A mulher foi a última criação de Deus. Não para ser a última, mas para dar sentido e vida a tudo o que Ele fez.
A Bíblia tem belas palavras sobre a grandeza da mulher para o esposo e para os filhos:
“Feliz o homem que tem uma boa mulher, pois, se duplicará o número de seus anos. A mulher forte faz a alegria de seu marido, e derramará paz nos anos de sua vida. É um bom quinhão uma mulher bondosa; no quinhão daqueles que temem a Deus, ela será dada a um homem pelas suas boas ações. Rico ou pobre, (o seu marido) tem o coração satisfeito, e seu rosto reflete alegria em todo o tempo” (Eclo 26, 1-7).
“A graça de uma mulher cuidadosa rejubila seu marido, e seu bom comportamento revigora os ossos. É um dom de Deus uma mulher sensata e silenciosa, e nada se compara a uma mulher bem-educada. A mulher santa e honesta é uma graça inestimável; não há peso para pesar o valor de uma alma casta. Assim como o sol que se levanta nas alturas de Deus, assim é a beleza de uma mulher honrada, ornamento de sua casa. Como fundamentos eternos sobre pedra firme, assim são os preceitos divinos no coração de uma mulher santa”. (Eclo 26, 16-24).
Por outro lado, uma mulher má é a tristeza de seu esposo: “Uma mulher ciumenta é uma dor de coração e um luto. A língua de uma mulher ciumenta é um chicote que atinge todos os homens. Uma mulher maldosa é como jugo de bois desajustado; quem a possui é como aquele que pega um escorpião”.(idem)
A mulher foi a última criação de Deus. Não para ser a última, mas para dar sentido e vida a tudo o que Ele fez; é o coroamento da Criação, o ápice. Ela foi criada sobretudo para gerar, proteger e preservar a vida, sempre, de qualquer ameaça.
O Mahatma Ghandi, falando da mulher, disse que: “As mulheres são as guardiãs por excelência de tudo o que é puro e religioso na vida. Se a não violência é a lei da nossa existência, o futuro do mundo está nas mãos da mulher. O sexo feminino é mais nobre, pois ainda hoje significa a encarnação do sacrifício, do sofrimento silencioso, da humildade, da fé e da responsabilidade. O homem ganha o pão. A mulher o guarda e distribui. É preciso tanta coragem para cuidar da casa e mantê-la em ordem quanta para defendê-la dos ataques do exterior”.
O Papa Pio XII, em 11/3/1942, fez um belo discurso intitulado “A esposa, o sol da família”, falando da grandeza da mãe e da esposa no lar e na sociedade, disse que: “A família tem o brilho de um sol que lhe é próprio: a esposa… Realmente a esposa e mãe é o sol da família. É o sol por sua generosidade e dedicação, pela disponibilidade constante e pela delicadeza e atenção em relação a tudo quanto possa tornar agradável a vida do marido e dos filhos. Irradia luz e calor do espírito.
A esposa é o sol da família pela limpidez do seu olhar e o calor de sua palavra. Com o seu olhar e sua palavra penetra suavemente nas almas, acalmando-as e conseguindo afastá-las do tumulto das paixões. Traz o marido de volta à alegria do convívio familiar e lhe restitui a boa disposição, depois de um dia de trabalho ininterrupto e muitas vezes esgotante, seja nos escritórios ou no campo, ou ainda nas absorventes atividades do comércio ou da indústria.
A esposa é o sol da família por sua natural e serena sinceridade, sua digna simplicidade, seu distinto porte cristão; e ainda pela retidão do espírito, sem dissipação, e pela fina compostura com que se apresenta, veste e adorna, mostrando ao mesmo tempo reservada e amável. Sentimentos delicados, agradáveis expressões do rosto, silêncio e sorriso sem malícia e um condescendente sinal de cabeça: tudo isto lhe dá a beleza de uma flor rara mas simples que, ao desabrochar, se abre para receber e refletir as cores do sol. Ah, se pudéssemos compreender como são profundos os sentimentos de amor e de gratidão que desperta e grava no coração do pai e dos filhos semelhante perfil de esposa e de mãe!
Prof. Felipe Aquino
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