17 de nov. de 2014

O Sermão da Montanha (5° Parte)

Não julgar os outros

Um dos piores males e tentações do homem é o hábito de falar mal dos outros. O Senhor é rigoroso ao proibir-nos de julgar:

"Não julgueis os outros, para não serdes julgados; porque com o julgamento com que julgardes, sereis julgados, e com a medida com que medirdes sereis medidos. Por que reparas no cisco que entrou no olho de teu irmão, quando existe uma trave no teu? Ou como é que dizes a teu irmão: Deixa-me tirar o cisco de teu olho, quando existe uma trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho de teu irmão" (Mateus 7:1-5).

Sabemos que o renascimento espiritual não vem por si mesmo. Ele requer uma constante avaliação das nossas ações, pensamentos e sentimentos, e é baseado em nosso auto aperfeiçoamento dinâmico. Uma pessoa que deseja sinceramente viver uma vida cristã não pode se permitir ao desenvolvimento de maus pensamentos e vontades pecaminosas que surgem do nada. Vencendo essas tentações interiores nós sabemos de nossa experiência pessoal como é difícil e desgastante a batalha com as nossas próprias deficiências, quanto esforço é necessário para tornar-se virtuoso. É por isso que um verdadeiro cristão sempre se julga modesto, considera-se um pecador, aflige-se com suas próprias imperfeições e pede a Deus para perdoar seus pecados e ajudá-lo a melhorar. Homens verdadeiramente justos sempre demonstram-nos que estão cientes de suas próprias imperfeições. Por exemplo, São Tiago o Apóstolo escreveu que todos nós pecamos demais e o Apóstolo São Paulo sustentou que o Senhor veio ao mundo para salvar os pecadores, ele mesmo dentre os piores. São João o Teólogo condenou os que se diziam sem pecado: "Se dissermos que não temos pecado, nos enganamos a nós mesmos, e não há verdade em nós" (Tiago 3:2; 1 Timóteo 1:15; 1 João 1:8). É natural que uma pessoa sinceramente empenhada no seu aperfeiçoamento não estivesse curiosa sobre os pecados dos outros e, ainda mais, não estivesse prazerosa ao fazê-los públicos.

Entretanto, pessoas que tem conhecimento apenas superficial dos evangelhos e que não vivem uma vida verdadeiramente cristã são muito apressados em enxergar erros dos outros e tem prazer em falar mal deles. Fazer julgamentos é o primeiro sinal de que na pessoa está faltando uma real vida espiritual. Esta situação torna-se ainda pior quando o pecador apático em sua cegueira espiritual acha que está ensinando os outros. O Senhor pergunta a este hipócrita: "como é que dizes a teu irmão: Deixa-me tirar o cisco de teu olho, quando existe uma trave no teu?" Esta trave pode ser entendida como falta de percepção espiritual na pessoa que ousa julgar, o que seria um embrutecimento moral. Se ele se preocupou em limpar sua consciência e portanto conhecia a dificuldade do caminho da virtude, não ousaria a oferecer sua piedosa ajuda. Afinal de contas não se espera ajuda de um doente para curar os outros!

Assim, de acordo com as palavras do Senhor, a ausência de percepção espiritual é muito pior que as outras deficiências, como uma trave é pior do que um cisco. Tal cegueira espiritual caracterizou os líderes judaicos (os escribas e fariseus no tempo do Salvador). Julgando todos impiedosamente eles consideravam a si mesmos justos. Eles encontraram deficiências até no próprio Cristo e publicamente O censuraram pela violação do Sábado e por partilhar uma refeição com os coletores de impostos e pecadores! Eles não entendiam que o Senhor fazia isso pela salvação dos homens. Os escribas e fariseus eram escrupulosos com cada detalhe dos preceitos - os rituais de limpeza dos utensílios e móveis, o pagamento do dízimo sobre a hortelã e o anis, e ao mesmo tempo, sem nenhum peso na consciência enganava, odiavam e ofendiam pessoas (ref. Mateus cap. 23). Assim eles chegaram a um engano, a uma ilusão tal que condenaram o Salvador do mundo à morte na cruz e publicamente difamaram ou caluniaram a Sua ressurreição. Não obstante eles continuavam a ir ao templo e a oferecer longas preces! Não é de se surpreender que tanto naquele como agora e sempre, pessoas hipócritas auto-complacentes sempre encontram motivos para julgar os outros.

