1 de ago. de 2015

02 de Agosto - Santo Eusébio de Vercelli

Santo Eusébio de Vercelli
283-371

Eusébio nasceu na Sardenha, no ano 283. Depois da morte de seu pai, em testemunho da fé em Cristo, durante a perseguição do imperador Diocleciano, sua mãe levou-o para completar os estudos eclesiásticos em Roma. Assim, muito jovem, Eusébio entrou para o clero, sendo ordenado sacerdote. Aos poucos, foi ganhando a admiração do povo cristão e do papa Júlio I, que o consagrou bispo da diocese de Vercelli em 345.

Nesta condição, participou do Concílio de Milão em 355, no qual os bispos adeptos da doutrina ariana tentaram forçá-lo a votar pela condenação do bispo de Alexandria, santo Atanásio. Eusébio, além de discordar do arianismo, considerou a votação uma covardia, pois Atanásio, sempre um fiel guardião da verdadeira doutrina católica, estava ausente e não podia defender-se. Como ficou contra a condenação, ele e outros bispos foram condenados ao exílio na Palestina.

Porém isso não o livrou da perseguição dos hereges arianos, que infestavam a cidade. Ao contrário, sofreu muito nas mãos deles. Como não mudava de posição e enfrentava os desafetos com resignação e humildade, acabou preso, tendo sido cortada qualquer forma de comunicação sua com os demais católicos. Na prisão, sofreu ainda vários castigos físicos. Contam os escritos que passou, também, por um terrível suplício psicológico.

Quando o povo cristão tomou conhecimento do fato, ergueu-se a seu favor. Foram tantos e tão veementes os protestos que os hereges permitiram sua libertação. Contudo o exílio continuou, e ele foi mandado para a Capadócia, na Turquia e, de lá, para o deserto de Tebaida, no Egito, onde foi obrigado a permanecer até a morte do então imperador Constantino, a quem sucedeu Juliano, o Apóstata, que deu a liberdade a todos os bispos presos e permitiu que retomassem as suas dioceses.

Depois do exílio de seis anos, Eusébio foi o primeiro a participar do Concílio de Alexandria, organizado pelo amigo, santo Atanásio. Só então passou a evangelizar, dirigindo-se, primeiro, a Antioquia e, depois, à Ilíria, onde os arianos, com sua doutrina, continuavam confundindo o povo católico. Batalhou muito combatendo todos eles.

Mais tarde, foi para a Itália, sendo recepcionado com verdadeira aclamação popular. Em seguida, na companhia de santo Hilário, bispo de Poitiers, iniciou um exaustivo trabalho pela unificação da Igreja católica na Gália, atual França. Somente quando os objetivos estavam em vias de serem alcançados é que ele voltou à sua diocese em Vercelli, onde faleceu no dia 1º de agosto de 371.

Apesar de ser considerado mártir pela Igreja, na verdade santo Eusébio de Vercelli não morreu em testemunho da fé, como havia ocorrido com seu pai. Mas foram tantos os seus sofrimentos no trabalho de difusão e defesa do cristianismo, passando por exílios e torturas, que recebeu esse título da Igreja, cujo mérito jamais foi contestado. Com a reforma do calendário litúrgico de Roma, de 1969, sua festa foi marcada para o dia 2 de agosto. Nesta data, as suas relíquias são veneradas na catedral de Vercelli, onde foram sepultadas e permanecem até os nossos dias.

Fonte: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?s

Novas audiências gerais durante o Jubileu da Misericórdia

01/08/2015

Cidade do Vaticano (RV) – O Prefeito da Casa Pontifícia, Dom Georg Gänswein, concedeu entrevista à Rádio Vaticano neste sábado (1º/8). O Arcebispo afirmou que durante parte do Ano Santo da Misericórdia, entre janeiro e novembro de 2016, estarão previstas audiências gerais também nos sábados, uma por mês.

A medida quer favorecer os pedidos de numerosos peregrinos que virão a Roma para o Ano Jubilar. A primeira audiência geral em um sábado, confirmada até agora, será no dia 30 de janeiro de 2016.
Dom Gänswein recordou ainda que, no próximo dia 26 de agosto, vai ser realizada a 100ª Audiência Geral do Pontificado de Francisco. Durante as diversas audiências que concedeu, o Papa já encontrou cerca de 3 milhões de pessoas.
Fonte: Rádio Vaticano 

