Depois de 11 anos de casamento, o casal Ruggero e Maria Teresa
Badano realizaram o sonho da chegada de sua primeira e única filha: Chiara, que
nasceu em 29 de outubro de 1971, num pequeno povoado chamado Sassello,
localizado na região de Liguria, norte da Itália.
“Não era apenas nossa
filha. Era, em primeiro lugar, de Deus, e como tal tínhamos de educá-la,
respeitando sua liberdade”, testemunha sua mãe, num vídeo que pode ser visto na
página oficial de sua beatificação http://www.chiaralucebadano.it/
Em 1981, conheceu o movimento dos Focolares, graças a uma amiga
chamada Chicca, que a convidou para fazer parte do movimento GEN (Geração
Nova).
Em diálogo com ZENIT, Maria Grazia Magrini, vice postuladora da
causa de Chiara Badano, afirma que quando ela era adolescente, gostava de
cantar, dançar, jogar tênis e patinar. Amava a montanha e o mar. “Também ia à
missa todos os dias”, disse Maria Grazia.

As dores foram piorando. Após serem realizados os exames,
constou-se o resultado mais temido: osteosarcoma. Sua mãe recorda quando chegou
a casa depois da primeira sessão de quimioterapia. Não queria falar: “eu a
olhava e via a expressão de seu rosto, toda a luta que estava combatendo dentro
de si para dar seu sim a Jesus”. Após 25 minutos, ela disse a sua mãe: “agora
pode falar”.
Chiara foi submetida a uma operação que não teve êxito, desde
então perdeu o movimento de suas pernas. Segundo sua vice-postuladora, esta
jovem esportista, apesar do momento tão doloroso, exclamou: “Se tivesse de
escolher entre caminhar ou ir para o Paraíso, não tinha dúvidas, escolheria o
Paraíso”, disse Chiara. Nesse tempo, fez uma forte amizade com Chiara Lubich,
fundadora do movimento dos Focolares, que decidiu chamar Chiara de “Luce”
Badano.
Assim transcorreu vários meses de sofrimento que ajudaram-na em
sua preparação ao encontro com Jesus”. Os momentos mais bonitos foram durante
seu último verão”, testemunha sua amiga Chicca.

Antes de morrer fez sua última exortação a sua mãe: “Quando você
for me vestir, diga três vezes: Agora Chiara vê Jesus”. Chiara pediu que as
córneas de seus folhos fossem doadas para dois jovens. Ela morreu nod ia 7 de
outubro de 1990. As últimas palavras para sua mãe foram: “Seja feliz porque eu
sou”.
Fonte: Zenit
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