10 de jan. de 2014

Razão e religião

Lance-se ao conhecimento da fé. É possível conciliar razão e fé



Um dos equívocos mais arraigados, no senso comum moderno, é ver a religião como algo fundado em fatores exclusivamente subjetivos, sem nenhuma relevância intelectual. Assim, ela seria reduzida a crenças sem fundamentos ou a um mero sentimento interior, confinando-se, portanto, ao domínio do irracional. Na religião, não haveria o que se pensar, aprender ou saber. É preciso que se diga, no entanto, que tal concepção equivocada tem suas causas históricas e sociais, e que também é própria não apenas de seus inimigos, mas também de pessoas que se consideram sinceramente religiosas, no entanto, acreditam que a religiosidade é isso mesmo: uma fuga da realidade para um mundo de fantasia, uma exaltação do sentimentalismo em detrimento da racionalidade.
Efetivamente, se a religião tem alguma coisa a ver com a verdade, ela não pode se reduzir ao sentimento nem à fantasia. De fato, a fantasia não tem ligação com a verdade, pois esta também não se sente, mas se entende. A autencidade é objeto de compreensão, não de sentimento nem de imaginação. E o Cristo ensinou que a experiência religiosa é uma prática da verdade: «Conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres» (Jo 8,32).

Fonte: Canção Nova 

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