O apóstolo Tiago explica que somente Deus tem o direito de julgar. Ele é o Legislador e Juiz. E todos nós sem exceção, pecadores que somos em graus diferentes, somos julgados por Ele. Por isso é que uma pessoa que julga o seu semelhante cristão, se apossa do direito de julgar e assim peca gravemente (Tiago 4:11). O Senhor diz que quanto mais severamente julgamos os outros, mais severamente seremos julgados por Deus.

O hábito de julgar os outros tem raízes profundas na sociedade contemporânea. É freqüente que a mais inocente conversação entre paroquianos sobre um tema se transforma em julgamento de pessoas conhecidas. É preciso lembrar que o pecado é veneno para a alma. Da mesma forma que as pessoas que lidam com venenos sempre se encontram em ambiente de periculosidade, sujeitos a tocar ou inalar algum vapor, as pessoas que tem prazer em discutir os erros dos outros tocam o veneno espiritualmente e acabam infectados. Assim, não é de se surpreender que gradativamente acabam se impregnando da própria maldade que estão condenando. São Marcos o Asceta assim pregou sobre esse tema: "Não queira ouvir sobre os pecados dos outros porque ao ouvi-los os traços destes pecados ficam impressos em nós." São Marcos aconselhava as pessoas de alta espiritualidade a se solidarizar-se com aqueles que não alcançaram esse nível. Esse partilhar e o entendimento, segundo ele, é necessário para a preservação da integridade de sua própria saúde espiritual: "Aquele que possui o dom espiritual e está solidário com aquele que não o tem, preserva seu próprio dom por essa mesma solidariedade" (Filocália volume 1 - "Dobrotoliubie"). O grande santo russo São Serafim de Sarov saudava todos com as palavras: "Minha alegria!" Mas em relação a si mesmo usava "o destituído ou indigente Serafim." Eis aqui um verdadeiro formato de mentalidade ou espírito cristão!

Ao proibir-nos de julgar, o Senhor explica que ao eximirmos de julgar não implica numa atitude indiferente em relação ao mal e a tudo que acontece ao nosso redor. O Senhor não quer que sejamos indiferentes ou neutros permitindo práticas pecaminosas entrarem em nosso meio ou permitir aos pecadores com a mesma igualdade dos justos acesso a coisas santas. O Senhor diz: " Não deis o que é santo aos cães, nem atireis vossas pérolas aos porcos." Ao falar em cães e porcos o Senhor se refere a pessoas que são depravadas moralmente, vulgares e incapazes de aperfeiçoamento. Os cristãos devem acautelar-se diante dessas pessoas: não abra as profundas verdades da fé cristã e não permita acesso aos sacramentos da Igreja, senão elas poderão profanar e debochar das coisas sagradas. Também não devemos partilhar com hipócritas os nossos problemas pessoais e abrirmos o nosso coração senão eles, de acordo com as palavras do Salvador, "senão eles (os cães e porcos) poderiam pisá-las (as pérolas) e voltar-se contra vós, para vos fazer em pedaços" (Mateus 7:6). Portanto nesta parte do Sermão, o Senhor nos previne sobre os dois extremos: ser indiferente ao mal e julgar os outros.

Sobre a perseverança e Confiança em Deus

"Pedi e vos será dado, procurai e achareis, batei na porta e ela se abrirá para vós. Porque todo aquele que pede, recebe. O que procura, acha. A quem bate, ser abrirá a porta. Quem de vós dará uma pedra ao filho que pede pão? Ou uma serpente ao que pede um peixe? Se vós, então, que sois maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará boas coisas aos que Lhe pedirem!" (Mateus 7:7-11).

Aqui o Senhor fala sobre a perseverança na oração bem como nas boas ações. `As vezes uma pessoa que tem boa intenção vai de um extremo a outro: no início se propõe a fazer algo bom, mas no processo, se defronta com dificuldades, abandona a intenção inicial e acaba não fazendo nada. A razão por essa inconstância é a auto-suficiência e falta de experiência.

