O missal explica que, “com este gesto, expressa-se o desejo de purificação interior”. O padre, de fato, pronuncia estas palavras: “Lavai-me, Senhor, de toda culpa, purificai-me de todo pecado”.
A purificação externa expressa, portanto, simbolicamente a interior, necessária antes da celebração do sacrifício eucarístico, que culmina na oração mediante a qual o pão e o vinho, por obra do Espírito Santo, se convertem em Corpo de Sangue de Cristo.
O rito de lavar as mãos é chamado, em latim, de “lavabo”, proveniente da frase do Salmo 26, 6: “Por isso, lavo minhas mãos em sinal de inocência e dou voltas ao redor do vosso altar”.
O gesto do sacerdote, enquanto presidente da assembleia, é realizado também em nome dos fiéis presentes. Além disso, para que expresse bem seu significado, não basta molhar o polegar e o dedo indicador na água. De fato, o novo missal fala claramente de “lavar as mãos”. Por isso, ao invés de uma galheta, seria melhor usar uma jarra.
Fonte: Aleteia
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