


Santa Ema da Saxônia
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Ema da Saxônia morreu em 19 de abril de 1040. No mosteiro de São Ludgero, na Alemanha, inexplicavelmente longe da Saxônia, conserva-se uma relíquia desta santa: uma mão prodigiosamente intacta.

Ela, de origem alemã, nasceu no berço de uma família muito religiosa e cristã. Era irmã de Meginverco, bispo da cidade de Paderborn, que também se tornou santo. Muito nova foi dada em matrimônio para Ludgero, conde da Saxônia, que a deixou viúva um ano depois do enlace. Muito devota, bonita, rica e sem filhos, não desejou se casar novamente. E se manteve constante em seu novo projeto de vida, que foi a total dedicação às obras de caridade.

"A mulher estéril", diz a Bíblia, "será mãe de muitos filhos." Assim foi com Ema. Generosa nas doações e no atendimento ao próximo, mas austera e intransigente consigo mesma, procurou a perfeição no difícil estado de viuvez, uma condição bastante incômoda para uma mulher que ficou só e muito rica.

Ela, entretanto, potenciou sua fecundidade espiritual e administrou seu patrimônio em benefício dos pobres e órfãos por meio das instituições assistenciais. Quarenta anos depois, por ocasião de sua morte, ela já não possuía mais nada neste mundo, tendo transferido, por sua caridade, seus bens ao tesouro do paraíso, onde, no dizer de Jesus, "As traças e a ferrugem não consomem, nem os ladrões roubam" (Mt 6,20).

A escolha de Ema não foi uma fuga perante as responsabilidades familiares, mas uma opção em favor de um serviço mais amplo aos necessitados, em nome de Jesus Cristo, que nos deixou o exemplo de dar sua vida pela salvação dos seres humanos. Aliás, o apóstolo Paulo louva a opção das viúvas que se dedicam unicamente ao Senhor e ao serviço comunitário da diocese, de tal modo que, nos primeiros séculos do cristianismo, existia uma espécie de associação de viúvas que trabalhavam distribuindo as esmolas dadas aos pobres pela Igreja.

Ema havia escolhido esta maneira de servir a Deus, a mais difícil e rara. Sua mão se conservou intacta, nove séculos e meio após sua morte, sem dúvida como um sinal certo da sua mais característica virtude: a generosidade.

Esta verdadeira serva de Cristo auxiliou o seu esposo celestial com a oração e a caridade, merecendo a devoção não de um marido, mas de milhões de cristãos. A Igreja a declarou santa e oficializou o seu culto público, que já era celebrado havia mais de nove séculos, no dia de sua morte. O corpo de santa Ema da Saxônia, sem aquela mão de que se falou, repousa na catedral de Bremen, Alemanha.

Portal Paulinas 

Reflexão do Evangelho ( Sábado Santo)

2014-04-19 ano (A) 

Liturgia do Sábado Santo 

Gn 1,-2,2/ sl 103/ 
Gn 22, 1-18/ Sl 15
Ex 14, 15-15,1medit: Ex15/
 Is 54,5-14/Sl 29/ Is 55,1-11
medit: Is 12/Br 3, 9-15,32-4,4
Sl 18/ Ez 36, 16-17a.18-28/ 
Sl 41/Rm 6,3-11/Sl 117/
Evangelho: Mt 28, 1-10 





 Cidade do Vaticano (RV) - Neste sábado, após os sofrimentos e a morte do Senhor na cruz, dirijamos nossa atenção, nossos olhares carinhosos para Maria, a Mãe de Jesus e nossa.

Ela se encontra na casa de João. O discípulo amado a levou para lá, após o sepultamento de Jesus, cumprindo uma de suas últimas palavra na cruz: “Mulher, eis aí o teu filho. Filho, eis aí tua Mãe.”

Vamos encontrá-la em um quarto retirado, meditando sobre a vida de seu querido filho. Ela o revê criancinha... Belém...Nazaré... a despedida antes da vida pública...Caná...e outros momentos caros ao seu coração, agora transpassado pela espada de que falara Simeão, quando da apresentação de Jesus no Templo. De fato ela agora é a Senhora das Dores. Tudo quanto ela “conservava em seu coração” e sobretudo o que viu na Paixão, ela revive.

Mas a solidão está cheia de fé e de esperança, do mesmo modo como está cheia de tristeza.

Maria fica de pé em sua fé intacta, inabalável como gostamos de dizer. Ela nunca teve as flutuações, as hesitações da fé dos discípulos.
Seu filho acabou de sofrer. Está terminada a fase dolorosa da redenção.
Maria sabe que a Ressureeição é certa e está próxima. Recorda as palavras pelas quais Jesus anunciou sua Ressurreição.

Já no Calvário ela preseniou a aurora da ressurreição, da vida nova, dos efeitos da redenção através da conversão de Dimas, o ladrão que professou a fé em Jesus; através dadeclaração do centuriaão de que verdadeiramente Jesus era justo; através da atitude de todas as ppessoas que desciam do monte e voltavam para suas casas batendo no peito em sinal de arrependimento e contrição...

Maria, em seu quarto, recebe os discípulo: Pedro, que chora sua fraqueza; João, que chora um amigo; os demais, que haviam fugido. Um a um eles retornam.