Em Jesus há paz e libertação de toda doença

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Márcio Mendes – Foto: arquivo cancaonova.com
“Como é que Deus nos socorre?”, interpela Márcio
Vamos abrir a nossa Bíblia no Evangelho de São Marcos 5, 25-34: “E certa mulher que, havia doze anos, tinha um fluxo de sangue,
E que havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior; Ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua veste. Porque dizia: Se tão somente tocar nas suas vestes, sararei. 
E logo se lhe secou a fonte do seu sangue; e sentiu no seu corpo estar já curada daquele mal. E logo Jesus, conhecendo que a virtude de si mesmo saíra, voltou-se para a multidão, e disse: Quem tocou nas minhas vestes?  
E disseram-lhe os seus discípulos: Vês que a multidão te aperta, e dizes: Quem me tocou?
E ele olhava em redor, para ver a que isto fizera. Então a mulher, que sabia o que lhe tinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade. E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal.”
Como é que Deus nos socorre? Essa é uma pergunta que muitas vezes vem ao nosso coração. Como Deus pode socorrer uma pessoa diante de um fato concreto de sua vida? Essa Palavra vai nos iluminar diante dessa pergunta.  Repita comigo: “Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e fique livre de tua doença”.
Que interessante essa passagem. A mulher sofria de hemorragia havia 12 anos. Imagine você, que é mulher, ficar menstruada durante 12 anos. Essa mulher padecia e a Palavra de Deus mostra que ela buscou os recursos a seu alcance, foi atrás de muitos médicos e, ao invés de melhorar, só piorava.
Ela não tinha mais a quem recorrer, no entanto, não havia desistido de lutar. Essa mulher não desistiu da própria cura e não se isolou. Ela foi atrás de Jesus para tocá-lo. E existe uma diferença entre esbarrar e tocar em Jesus.
Havia uma multidão em volta de Jesus querendo um milagre. E tinha também muita gente que estava ali mas não acreditava n’Ele, e outros ainda que acreditavam que Ele era o Mestre, e também aqueles que realmente tinham fé. Muitos esbarraram em Jesus naquela multidão, mas quantas pessoas tocaram em Jesus? Apenas uma pessoa tocou em Jesus e Ele disse: “Quem me tocou? Alguém me tocou porque uma força saiu de mim”.
Como tocamos em Jesus? Pela nossa fé. Toda vez que tenho fé na pessoa de Jesus eu O toco.
Mais uma vez repito: Essa mulher que fala na Palavra não desistiu e não se isolou.
No momento mais difícil da vida de Jesus Ele pediu ao Pai: “Pai, se puder, afasta de mim esse cálice”. Isso significa que Jesus estava triste mas, mesmo magoado e deprimido, Jesus decidiu aceitar a vontade de Deus para Ele.
Talvez você tenha dito “Eu não aguento mais a pressão”, mas a pressão que Jesus viveu fez com que Ele suasse sangue. Foi muito sofrimento. Ele sabe o que é ficar triste, por isso pode nos ajudar nas nossas tristezas, porque Ele lutou e venceu. 
Quando Jesus pediu ao Pai que afastasse d’Ele aquele cálice, Deus enviou um anjo para dar força a Jesus. Nem mesmo o Filho de Deus tentou se erguer sozinho de uma grave depressão.
Se a depressão é grave, a pessoa não vai conseguir se levantar sozinha. Jesus buscou ajuda e o curioso é que a ajuda que Ele pediu não foi a que Ele recebeu. O que Ele pediu? “Pai afasta de mim esse cálice”, assim como nós pedimos “Senhor, liberta-me; Senhor, livra-me dessa humilhação…”.
Às vezes o nosso espinho na carne não é a gente, é uma pessoa. Tem mulher que é um espinho na carne na vida do marido e, às vezes, é o contrario: o marido é um purgante na vida da mulher, é o espinho na carne dela. Talvez seja um filho(a) que esteja tendo problemas.
Você pode se perguntar: “Por que essas coisas acontecem comigo?” Você não fez nada para merecer ou desmerecer, mas essas coisas acontecem. E aí você reza: “Senhor ajuda-me, liberta-me dessa situação” e Deus vai lhe dar força para atravessar as suas grandes dores.
O que nós queremos é nos livrar do problema. Tem gente que está doente e não quer tomar o remédio porque quer que Deus tire o remédio, mas Deus tem os Seus caminhos e Ele sabe a melhor forma de nos atender. Entenda que Deus não fez desaparecer o motivo da dor de Jesus, mas enviou alguém, um anjo, para socorrer, aliviar seu sofrimento.
Quando confiamos em Deus Ele coloca a pessoa certa ao nosso lado, Ele põe um médico que faz o diagnóstico correto ou uma pessoa para rezar… Ele coloca as pessoas certas para aquele determinado momento.
Tem gente que fica tão abatida que não consegue sair da cama por vários dias dentro de um quarto escuro. Qual o problema nesse caso? A pessoa se isolou. Deus deu pessoas capacitadas para tratar suas doenças, tem a família, tem padres, tem confessores, amigos. Meus irmãos, ficar isolado é um erro.
A gente precisa aprender a buscar ajuda. Não adianta, na sua tristeza, se isolar. Vai aqui um conselho para você que busca em Deus um milagre: temos que encontrar a pessoa certa para nós desabafarmos. Todos nós devemos ter uma pessoa sábia, de oração, instruída com quem a gente possa desabafar.
Sabedoria é diferente de instrução. Sabedoria é uma Luz do Espírito Santo que faz a gente tirar da vida o que ela tem de melhor. E a instrução sem sabedoria pode destruir, porque não adianta ter vários títulos se não se tem essa Luz do Espírito.
Repita isso: se eu começar a me confessar com mais frequência, serei uma pessoa mais feliz e saudável. Confessar é rasgar a alma na presença de Deus diante de um padre. Há quanto tempo você não rasga a alma diante de Deus?
Quando você está diante do sacerdote, na confissão, Jesus dá uma ordem a ele de desamarrar sua vida. Reze comigo: “Senhor Jesus, eu preciso me confessar e quero me confessar porque não quero viver uma vida amarrada. Senhor Jesus, me ajude porque eu preciso de tua intervenção na minha vida”.
E quando você tem contato com uma pessoa que pode te ajudar e desabafa com ela, essa atitude vai trazer conforto para você. Por que você não abre o seu coração?
Já parou para pensar que muitos dos problemas na sua vida podem ser porque você não se abre?
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Márcio Mendes prega no acampamento “Fé e Milagres”- Foto: arquivo cancaonova.com
Temos que enfrentar a multidão como aquela mulher para tocar Jesus. Do Corpo de Jesus continua saindo Aquela Força que saiu para a mulher hemorroíssa, então busque tocá-Lo, e você pode tocar no Corpo de Jesus quando você comunga.
Uma vida sem Jesus é uma bomba, uma desgraça, e se ainda não está ruim o suficiente a sua vida, ela vai ficar, e não é que eu esteja praguejando, eu estou falando de uma realidade.
Sabe do que Nosso Senhor precisa para colocar a Salvação no seu coração hoje? Da sua abertura. Será hoje que você vai aceitar Jesus na sua vida? Vai aceitar mesmo sabendo que você vai ter que confessar?
Quem gosta de confessar e ficar contando seus fracassos, suas fragilidades? Ninguém gosta, eu não gosto, mas eu não vou para a confissão porque eu gosto, vou porque eu preciso.
Meu irmão e irmã, Jesus vai te atender, mas você precisa se confessar. Você pode perguntar: “Márcio, e se eu pedir perdão a Deus, Ele perdoa?”. Eu te respondo: Ele perdoa, no entanto, é no sacramento da confissão que a nossa vida é desamarrada. Abrir o seu coração só vai te ajudar!
Tristeza e depressão só vão levar a gente a se isolar, porque, nessa situação, vamos achando que ninguém quer estar conosco.
Deus te trouxe aqui porque está cercando você de anjos nesse acampamento. Eu tenho certeza de que você já recebeu ajuda só de ter vindo para cá. Abra os seus olhos e preste atenção em quem são as pessoas que Deus está enviando para te ajudar.
Nós entendemos como anjos os espíritos celestiais e demônios como sendo os espíritos rebeldes, decaídos. Anjo quer dizer mensageiro. Deus envia espíritos celestiais, mas também envia pessoas que são como anjos para nos ajudar.
Levante-se como aquela mulher hemorroíssa que a Palavra cita para ir ao encontro de Jesus e tocá-Lo. Deus é fiel e não vai falhar com você. Sua primeira atitude tem de ser a dessa mulher: confiar em Jesus! Acredite no Senhor! A sua aflição não é maior que o socorro de Deus!
Transcrição e adaptação: Tatiane Bastos
Data  1 de agosto de 2015
Fonte: Canção Nova 

