2 de fev. de 2016

2/2 – Santa Catarina de Ricci

Ela nasceu em Florença, Itália no dia 23 de abril de 1522. Sua mãe morreu quando ela ainda era criança e ela foi criada pela sua madrinha de batismo mas considerava a Virgem Maria como a sua verdadeira mãe e desenvolveu uma grande devoção a Ela. Como criança ela podia falar com o seu anjo da guarda e o anjo a ensinava preces para o seu rosário. Com a idade de 6 anos ela entrou para o Convento-Escola em Montecelli, onde sua tia Louisa del Ricci era Abadessa. Catarina desenvolveu uma enorme devoção a Paixão de Cristo. Seu pai Pedro se opunha aos seus planos de entrar para o Convento. Ele resolveu permitir, mas depois mudou de ideia  Ela continuava com sua orações em casa, mas quando ele mudou de ideia ela ficou doente. Somente quando ele finalmente concordou com a sua vocação, ela melhorou e se tornou uma terciária dominicana. Ela recebeu visões e extasies, mas estes provocaram vários problemas e dúvidas entre as freiras- exteriormente ela parecia estar dormindo ou meio abobalhada quando as visões tomavam conta dela. Catarina pensava que todos recebiam visões como ela e que estas visões seriam parte de suas vidas com Deus.
Ela sofreu uma serie de doenças, que prejudicaram a sua saúde. Ela conheceu São Filipe Neri em uma visão, quando ele estava vivo e em Roma. Eles conseguiam se corresponder e ela conseguia bi locar-se (estar em dois locais ao mesmo tempo). Catarina apareceu para Filipe em uma visão e eles conversaram por longo tempo. Filipe, que era muito cauteloso em acreditar em visões, confirmou esta visita. Esta habilidade de bi-locar-se (como São Padre Pio) foi confirmado por oito testemunhas juramentadas. Ela dizia ter recebido de Jesus um anel como sinal de noivado com Ele, mas o que para ela parecia ser um anel de ouro com diamantes para os demais era um inexplicável losango vermelho e um circulo em volta de seu dedo. Tinha estigmas permanentes. Com 20 anos ela começou um ciclo de 12 semanas de êxtases da Paixão; de Quinta ao meio dia até Sexta as 16 horas sempre acompanhada de sérios ferimentos e chagas. As demais freiras podiam seguir o curso da Paixão pelos ferimentos que apareciam em ordem cronológica desde os acoites, a corôa de espinhos e os ferimentos na Cruz; e quando o êxtase finalmente terminava ela estava coberta de ferimentos e seus ombros permaneciam profundamente afundados onde a madeira da Cruz teria se apoiado.
Na primeira vez, na quaresma de 1542 ela meditava tão completamente na crucificação que ela ficava doente e só melhorava com a visão do Senhor levantando-se do Sepulcro e falando com Maria Madalena no Sábado Santo. A multidão passou a ser numerosa e constante de tal modo que as freiras rezavam para que os ferimentos ficassem menos visíveis. E Ele as atendeu em 1554. Três futuros papas (Papa Marcelo II, Papa Leão XI, e Papa Clemente VIII) foram alguns dos milhares que procuraram as suas preces. Foi prioresa aos 30 anos. Correspondeu-se com São Carlos Borromeu e São Pio V. Faleceu em 2 de novembro de 1590 em Prato, Itália e seu túmulo passou a ser local de peregrinação e vários milagres foram creditados a sua intercessão. Foi beatificada em 1732 pelo Papa Clemente XII e canonizada em 1746 pelo Papa Benedito XIV. Sua festa é celebrada no dia 2 de fevereiro.

Cléofas 

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