A Pedro ela ensina a humildade, a todos comunica sua paz, sua fé, sua esperança. Ela vive o papel de consoladora, que mais tarde Jesus ressuscitado exercerá magificamente. Ela reagrupa os amigos de Jesus, um após o outro. Será o grupo dos dias da Ressurreição, da Ascensão, de Pentecostes, da primeira comunidade cristã. Assim a Igreja vais se enraizando no mundo: um grupo de verdadeiros amigos de Jesus que crêem em sua Ressurreição.

Maria inaugura seu papel de Medianeira, de Mãe de cada cristão, depois de ter cumprido o papel histórico de co-redentora.

Nesta noite, a noite da grande vigília, a mais importante para os cristãos, faremos em nossas comunidades eclesiais a bênção do gfogo novo, com o qual se acenderá o Círio Pascal, sinal expressivo do Cristo Ressuscitado. As leituras que ouviremos nos farão a recapitulação de toda a História da salvação, em que o ápice é a Ressurreição de Cristo.

Em muitas comunidades teremos o batismo de novos irmãos, que aceitaram dar o sim resposta ao sim proposta de Jesus. Será a aceitação da aliança de Jesus, para toda a vida. Renovemos também nossa entrega ao Senhor da Vida.
Feliz Páscoa!



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

18 de abr. de 2014

Papa preside tradicional Via-Sacra no Coliseu

18/04/14

Em breve reflexão, Francisco destacou que na cruz vemos a monstruosidade do homem quando se deixa guiar pelo mal, mas ao mesmo tempo a grandiosidade da misericórdia de Deus.


O Papa Francisco presidiu nesta sexta-feira, 18, a tradicional Via-Sacra no Coliseu. Cerca de 300 mil fiéis, de várias partes do mundo, participaram do rito. Neste ano, o Pontífice escolheu o bispo de Campobasso, periferia de Roma, Dom Giancarlo Bregantini, para realizar as meditações.
As 14 estações trouxeram reflexões sobre os dramas vividos no mundo, como a crise econômica, a violência contra as mulheres, a dor das mães que perderam tragicamente os seus filhos, a situação dos imigrantes, a luta contra as drogas e o álcool.
Em cada estação, duas pessoas levaram a cruz em procissão, entre elas, o Vigário da Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, moradores de rua, um operário, um empresário, idosos, crianças e portadores de necessidades especiais.
Para a leitura das meditações, foram escolhidos a atriz italiana Virna Lisi e o jornalista Orazio Coclite. A oração do Pai Nosso no final de cada estação, foi conduzida pela jornalista Simona De Santis.
Durante todo o rito o Papa permaneceu em silêncio e oração no terraço Palatino, localizado no Foro Imperial, acompanhado pelos cerimoniários pontifícios. Na 14ª Estação a cruz foi levada diante do Pontífice, que após a leitura da meditação, fez um breve discurso.
Francisco destacou que na cruz Jesus colocou toda a arrogância do mundo, todo ódio, todos os males que afligem os homens, pois ela resume toda a tortura do mal. Destacou que era uma cruz pesada, assim como a que hoje é carregada pelas pessoas que sofrem.
“Na cruz vemos a monstruosidade do homem quando se deixa guiar pelo mal. Mas vemos, ao mesmo tempo a grandiosidade da misericórdia de Deus que não nos trata segundo as nossas faltas”, enfatizou.
O Pontífice fez a oração composta por São Gregório Magno, que destaca o grande ato de amor de Deus que morre na cruz para a salvação do homem.

Por fim, o Santo Padre convidou todos a recordarem os enfermos, as pessoas abandonadas sob o peso da cruz, para que encontrem na provação a força da esperança contida na Ressurreição e no amor de Deus. A Via-Sacra foi encerrada com a bênção apostólica.

