É sabido que os comunistas não conseguem conviver
com o Papado, com o Cristianismo. Por isso, sempre que podem lançam mão de suas
táticas para desmoralizá-los e prejudicá-los. Foi o que fizeram com o Papa Pio
XII.
Por muito tempo foi alimentado o boato de que o
Papa Pio XII, por ocasião da Segunda Guerra Mundial, havia sido um aliado de
Hitler e que teria auxiliado e incentivado o Holocausto. No ano de 1963, foi
lançada a peça teatral “O Vigário”, que teria o propósito de retratar o Papa
Pio XII vinculando-o a Hitler, tachando-os de amigos.
Por ordem de Nikita Kruschev, a KGB montou uma
farsa para incriminar o Papa, que já estava morto e não podia defender-se.
Vários documentos falsos foram forjados, os quais davam a impressão de que
havia uma afinidade, uma amizade entre Hitler e o Papa Pio XII. Tais documentos
embasaram a peça teatral mencionada. Contudo, pela pesquisa histórica ocorrida
quando os arquivos secretos da KGB foram abertos, o que se viu foi exatamente o
contrário: Hitler odiava Pio XII e queria destruí-lo.
Diante disso, os comunistas utilizaram outra
tática, a da desmoralização, pois, passaram a acusar Pio XII de ter silenciado
diante das atrocidades de Hitler. O livro “O Papa de Hitler”, de John Cornwell,
foi publicado em 1999 versando sobre essa mentira. O autor teria passado meses
pesquisando nos arquivos do Vaticano, porém, isso não é verdade, pois ele não
passou mais que algumas horas e teve pouquíssimo acesso aos arquivos. As teses
por ele apresentadas não têm o menor fundamento.
Para quem deseja saber o que realmente dizem os
arquivos secretos do Vaticano sobre Pio XII, o Nazismo, a Segunda Guerra
Mundial, a indicação é o livro do Padre Pierre Blet, “Pio XII e a Segunda
Guerra Mundial segundo os Arquivos do Vaticano”. Trata-se de uma investigação
histórica séria e não uma farsa como a montada por John Cornwell.
Os mais desconfiados poderiam lançar a pergunta:
como saber que realmente se trata de uma farsa forjada pelos comunistas? Em
2007, veio a público a confissão de um ex-agente da KGB, Ion Mihai Pacepa, o
qual passou para o lado ocidental, abandonando o comunismo em 1978. Ele
escreveu um livro (“Horizonte Vermelho”, lançado pela Editora Principia)
relatando os crimes do ditador Nicolau Ceausescu e também da farsa montada
contra Pio XII. Tais fatos foram bastante divulgados e são de fácil
comprovação, basta querer a verdade.
A verdade, porém, não é algo facilmente suportado
pelos comunistas. Para entender como eles e seus correlatos marxistas, socialistas,
não existe a Verdade, mas tão somente a matéria, caótica, sem lógica, sem
racionalidade. Para eles, o mundo material vive em um eterno conflito dialético
e dentro desse mundo existem somente as ideias que são criações humanas para
defender os próprios interesses. Assim, o que realmente importa é a ideologia,
a criação de ideias para defender seus próprios interesses. Em nome deles, até
mesmo a mentira é utilizada. É por isso que se torna uma redundância chamar um
comunista de mentiroso.
E, como a mentira é o método de ação dos
comunistas/marxistas/socialistas eles não conseguem debater com os cristãos,
aliás, eles não entram em debates, pois, se o fizerem, perderão. É quase
impossível. Dessa forma, procuram desmoralizá-los, como fizeram com o Papa Pio
XII. Como não conseguem debater no campo das ideias, eles atacam a pessoa.
A verdade sobre Pio XII, enfim, apareceu. É preciso
fazer com que ela seja conhecida pelo maior número de pessoas possível e, ao
mesmo tempo, mostrar como é o método de ação dos comunistas, desmascarando-os.
Faz parte da luta de cada cristão entender como os comunistas agem, como eles
tratam aqueles que desejam permanecer fiéis à Igreja.
Fonte: http://padrepauloricardo.org
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