O site ACI informou na última quinta (05/03/15) que o anúncio da canonização dos pais de Santa Teresa de Lisieux, provocou certa curiosidade de saber quantos outros santos casados estão nos altares. Com isso, divulgaram esta matéria para que conheça quem são eles, o que fizeram para vencer as crises que às vezes se apresentam nos casamentos e como deram a vida pela fé.
O caminho à santidade é possível na vida conjugal. Exemplo disso são, em primeiro lugar, a Santíssima Virgem Maria e seu esposo São José, que são parentes de São Joaquim e Santa Ana, pais da Virgem.
No início do cristianismo há uma lista numerosa de casais que foram martirizados, como os cônjuges Áquila e Priscila, colaboradores do apóstolo Paulo e por cuja proteção expuseram suas próprias vidas.
No século VII na Bélgica estão São Vicente e Santa Valdetrudis, pais de quatro filhos também santos: Landerico (Bispo de Paris), Dentellino (que morreu jovem), Aldetrudis e Madelberta (abadessas do mosteiro de Maubeuge).
Do mesmo modo, Santa Valdetrudis provém de uma família em que Walberto e Bertilia, seus pais, também são santos, assim como a sua irmã Santa Aldegundis.
No século XII está São Isidro Lavrador junto com a sua esposa Santa Maria da Cabeça. Diz-se que certo dia eles estavam no campo e seu filhinho caiu em um poço muito profundo. Como não conseguiram resgatá-lo, ajoelharam-se e começaram a rezar. De repente, as águas começaram a subir e o menino apareceu sem nenhum arranhão.
Entre os mais atuais se venera no Brasil os beatos mártires Manuel Rodrigues Moura e a sua esposa, vítimas da opressão que se desencadeou contra a fé católica (1645). Junto a eles estão muitos casais mártires no Japão e Coréia.
No mês de outubro está prevista a canonização de Louis e Zelie Martin, pais de Santa Teresinha do Menino Jesus, justamente no marco do Sínodo da Família no Vaticano. O caminho aos altares destes esposos foi mais rápido que o dos cônjuges Luigi e Maria Beltrame Quattrochi, beatificados em outubro de 2001.
Sobre a convivência dos esposos, o Papa Francisco disse em 2014 que há três palavras que devem guiar o seu caminho: com licença, obrigado e desculpas.
“’Com licença’: para não ser invasivo na vida do cônjuge. Com licença, mas o que te parece? Com licença, permita-me. ‘Obrigado’: agradecer ao cônjuge; agradecer por aquilo que fez por mim, agradecer por isto. Aquela beleza de agradecer! E como todos nós erramos, aquela outra palavra que é um pouco difícil de dizê-la, mas é preciso dizê-la: ‘desculpa’”, afirmou o Pontífice.
“Com licença, obrigado e desculpa. Com estas três palavras, com a oração do esposo pela esposa e vice-versa, com fazer as pazes sempre antes que termine o dia, o matrimônio seguirá adiante”, animou.
Por Abel Camasca
Nenhum comentário:
Postar um comentário