Nápoles (RV) – O último compromisso do Papa durante sua visita pastoral a Pompeia e Nápoles, neste sábado (21/03), foi o encontro com a juventude e a população napolitana.
Francisco mais uma vez deixou de lado o discurso preparado e respondeu às perguntas de maneira espontânea. Falando sobre algumas perguntas que por muitas vezes nos afligem pela ausência de resposta, o Papa fez a seguinte reflexão:
Deus do silêncio
“Existem alguns silêncios de Deus que não têm explicação se você não buscar a resposta no Crucifixo”.
Ao responder à pergunta de uma idosa de 93 anos que não aparentava a idade cronológica, o Francisco brincou: “Se a senhora tem essa idade eu sou Napoleão”.
Afeto
Deixando de lado a descontração, o Papa pediu aos filhos um exame de consciência sobre o quarto mandamento. Reiterou que jamais os idosos devem ser descartados e lembrou que “o afeto é o remédio mais importante para os idosos. Sim – continuou – todos precisam de afeto, mas conforme os anos passam, nós precisamos cada vez mais”.
Matrimônio
Ao refletir sobre as dúvidas de um jovem casal e os paradoxos do mundo secularizado, o Papa disse que o casamento não é um curso do tipo “virem esposos em oito aulas”. Francisco disse que o caminho do matrimônio começa em casa, entre os amigos também. E exortou todos os casais a jamais terminarem o dia “sem fazer as pazes”.
Nova primavera
Por fim, Francisco pediu oração para os jovens para que se encontrem saídas para a crise do desemprego e arrematou: “é preciso cuidar dos jovens, dar trabalho a eles, e dos idosos, que são guardiões da memória”.
Fonte: http://br.radiovaticana.va/
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