17 de jun. de 2015

Cristão, luz do mundo e sal da terra

lendobibliaJesus disse que o cristão deve ser o “sal da terra” e a “luz do mundo” (cf. Mt 5,13.14). O mundo vive nas trevas do pecado, por isso Jesus veio para eliminar essa escuridão e nos devolver a luz divina. Ele é o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1, 29). Jesus veio para “arrancar o pecado do mundo”, através do qual Satanás domina o homem, o acorrenta, o destrói e o lança nas trevas; pois, “o salário do pecado é a morte” (Rom 6,23).
Disse o profeta: “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz” (Is 9,1). Dois reinos se digladiam, o da luz e o das trevas. São Paulo pergunta: “Que comunhão pode haver entre a luz e as trevas? Que acordo entre Cristo e Belial?” (2 Cor 6,14-15). O Apóstolo lembra-nos ainda que: “Ele nos arrancou do poder das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados” (Cl 1,12-13).
Assim como a Lua reflete sobre a Terra a luz do Sol, o cristão é aquele que sobre a humanidade reflete a luz de Cristo; sem medo das trevas, obedecendo o Senhor, mostrando a Sua Verdade que liberta, sem medo e sem diminui-la ou enfraquece-la, para agradar as pessoas. “Não se pode esconder uma cidade situada sobre o monte” (Mt 5,14). São Paulo disse que os cristãos são os “filhos de Deus, sem defeito, no meio de uma geração má e perversa, no seio da qual brilhais como astros no mundo, mensageiros da Palavra da vida” (Fl 2, 14-15).
São João Paulo II disse na Encíclica “Redemptor Hominis” que: “Sem Jesus Cristo, o homem permanece para si mesmo um desconhecido, um mistério insondável, um enigma indecifrável”.
Assim como o sal conserva o alimento, o cristão dever guardar a Verdade e o Bem. O Papa Francisco disse em Sarajevo que: “o religioso mundano não serve”. Todo cristão é um religioso, e se é dominado pelo mundo, se perde. O cristão pode ser tentado a adaptar-se ao “gosto da maioria”, como se a Verdade e o Bem dependessem de plebiscito. “Se o sal perder o seu sabor, com que o salgarão? Servirá apenas para ser jogado fora e pisado” (Mt 5, 13).sedesantos
O papel do cristão é único, insubstituível. Se o cristão falha na sua fidelidade à mensagem do Evangelho, deixa uma lacuna que ninguém poderá preencher. Ele é chamado a renovar a sociedade, comunicando-lhe os valores de Deus. A presença de um cristão fiel e santo estimula os irmãos a se converterem. Pode até implicar zombaria e escárnio para o irmão ou a irmã fiel, mas é tarefa valiosa. Bento XVI disse que hoje devemos estar preparados para enfrentar o “martírio da ridicularização”. Mais do que nunca, nos tempos atuais, em que tanto se fala de corrupção e imoralidade, é hora dos cristãos sanearem o mundo com a luz de Cristo.

Cléofas 

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