01 de Agosto: os Sete Santos Irmãos Mártires Macabeus

Macabeu era o segundo nome de Judas, o terceiro filho de Matatias, que foi o primeiro chefe dos judeus na rebelião contra o imperador sírio Antíoco Epifânio. Posteriormente, o nome foi aplicado a todos os familiares e descendentes de Matatias e àqueles que os seguiram na revolta contra o rei da Síria. Entre eles estavam os santos que a Igreja comemora neste dia. Os Macabeus são os únicos mártires do Antigo Testamento que são comemorados pela Igreja. Os judeus se rebelaram porque Antíoco queria lhes impor a religião grega, mas o pretexto para que eclodisse a revolta foi a perseguição que empreendeu Antíoco contra os judeus, como um alento para o seu furor pela derrota que sofreu no Senado romano em sua segunda campanha contra o Egito (168 aC).
Com efeito, Antíoco enviou à Jerusalém um general de nome Apolônio, comandando cerca de vinte e dois mil homens com ordem de helenizar a cidade; e se houvesse qualquer resistência de parte dos judeus, deviam matá-los, sem piedade, e substituí-los por estrangeiros. O mais famoso dos mártires judeus que preferiu morrer em vez de quebrar a lei de Deus, foi Eleazar. Era um ancião de venerável aspecto e um dos principais escribas ou doutores da Lei.
Os perseguidores, pensando que o povo iria seguir o exemplo de Eleazar, tentaram de todas as formas seduzirem a que renegasse sua fé, não poupando adulações, ameaças e violência, mas o ancião não cedeu. Alguns dos que testemunharam as torturas, movidos de compaixão, aconselharam que fosse dado a Eleazar um pouco de carne bovina, que não estava proibida pela lei, para que os judeus acreditassem ter comido carne de porco, e o rei ficasse assim satisfeito. Eleazar, porém, se recusou a aceitar este subterfúgio, dizendo que os jovens se sentiriam, portanto, autorizados a violar a lei, uma vez que ele, com noventa anos de idade, teria adotado os ritos dos gentios. Acrescentou, em seguida que, se cometesse semelhante crime, não escaparia, vivo ou morto, das mãos do Todo-Poderoso. Foi então levado para o local de sua execução e, antes de morrer flagelado, Eleazar exclamou: «Senhor, cujo olhar perscruta o mais íntimo do coração, Tu vês a tortura que sofro; minha alma, porém, se regozija de sofrer por causa da Lei, pois que tenho por Ti um santo temor».
Ao martírio de Eleazar seguiu os dos outros sete irmãos, que foram torturados, um após o outro e, com invencível coragem e valor, inspirados por sua própria mãe, Solomônia. A morte do mais jovem foi ainda mais cruel do que a de seus irmãos. A mãe, após ter oferecido a Deus em oração a vida de seus filhos, entregou a sua própria vida ao Altíssimo, fiel à sua Lei.
A história dos santos sete Mártires Macabeus inspirou Judas Macabeu que liderou a revolta contra Antíoco Epifânio e, com a ajuda de Deus, conquistou a vitória, purificando em seguida o Templo de Jerusalém de toda a idolatria. Todos estes eventos estão registrados no Segundo Livro de Macabeus, que faz parte do conjunto de livros da Escritura Sagrada. Muitas homilias sobre os santos Mártires Macabeus foram feitas por vários Padres da Igreja – São Cipriano de Cartago; santo Ambrósio de Milão; São Gregório Nazianzeno e São João Crisóstomo. Os sete santos Mártires Macabeus são: Habim, Antônio, Guriah, Eleazar, Eusebio, Hadim (Halim) e Marcello.



Fonte: Site:Escrecia.org

Reflexão do Evangelho: 18° DOMINGO DO TEMPO COMUM 02/08/2015.

Liturgia do Domingo

Êxodo 16,2-4.12-15; 
Salmo 77; 
Efésios 4,17.20-24 ;
 João 6,24-35.



"SENHOR DÁ-NOS SEMPRE DESTE PÃO"







Aquela,  multidão está à procura de Jesus, movida não pelo que o sinal do pão aponta, mas pelo interesse pessoal de saciar a fome. Por isso, Jesus reprova a multidão, que não o busca por ele mesmo. Ele chama a atenção para que a multidão se empenhe mais pelo alimento que permanece, e não apenas pelo alimento perecível. Esse empenho deve ocupar a vida do cristão em sua totalidade. O verdadeiro alimento é Jesus, que dá a vida eterna àqueles que o buscam. Vida eterna significa uma existência reconciliada com Deus. Por isso, essa vida inicia-se já aqui na história.



Movida pelo interesse pessoal, a multidão pede a Jesus que realize a obra de Deus, mas não sabe a profundidade do pedido que faz.
A obra que Deus quer realizar é que o ser humano busque a Jesus (v. 29), o caminho para Deus. E buscar a Deus significa abandonar-se incondicionalmente ao seu amor e à sua vontade.
Por isso a multidão não compreende o alcance de seu pedido, já que se nega a fazer a vontade de Deus, que é crer naquele que ele enviou.