Fonte: Canção Nova 

Papa preside celebração da Paixão do Senhor

paixao_dentroO Papa Francisco presidiu a Celebração da Paixão do Senhor na Basílica Vaticana em Roma, nesta sexta-feira santa, 18. Neste dia não se celebra missa, tem-se a adoração à Santa Cruz.
Ao entrar na Basílica, Francisco prostrou-se no chão em silêncio. Após uma breve oração, feita pelo Papa, deu-se inicio a Liturgia da Palavra. A primeira leitura foi retirada do livro do profeta Isaías, logo em seguida o Salmo 101 foi meditado. A segunda leitura foi extraída do livro dos Hebreus e a História da Paixão de Jesus foi narrada segundo o evangelho de São João.
O pregador da Casa Pontifícia, Padre Raniero Cantalamessa, fez a homilia da celebração e baseou sua reflexão na figura de Judas. Cantalamessa explicou que Judas traiu Jesus por dinheiro, e destacou como os homens de hoje fazem o mesmo.
“Quem é, objetivamente, se não subjetivamente (ou seja, nos fatos, não nas intenções), o verdadeiro inimigo, o rival de Deus, neste mundo? Satanás? Mas nenhum homem decide servir, sem motivo, a Satanás. Se o faz, é porque acredita que vai ter algum poder ou algum benefício temporal. Quem é, nos fatos, o outro patrão, o anti-Deus, Jesus no-lo diz claramente: “Ninguém pode servir a dois senhores: não podeis servir a Deus e a Mamona” (Mt 6, 24). O dinheiro é o “deus visível”, em oposição ao verdadeiro Deus que é invisível.”
O frei capuchinho explicou que a fé, a esperança e a caridade deixam de ser colocadas em Deus e passam a ser colocadas no dinheiro. “Ocorre uma sinistra inversão de todos os valores. “Tudo é possível ao que crê”, diz a Escritura (Mc 9, 23); mas o mundo diz: “Tudo é possível para quem tem dinheiro”. E, em certo sentido, todos os fatos parecem dar-lhe razão.”
O pregador questiona o que está por trás do tráfico de drogas, da prostituição, das máfias, da corrupção, da fabricação e comercialização de armas, da venda de órgãos humanos removidos das crianças, e até mesmo da crise financeira. … “não é, em grande parte, devida à “deplorável ganância por dinheiro”, o auri sacra fames, de alguns poucos? Judas começou roubando um pouco de dinheiro da bolsa comum. Isso não diz nada para certos administradores do dinheiro público?”
O frei destaca que a traição de Judas continua na história e que o traído é sempre Jesus. Segundo ele também trai a Cristo quem trai a própria esposa ou o próprio marido, o ministro de Deus infiel ao seu estado e quem trai a própria consciência. “Judas tinha um atenuante que nós não temos. Ele não sabia quem era Jesus, considerava-o somente ‘um homem justo’; não sabia que era o Filho de Deus, nós sim”, destacou.
O fim de Judas narrado no Evangelho é recordado pelo pregador. “Judas, que o havia traído, vendo que Jesus tinha sido condenado, se arrependeu, e devolveu as trinta moedas de prata aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos, dizendo: pequei, entregando-vos sangue inocente. Mas eles disseram: O que nos importa? O problema é seu. E ele, jogando as moedas no templo, partiu e foi enforcar-se” ( Mt 27 , 3-5).
Diante disso Cantalemessa exorta que não se pode julgar apressadamente porque Jesus nunca abandonou a Judas. “Quem pode dizer o que aconteceu na sua alma naqueles últimos instantes? ‘Amigo’, foi a última palavra que Jesus lhe disse no horto e ele não podia tê-la esquecido, como não podia ter esquecido o seu olhar.”
O frei afirma que o destino eterno da criatura é um segredo inviolável de Deus e que a Igreja garante que um homem ou uma mulher proclamado santo está na bem-aventurança eterna, mas que de ninguém a Igreja sabe com certeza que esteja no inferno.
Para concluir sua reflexão explicou que o fato mais importante na história de Judas não é a sua traição, mas a resposta que Jesus dá a ela.
“Então, o que faremos, portanto, nós? Quem seguiremos, Judas ou Pedro? Pedro teve remorso pelo que ele tinha feito, mas também Judas teve remorso, tanto que gritou: ‘Eu traí sangue inocente!’, e devolveu as trinta moedas de prata. Onde está, então, a diferença? Em apenas uma coisa: Pedro teve confiança na misericórdia de Cristo, Judas não! O maior pecado de Judas não foi ter traído Jesus, mas ter duvidado da sua misericórdia.”
O pregador termina dizendo que se Judas é imitado na traição que não seja imitado em sua falta de confiança no perdão.“Existe um sacramento no qual é possível fazer uma experiência segura da misericórdia de Cristo: o sacramento da reconciliação. Como é belo este sacramento!”
A celebração da Paixão continuou com a Oração Universal, Adoração da Santa Cruz e com a Sagrada Comunhão.
Por Canção Nova

Francisco não falará na "Via-Sacra"; prevista somente a bênção aos fiéis: diz Pe. Lombardi

2014-04-18



Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco permanecerá em oração ao término da "Via-Sacra desta noite no Coliseu de Roma, sem pronunciar um discurso, em seguida abençoará os fiéis. Foi o que afirmou em coletiva o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, na manhã desta Sexta-feira Santa, na qual falou sobre as celebrações pascais a serem presididas pelo Pontífice. Devido a grande expectativa de participação dos fiéis, para a ocasião foram montados telões na área dos Fóruns Imperiais.

Um operário e um empresário juntos, dois moradores de rua e ainda crianças, anciãos, doentes e encarcerados. A cruz será carregada por pessoas de todas as idades e proveniência, com uma atenção particular para as situações de sofrimento, para as quais o arcebispo de Campobasso – sul da Itália -, Dom Giancarlo Bregantini, se volta em suas meditações preparadas para a "Via-Sacra".

Um rito que o Papa Francisco acompanhará em oração do terraço do Palatino. Não se terá o tradicional discurso do Papa na conclusão do evento, como destacou Pe. Lombardi:

"O que se sabe até o momento é que o Papa não pensa falar no final da "Via-Sacra", não pensa fazer um discurso, nem mesmo sem texto, mas permanecer em silêncio e dar a bênção. Essa foi a informação que tive. Depois, deixamos ao Espírito Santo e à liberdade do Papa ver se deseja dizer algo ou não."

Devido ao tamanho das meditações, este ano a "Via-Sacra" durará aproximadamente uma hora e quarenta e cinco minutos – meia hora a mais em relação ao ano passado – e deverá terminar em torno das 23h locais.

As meditações serão lidas pela atriz Virna Lisi e pelo jornalista Orazio Coclite. A condutora da oração será Simona De Santis. As pessoas que carregarão a Cruz não a seguirão em procissão desde o início, mas esperarão a sua vez em cada estação. Ao menos 50 países seguirão o evento ao vivo através de suas emissoras de televisão.

O porta-voz vaticano afirmou que durante a Vigília Pascal, no sábado à noite, o Papa batizará 10 catecúmenos: 5 da Itália; os outros da Belarus, Senegal, Líbano, França e Vietnã.

