31 de mar. de 2016

A vitória na Páscoa

“Onde abundou o pecado, sobreabundou a graça” (Rom 5,20).
Nenhum homem poderia, sozinho, com as suas forças, sair do reino do pecado e da morte. O Senhor Jesus, crucificado e ressuscitado, comunica-nos o poder do Seu Espírito e despedaça as cadeias que nos mantêm prisioneiros. Regenera-nos para uma vida nova, como filhos de Deus.pecadooriginal1
Claro que, mesmo depois da regeneração, permanece a inclinação interior desordenada e a influencia exterior negativa, mas estas já não são irresistíveis. Deve continuar-se a combater, mas pode-se vencer. Assim também o sofrimento e a morte se mantêm, mas mudam de sentido e tornam-se ocasiões de crescimento espiritual. A vida divina elimina o pecado e transfigura as suas consequências. Introduz-nos na condição pascal, superior à própria condição paradisíaca original, na medida em que nos dá a possibilidade de alcançar uma perfeição mais elevada: “Onde abundou o pecado, sobreabundou a graça” (Rom 5,20).
O pecado primordial da humanidade impediu a transmissão da justiça original e da condição paradisíaca e deu início a uma solidariedade negativa.jesus_cristo_deus
O pecado original, presente em cada homem que vem ao mundo, é privação da graça santificante, incapacidade de entrar em diálogo filial com Deus e de vencer a inclinação para cometer os pecados pessoais.
O pecado original é suprimido na justificação, através da comunicação da graça divina da parte do Senhor, crucificado e ressuscitado, redentor de todos os homens.
Retirado do livro: A verdade vos tornará livres, Ed. Gráfica de Coimbra

Via: Editora Cléofas 


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