2 de jan. de 2014

Educa-me para a paz

Educa-me para a paz, Senhor.
Educa-me para a paz. 
Sou muito mais violento
do que gostaria de admitir.
E é nos pequenos gestos que percebo 
o quanto estou distante da serenidade 
dos que vivem de fato a paz interior.

Esses dias pisei numa barata e a matei. 
Logo depois, sem razão algumapisei
numa formiga que passeava
com a folhinha que colhera. 
Esmaguei-a com prazer.
E foi então que me disse,
logo que caí em mim.
- Por que matei? 
Podem prejudicar minha casa e minha 
vida se multiplicam-se demais, porém, por que o requinte de perversidade? 
Onde está escrito na lei da
natureza que, em caso de autodefesa devemos agir com perversidade?

É assim sempre, Senhor.
No meu cotidiano percebo
que sou violento.
Mato com prazer. 
E não sei se não faria isso com 
um ser humano meu inimigo.
Tenho certeza de que muitos assassinos 
começaram a não dar valor à vida 
humana com essas pequenas perversidades do cotidiano.

Educa-me para a paz, Senhor.
Educa-me para a paz.
Ela começa nos pequenos gestos 
de amorà vida e de respeito a 
qualquer espécie de vida!


Pe. Zezinho, scj

Fonte: http://www.paulinas.org.br


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