No que tange à missa de Páscoa, o Papa – como de costume nesta Solenidade – presidirá sem concelebrante e não está prevista homilia, mas somente a Mensagem antes da bênção "Urbi et Orbi" (à cidade de Roma em ao mundo), sem saudações em outras línguas. (RL)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

Papa na Missa da Ceia do Senhor: "Servir uns aos outros é a herança que Ele nos deixou"

2014-04-17


Cidade do Vaticano (RV) – No final da tarde desta Quinta-feira Santa, o Papa Francisco presidiu a Missa da Ceia do Senhor no Centro “Santa Maria da Providência”, em Roma, quando repetiu o gesto de Jesus e lavou os pés de 12 deficientes assistidos pela Fundação Padre Gnocchi. A Missa, num clima de muita intimidade e familiaridade, foi concelebrada pelo Presidente da Fundação, Mons. Angelo Bazzari e pelo Capelão do Centro, Padre Pasquale Schiavulli. O coro era formado por internos e por voluntários do Centro que animam a Missa aos domingos.

Na sua breve homilia, antes do rito do Lava-pés, o Santo Padre recordou que aquilo que Jesus fez na última Ceia foi um gesto de entrega. ”É como a herança que nos deixa”, afirmou. “Ele que é Deus se fez servo, servidor nosso. E esta é a herança: também vós deveis ser servidores uns dos outros. E Ele fez este caminho por amor: também vocês deveis amar-vos e serdes servidores no amor:

“E faz este gesto de lavar os pés, que é um gesto simbólico. O faziam os escravos, os servos aos comensais, às pessoas que vinham para a refeição, porque naquele tempo as estradas eram todas de terra e quando entravam em uma casa era necessário lavar-se os pés”.
“E Jesus faz este gesto - disse o Santo Padre - um trabalho, um serviço de escravo, de servo”, e acrescentou:

“Nós devemos ser servidores uns dos outros. E por isto a Igreja, no dia de hoje, em que se comemora a Última Ceia, quando Jesus instituiu a Eucaristia, também faz, na cerimônia, este gesto de lavar os pés, que nos recorda que nós devemos ser servos uns dos outros. Agora eu farei este gesto, mas todos nós, no nosso coração, pensemos nos outros e pensemos no amor que Jesus nos disse que devemos ter pelos outros, e pensemos também como podemos servi-los melhor, as outras pessoas. Porque isto Jesus quis de nós”.

Após, o Papa Francisco lavou os pés de 12 pessoas assistidas pelo Instituto. O grupo, com idades entre 16 e 86 anos, era formado por italianos e estrangeiros, todos portadores de doenças ortopédicas, neurológicas e oncológicas que provocam invalidez. Entre estes, chamou a atenção o mais jovem do grupo, Oswaldinho, de 16 anos, nascido em Cabo Verde e residente em Roma. Em agosto de 2013, ao jogar-se no mar num local raso, teve um trauma vértebro-medular com tetraplegia imediata. Hoje se locomove em uma cadeira de rodas. Os doze assistidos simbolizam as velhas e novas formas de fragilidade nas quais a comunidade cristã é chamada a reconhecer Cristo sofredor e a dedicar atenção, solidariedade e caridade. (JE)




Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

O RELÓGIO DA PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.





Fonte http://www.derradeirasgracas.com/

Por que foi necessária a morte de Cristo?

É comum ouvir a expressão “Cristo morreu na cruz por nós”, mas o que ela significa? Como funcionou, na prática, a redenção dos pecados da humanidade através da morte de Nosso Senhor Jesus Cristo na Cruz?
No Antigo Testamento animais eram sacrificados, pois havia uma aliança entre Deus e o povo de Israel, na qual esses deveriam cumprir a referida aliança obedecendo à Lei. Cabia ao povo ser fiel, todavia, a Lei era muitíssimo rígida, tanto que era quase impossível cumpri-la à risca. Deste modo, foram criados mecanismos para a chamada “expiação”, por meio da qual o povo seria redimido de suas faltas.
Um dia no ano era dedicado à expiação - o Yom Kipur. O Sumo Sacerdote entrava no Santo dos Santos, lugar mais sagrado do Templo - onde pronunciava o nome de Deus e aspergia o propiciatório com o sangue das “vítimas”. O propiciatório, por sua vez, era o lugar onde Deus estava.
O sangue significava que o homem merecia, de fato, a morte, pois não obedera a Lei. Ao jogar o sangue cheio das misérias naquele lugar santo, ele se tornava purificado por causa da presença de Deus. O Santíssimo (Deus) purificava o sangue (povo).
Ora, logo os profetas passaram a denunciar a insuficiência desses cultos e sacrifícios. Era evidente que o sangue de touros, bodes e carneiros não purificava nada. O sacrifício era sempre incompleto e precisava ser repetido todos os anos.
Era desejo de Deus que os homens O obedecessem, que cumprissem a Lei plenamente. E, para que o povo honrasse a Aliança era necessário que tivesse um novo coração. Foi o profeta Ezequiel que deu a chave: “ Dar-vos-ei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e voz darei um coração de carne” (36,26).
O Antigo Testamento se fecha, portanto, com essa grande expectativa: um coração novo! E a promessa se cumpriu em Jesus Cristo. Deus se fez homem para dar ao homem um coração novo, um coração obediente que realizou a Lei completamente e a Aliança Perfeita. A união perfeita entre Deus e o homem acontece na pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Catecismo da Igreja Católica resume de forma magistral esta realidade:
Quando São Paulo diz de Jesus que “Deus o destinou como instrumento de propiciação, por seu próprio Sangue, quer afirmar que na humanidade deste último “era Deus que em Cristo reconciliava consigo o mundo. (433)
Jesus é o propiciatório! Ao derramar Seu sangue na Cruz, o sangue da vítima toca o propiciatório, por assim dizer e ali acontece o sacrifício expiatório definitivo, posto que perfeito. Na Cruz, o puro e imaculado que é Jesus, toma sobre si os pecados da humanidade. Não mais simbolicamente, como no Antigo Testamento, mas de forma real. A miséria, o pecado, a desgraça, a morte tocam no propiciatório que é Jesus e tudo é lavado, purificado, liberto. Para isso é que foi necessária a morte de Cristo na Cruz. 

