E este é apenas um dos mais de 130 milagres eucarísticos documentados no mundo
A tal respeito, opinou o cientista Enrico Medi:
“Esta intervenção direta de Deus é o milagre (...),
realizado e mantido enquanto tal milagrosamente durante séculos, para
testemunhar a realidade permanente de Cristo no Sacramento Eucarístico”.O
milagre aconteceu no dia 14 de agosto de 1730. A mais antiga memória escrita do
evento foi redigida no mesmo ano e assinada por um certo Macchi.
Nesse mesmo dia, ladrões se infiltraram na basílica e
roubaram o cibório, que continha 351 partículas consagradas.
Três dias depois, ou seja, em 17 de agosto, todas as 351
partículas apareceram no cofre de esmolas do santuário de Santa Maria de
Provenzano, onde haviam sido jogadas. Elas, porém ficaram misturadas com o pó
acumulado no fundo do cofre.
O povo acorreu para comemorar a recuperação das santas
hóstias, que foram levadas de volta em procissão à Basílica de São Francisco.
Transcorreram os anos e não se percebia sinal algum das
alterações que naturalmente deveriam ocorrer.
Em 14 de abril de 1780, o Superior Geral da Ordem
Franciscana, Frei Carlo Vipera, consumiu uma das hóstias e comprovou que estava
fresca e incorrupta. Como algumas delas haviam sido distribuídas em anos
anteriores, o Superior ordenou então que as 230 restantes fossem guardadas num
novo cibório e não fossem mais distribuídas.
Visando deitar luz no fenômeno inexplicável, em 1789 o
arcebispo de Siena, D. Tibério Borghese, guardou algumas hóstias não
consagradas numa caixa em condições análogas às das hóstias consagradas.
Após dez anos, uma comissão de cientistas escolhidos
especialmente para estudar o caso abriu a caixa e só encontrou vermes e
fragmentos putrefatos.
Enquanto isso, as hóstias consagradas se conservavam como
podem ser vistas até hoje, contrariando todas as leis físicas e biológicas.
Em 1850 foi feito um teste similar com os mesmos resultados.
Em diversas ocasiões, as hóstias foram analisadas por
pessoas de confiança ou ilustres pelo seu saber e as conclusões sempre eram as
mesmas: “As sagradas partículas ainda estão frescas, intactas, fisicamente
incorruptas, quimicamente puras e não apresentam nenhum início de corrupção”.
A mais importante verificação aconteceu em 1914, quando o
Papa São Pio X autorizou um exame no qual participaram numerosos professores de
bromatologia, higiene, química e farmacêutica.
Os cientistas concluíram que as hóstias foram preparadas sem
nenhuma precaução científica e que haviam sido guardadas em condições comuns,
fatores que deveriam tê-las levado a se deteriorarem naturalmente. Porém, elas
estavam em tão bom estado que podiam ser consumidas 184 anos depois do milagre.
Siro Grimaldi, professor na Universidade de Siena e diretor
do Laboratório Químico Municipal, foi o principal cientista da comissão de
1914.
Ele escreveu um livro com detalhes preciosos sobre o
milagre, intitulado Uno Scienziato Adora. Em 1914 declarou que “a farinha em
grão é o melhor terreno de cultura de microrganismos, parasitas animais e
vegetais, e fermentação láctica. As partículas de Siena estão em perfeito
estado de conservação, contra as leis físicas e químicas, não obstante as
condições de tudo desfavoráveis em que foram encontradas e conservadas. Um
fenômeno absolutamente anormal: as leis da natureza foram invertidas. O vidro
em que foram encontradas possui mofo, enquanto a farinha se revelou mais
refratária do que o cristal”.
Em 1922 foram realizadas novas análises, por ocasião da
transferência das hóstias para um cilindro de cristal de roca puro, na presença
no Cardeal Giovanni Tacci e do Arcebispo de Siena, de Montepulciano, de Foligno
e de Grosseto. Os resultados foram os mesmos. Ainda houve novas análises em
1950 e 1951.
Em 5 de agosto de 1951, cinco dias antes da festa do
milagre, o tabernáculo foi alvo de um novo atentado, desta vez com um objetivo
bem definido: acabar com as hóstias conservadas de modo sobrenatural.
Os profanadores subtraíram o relicário de ouro e espalharam
as partículas do milagre pelo chão da capela. Porém, o dano foi nulo, e menos
de um ano depois foram expostas novamente num novo relicário especial, onde
hoje podem ser adoradas.
Durante uma visita pastoral efetuada à cidade de Siena, em
14 de setembro de 1980, assim se manifestou João Paulo II diante das
prodigiosas hóstias: “É a Presença!”
As milagrosas partículas permanecem na capela Piccolomini
durante os meses de verão, e na capela Martinozzi nos meses de inverno.
Os cidadãos de Siena realizam numerosos atos em louvor das
Santas Hóstias. Entre elas, a homenagem das Contradas, o obséquio oferecido pelas
crianças que fazem a Primeira Comunhão, a solene procissão na festa de Corpus
Christi, o septenário eucarístico de fim de setembro e a adoração eucarística
no dia 17 de cada mês, em lembrança da recuperação acontecida em 17 de agosto
de 1730.
Fontes: CIÊNCIA
CONFIRMA A IGREJA E Aleteia
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