O pedido do sinal também revela a incapacidade de enxergar, porque viram o sinal, mas, como não têm fé, não viram a ação de Deus. E os sinais que a multidão pediu  devem superar os milagres realizados no antigo Israel, milagres que legitimam suas pretensões messiânicas. Para isso recordam o prodígio do êxodo, quando Moisés alimentou o povo no deserto com o maná. A isso Jesus responde, mostrando que o verdadeiro pão do céu quem dá é o Pai. E o pão do céu é o próprio Jesus, que veio dar a vida eterna.
Que Deus nos abençoe nesta nossa caminhada, como cristãos temos de estamos sempre voltado para Jesus o nosso pão Celeste. Rezemos neste domingo pelas vocações Sacerdotais, que Deus possa abençoa-los com as graças do Céu.  Deus abençoe a Todos!!! Santo Domingo


Por: Leandro 

31 de jul. de 2015

Papa concede Indulgência Plenária, nas pegadas de Santo Inácio de Loyola

31/07/2015

Cidade do Vaticano (RV) – Por ocasião da festa de Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, que a liturgia celebra hoje, o Santo Padre concede Indulgência Plenária aos peregrinos que visitam os Santuários de Loyola e Manresa, na Espanha, durante o primeiro Ano jubilar do “Caminho inaciano” , que se inicia nesta sexta-feira (31/7).
Uma longa caminhada
Em vista do Jubileu extraordinário da Misericórdia, que terá início no próximo dia 8 de dezembro, o Papa Francisco convida os fiéis, com esta Indulgência, a pôr-se a caminho, nas pegadas de Santo Inácio de Loyola, para encontrar Jesus misericordioso.
O Caminho inaciano, inaugurado em 2012, que percorre quase 700 quilômetros, é um itinerário geográfico e espiritual do fundador dos Padres Jesuítas, através de paisagens sugestivas dos Países Bascos, Navarra, La Rioja, Aragona e Catalúnia.
Descentralização
Este caminho cristão, afirmou várias vezes o Papa jesuíta, leva a descentrar-se, a sair de si mesmos, do amor a si próprio, para colocar Jesus ao centro de tudo. Trata-se de um caminho não fácil, porque todos nós somos pecadores: “Há dias de obscuridade, jornadas de falências, mas, o que importa, na arte de caminhar, não é não cair, mas não permanecer no chão”.
Logo, não devemos demorar em nos levantar, imediatamente, da queda e sim prosseguir, com força e confiança no Senhor, porque, com Jesus, tudo é possível.
Caminhar na Igreja
Com esta Indulgência Plenária, concedida através de dois Decretos  pela Penitenciaria Apostólica, o Santo Padre convida a “caminhar em companhia, com os amigos”. O cristão não é uma pessoa isolada: “Eu não posso seguir a Cristo, senão na Igreja e com a Igreja”. Logo, à centralidade de Cristo corresponde a centralidade da Igreja. Estes dois polos não podem se separar.
Desta forma, o Pontífice destaca a importância de se empreender um “caminho criativo”, para se atingir as periferias, os distantes, mas sempre no seio da Igreja. Esta pertença nos dá a coragem de ir adiante, porque, “servir a Cristo é amar esta Igreja concreta e servi-la, com generosidade e obediência”.
Caminho inquieto e magnânimo
O Bispo de Roma recorda que este “caminho criativo” do cristão é também um “caminho inquieto”, como diz Santo Inácio, porque visa o “horizonte, que é a glória de Deus”. Quem percorre este caminho deve estar em contínua busca de Deus, com “um coração que não se acomoda e nunca está satisfeito”. Esta é uma inquietude “bela e santa”.
Enfim, para que a Indulgência Plenária seja válida, o Papa indica uma disposição para pôr-se em marcha: a “magnanimidade”, ou seja, ter um “coração grande”, que aposta, sem medo, em grandes ideais.
Portanto, conclui o Santo Padre, devemos “caminhar com Jesus, com um coração atento aos seus ensinamentos. Trata-se de um “caminho de profunda conversão”, trilhado por pecadores, por pessoas  fracas, que, porém, desejam “deixar-se conquistar por Cristo”! 
Fonte: Rádio Vaticano 

O Padre Pio e os anjos da guarda

O Padre Pio, que teve vários encontros com anjos durante sua vida terrena, escreveu esta incrível carta sobre como se relacionar com o anjo da guarda.


O Padre Pio, durante sua vida, teve encontros com anjos e chegou a conhecê-los bem. E também recebeu locuções interiores que teve de discernir de quem vinham e como deveria agir com relação a elas.

Em uma carta escrita em 15 de julho de 1913 a Anitta, ele oferece uma série de valiosos conselhos sobre como agir com relação ao anjo da guarda, às locuções e à oração.

Querida filha de Jesus:

Que o seu coração sempre seja o templo da Santíssima Trindade, que Jesus aumente em sua alma o ardor do seu amor e que Ele sempre lhe sorria como a todas as almas a quem Ele ama. Que Maria Santíssima lhe sorria durante todos os acontecimentos da sua vida, e abundantemente substitua a mãe terrena que lhe falta.

Que seu bom anjo da guarda vele sempre sobre você, que possa ser seu guia no áspero caminho da vida. Que sempre a mantenha na graça de Jesus e a sustente com suas mãos para que você não tropece em nenhuma pedra. Que a proteja sob suas asas de todas as armadilhas do mundo, do demônio e da carne.

Você tem uma grande devoção a esse anjo bom, Anita. Que consolador é saber que perto de nós há um espírito que, do berço ao túmulo, não nos abandona em nenhum instante, nem sequer quando nos atrevemos a pecar! E este espírito celestial nos guia e protege como um amigo, um irmão.

É muito consolador saber que esse anjo ora sem cessar por nós, oferece a Deus todas as nossas boas ações, nossos pensamentos, nossos desejos, se são puros.

Pelo amor de Deus, não se esqueça desse companheiro invisível, sempre presente, sempre disposto a nos escutar e pronto para nos consolar. Ó deliciosa intimidade! Ó deliciosa companhia! Se pudéssemos pelo menos compreender isso...!

Mantenha-o sempre presente no olho da sua mente. Lembre-se com frequência da presença desse anjo, agradeça-lhe, ore a ele, mantenha sempre sua boa companhia. Abra-se a ele e confie seu sofrimento a ele. Tome cuidado para não ofender a pureza do seu olhar. Saiba disso e mantenha-o bem impresso em sua mente. Ele é muito delicado, muito sensível. Dirija-se a ele em momentos de suprema angústia e você experimentará sua ajuda benéfica.

Nunca diga que você está sozinha na batalha contra os seus inimigos. Nunca diga que você não tem ninguém a quem abrir-se e em quem confiar. Isso seria um grande equívoco diante desse mensageiro celestial.

No que diz respeito às locuções interiores, não se preocupe, tenha calma. O que se deve evitar é que o seu coração se uma a estas locuções. Não dê muita importância a elas, demonstre que você é indiferente. Não despreze seu amor nem o tempo para essas coisas. Sempre responda a estas vozes:

“Jesus, se és Tu quem está me falando, permite-me ver os fatos e as consequências das tuas palavras, ou seja, a virtude santa em mim.”