Com certeza a maioria das pessoas é fraca e até certo grau inexperiente em viver uma vida virtuosa. Mas não fazer nada é tão ruim quanto a se propor ao que está acima de nossas forças. Para evitar tais extremos devemos pedir a Deus em primeiro lugar o bom senso e depois a ajudar-nos, confiantes de que "todo aquele pede, recebe, todo aquele que procura, alcança, e todo aquele que bate a porta, a porta lhe será aberta." Para reforçar a nossa fé de que receberemos o que pedimos, o Senhor nos dá o exemplo do nosso relacionamento com os nossos filhos: "quem vos dará uma pedra ao filho que pede pão Se vós então, que sois maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará boas coisas aos que Lhe pedirem." Para ilustrar como Deus atende nossos pedidos, Jesus Cristo falou a parábola sobre o juiz injusto. O sentido da parábola está bem claro: se até o juiz injusto atendeu o pedido da viúva, para que não mais voltasse a perturbá-lo, tanto mais Deus misericordioso atenderá a nossa prece (Lucas 18:1-8).

São Lucas o Evangelista, citando as palavras do Salvador sobre a perseverança na oração, ao invés de "bem " usa a expressão 'Espírito Santo." Talvez mais tarde na mesma conversação o Senhor explicou que a graça de Deus é o benefício final que devemos almejar. Sem dúvida, o Espírito Santo é a fonte de tudo que é de mais valioso e bom: consciência limpa, mente clara, fé poderosa, entendimento do propósito de vida, estado de alerta, paz espiritual, alegria celeste e especialmente a santidade que é o maior tesouro da alma.

Com relação aos benefícios materiais e sucessos mundanos que disputamos, podemos pedi-los a Deus. Mas devemos lembrar-nos de que são de significado secundário e temporário. Como o Senhor aponta adiante, não devemos pedir coisas que nos dão prazer e que são fáceis de ser alcançadas, mas coisas que nos levarão à salvação: " Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que tomam rumo por ele. Mas é estreita a porta e apertado o caminho que conduz à vida, e como são poucos os que o encontram!" (Mateus 7:13-14). O caminho espaçoso representa a vida cujo propósito é o enriquecimento e prazeres carnais, enquanto que o caminho estreito é uma vida de aprimoramento do coração e empenho de boas ações.

Ao término desta parte do Sermão, o Senhor nos dá um mandamento, extraordinário em termos de síntese e clareza, o que engloba todo o espectro de relações humanas: "Portanto tudo o que quereis que os outros vos façam, fazei o mesmo também vós a eles: nisso está a lei e os Profetas" (Mateus 7:12). Esse é o significado da lei de Deus e as escritas dos profetas.

Assim, nesta parte de Seu Sermão, o Senhor nos ensina a escolher o caminho estreito na nossa vida e, procurar fazer o bem a todos, com perseverança pedir a Deus ajuda, entendimento e dons espirituais. Certamente Deus irá nos ajudar porque Ele é o Pai que nos ama e a inexaurível fonte de todo o bem.

Sobre os falsos profetas

A o final do sermão o Senhor nos adverte sobre os falsos profetas, comparando-os com os lobos disfarçados de ovelhas. Os cães e os porcos sobre os quais o Senhor acabou de falar não são tão perigosos quanto os falsos profetas, por sua vida faltosa, óbvia e repulsiva. Os falsos professores por outro lado, disfarçam mentiras mostrando como verdades e chamam suas próprias regras de vida como lei de Deus. Devemos ser muito perspicazes e sábios afim de perceber a ameaça espiritual que nos apresentam.

"Tomai cuidado com os falsos profetas. São os que chegam perto de vós sob a aparência de ovelhas, mas por dentro, de fato, são lobos vorazes. Pelos seus atos os haveis de reconhecer. Será que se colhem uvas de espinheiros, ou figos das urtigas? Assim a árvore boa é que produz bons frutos, enquanto a árvore má é a que produz maus frutos. A árvore boa não pode produzir maus frutos, nem a árvore má, bons frutos. Toda árvore que não produz bons frutos é cortada e atirada ao fogo. Pelos atos desses tais, portanto, é que os reconhecereis. Nem todos os que dizem: 'Senhor, Senhor ', entrarão no reino dos céus; mas sim os que fazem a vontade do meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor,' não profetizamos em Teu nome? Não expulsamos demônios em Teu nome? Não fizemos numerosos milagres em Teu nome' Então lhes declararei: 'Nunca vos conheci! Afastai-vos de Mim, vós que praticais a iniqüidade!'" (Mateus 7:15-23).

