Às vezes achamos que a renúncia significa apenas dor, ausência, perda,
uma falta de plenitude que não tem sentido algum.
Atualmente, muitas mães renunciam a
estar com seus filhos para morar em outro lugar e ganhar um salário suficiente
para sua educação futura. Este é um exemplo de como a renúncia é geradora de vida, ainda que traga consigo muita dor para ambas as
partes.
Às vezes achamos que a renúncia significa apenas dor, ausência, perda, uma falta de plenitude que não tem sentido. Mas o plano de Deus encaixa tudo, ainda que na terra nos custe compreender sua vontade.
A renúncia é fonte de vida no coração de Deus: a renúncia de Maria foi para cuidar de Jesus; a renúncia de Jesus foi para salvar os homens; a renúncia de tantos santos ao longo da história da Igreja é uma renúncia feita no coração de Deus, com humildade, docilidade, para dar vida, para ser fecunda.
Muitas pessoas recebem a vida de uma pessoa capaz de renunciar, por amor, a si mesma, aos seus planos, ao seu próprio caminho de felicidade, de autorrealização como pessoa – essa autorrealização que hoje em dia parece sagrada para todo mundo.
Atualmente, muitas pessoas buscam a si mesmas tentando realizar-se, encontrar o melhor lugar para desenvolver seus talentos e capacidades; reclamam quando não têm o emprego dos sonhos, a melhor casa, o melhor país... Quando seus sonhos não se realizam, elas não entendem que a renúncia pode ter um valor.
No entanto, também há pessoas capazes de renunciar por amor, de colocar a si mesmas em segundo lugar – como essas mulheres fortes que aprendem a viver em solidão para que seus filhos tenham uma boa educação e possam trilhar seu caminho. Entregam o que mais amam e aprendem, assim, a amar no silêncio, na solidão, muitas vezes na distância. Aprendem a educar de joelhos, como tantas outras mães, quando se sentem impotentes na hora de educar seus filhos.
Essa entrega pode ser o início de algo grande. Talvez de maneira pouco consciente, de forma simples e humilde. Mas podem mudar a vida para sempre.
Renúncias assim nos fazem perguntar-nos se nós também somos capazes de renunciar, de colocar-nos em segundo plano, de alegrar-nos quando outros podem seguir seus caminhos e encontrar a felicidade, enquanto nós permanecemos ocultos.
Maria é um modelo a seguir. Ela aceitou a condição de serva, dando vida às palavras "Faça-se em mim segundo a tua palavra". Ela se retirou, deixou que Jesus se fizesse carne em sua vida e mudasse para sempre seu caminho, seu destino, o rumo dos seus passos, seus próprios planos de vida. Trata-se de ser capazes de negar a nós mesmos para poder afirmar os outros.
"Sem lagar, não há vinho", dizia o Pe. Kentenich. "Se o grão de trigo não cai na terra e morre, fica só", diz Jesus. Renunciar a nós mesmos só tem sentido se for para que outros tenham vida em abundância. Este é o sentido de toda renúncia: uma morte para dar vida. Que os outros tenham mais vida, uma vida verdadeira e plena.
Nosso caminho de plenitude passa pelo caminho de plenitude daqueles a quem amamos.
E você, valoriza a renúncia? Entende que ela pode ser fonte de vida e fecundidade?
A que coisas você renuncia por amor?
Às vezes achamos que a renúncia significa apenas dor, ausência, perda, uma falta de plenitude que não tem sentido. Mas o plano de Deus encaixa tudo, ainda que na terra nos custe compreender sua vontade.
A renúncia é fonte de vida no coração de Deus: a renúncia de Maria foi para cuidar de Jesus; a renúncia de Jesus foi para salvar os homens; a renúncia de tantos santos ao longo da história da Igreja é uma renúncia feita no coração de Deus, com humildade, docilidade, para dar vida, para ser fecunda.
Muitas pessoas recebem a vida de uma pessoa capaz de renunciar, por amor, a si mesma, aos seus planos, ao seu próprio caminho de felicidade, de autorrealização como pessoa – essa autorrealização que hoje em dia parece sagrada para todo mundo.
Atualmente, muitas pessoas buscam a si mesmas tentando realizar-se, encontrar o melhor lugar para desenvolver seus talentos e capacidades; reclamam quando não têm o emprego dos sonhos, a melhor casa, o melhor país... Quando seus sonhos não se realizam, elas não entendem que a renúncia pode ter um valor.
No entanto, também há pessoas capazes de renunciar por amor, de colocar a si mesmas em segundo lugar – como essas mulheres fortes que aprendem a viver em solidão para que seus filhos tenham uma boa educação e possam trilhar seu caminho. Entregam o que mais amam e aprendem, assim, a amar no silêncio, na solidão, muitas vezes na distância. Aprendem a educar de joelhos, como tantas outras mães, quando se sentem impotentes na hora de educar seus filhos.
Essa entrega pode ser o início de algo grande. Talvez de maneira pouco consciente, de forma simples e humilde. Mas podem mudar a vida para sempre.
Renúncias assim nos fazem perguntar-nos se nós também somos capazes de renunciar, de colocar-nos em segundo plano, de alegrar-nos quando outros podem seguir seus caminhos e encontrar a felicidade, enquanto nós permanecemos ocultos.
Maria é um modelo a seguir. Ela aceitou a condição de serva, dando vida às palavras "Faça-se em mim segundo a tua palavra". Ela se retirou, deixou que Jesus se fizesse carne em sua vida e mudasse para sempre seu caminho, seu destino, o rumo dos seus passos, seus próprios planos de vida. Trata-se de ser capazes de negar a nós mesmos para poder afirmar os outros.
"Sem lagar, não há vinho", dizia o Pe. Kentenich. "Se o grão de trigo não cai na terra e morre, fica só", diz Jesus. Renunciar a nós mesmos só tem sentido se for para que outros tenham vida em abundância. Este é o sentido de toda renúncia: uma morte para dar vida. Que os outros tenham mais vida, uma vida verdadeira e plena.
Nosso caminho de plenitude passa pelo caminho de plenitude daqueles a quem amamos.
E você, valoriza a renúncia? Entende que ela pode ser fonte de vida e fecundidade?
A que coisas você renuncia por amor?
Por : Padre Carlos Padilla
Fonte http://www.aleteia.org/
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