Cidade do Vaticano (RV) – Realizou-se na Sala de Imprensa da Santa Sé, por ocasião da beatificação do próximo domingo, um briefing sobre Paulo VI. Pronunciaram-se no encontro, entre outros, o Prefeito Emérito da Congregação para os Bispos, Cardeal Giovanni Battista Re e o Postulador da Causa de Beatificação, Padre Antonio Marrazzo. No início do encontro o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, informou que está prevista a participação de Bento XVI na cerimônia, que também concluirá o Sínodo Extraordinário para a Família.
Paulo VI esteve no centro do encontro com os jornalistas. Um Papa genial, comprometido no diálogo com todos, dotado de uma grande espiritualidade, afirmou o Cardeal Giovanni Battista Re, bresciano como Montini e seu ex-colaborador. O purpurado sublinhou o papel fundamental desempenhado por Paulo VI em levar o Concílio Vaticano II à sua conclusão, para a seguir recordar que se deve a Montini a instituição do Sínodo. O Cardeal Re acentuou a modernidade encarnada pelo estilo e ação pastoral do novo Beato:
“Poucos como ele souberam entender as ansiedades, as expectativas e as aspirações dos homens e das mulheres de nosso tempo. Foi muito sensível aos desafios que a modernidade colocava à fé e nisto revelou-se um grande homem de diálogo”.
O Cardeal Re recordou que Paulo VI foi o primeiro Papa a viajar ao exterior, com a histórica peregrinação à Terra Santa em janeiro de 1964. Paulo VI, definido pelo Papa Francisco como “a minha luz”, durante a sua juventude, foi um Papa próximo aos pobres. Fez vender sua tiara e o dinheiro obtido foi doado a Madre Teresa, para os seus pobres na Índia. Além disto, reformou profundamente a Cúria Romana. O Cardeal Re desejou que a Beatificação leve à redescoberta de Paulo VI:
“O desejo é justamente este: que a beatificação de Paulo VI sirva para fazer conhecer mais este Papa e também em fazer acolher a grande mensagem que nos vem de toda a sua vida, que foi realmente rica de espiritualidade”.
Padre Marrazzo, por sua vez, recordou que não se beatifica somente o Papa, mas todo o homem Giovanni Battista Montini, evidenciando que Paulo VI sempre defendeu a vida, e o que é tocante portanto, é que o milagre que lhe permitiu subir às honras dos altares é justamente a cura de um feto gravemente doente, na 24ª semana, fato ocorrido há 13 anos nos Estados Unidos. O Postulador da Causa contou o final feliz do ocorrido após a oração dos pais a Paulo VI:
“Praticamente na 24ª semana de gravidez, tivemos uma regressão espontânea da patologia. E não somente: na 39ª semana a criança nasce, após 15 semanas de oração e de esperança, nasce em boas condições, completamente são com uma espontânea atividade de choro e de respiração”.
A criança, de 13 anos, é saudável. O Postulador explicou após, que nem ele, nem os seus pais – por questões de privacidade – estarão presentes na Beatificação. A imagem de Paulo VI que estará no tapete a ser exposto na fachada da Basílica é de uma fotografia de Peli Merisio e retrata Montini sorridente com as mãos elevadas em direção ao céu.
Também foi informado no encontro que o corpo do Beato permanecerá na sepultura atual, nas Grutas Vaticanas. A relíquia a ser apresentada ao Papa Francisco durante a celebração será uma teca, uma malha, manchada com sangue, que Paulo VI vestia em Manila quando sofreu um atentado.
Os representantes da Diocese de Brescia, Padre Lanzoni, e de Milão, Padre Milani, falaram de diversas iniciativas ligadas à beatificação. Em Brescia, terra natal do Beato, será realizado um Ano Montiniano que terá início no domingo da beatificação e se prolongará até 8 de dezembro de 2015. Em todas as paróquias brescianas e ambrosianas serão celebradas vigílias de oração. (JE)
Paulo VI esteve no centro do encontro com os jornalistas. Um Papa genial, comprometido no diálogo com todos, dotado de uma grande espiritualidade, afirmou o Cardeal Giovanni Battista Re, bresciano como Montini e seu ex-colaborador. O purpurado sublinhou o papel fundamental desempenhado por Paulo VI em levar o Concílio Vaticano II à sua conclusão, para a seguir recordar que se deve a Montini a instituição do Sínodo. O Cardeal Re acentuou a modernidade encarnada pelo estilo e ação pastoral do novo Beato:
“Poucos como ele souberam entender as ansiedades, as expectativas e as aspirações dos homens e das mulheres de nosso tempo. Foi muito sensível aos desafios que a modernidade colocava à fé e nisto revelou-se um grande homem de diálogo”.
O Cardeal Re recordou que Paulo VI foi o primeiro Papa a viajar ao exterior, com a histórica peregrinação à Terra Santa em janeiro de 1964. Paulo VI, definido pelo Papa Francisco como “a minha luz”, durante a sua juventude, foi um Papa próximo aos pobres. Fez vender sua tiara e o dinheiro obtido foi doado a Madre Teresa, para os seus pobres na Índia. Além disto, reformou profundamente a Cúria Romana. O Cardeal Re desejou que a Beatificação leve à redescoberta de Paulo VI:
“O desejo é justamente este: que a beatificação de Paulo VI sirva para fazer conhecer mais este Papa e também em fazer acolher a grande mensagem que nos vem de toda a sua vida, que foi realmente rica de espiritualidade”.
Padre Marrazzo, por sua vez, recordou que não se beatifica somente o Papa, mas todo o homem Giovanni Battista Montini, evidenciando que Paulo VI sempre defendeu a vida, e o que é tocante portanto, é que o milagre que lhe permitiu subir às honras dos altares é justamente a cura de um feto gravemente doente, na 24ª semana, fato ocorrido há 13 anos nos Estados Unidos. O Postulador da Causa contou o final feliz do ocorrido após a oração dos pais a Paulo VI:
“Praticamente na 24ª semana de gravidez, tivemos uma regressão espontânea da patologia. E não somente: na 39ª semana a criança nasce, após 15 semanas de oração e de esperança, nasce em boas condições, completamente são com uma espontânea atividade de choro e de respiração”.
A criança, de 13 anos, é saudável. O Postulador explicou após, que nem ele, nem os seus pais – por questões de privacidade – estarão presentes na Beatificação. A imagem de Paulo VI que estará no tapete a ser exposto na fachada da Basílica é de uma fotografia de Peli Merisio e retrata Montini sorridente com as mãos elevadas em direção ao céu.
Também foi informado no encontro que o corpo do Beato permanecerá na sepultura atual, nas Grutas Vaticanas. A relíquia a ser apresentada ao Papa Francisco durante a celebração será uma teca, uma malha, manchada com sangue, que Paulo VI vestia em Manila quando sofreu um atentado.
Os representantes da Diocese de Brescia, Padre Lanzoni, e de Milão, Padre Milani, falaram de diversas iniciativas ligadas à beatificação. Em Brescia, terra natal do Beato, será realizado um Ano Montiniano que terá início no domingo da beatificação e se prolongará até 8 de dezembro de 2015. Em todas as paróquias brescianas e ambrosianas serão celebradas vigílias de oração. (JE)
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/10/17/papa_montini,_homem_de_extraordin%C3%A1ria_atualidade,_diz_card._re/bra-831598
do site da Rádio Vaticano
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