 Fonte: https://padrepauloricardo.org

Sexta-feira Santa

Paixao_cruzNeste dia celebramos a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.
Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo.
Ofício das Trevas
Trata-se de um conjunto de leituras, lamentações, salmos e preces penitenciais. O nome surgiu por causa da forma que se utilizava antigamente para celebrar o ritual. A igreja fica às escuras tendo somente um candelabro triangular, com velas acesas que se apagam aos poucos durante a cerimônia.
Sermão das Sete Palavras
Lembra as últimas palavras de Jesus, no Calvário, antes de sua morte. As sete palavras de Jesus são: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem…”, “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”, “Mulher, eis aí o teu filho… Eis aí a tua Mãe”, “Tenho Sede!”, “Eli, Eli, lema sabachtani? – Meu Deus, meus Deus, por que me abandonastes?”, “Tudo está consumado!”, “Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!”. Neste dia, não se celebra a Santa Missa.
Por volta das 15 horas celebra-se nas igrejas católicas a Solene Ação Litúrgica comemorativa da Paixão e Morte de Jesus Cristo. À noite as paróquias fazem encenações da Paixão de Jesus Cristo com o Sermão do Descendimento da Cruz e em seguida a Procissão do Enterro, levando o esquife com a imagem do Senhor morto.
Prof. Felipe Aquino

Fonte: Cleófas 

17 de abr. de 2014

O crucificado que nos trouxe Deus

Somente na fé católica a crucificação de Cristo tem sentido, pois nela é que se encontra o verdadeiro "Jesus histórico"
Desde que Rudolf Bultmann decretou que não se pode crer na ressurreição depois da lâmpada elétrica, o número de interpretações malucas que surgiram sobre a Pessoa de Cristo é algo que não está no gibi[1]. Imagina-se de tudo: Jesus marxista, Jesus operário, hippie, camarada e tutti quanti. Nessa brincadeira, só não há espaço para uma única interpretação: a que está no Magistério da Igreja.
Essa tendência mais ou menos crítica de se desconfigurar o rosto tradicional de Jesus acentuou-se, segundo o Papa Bento XVI, a partir dos anos 50. Trata-se de uma cisão entre o "Jesus histórico" e o "Cristo da fé". Haveria um abismo enorme entre um personagem e outro. Cristo seria apenas uma invenção da comunidade primitiva, não tendo nada que ver com a salvação e a remissão dos pecados. Jesus, em tese, seria apenas um revolucionário à sua maneira, um reformador social. Alguém que viera contestar o status que, abrindo caminho para as futuras revoluções do povo judeu e, por conseguinte, do "Povo de Deus". Todavia, bem observa o Papa Emérito, "quem lê várias destas reconstruções, umas ao lado das outras, pode rapidamente verificar que elas são muito mais fotografias dos autores e dos seus ideais do que reposição de um ícone, entretanto tornado confuso"[2].
Não é de se admirar que vários desses teólogos que propõem uma tal interpretação cristológica padeçam do mesmo complexo antirromano de Lutero. Por fim, quem começa negando a Igreja termina negando Deus. A bem da verdade, são homens que perderam a fé e que, cada vez mais, se submetem ao dogma do mundo moderno, no qual Deus não tem importância nem espaço. Eles se renderam à proposta racionalista, à pompa do criticismo e, em última análise, à sedução do Anticristo que, na expressão de Soloviev, é doutor honoris causa em teologia[3]. Satanás, mais do que ninguém, é o primeiro a usar a bíblia para tentar o Senhor: "Se és o Filho de Deus, ordena que estas pedras se transformem em pão" (Mt 4, 3). Nesse desafio, esconde-se a hipocrisia de quem, querendo assumir o lugar de Deus, põe-se a derrubá-Lo de Seu trono, como uma pedra de tropeço, "um estorvo", "porque os teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens" (Cf. Mt 16, 22). Assim, Jesus torna-se uma figura "pouco plausível, remota, obscura e esquisita, alguém que falava numa língua estranha e que morreu há muito tempo"[4], não tendo mais nada a nos dizer ou ensinar.
E é óbvio que uma figura dessa estirpe não merece o nosso culto. O Cristo desenhado por esses teólogos inspira pouquíssima devoção. n’Ele não se encontra a beleza do transcende, mas a máscara das ideologias, que, em última análise, não passam de sistemas derivados de programas destrutivos. Quem olha para este Jesus não olha para o Pai, como atestam as Escrituras. Pelo contrário, é o rosto sombrio da mentira o que se enxerga. E se Cristo deixa de ser divino para ser tão somente político, também o seu culto deixa de ser a participação no seu Sacríficio da Cruz - em que o fiel presta sua adoração, contrição e ação de graças - para se converter num passatempo ou, pior ainda, numa convenção de facções ideológicas.
Com efeito, a crítica que muito se faz à liturgia da Igreja é, na verdade, um ataque ao coração de Deus. Na base de tudo encontra-se um ateísmo politizado que transforma a teologia em um campo de ação: não há motivo para se cultuar Deus, para prestar-lhe nossa devoção; o homem deve ser o seu princípio, meio e fim, o homem deve se autocultuar. Trata-se, então, da mesma repulsa de Pedro diante do mistério da cruz. Não se quer a dor, não se quer o sacrifício, somente o bem-estar, o conforto material. "Se és o Filho de Deus…", repete-se o desafio. Por outro lado, quando lançamos um olhar sincero sobre essa mentalidade, percebemos que tudo se encaminha para muito longe do paraíso: "Ela julgava poder transformar pedras em pão, mas gerou pedras em vez de pão".[5]
Esse progressismo adolescente, ao qual o Papa Francisco já lançou duras condenações, transgride a fidelidade; "essa gente, movida pelo espírito do mundo, negociou a própria identidade, negociou a pertença a um povo, um povo que Deus ama tanto, que Deus quer como seu povo"[6]. Ser fiel ao ministério de Jesus tal como está descrito no Evangelho e, obviamente, no Magistério da Igreja não significa acreditar em "algo mítico, que pode ao mesmo tempo significar tudo e nada"[7]; é precisamente o contrário, é lançar-se com firmeza à única certeza que dá sentido à nossa existência, significa olhar para o crucificado, no qual encontramos "a própria bondade de Deus, que se dá nas nossas mãos, que se entrega a nós e que, por assim dizer, suporta conosco todo o horror da história."[8] Cristo, portanto, mais do que nos dar bem-estar, conforto e paz, veio fazer algo muito maior: Ele veio nos trazer Deus!
"Somente por causa da dureza de nosso coração é que pensamos que isso seja pouco"[9]