Humilhe-se diante do Senhor e confie nele, gaste suas energias pela graça divina, na prática das virtudes, e depois deixe que a graça aja em você como Deus quiser. É a virtude que santifica a alma, e não os fenômenos sobrenaturais.

E não se confunda tentando entender que locuções vêm de Deus. Se Deus é seu autor, um dos principais sinais é que, no instante em que você ouve essas vozes, elas enchem sua alma de medo e confusão, mas logo depois a deixam com uma paz divina. Pelo contrário, quando o autor das locuções interiores é o diabo, elas começam com uma falsa segurança, seguida de agitação e um mal-estar indescritível.

Não duvido em absoluto de que Deus seja o autor das locuções, mas é preciso ser cautelosos, porque muitas vezes o inimigo mistura uma grande quantidade do seu próprio trabalho através delas.

Mas isso não deve assustá-la; a isso foram submetidos os maiores santos e as almas mais ilustradas, e que foram acolhidas pelo Senhor.

Você precisa simplesmente ter cuidado para não acreditar nessas locuções com muita facilidade, sobretudo quando elas se digam como você deve se comportar e o que tem de fazer. Receba-as e submeta-as ao juízo de quem a dirige espiritualmente. E siga a sua decisão.

Portanto, o melhor a se fazer é receber as locuções com muita cautela e indiferença constante. Comporte-se dessa maneira e tudo aumentará seu mérito diante do Senhor. Não se preocupe com sua vida espiritual: Jesus a ama muito. Procure corresponder ao seu amor, sempre progredindo em santidade diante de Deus e dos homens.

Ore vocalmente também, pois ainda não chegou a hora de deixar estas orações. Com paciência e humildade, suporte as dificuldades que você tem ao fazer isso. Esteja sempre pronta também para enfrentar as distrações e a aridez, mas nunca abandone a oração e a meditação. É o Senhor que quer tratá-la dessa maneira para seu proveito espiritual.

Perdoe-me se termino por aqui. Só Deus sabe o muito que me custa escrever esta carta. Estou muito doente; reze para que o Senhor possa desejar me livrar desse pequeno corpo logo.

Eu a abençoo, junto à excelente Francesca. Que você possa viver e morrer nos braços de Jesus.


Pe. Pio



Fonte: Aleteia 

01 de Agosto: os Sete Santos Irmãos Mártires Macabeus

Macabeu era o segundo nome de Judas, o terceiro filho de Matatias, que foi o primeiro chefe dos judeus na rebelião contra o imperador sírio Antíoco Epifânio. Posteriormente, o nome foi aplicado a todos os familiares e descendentes de Matatias e àqueles que os seguiram na revolta contra o rei da Síria. Entre eles estavam os santos que a Igreja comemora neste dia. Os Macabeus são os únicos mártires do Antigo Testamento que são comemorados pela Igreja. Os judeus se rebelaram porque Antíoco queria lhes impor a religião grega, mas o pretexto para que eclodisse a revolta foi a perseguição que empreendeu Antíoco contra os judeus, como um alento para o seu furor pela derrota que sofreu no Senado romano em sua segunda campanha contra o Egito (168 aC).
Com efeito, Antíoco enviou à Jerusalém um general de nome Apolônio, comandando cerca de vinte e dois mil homens com ordem de helenizar a cidade; e se houvesse qualquer resistência de parte dos judeus, deviam matá-los, sem piedade, e substituí-los por estrangeiros. O mais famoso dos mártires judeus que preferiu morrer em vez de quebrar a lei de Deus, foi Eleazar. Era um ancião de venerável aspecto e um dos principais escribas ou doutores da Lei.
Os perseguidores, pensando que o povo iria seguir o exemplo de Eleazar, tentaram de todas as formas seduzirem a que renegasse sua fé, não poupando adulações, ameaças e violência, mas o ancião não cedeu. Alguns dos que testemunharam as torturas, movidos de compaixão, aconselharam que fosse dado a Eleazar um pouco de carne bovina, que não estava proibida pela lei, para que os judeus acreditassem ter comido carne de porco, e o rei ficasse assim satisfeito. Eleazar, porém, se recusou a aceitar este subterfúgio, dizendo que os jovens se sentiriam, portanto, autorizados a violar a lei, uma vez que ele, com noventa anos de idade, teria adotado os ritos dos gentios. Acrescentou, em seguida que, se cometesse semelhante crime, não escaparia, vivo ou morto, das mãos do Todo-Poderoso. Foi então levado para o local de sua execução e, antes de morrer flagelado, Eleazar exclamou: «Senhor, cujo olhar perscruta o mais íntimo do coração, Tu vês a tortura que sofro; minha alma, porém, se regozija de sofrer por causa da Lei, pois que tenho por Ti um santo temor».
Ao martírio de Eleazar seguiu os dos outros sete irmãos, que foram torturados, um após o outro e, com invencível coragem e valor, inspirados por sua própria mãe, Solomônia. A morte do mais jovem foi ainda mais cruel do que a de seus irmãos. A mãe, após ter oferecido a Deus em oração a vida de seus filhos, entregou a sua própria vida ao Altíssimo, fiel à sua Lei.
A história dos santos sete Mártires Macabeus inspirou Judas Macabeu que liderou a revolta contra Antíoco Epifânio e, com a ajuda de Deus, conquistou a vitória, purificando em seguida o Templo de Jerusalém de toda a idolatria. Todos estes eventos estão registrados no Segundo Livro de Macabeus, que faz parte do conjunto de livros da Escritura Sagrada. Muitas homilias sobre os santos Mártires Macabeus foram feitas por vários Padres da Igreja – São Cipriano de Cartago; santo Ambrósio de Milão; São Gregório Nazianzeno e São João Crisóstomo. Os sete santos Mártires Macabeus são: Habim, Antônio, Guriah, Eleazar, Eusebio, Hadim (Halim) e Marcello.



