16 de dez. de 2016

DENÚNCIA: Campanha no Brasil manipula o Papa Francisco para promover o aborto

Organização abortista descontextualiza palavras do Papa e mente a fim de assassinar bebês

Uma organização abortista brasileira, filial da multinacional Planned Parenthood (acusada de comercialização de partes de fetos assassinados), lançou nas redes sociais uma singular campanha que torna o Papa Francisco aliado na luta pelo assassinato de bebês em gestação, colocando-o como exemplo para transformar o aborto em “crime sem punição”.


Uma imagem do pontífice sorrindo acompanhada pela frase “Mulheres que abortam: são milhares no Brasil; todas perdoadas pelo Papa Francisco” está sendo intensamente divulgada no Facebook, Twitter e em grupos de WhatsApp desde o final de novembro.
A frase induz a pensar que o Santo Padre modificou a doutrina e a disciplina da Igreja sobre o aborto ou forneceu algum tipo de perdão automático a quem tenha praticado o aborto.
A FRASE É FALSA.
É uma manipulação grosseira do parágrafo 12 da Carta Apostólica Misericordia et misera, publicada no último 20 de novembro, na qual o Papa estende por tempo indefinido a faculdade que havia concedido temporariamente aos sacerdotes de perdoar em confissão o pecado do aborto.
Na Igreja Católica o aborto causa excomunhão imediata. O penitente, arrependido e recorrendo ao sacramento da confissão,  só poderia ser perdoado por um bispo. Agora, para que “nenhum obstáculo se imponha entre o pedido de reconciliação e o perdão de Deus“, qualquer sacerdote pode absolver quem está arrependido.


É somente esta a mudança: antes, todo sacerdote precisava de autorização expressa do seu bispo para perdoar o pecado gravíssimo do aborto; agora, todo sacerdote já conta com essa autorização sem precisar pedi-la ao bispo; mas o aborto continua sendo o mesmo pecado gravíssimo que sempre foi e sempre será.


Pode-se pensar que a campanha brasileira é apenas um erro infeliz, do tipo que é comum, por exemplo, em comunicados de imprensa. No entanto, juntamente com o “banner”, foi divulgado um artigo da antropóloga Débora Diniz intitulado “Papa Francisco e o perdão do aborto“.


via: aleteia

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