https://padrepauloricardo.org/

“CSI: Jesus de Nazaré”, a crucificação vista por um legista"

MADRI, 14 Abr. 14 / 07:31 pm (ACI/Europa Press).- O legista José Cabreras descreveu as lesões sofridas por Jesus de Nazaré desde o momento de sua prisão até sua morte na cruz, analisando a documentação da época e asimagens do Santo Sudário, e recolheu suas conclusões no livro “CSI: Jesus de Nazaré. O crime mais injusto”.

Cabreras assegurou que escolheu para seu livro, publicado pela Neverland Edições, esse título chamativo, que inclusive é o nome de uma famosa série de TV americana, “para que o público se aproxime da descoberta da figura de Jesus” e saiba como foi sua morte desde um triplo enfoque: legista, criminológico e judicial. Em inglês a sigla CSI significa “Crime Scene Investigation”, em português: Investigação da cena do crime, na qual os personagens são legistas e agentes da lei que conduzem suas investigações segundo os rastros deixados nos lugares do crime e nas evidências nos corpos das vítimas.

Mesmo sem um cadáver pode-se realizar efetuar uma “análise legista retrospectiva” baseada em testemunhos e na documentação da época, como os Evangelhos e outros textos apócrifos, e nas imagens do Santo Sudário, cujo valor “ninguém jamais desmentiu”, disse o legista.

A documentação histórica romana estabelece que desde a prisão até a morte de Jesus na cruz transcorreram 24 horas, e que, uma vez crucificado, sobreviveu duas horas, quando alguns crucificados duravam inclusive vários dias, sinal, segundo Cabreras, da intensidade das torturas prévias às que foi sujeito.

Um capacete repleto de espinhos

As punções em todo o couro cabeludo assinalam que não foi uma coroa mas uma espécie de capacete denso de espinhos que Jesus levou na cabeça, espinheiros que, segundo Cabreras, os legionários romanos não tiveram trabalho para procurar, porque eram os mesmos utilizados para acender o fogo e que haviam em abundância na região.

O manto, guardado na cidade de Turim, Itália, evidencia que o nariz de Cristo tinha fraturado por um golpe e o ombro direito esfolado pelo peso do patibulum, a parte horizontal da cruz, cujo peso era entre 40 e 50 quilogramas, pois os crucificados não transportavam toda a cruz, a parte maior, vertical, permanecia cravada no chão, à espera do crucificado.

Segundo os estudos, a flagelação foi realizada ao estilo romano, com um flagelum, um látego que partia de um pedaço de madeira e cujas caudas terminavam em bolas de chumbo.

300 marcas de flagelo

A lei proibia golpear com este látego a cabeça ou outros órgãos vitais para provocar sofrimento, mas não a morte, de modo que Jesus, que recebeu cerca de 300 impactos dessas bolas de chumbo –o triplo do que era permitido na lei judia–, já tinha várias costelas fraturadas quando tomou o ‘patibulum’ sobre os ombros e subiu o calvário.

Ambos os joelhos foram esfolados até a rótula pelo efeito das quedas e o peso do lenho da cruz.
Os pregos atravessaram os pulsos de Cristo passando entre os ossos, enquanto que para os pés, postos um sobre o outro, usou-se um único prego que entrou pelas impigens, local onde o pé é mais largo.

Segundo Cabreras, habitualmente se atava os crucificados e os pregos, por serem muito caros, reservavam-se para “ocasiões especiais”.

O centurião da guarnição romana, antes de abandonar o lugar do sacrifício, tinha a missão de assegurar-se de que o crucificado estava morto para garantir que ninguém o tirava da cruz com 
vida. Por isso, no caso de Jesus a lança atravessou o coração de baixo para cima e da direita à esquerda.
As Sagradas Escrituras narram que brotou água e sangue desta ferida e a ciência corrobora o fato.  “A água era o soro que costuma rodear o coração quando a agonia se prolonga durante horas”, explicou Cabreras.