Fonte: Site:Escrecia.org

Frei Perry sobre o Perdão de Assis: levar ao mundo a misericórdia de Deus

30/07/2015 

Assis (RV) - Teve início, nesta quinta-feira, o Tríduo de preparação para a solenidade do Perdão de Assis. Nestes dias, milhares de fiéis irão à Porciúncula para alcançar a Indulgência Plenária. A propósito, o colega Alberto Goroni ouviu o ministro geral da Ordem dos Frades Menores, Frei Michael Perry, que nos falou sobre a história do “Perdão” almejado por São Francisco:

Frei Michael Perry:- “Em primeiro lugar, devemos considerar o contexto em que São Francisco pediu esta graça. O contexto era de um mundo em guerra, em conflito, em que os ricos buscavam manter o poder; além disso, havia a guerra entre a França e a Alemanha, havia as Cruzadas na Terra Santa entre os cristãos e os muçulmanos; mas havia também conflitos no seio das famílias e também conflitos dentro da Igreja. Esse é o contexto que se deve ter em mente para entender melhor o significado desta Festa do Perdão de Assis. Vejamos a experiência de Francisco: numa noite de 1216 Francisco encontrava-se imerso na oração na Porciúncula, como sempre fazia; viu uma luz, uma luz muito forte. Francisco viu Cristo no do altar e à sua direita Nossa Senhora e os anjos, que lhe perguntaram o que desejava para a salvação das almas. A resposta imediata foi: “Embora eu seja mísero e pecador, peço-lhe que conceda amplo e generoso perdão”. Francisco pediu e recebeu do Papa Honório III, em 2 de agosto de 1216, essa graça de celebrar a Festa do Perdão na Basílica de Santa Maria dos Anjos. Em todas as paróquias franciscanas, em quaisquer lugar no mundo, é concedida a indulgência a quem se confessa, recebe a comunhão e reza pelo Papa. Creio que essa festa expresse o desejo de receber a graça da libertação interior e da libertação a nível relacional, a fim de que não sendo mais escravos do nosso passado e dos nossos limites humanos, possamos entrar no Reino dos filhos e das filhas de Deus. Creio que seja tornar-se, de certo modo, uma bênção e portadores da misericórdia espiritual e material rumo a toda a humanidade e também rumo a toda a Criação. A meu ver, esse é o significado desta Festa do Perdão de Assis.”
RV: Nestes dias da solenidade milhares de pessoas acorrem à Porciúncula para confessar-se. Hoje, como viver a confissão de modo maduro?
Frei Michael Perry:- “Em primeiro lugar, gostaria de dizer que há várias dimensões desta Confissão. Por primeiro, esse percurso começa a nível pessoal, portanto, a dimensão pessoal. Vemos que as pessoas buscam sempre a misericórdia de Deus na própria vida e, de certo modo, fazem uma confissão pessoal no coração, na profundidade de seu coração e da sua experiência humana. Esse é o primeiro passo rumo a uma vida reconciliada. Depois, há uma dimensão eclesial. A Igreja oferece sempre a possibilidade aos cristãos de se confessarem no Sacramento da Reconciliação. Portanto, a Igreja reconhece a dimensão social e sacramental do ato, ou melhor, do movimento interior da pessoa que quer aproximar-se novamente de Deus e que quer também receber essa graça do Sacramento da Reconciliação. Além disso, a Igreja serve como instrumento dessa graça através da Confissão. Em todas as partes do mundo os franciscanos verificam um aumento numérico de católicos que querem receber essa graça do Sacramento. De fato, estive dias atrás em Chicago e, antes disso, na Ásia, e senti que agora há mais cristãos em relação aos últimos 5, 10 anos, que estão retomando essa prática de ir confessar-se pedindo a bênção, o perdão e a possibilidade de retomar a própria vida. Porém, para isso é preciso também uma conversão madura. A Igreja deve formar os cristãos a superar a prática tradicional de confessar ou apresentar um elenco superficial de fatos, e buscar identificar as raízes de seus pecados, da experiência de viver como escravos. Ademais, creio que seria importante apresentar o Sacramento como uma verdadeira experiência de libertação, de conversão, de reconciliação, de alegria. E, por fim, ajudar os cristãos a fazerem aquilo que o Papa Francisco nos disse em sua convocação do Jubileu da Misericórdia, ou seja, confessar-se e depois agir e produzir os frutos da caridade e da justiça no mundo de hoje.”
RV: O Papa Francisco disse que este é o tempo da misericórdia. O que isso significa para a Igreja?
Frei Michael Perry:- “Todo o tempo da história da nossa vida é o tempo da misericórdia. Então, estamos realmente contentes que o Papa Francisco tenha convocado este Ano da Misericórdia. Parece-me, porém, segundo o que ele disse em diferentes lugares, que este tempo da misericórdia não é somente limitado a este ano de graça, a este Ano do Jubileu: o sentido deste tempo é tornar-se uma pessoa que viva da misericórdia de Deus e que partilhe essa misericórdia com todas as pessoas com as quais vivemos, que encontramos, e estender isso ao mundo. Tornar-se missionários da misericórdia e aprofundar essa experiência do perdão em nossa vida, sentir-se amados, acolhidos, abraçados por Deus, assim como o Filho pródigo. E, ademais, podemos tornar-nos sinal concreto para o mundo de hoje que está buscando essa reconciliação e essa misericórdia. De certo modo, esse me parece ser o sentido deste tempo da misericórdia.” 

Fonte: Rádio Vaticano 

Jubileu da Misericórdia já tem calendário oficial. Confira

30/07/2015

Cidade do Vaticano (RV) – O calendário dos principais eventos do Jubileu da Misericórdia foi publicado esta quinta-feira (30/07).

No site dedicado ao evento, disponível também em português, é possível consultar todas as datas, começando com o dia 8 de dezembro de 2015, Solenidade da Imaculada Conceição, e abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro.
A Abertura da Porta Santa da Basílica de São João em Latrão e nas Catedrais do Mundo será feita alguns dias depois, em 13 de dezembro.
Já a abertura da Porta Santa da Basílica de Santa Maria Maior, será feita no primeiro dia do ano de 2016, único evento previsto para o mês de janeiro.
Em fevereiro, destaque para o Jubileu da Vida Consagrada e encerramento do Ano da Vida Consagrada, e o Jubileu da Cúria Romana.
No mês de abril, o Papa convocou o Jubileu dos adolescentes, de 13 a 16 anos, no Domingo de Páscoa.
Em junho, será a vez de os Doentes e as Pessoas com deficiência celebrarem o seu Jubileu. Os jovens o viverão em Cracóvia, na Polônia, na Jornada Mundial da Juventude, em julho.
Setembro será o mês dos catequistas. Outubro, o Jubileu Mariano. A novidade, em novembro, é oJubileu dos Presos, na Praça S. São Pedro, no dia 6.
No dia 13, haverá o Encerramento da Porta Santa nas Basílicas de Roma e nas Dioceses. E no dia 20, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, o Encerramento da Porta Santa em São Pedro e conclusão do Jubileu da Misericórdia.

