Achar
que achamos não é o mesmo que ter achado...
Conta uma lenda que um garimpeiro solitário e extremamente vaidoso de sua capacidade de achar o que os outros não achavam, sob os aplausos dos amigos, embrenhou-se pelo sertão, jurando que jamais voltaria para a sua cidade sem a maior pedra preciosa do mundo. Ele revelaria ao mundo a pedra de maior valor que qualquer ser humano pudesse ter visto. Trinta anos depois, voltou feliz e vitorioso com um diamante de dois quilos. Foi aquela festa. Os velhos amigos e os novos o aplaudiam pelo feito, e ele foi chamado por todas as comunidades da região a dar palestras e testemunhos sobre seu grande achado, até que um experiente conhecedor de pedras preciosas pediu para examiná-lo. Era falso!
Os fãs do garimpeiro falsário, ao invés de abandonar o mentiroso, atacaram o estudioso. Já não se importavam com a verdade e sim com as façanhas e as histórias do garimpeiro, que era tão simpático e querido, falava tão bem e tinha sofrido tanto... E daí, se a pedra não era um diamante! Afinal, ele era autêntico e sincero! Não merecia ser desmascarado... Apoiado por seus fãs, o aventureiro continuou dando testemunho do seu grande encontro com a grande mentira. Havia mais gente querendo ouvi-lo, vê-lo e tocá-lo do que gente querendo ver e ouvir o especialista em pedras preciosas. O marketing do aventureiro foi mais eficiente! Ficaram com ele.
O mundo está cheio de profecias, livros, testemunhos e depoimentos de quem garante que encontrou Deus. Alguns realmente tiveram um encontro com Ele. Outros, pela vida que vivem, não o acharam. Estão mentindo. A televisão está cheia de atores, atrizes, apresentadores e apresentadoras dizendo-se católicos ou evangélicos e vivendo, mostrando e ensinando o oposto do que um verdadeiro evangélico faria. Das duas, uma: ou não se converteram, mas está na moda dizer que se converteu, ou acharam a fé errada e embarcaram numa Igreja ou em grupos que se proclamam de Cristo ou batizados no Espírito, mas ensinam o contrário do que Cristo ensinou. Nunca é demais ficar atentos. Jesus nos alertou contra eles (Mt 7, 15). Há pessoas dizendo ter achado o que não acharam. Pelos frutos os conhecereis, opinava Jesus! (Mt 7,16)
Quanto a nós, não temos o direito de dizer que achamos. Também temos os nossos erros e pecados. Melhor é dizer que estamos buscando ainda mais, agora na penitência por saber do quanto já fomos capazes de errar no passado... Talvez um dos sinais mais claros de que encontramos os sinais do Criador que buscamos é o desejo de não errar mais e de nunca mais ferir a quem quer que seja! Quem não tem perdão nem desculpas a pedir pode não ter achado! Deve ser por isso que João Batista começa a sua pregação pedindo um coração penitente e Jesus também começa a dele na mesma afinação: Fazei penitência porque o Reino está chegando! (Mt 3,2; 4,17).
Vale a pena debruçar-nos sobre esta verdade. Sem penitência e desejo de ser melhores nenhuma religião dá certo!
www.padrezezinhoscj.com
Conta uma lenda que um garimpeiro solitário e extremamente vaidoso de sua capacidade de achar o que os outros não achavam, sob os aplausos dos amigos, embrenhou-se pelo sertão, jurando que jamais voltaria para a sua cidade sem a maior pedra preciosa do mundo. Ele revelaria ao mundo a pedra de maior valor que qualquer ser humano pudesse ter visto. Trinta anos depois, voltou feliz e vitorioso com um diamante de dois quilos. Foi aquela festa. Os velhos amigos e os novos o aplaudiam pelo feito, e ele foi chamado por todas as comunidades da região a dar palestras e testemunhos sobre seu grande achado, até que um experiente conhecedor de pedras preciosas pediu para examiná-lo. Era falso!
Os fãs do garimpeiro falsário, ao invés de abandonar o mentiroso, atacaram o estudioso. Já não se importavam com a verdade e sim com as façanhas e as histórias do garimpeiro, que era tão simpático e querido, falava tão bem e tinha sofrido tanto... E daí, se a pedra não era um diamante! Afinal, ele era autêntico e sincero! Não merecia ser desmascarado... Apoiado por seus fãs, o aventureiro continuou dando testemunho do seu grande encontro com a grande mentira. Havia mais gente querendo ouvi-lo, vê-lo e tocá-lo do que gente querendo ver e ouvir o especialista em pedras preciosas. O marketing do aventureiro foi mais eficiente! Ficaram com ele.
O mundo está cheio de profecias, livros, testemunhos e depoimentos de quem garante que encontrou Deus. Alguns realmente tiveram um encontro com Ele. Outros, pela vida que vivem, não o acharam. Estão mentindo. A televisão está cheia de atores, atrizes, apresentadores e apresentadoras dizendo-se católicos ou evangélicos e vivendo, mostrando e ensinando o oposto do que um verdadeiro evangélico faria. Das duas, uma: ou não se converteram, mas está na moda dizer que se converteu, ou acharam a fé errada e embarcaram numa Igreja ou em grupos que se proclamam de Cristo ou batizados no Espírito, mas ensinam o contrário do que Cristo ensinou. Nunca é demais ficar atentos. Jesus nos alertou contra eles (Mt 7, 15). Há pessoas dizendo ter achado o que não acharam. Pelos frutos os conhecereis, opinava Jesus! (Mt 7,16)
Quanto a nós, não temos o direito de dizer que achamos. Também temos os nossos erros e pecados. Melhor é dizer que estamos buscando ainda mais, agora na penitência por saber do quanto já fomos capazes de errar no passado... Talvez um dos sinais mais claros de que encontramos os sinais do Criador que buscamos é o desejo de não errar mais e de nunca mais ferir a quem quer que seja! Quem não tem perdão nem desculpas a pedir pode não ter achado! Deve ser por isso que João Batista começa a sua pregação pedindo um coração penitente e Jesus também começa a dele na mesma afinação: Fazei penitência porque o Reino está chegando! (Mt 3,2; 4,17).
Vale a pena debruçar-nos sobre esta verdade. Sem penitência e desejo de ser melhores nenhuma religião dá certo!
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