Descumprimento nas leis

O legista realiza ainda uma análise criminológica dos elementos que acompanharam as torturas e outro judicial de “saltos” que se deram no processo entre as duas leis vigentes na Palestina, a romana e a judia, com o propósito de prejudicar o réu.

“Pilatos, ao final, não teve nenhum elemento objetivo para condenar Jesus, e o condena por razões políticas”, concluiu.

Cabreras recordou que foi no século XX, ao Papa Pio XII, que o cirurgião, Pierre Barbet, descreveu as lesões e os sofrimentos de Cristo desde o ponto de vista científico, e assegurou que o Papa chorou ao admitir: “Nós não sabíamos, ninguém jamais nos relatou (a Paixão) desta maneira”.


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16 de abr. de 2014

Audiência: na Semana Santa, nos fará bem beijar o crucifixo e agradecer ao Senhor

2014-04-16 11:36:01 

Cidade do Vaticano (RV)
 – A ressurreição de Jesus não é o final feliz de uma linda fábula, mas a intervenção de Deus Pai: palavras de Francisco na Audiência Geral desta manhã, na Praça S. Pedro.

Antes da catequese, o Pontífice fez o giro da Praça de papamóvel, para saudar os mais de 30 mil fiéis e peregrinos provenientes de várias partes do mundo.

Ao tomar a palavra, Francisco falou da liturgia do dia, que nos apresenta a narração da traição de Judas, como se Jesus tivesse um preço e estivesse num mercado. Este ato dramático marca o início da Paixão de Cristo, um percurso doloroso que Ele escolhe com absoluta liberdade e que atinge o ponto mais profundo na morte de cruz: morre como um derrotado, um falido!

Olhando Jesus na sua paixão, nós vemos como num espelho os sofrimentos da humanidade e encontramos a resposta divina ao mistério do mal, da dor e da morte. Tantas vezes, sentimos horror pelo mal e pela dor que nos circunda e nos perguntamos como Deus permite o sofrimento e a morte, principalmente dos inocentes. Quando vemos as crianças sofrerem, é uma ferida no coração. E Jesus toma todo este mal, este sofrimento sobre si. 
Nós esperamos que Ele, na sua omnipotência, derrote a injustiça, o mal, o pecado e o sofrimento com uma vitória divina triunfante. Ao contrário, Deus nos mostra uma vitória humilde, que humanamente parece uma falência.

Mas, aceitando esta falência por amor, supera-a e vence-a. “Vence na falência”, explicou o Papa. Trata-se de um mistério desconcertante Se, depois de todo o bem que realizara, não tivesse existido esta morte tão humilhante, Jesus não teria mostrado a medida total do seu amor. A falência histórica de Jesus e as frustrações de muitas esperanças humanas são a estrada mestra, por onde Deus realiza a nossa salvação. É uma estrada que não coincide com os critérios humanos; pelo contrário, inverte-os: pelas suas chagas fomos curados.

Quando tudo parece perdido, é então que Deus intervém com a força da ressurreição.

A ressurreição de Jesus não é o final feliz de uma linda fábula, mas a intervenção de Deus Pai, quando toda a esperança humana já tinha desmoronado. E também nós somos chamados a seguir Jesus por este caminho de humilhação.

Quando acontecer que, mergulhados na mais densa escuridão, não vemos qualquer via de saída para as nossas dificuldades, então é o momento da nossa humilhação e despojamento total, é a hora em que experimentamos como somos frágeis e pecadores. “Nesse momento, não devemos mascarar a nossa falência, mas, cheios de confiança em Deus, abrir-nos à esperança, como fez Jesus”, prosseguiu.

O Papa então concluiu sua catequese com um conselho:

Queridos irmãos e irmãs, nesta semana nos fará bem pegar o crucifixo nas mãos e beijá-lo muitas vezes. E dizer: obrigado Jesus, obrigado Senhor.
(BF)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

França: Mais de 3000 mil serão batizados na Páscoa

O site Gaudium Press informou na última sexta-feira (04/04/2014),  que 3631 adultos pediram para receber o Batismo, na França. Esse número cresce a cada ano: são 411 catecúmenos a mais que em 2013 e 1222 a mais do que em 2005. Segundo os bispos da França é “um aumento com regularidade”. Esta é uma excelente notícia, especialmente por vir da Europa. Isto indica que a “Nova Evangelização”, tão pedida por João Paulo II e Bento XVI, começa a dar seus bons frutos.
Esses adultos que desejam o batismo estão numa faixa etária de 20 a 25 anos para os homens e 25 a 30 para as mulheres, em ambos os casos 25% dos catecúmenos. A maioria dos candidatos (45%) se identificou como cristãos, enquanto que cerca de 20% afirmaram não ter qualquer filiação religiosa anterior. Cerca de 70% dos catecúmenos vivem em regiões urbanas.
O relatório mostra as razões que levaram muitos a fé: não saber como responder às perguntas dos filhos, a experiência da morte de um ente querido, o testemunho extraordinário de um crente, a generalidade dos convertidos; alguns disseram que se sentiram atraídos pela unidade e confiança entre os católicos. “Isto se expressa em quase todos os catecúmenos. Descobrem a alegria da fraternidade entre os cristãos, uma relação simples e verdadeira entre as pessoas em nome de Cristo”, disseram os bispos.
Entre os motivos que os catecúmenos destacam do testemunho da Igreja se encontram a possibilidade de um relacionamento pessoal com Deus, a alegria cristã, a vida comunitária, as obras de solidariedade, o sentimento de unidade, a certeza sobre o sentido da vida, a confiança e a beleza da liturgia. Esses catecúmenos que serão batizados recebem a formação cristã por um período de um a dois anos, e sua preparação é acentuada a medida que se aproxima a festa da Páscoa. Normalmente recebem o Batismo na Vigília Pascal na mesma paróquia a qual pertencem.
Um dos efeitos dessas conversões é que podem atrair outros membros da família, em especial crianças e jovens que pedem para fazer parte da Igreja assim como seus irmãos mais velhos. Neste ano, cerca de 1500 adolescentes fizeram este pedido e foram convidados pelo Bispo para receber o sacramento com seus irmãos. O documento dos bispos franceses afirma que: “A batalha da Fé envolve todo o ser. Este é o mistério de Deus na vida.