Fonte: Rádio Vaticano 

Papa Francisco, Abolicionista do ano 2015

30/07/2015 

Roma (RV) – O Prêmio “Abolicionista do ano 2015” foi conferido ao Papa Francisco pela Associação ‘Ninguém toque Caim’, como reconhecimento à personalidade que mais do que qualquer outra, se empenhou contra a pena de morte. “O Papa Bergoglio, cujo pontificado foi inaugurado com a abolição da prisão perpétua e pela introdução da tortura como crime na legislação do Estado da Cidade do Vaticano, pronunciou-se de forma clara e forte,  não somente contra a pena de morte, mas também contra a pena pela pena e a pena até a morte”, lê-se no comunicado divulgado pela instituição.
O relatório 2015, que será apresentado nesta sexta-feira (31) pela “Ninguém toque Caim”, revela fatos importantes relativos à prática da pena de  morte em 2014 e nos primeiros seis meses de 2015. Durante a apresentação serão ilustrados também os objetivos da campanha em vista do congresso que será realizado na Penitenciária de Opera, no outono, dedicado prevalentemente ao tema da prisão perpétua, além da próxima votação, em dezembro de 2016, da nova resolução sobre a moratória universal das execuções por parte da Assembleia Geral da ONU.
Fonte: Rádio Vaticano 

A dor da falta de respostas

Ouço dizer que cientistas calculam milímetros e centésimos de segundos para criar suas máquinas e concluir suas experiências. Se eles atentam para tais detalhes, deve ser porque a vida depende disso. Não são eles que inventam este tempo. É tempo que já existia sem eles. 

Ouço dizer que para que o milagre da vida aconteça neste planeta, a Terra gira com precisão milimétrica, coisa de centésimos de segundo, de tal maneira que, se um dia, ela girasse um segundo mais atrasada as ondas do mar formariam vagalhões a engolir todas as cidades costeiras. 

No seu giro, por doze horas o planeta se expõe à luz. Por doze horas ele esfria e, por um período, curva-se no lado norte para receber mais luz do sol; o lado sul fica mais frio. Num outro período, a Terra expõe seu lado sul qual se fosse mulher grávida na praia a receber a luz do Sol em favor da vida que carrega em si. Por um período ela se distancia do Sol, por um tempo chega mais perto. Leva trezentos e sessenta e cinco dias para dar a volta em torno do sol e vinte e quatro horas para dar a volta em torno de si mesma. Literalmente, bronzeia-se sem queimar. 

Acaso ou alguém planejou este movimentos? Pelo que se vê e se sabe outros corpos celestes não têm tais rotações. Será que alguém queria este calor bem distribuído para que em determinadas partes do planeta houvesse condições de vida? Ou foi acaso? Frutos para alimentar e o verde para que a atmosfera tivesse condições de respirabilidade. Foi acaso? Água para regar a vida. Acaso? Ciclo das águas. Acaso? Quem fez isso pensou nos animais e nos seres humanos, ou foi tudo fruto do acaso? Aconteceu e acontece sem que ninguém tenha nada a ver com isso? 

Pelo que sabemos, nenhum dos outros planetas da estrela Sol, que, diga-se de passagem, é pequeníssima diante de outras da nossa galáxia, nenhum planeta até hoje estudado reúne essas condições. Tudo aconteceu por acaso, ou alguém queria tudo isso, para que aqui morassem os seres humanos? Eu que creio afirmo que Alguém que não é um alguém qualquer nos queria por aqui. Chamo-o de Deus. Tenho amigos com sérias dúvidas. Eles ainda apostam que Deus não existe. Dizem que um dia a humanidade saberá. Eu digo que já sabemos, mas a falta de outras respostas ainda nos machuca.

Pe. Zezinho, scj

www.padrezezinhoscj.com


31 de Julho - Santo Inácio de Loyola


Iñigo Lopez de Loyola — este era o seu nome de batismo — nasceu numa família cristã, nobre e muito rica, na cidade de Azpeitia, da província basca de Guipuzcoa, Espanha, em 1491. Mais novo de 13 filhos, foi educado, com todos os cuidados para tornar-se um perfeito fidalgo. Cresceu apreciando os luxos da corte, praticando esportes, principalmente os equestres, seus preferidos.

Em 1506, a família Lopez de Loyola estava a serviço de João Velásquez de Cuellar, tesoureiro do reino de Castela, do qual era aparentada. No ano seguinte, Iñigo tornou-se pagem e cortesão no castelo desse senhor. Lá, aprimorou sua cultura, fez-se um exímio cavaleiro e tomou gosto pelas aventuras militares. Era um homem que valorizava mais o orgulho do que a luxúria.

Dez anos depois, em 1517, optou pela carreira militar. Por isso foi prestar serviços a um outro parente, não menos importante, o duque de Najera e vice-rei de Navarra, o qual defendeu em várias batalhas, militares e diplomáticas.

Mas, em 20 de maio de 1521, uma bala de canhão mudou sua vida. Ferido por ela na tíbia da perna esquerda, durante a defesa da cidade de Pamplona, ficou um longo tempo em convalescença. Neste período, talvez por acaso, trocou a leitura dos romances de infantaria e guerra por livros sobre a vida dos santos e a Paixão de Cristo. E assim foi tocado pela graça. Incentivado por uma de suas irmãs, que dele cuidava, não voltou mais aos livros que antes adorava, passando a ler somente livros religiosos. Já curado, trocou a vida de militar pela dedicação a Deus. Foi, então, à capela do santuário de Nossa Senhora de Montserrat, pendurou sua espada no altar e deu as costas ao mundo da corte e das pompas.

Durante um ano, entre 1522 e 1523, viveu retirado numa caverna em Manresa, como eremita e mendigo, o tempo todo em penitência, na solidão e passando as mais duras necessidades. Lá, durante esse período, preparou a base do seu livro mais importante: "Exercícios espirituais". Sua vida mudou tanto que, do campo de batalhas, passou a transitar no campo das ideias, indo estudar Filosofia e Teologia em Paris e Veneza.

