Certa
vez, um padre jovem e recém ordenado foi celebrar a Missa em uma Comunidade
rural bem distante da igreja matriz. Ele preparou a Missa o melhor que pôde.
Entretanto,
chegando à Comunidade, ficou decepcionado! O povo não foi. Só havia um senhor.
O padre aguardou a chegada do povo, mas não apareceu mais ninguém. Uma hora
depois do horário marcado, só havia aquele homem. Então o padre disse ao homem:
“Eu vou-me embora. O povo daqui não quer mesmo saber de Missa!”
O homem
disse: “Sr. padre, eu não entendo de Missa. Só entendo de vaca. Mas, se um dia
eu preparo ração para todas as minhas vacas e só vem uma, eu não vou deixá-la
com fome!”
O padre
entendeu bem a lição, vestiu a carapuça e disse: “Está bom. Vamos então começar
a Missa”.
E rezou
a Missa só para aquele homem. Fez sermão, cantou e tudo. Fez até procissão do
ofertório, apesar de ser procissão de uma pessoa só.
A Missa
demorou mais de uma hora. Depois de tudo acabado, o padre perguntou ao homem:
“O senhor gostou?” Ele disse: “Sr. padre, eu não entendo de Missa. Só entendo
de vaca. Mas, se eu preparo ração para todas as minhas vacas e só aparece uma,
eu não vou dar para ela a ração que preparei para todas!”
Vale
para nós a lição daquele sitiante. É importante ter equilíbrio. Nem tanto ao
mar nem tanto à terra. Devemos adaptar-nos às situações novas que aparecem.
Vale o bom senso.
A
pessoa humana deve ser valorizada ao máximo. Mesmo que haja uma pessoa só,
vamos atendê-la com dedicação. Mas, é claro, o tratamento dado a uma pessoa é
diferente daquele que damos a uma multidão.
Maria
Santíssima era humilde. Ela se declarou “a humilde serva do Senhor”. Na
multiplicação dos pães, ela não estava em evidência, como a "mãe do futuro
rei". Mas na cruz, na extrema humilhação do Filho, ela estava ali, junto
dele, em pé. Santa Maria, rogai por nós.
Fonte: http://www.a12.com/
Pe. Queiróz
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