16 Abr São Benedito José Labre, um peregrino, um mendigo de Deus

São Benedito José LabreO santo de hoje enriqueceu a Igreja com sua pobreza. Nasceu na França, em 1748. Despertado muito cedo pela graça divina a uma entrega total, Benedito quis ser monge. Bateu em vários mosteiros, mas devido sua frágil saúde, não foi aceito.
Os ‘nãos’ recebidos o fizeram descobrir um modo específico de viver a vocação à santidade. Tornou-se então um peregrino, um mendigo de Deus. Foi muito humilhado, mas foi peregrinando pelos santuários da Europa, oferecendo tudo pela conversão dos pecadores.
Benedito viveu da Divina Providência. Com 35 anos, consumido pela vida de oração e meditação, entrou na glória de Deus.
São Benedito José Labre, rogai por nós!

Fonte: Canção nova 

15 de abr. de 2014

O Rosário ... nos prepara a Páscoa de Jesus!

A quaresma é um tempo de graça todo especialé um tempo favorável para a nossa conversão.
anaós como comunidade de Jesus nos preparamos para viver e celebrar o Mistério da Reconciliação, com um coração cada vez mais convertido. Este é o sentido profundo deste tempo: converter nosso coração aos valores do Reino de Deus que Jesus nos propõe.Falando nisto, me lembro de um episódio que aconteceu com Madre Teresa de Calcutá. Um senhor se aproximou dela e lhe perguntou: "Madre, quando aconteceu a  conversão  na sua vida?". Ela, olhando profundamente nos seus olhos, lhe respondeu: "Hoje pela manhã, quqndo coloquei meus pés no chão!". Tremendo exemplo, que nos ajuda a pensar que a conversão é coisa de todos os dias, de cada instante, momento.

Portanto, mais uma vez Deus nos concede a graça de viver este tempo bonito e especial, estas poucas semanas que nos preparou á grande celebração da Ressurreição do Senhor. Tempo este que nos convida a praticar o jejum, a oração e a esmola.

Jesus nos convida a que sigamos Seus passoas até o deserto, onde não iremos de mãos vazias. E sim com o Rosário é uma oração que tem tudo a ver com o deserto e, portanto, com o tempo quaresmal.
Alguns poderão dizer que o Rosário se adapta á Quaresma porque se trata de uma oração penitencial.
Mas nada disso! A oração do Rosário, que tanto Nossa Senhora nos pede  que rezemos, é uma oração de alegria e gozo; uma oração que se vive com a sua recitação.

Então, por que podemos dizer que esta oração é uma belissíma experiência para se viver durante este tempo quaresmal, tempo de deserto? deserto é um lugar árido e seco. E muito frequentemente é o que acontece com nossa vida espiritual. Portanto, quando tudo está árido e seco, é mais fácil recitar as palavras do Rosário, pois são estas palavars que nos animam quando já não temos mais palavras, que no fundo o diálogo entre o Anjo e Maria, as mesmas palavras que se encontram na Palavra de Deus.

Além disso, o deserto é um lugar silencioso. Não é o que ocorre no nosso dia a dia, nem o que acontece dentro do nosso coração, prisioneiro de um mundo barulhento e ruidoso, onde comumente temos tanta dificuldade de nos comunicar com Deus, de falar com Ele. Por isso, o Rosário nos permite estabelecer o silêncio e a contemplação.

Finalmente, o deserto é um lugar de encontro profundo com Deus. Assim como Jesus foi levado e conduzido ao deserto, também nós temos que procurar na nossa vida este lugar, que as vezes é nosso quarto, nossa sala, nosso escritório, nossa caminhada diária, pois é no deserto que Deus se deixa encontrar. E com as meditações do Santo Rosário, unidas aos textos Sagrados, poderemos ir até o deserto e, ali, encontrar a Deus que fala no nosso coração.

Na Quaresma, ao longo deste tempo, contamos com a compainha amorosa de Maria. E a cada passo deste caminho quqresmal, o faremos ao lado da guia terna e amorosa de nossa Mãe Maria Santíssima. Ela é guia segura em nosso peregrinar rumo á plena configuração com seu Filho, o Senhor Jesus. É Ela quem com sua intercessão nos ajude a  mudar nosso coração de pedra em um coração de carne.

Por isso, acolhamos a sua intercessão e confiemos-lhe cada esforço e iniciativa para viver intersamente este tempo de conversão profunda e mudança radical de vida.

Por Pe Julio Caprani

Fonte: Revista O Mílite
Ed abril de 2014

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...