Em Paris, em 15 de agosto de 1534, junto com mais seis companheiros, fundaram a Companhia de Jesus. Entre eles estava Francisco Xavier, que se tornou um dos maiores missionários da Ordem e também santo da Igreja. Mas todos só se ordenaram sacerdotes em 1537, quando concluíram os estudos, ocasião em que Iñigo tomou o nome de Inácio. Três anos depois, o papa Paulo III aprovou a nova Ordem, para a qual Inácio de Loyola foi escolhido superior-geral.

Ele preparou e enviou os missionários jesuítas ao mundo todo, para espalhar o cristianismo, especialmente entre os nativos pagãos das terras do novo mundo. Entretanto, desde que esteve no cargo de geral da Ordem, Inácio nunca gozou de boa saúde. Muito debilitado, morreu no dia 31 de julho de 1556, em Roma, na Itália.

A sua contribuição para a Igreja e para a humanidade foi a sua visão do catolicismo, que veio de sua incessante busca interior e que resultou em definições e obras cada vez mais atuais e presentes nos nossos dias. Foi canonizado pelo papa Gregório XV em 1622. Na data de sua morte, sua festa é celebrada nos quatro cantos do planeta onde os jesuítas atuam. Santo Inácio de Loyola foi declarado Padroeiro de Todos os Retiros Espirituais pelo papa Pio XI em 1922.

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=338#ixzz3hR25djGp 

O que é o " Perdão "? O que Jesus nos falou sobre ele?

  O perdão é um dos  atos  mais libertadoras que alguém pode fazer. A falta de perdão é  como uma pedra amarrada na perna de alguém, que a arrasta para o fundo do mar. Se realmente compreendemos o que Jesus fez na Cruz (PAI PERDOA,ELES NÃO SABE O QUE FAZEM),o perdão deve fluir no nosso coração. Existe uma linda oração ao coração de Jesus que devíamos reza sempre em nosso dia a dia: Jesus Manso e Humilde de Coração, Fazei o Nosso Coração "semelhante ao Vosso" .Jesus viveu e morreu perdoado, e nós como seguidores de Jesus, o que estamos fazendo? Para sermos perdoados por Deus, é  preciso perdoamos uns aos outros. Vários são os textos dobre o perdão, mas escolhei três para vocês:

     ●Marcos 11,25-26
    ●Lucas 17,3-4
   ●Colossenses 3,13

"SUPORTAI-VOS UNS AOS OUTROS E,SE UM TIVER MOTIVO DE QUEIXA CONTRA O OUTRO,PERDOAI-VOS MUTUAMENTE
. COMO O SENHOR VÓS PERDOOU,FAZEI ASSIM TAMBÉM VÓS" (Colossenses 3,13)


Texto acima por Leandro 


Oração do Perdão


(Falar o nome da pessoa)

Eu o (a) perdoei e você me perdoou,
eu e você somos um só perante Deus.
Eu o(a) amo e você me ama também;
eu e você somos um só perante Deus.

Eu lhe agradeço e você me agradece.
Obrigado, obrigado, obrigado.
Não existe mais nenhum ressentimento entre nós.
Oro sinceramente pela sua felicidade.
Seja cada vez mais feliz,  saudável e próspero.

Deus o(a) perdoa, portanto eu também o(a) perdôo.
Já perdoei a todas as pessoas e acolho a todas elas com o Amor de Deus.
Da mesma forma Deus me perdoa os erros e me acolhe com o Seu imenso amor.

30 de jul. de 2015

A poderosa oração que está transformando os casais

Para rezar com fé e compartilhar com outros casais cristãos


Se alguém lhe dissesse que existe algo que você pode fazer e que é capaz de garantir que seu casamento durará a vida toda, e que isso só exige 5 minutos do seu dia, você não faria?
 
Que tal experimentar? A oração que apresentaremos a seguir pode ser rezada diariamente pelo casal, com muita sinceridade de coração.
 
Como rezá-la?
 
Façam esta oração lentamente, abraçados ou de mãos dadas, olhando nos olhos um do outro com frequência ao longo da oração, nas pausas entre uma frase e outra.
 
Não tenham medo de conversar sobre o que oram, especialmente logo após a oração.
 
Durante a oração, vale a pena recordar o momento em que se conheceram ou o dia do seu casamento.
 
A vida certamente lhes apresentou muitos desafios ao longo do tempo; talvez não esperassem por isso no dia em que se conheceram, mas vocês atravessaram muitas coisas juntos até hoje, e o fogo providencial das suas provações e do seu amor os uniu mais do que nunca.
 
A oração que transforma os casais
 
Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo,
obrigado pelo profundo dom do sacramento do matrimônio.
Obrigado pelo magnífico presente que é o meu esposo(a),
a quem Tu, perfeita providência,
escolheste para mim desde toda a eternidade.
Permite que eu sempre o(a) trate como realeza,
com toda a honra, respeito e dignidade que merece.

Ajuda-me, meu Deus,
a ser desprendido(a) no meu casamento,
para dar tudo pelo meu esposo(a),
sem reservar nada para mim,
sem esperar nada em troca,
reconhecendo e agradecendo
tudo o que ele(a) faz por mim
e pela nossa família todos os dias.

Senhor, fortalece e protege nosso casamento.
Ajuda-nos a orar juntos todos os dias.
Permite-nos confiar em Ti do jeito que Tu mereces.
Que nosso casamento seja frutífero
e aberto à tua vontade
no privilégio da procriação e cuidado da vida.
Ajuda-nos a construir uma família forte,
segura, amorosa, cheia de fé,
uma Igreja doméstica.

Santíssima Virgem Maria,
colocamos nosso casamento em tuas mãos.
Protege nossa família sob o teu manto.

Senhor Jesus, confiamos em Ti,
porque sempre estás conosco
e queres o melhor para nós,
dando-nos sempre o que é bom,
inclusive as cruzes que permites em nossas vidas.
 

(E terminem dizendo um ao outro:)

Querido(a) ..... (nome do cônjuge):
você e eu somos um.
Eu te prometo que sempre te amarei
e serei fiel a ti,
nunca te abandonarei
e daria minha vida por ti.
Com Deus e contigo na minha vida
eu tenho tudo.

Obrigado(a), Jesus.
Nós te amamos.
Amém.
 
Que Deus os abençoe e faça de vocês um casal santo no amor!
sources: pildorasdefe.net

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...