5 perguntas e 5 esclarecimentos sobre a direção espiritual
- Eu gostaria de ter um diretor espiritual, o que faço?
“Pedi e recebereis; buscai e achareis.” Algumas recomendações são: frequentar lugares (paróquias e movimentos) com vitalidade espiritual, confessar-se com alguns dos seus sacerdotes e ir pedindo-lhes conselhos de forma progressiva, até que, ao ver que isso dá fruto, consolidar a relação.
- A direção espiritual ajuda a tomar decisões?
Não só isso. Ela é um acompanhamento no caminho da vida, que ajuda a discernir a ação do Espírito Santo, o Diretor com maiúscula (daí vem o apelativo espiritual), cuja luz há de ser a guia do diretor e do dirigido.
Ela abrange todas as facetas da vida cristã: oração, vocação, apostolado, tentações etc.
O diretor espiritual “deve ser especialista em humanidade; deve-se estabelecer uma relação de coração a coração”, na qual “se ilumina o entendimento, se fortalece a vontade e se ordenam os afetos”, explica o Pe. José Maria Alsina, de Toledo.
É boa sempre, mas há situações nas quais tem mais importância: na juventude, nos estados de vida consagrada, nos primeiros anos de casamento etc.
- A Igreja pede que cada católico tenha um diretor espiritual?
Não é obrigatório, mas sim muito recomendável, e fez parte da vida e do magistério da Igreja ao longo dos séculos.
Muitos santos e fundadores a viveram e recomendaram, submetendo ao seu discernimento inclusive revelações divinas privadas.
- Hoje em dia é preciso ter um diretor espiritual?
Depois da crise pós-conciliar, agora há uma necessidade maior por parte dos fiéis e uma maior disponibilidade dos sacerdotes. A direção espiritual está se desenvolvendo muito em ambientes eclesiais, como movimentos e pastorais especializadas; e inclusive nas paróquias há muitos sacerdotes que estão começando a dirigir os fiéis. Quase todos os que começam a aprofundar em sua vida cristã procuram um diretor espiritual.
A realidade hoje é muito complexa, e surgem problemas e decisões delicadas no casamento, no trabalho, na vida social, feridas afetivas diante das quais as pessoas buscam luz. Tanto a exortação “Evangelii gaudium” como a “Relatio” do sínodo da família sublinham a importância do acompanhamento.
- A direção espiritual não limita a liberdade ou impede de amadurecer espiritualmente?
Muito pelo contrário. Ter um diretor espiritual ajuda o dirigido a crescer em liberdade e maturidade, porque ele toma as decisões movido pelo seu próprio juízo, que é iluminado pela palavra da Igreja.
É preciso levar em consideração que o diretor espiritual pode errar. Se, depois de buscar juntos a vontade de Deus, diretor e dirigido discordarem de algo, é preciso respeitar a decisão do dirigido.
A direção espiritual NÃO é:
- Procurar um conselho pontual nem ir de padre em padre.
- Que lhe digam que você está fazendo tudo bem.
- Ir ao psicólogo (mas o diretor espiritual deve ter conhecimentos básicos de psicologia e encaminhar a pessoa ao psicólogo, se necessário).
- Obedecer cegamente o diretor espiritual.
- A mesma coisa que a confissão. Mas é verdade que no confessionário às vezes se abordam questões de direção espiritual, e uma reunião de direção espiritual pode começar ou acabar com uma confissão sacramental.
“Pedi e recebereis; buscai e achareis.” Algumas recomendações são: frequentar lugares (paróquias e movimentos) com vitalidade espiritual, confessar-se com alguns dos seus sacerdotes e ir pedindo-lhes conselhos de forma progressiva, até que, ao ver que isso dá fruto, consolidar a relação.
- A direção espiritual ajuda a tomar decisões?
Não só isso. Ela é um acompanhamento no caminho da vida, que ajuda a discernir a ação do Espírito Santo, o Diretor com maiúscula (daí vem o apelativo espiritual), cuja luz há de ser a guia do diretor e do dirigido.
Ela abrange todas as facetas da vida cristã: oração, vocação, apostolado, tentações etc.
O diretor espiritual “deve ser especialista em humanidade; deve-se estabelecer uma relação de coração a coração”, na qual “se ilumina o entendimento, se fortalece a vontade e se ordenam os afetos”, explica o Pe. José Maria Alsina, de Toledo.
É boa sempre, mas há situações nas quais tem mais importância: na juventude, nos estados de vida consagrada, nos primeiros anos de casamento etc.
- A Igreja pede que cada católico tenha um diretor espiritual?
Não é obrigatório, mas sim muito recomendável, e fez parte da vida e do magistério da Igreja ao longo dos séculos.
Muitos santos e fundadores a viveram e recomendaram, submetendo ao seu discernimento inclusive revelações divinas privadas.
- Hoje em dia é preciso ter um diretor espiritual?
Depois da crise pós-conciliar, agora há uma necessidade maior por parte dos fiéis e uma maior disponibilidade dos sacerdotes. A direção espiritual está se desenvolvendo muito em ambientes eclesiais, como movimentos e pastorais especializadas; e inclusive nas paróquias há muitos sacerdotes que estão começando a dirigir os fiéis. Quase todos os que começam a aprofundar em sua vida cristã procuram um diretor espiritual.
A realidade hoje é muito complexa, e surgem problemas e decisões delicadas no casamento, no trabalho, na vida social, feridas afetivas diante das quais as pessoas buscam luz. Tanto a exortação “Evangelii gaudium” como a “Relatio” do sínodo da família sublinham a importância do acompanhamento.
- A direção espiritual não limita a liberdade ou impede de amadurecer espiritualmente?
Muito pelo contrário. Ter um diretor espiritual ajuda o dirigido a crescer em liberdade e maturidade, porque ele toma as decisões movido pelo seu próprio juízo, que é iluminado pela palavra da Igreja.
É preciso levar em consideração que o diretor espiritual pode errar. Se, depois de buscar juntos a vontade de Deus, diretor e dirigido discordarem de algo, é preciso respeitar a decisão do dirigido.
A direção espiritual NÃO é:
- Procurar um conselho pontual nem ir de padre em padre.
- Que lhe digam que você está fazendo tudo bem.
- Ir ao psicólogo (mas o diretor espiritual deve ter conhecimentos básicos de psicologia e encaminhar a pessoa ao psicólogo, se necessário).
- Obedecer cegamente o diretor espiritual.
- A mesma coisa que a confissão. Mas é verdade que no confessionário às vezes se abordam questões de direção espiritual, e uma reunião de direção espiritual pode começar ou acabar com uma confissão sacramental.
Fonte: Aleteia
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