Depois de morar com Santa Maria em Éfeso - alguns
sustentam que não era exatamente em Éfeso -, João foi para Roma defender a
Cristandade das perseguições, mas acabou preso e submetido ao martírio do óleo
fervente do qual se salvou milagrosamente. Mais tarde foi enviado para o exílio
em Patmos, onde recebeu as visões do Apocalipse.
A Igreja estava praticamente dizimada pelo Imperador Romano Domiciano – o mais sangrento e implacável perseguidor da Igreja no primeiro século. Com a maioria dos Apóstolos e discípulos de primeira geração já mortos, o massacre fazia com que os seguidores de Jesus em todo Império Romano não vissem mais razão para acreditarem nas promessas de Cristo. Principalmente porque, com Jerusalém destruída por Tito no ano 70, sem sobrar pedra sobre pedra do Templo, como profetizado por Jesus, todos passaram a esperar a volta imediata de Cristo para conduzir Israel para a vitória sobre o inimigo. Irmãos, os judeus convertidos, os pagãos convertidos e até mesmo os Apóstolos e discípulos de primeira e segunda geração, custaram a compreender que o Reino de Deus não é desse mundo - "Não podeis conhecer ainda toda a verdade, pois não podeis suportar, mas quando vier o Paráclito, o Advogado, o Espírito da verdade, toda a verdade lhes será revelada."
O Apocalipse é, antes de tudo, um estandarte da vitória Cristã, o canto de triunfo da Igreja perseguida, primeiro pelo Império Romano, no contexto histórico das visões de São João, depois, para o todo o sempre, servindo de apoio para a luta contra o mal que nunca deixará de perseguir o Corpo de Cristo. A Luta continua.
O Apocalipse não se prende apenas ao contexto histórico, mas trata de valores eternos, sobre os quais apoiamos a fé Cristã em todos os tempos.
O próprio São João disse: o anticristo já habitava o mundo no primeiro século. "São sete reis, dos quais 5 já caíram, um existe." É claro que esses cinco caídos são os que haviam precedido Domiciano, quais sejam: Augusto, Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. "Um existe": Vespasiano, e que durou pouco. Depois veio Tito. E o oitavo, a grande "besta" é bem clara de ser identificada: Domiciano, o grande perseguidor da Igreja daquele tempo.
A besta que se levanta do mar é o próprio Império Romano. Bem sabemos que o Império dominou toda a região do Mediterrâneo chamando-o de "mare nostrum". A prostituta é todo o sistema político e moral da Roma pervertida.
Se quisermos saber quem é a grande besta do Apocalipse hoje, também é o grande perseguidor da Igreja nos dias de hoje. Não há apenas um. É todo um sistema. É uma cultura que quer impedir a Religião - de modo especial a Católica. A Igreja incomodou os romanos e incomoda, ainda hoje, todo o "establishment" mundial. Não é necessário citar nominalmente os grupos que perseguem a Igreja. São amplamente conhecidos.
A Igreja não aceita tudo o que esse sistema contemporâneo deseja: o aborto, o infanticídio, a eutanásia, o divórcio, o suicídio assistido, a destruição de embriões, a reprodução assistida, o casamento de pessoas do mesmo sexo, o incentivo da sexualidade infantil e tantas outras ideais que estão em desacordo com a moral Católica que foi passada de Cristo aos Apóstolos, que receberam revelações do Espírito da Verdade, que sagraram Bispos e formaram no decorrer de 2000 mil anos um Magistério que nunca caiu e jamais cairá.
Eis que: “As portas do inferno jamais prevalecerão sobre a minha Igreja. Estarei com vocês, todos os dias, até a consumação dos tempos”.
*Fonte: Curso de História da Igreja Antiga, do Professor Felipe Aquino.
*Foto: Capa do dvd do filme "O Apocalípse", de Richard Harris.
A Igreja estava praticamente dizimada pelo Imperador Romano Domiciano – o mais sangrento e implacável perseguidor da Igreja no primeiro século. Com a maioria dos Apóstolos e discípulos de primeira geração já mortos, o massacre fazia com que os seguidores de Jesus em todo Império Romano não vissem mais razão para acreditarem nas promessas de Cristo. Principalmente porque, com Jerusalém destruída por Tito no ano 70, sem sobrar pedra sobre pedra do Templo, como profetizado por Jesus, todos passaram a esperar a volta imediata de Cristo para conduzir Israel para a vitória sobre o inimigo. Irmãos, os judeus convertidos, os pagãos convertidos e até mesmo os Apóstolos e discípulos de primeira e segunda geração, custaram a compreender que o Reino de Deus não é desse mundo - "Não podeis conhecer ainda toda a verdade, pois não podeis suportar, mas quando vier o Paráclito, o Advogado, o Espírito da verdade, toda a verdade lhes será revelada."
O Apocalipse é, antes de tudo, um estandarte da vitória Cristã, o canto de triunfo da Igreja perseguida, primeiro pelo Império Romano, no contexto histórico das visões de São João, depois, para o todo o sempre, servindo de apoio para a luta contra o mal que nunca deixará de perseguir o Corpo de Cristo. A Luta continua.
O Apocalipse não se prende apenas ao contexto histórico, mas trata de valores eternos, sobre os quais apoiamos a fé Cristã em todos os tempos.
O próprio São João disse: o anticristo já habitava o mundo no primeiro século. "São sete reis, dos quais 5 já caíram, um existe." É claro que esses cinco caídos são os que haviam precedido Domiciano, quais sejam: Augusto, Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. "Um existe": Vespasiano, e que durou pouco. Depois veio Tito. E o oitavo, a grande "besta" é bem clara de ser identificada: Domiciano, o grande perseguidor da Igreja daquele tempo.
A besta que se levanta do mar é o próprio Império Romano. Bem sabemos que o Império dominou toda a região do Mediterrâneo chamando-o de "mare nostrum". A prostituta é todo o sistema político e moral da Roma pervertida.
Se quisermos saber quem é a grande besta do Apocalipse hoje, também é o grande perseguidor da Igreja nos dias de hoje. Não há apenas um. É todo um sistema. É uma cultura que quer impedir a Religião - de modo especial a Católica. A Igreja incomodou os romanos e incomoda, ainda hoje, todo o "establishment" mundial. Não é necessário citar nominalmente os grupos que perseguem a Igreja. São amplamente conhecidos.
A Igreja não aceita tudo o que esse sistema contemporâneo deseja: o aborto, o infanticídio, a eutanásia, o divórcio, o suicídio assistido, a destruição de embriões, a reprodução assistida, o casamento de pessoas do mesmo sexo, o incentivo da sexualidade infantil e tantas outras ideais que estão em desacordo com a moral Católica que foi passada de Cristo aos Apóstolos, que receberam revelações do Espírito da Verdade, que sagraram Bispos e formaram no decorrer de 2000 mil anos um Magistério que nunca caiu e jamais cairá.
Eis que: “As portas do inferno jamais prevalecerão sobre a minha Igreja. Estarei com vocês, todos os dias, até a consumação dos tempos”.
*Fonte: Curso de História da Igreja Antiga, do Professor Felipe Aquino.
*Foto: Capa do dvd do filme "O Apocalípse", de Richard Harris.
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