4 de mar. de 2015

Assembleia da Academia para a Vida sobre o idoso moribundo

04/03/2015

Cidade do Vaticano (RV) – Realizar-se-á na Sala Nova do Sínodo, no Vaticano, de 5 a 7 do corrente, a Assembleia Geral da Pontifícia Academia para a Vida, que, este ano, será dedicada “À assistência do idoso em fim de vida”.
Durante os trabalhos, no próximo dia 6, haverá uma sessão pública, da qual poderão participar estudiosos, agentes no campo da saúde e da pastoral, estudantes, que estiverem interessados em aprofundar a temática sob as diversas perspectivas: teológicas, filosóficas, éticas, médicas, sanitárias, culturais e sociais.
Após o discurso inaugural de Dom Carrasco de Paula, Presidente da Pontifícia Academia para a Vida, que abordará o tema “A assistência clínica do idoso em fim de vida”, serão discutidos alguns aspectos específicos da temática, como os cuidados médicos do idoso, doenças crônicas degenerativas, assistência paramédica e o uso de analgésicos.
As demais sessões serão dedicadas às perspectivas éticas e antropológicas, em relação à pessoa idosa enferma, inclusive o seu acompanhamento, e o respeito pela dignidade do moribundo, evitando formas de abandono ou de eutanásia. Por fim, os participantes abordarão, na perspectiva sócio-cultural, temas de espiritualidade e solidariedade para com a pessoa idosa, sobretudo em fase terminal.
Sobre a temática, que os participantes vão tratar nestes dias de Assembleia, eis o que o Presidente da Pontifícia Academia de Ciências, Dom Ignácio Carrasco de Paula, disse aos microfones da Rádio Vaticano:
“Estas doenças, que tecnicamente são chamadas crônicas, em desenvolvimento, têm, cada vez mais, necessidade de assistência. São patologias que quase nunca têm cura e acompanham os idosos até o fim da sua vida. Não se trata de deixar estes pacientes sem esperança. Porém, quando os idosos em fim de vida são assistidos, é preciso levar em conta que eles têm uma grande bagagem de experiências. Assim sendo, devem ser considerados como pessoas sábias, que devem receber cuidados específicos para aliviar os sintomas da sua fase de envelhecimento. Eles são, antes de tudo, “pessoas”, que não precisam de cuidados paliativos, como se fossem objeto opcional da sociedade. Por isso, é preciso dispensar-lhes atenção especial porque continuam sendo protagonistas da família, da sociedade e do trabalho e não vítimas de uma cultura de morte ou uma cultura do descarte. Portanto, torna-se urgente estabelecer, sob o ponto de vista espiritual, uma pastoral específica para a terceira idade, sobretudo na sua fase terminal”. (MT)
Fonte: http://br.radiovaticana.va/

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