Essa comparação dos falsos profetas com os lobos disfarçados de ovelhas foi muito convincente aos judeus que ouviam Cristo, visto que através da história esse povo passou por muitos sofrimentos de falsos profetas.

Confrontados aos falsos profetas, as virtudes dos verdadeiros profetas eram expressivamente óbvias. Os verdadeiros profetas não eram egoístas, obedeciam a Deus e sem temer apontavam publicamente os pecados do povo. Se destacavam pela humildade, amor ao próximo, atitude rigorosa em relação a si próprio e vida pura. Eles tinham como propósito de vida encaminhar o povo para o Reino de Deus e representaram as forças criativas e unificadoras nas vidas de seu povo. Mesmo que os verdadeiros profetas também fossem rejeitados pela maioria do povo e perseguidos pelas autoridades, as suas atividades fortaleciam a saúde da sociedade, inspiravam os bons filhos do povo judeu a levar uma vida virtuosa e geralmente os direcionavam para a glória de Deus. Tais bons frutos eram o resultado de esforços de verdadeiros profetas, que eram admirados pelos judeus fieis das gerações subseqüentes. Eles lembravam com gratidão estes profetas como Moisés, Samuel, David, Elias, Eliseu, Isaias, Jeremias, Daniel e outros.

Os pseudo profetas (havia também um grande número deles) tinham uma forma de agir totalmente diferente e possuíam outras metas. Evitando a condenação do pecado, habilidosamente bajulavam o povo, dessa forma assegurando sucesso para si dentro da maioria da população e a graça das autoridades poderosas. Eles acalentavam o povo com promessas de prosperidade que levava a decadência moral da sociedade. Enquanto que os verdadeiros profetas faziam o possível para a unidade e o bem do Reino de Deus, estes impostores procuravam fama e lucro pessoal. Eles não hesitavam em difamar os verdadeiros profetas e perseguiam-nos. A longo prazo as suas atividades contribuíram para arruinar o país. Estes foram os frutos espirituais e sociais de seu trabalho. Mas a fácil fama dos falsos profetas se tornou pó mais rapidamente do que os seus corpos mortais, e as gerações vindouras relembravam com vergonha como seus ancestrais se sucumbiram à fraude. (Em suas Lamentações, o santo profeta Jeremias amargamente reclama sobre os falsos profetas que arruinaram o povo judeu, veja Jeremias 4:13).

Muitos pseudo profetas apareceram em tempos de decadência espiritual, quando Deus enviou os verdadeiros profetas para encaminhar os judeus ao verdadeiro caminho. Por exemplo, havia muitos deles pregando no período do 8º ao 6º século AC, quando os reinos de Israel e Judéia estavam arruinados e mais tarde, logo antes da destruição de Jerusalém nos anos 70 AD. De acordo com as profecias do Salvador e os apóstolos, haverá muitos falsos profetas nos últimos tempos, e alguns deles farão milagres inacreditáveis na natureza, falsos evidentemente ; (Mateus 24:11-24; 2 Pedro 2:11; 2 Tessalonicenses, Revelação 19:20). Em tempos do Novo Testamento, assim como nos tempos do Antigo Testamento, eles cortaram os galhos da grande árvore do Reino de Deus ao desviar o povo da verdade e espalhar a heresia. A abundância de várias seitas e denominações hoje em dia, é sem dúvida, o resultado da atividade de falsos profetas contemporâneos. Todas as seitas desaparecem mais cedo ou mais tarde e outras novas brotam no seu lugar, mas somente a verdadeira Igreja de Cristo estará de pé até o final dos tempos. O Senhor disse sobre o destino dos falsos ensinamentos: "Toda planta que meu Pai celeste não tiver plantado será arrancada" (Mateus 15:13).

É preciso esclarecer que pensar que todo pastor contemporâneo não ortodoxo é um falso profeta é um exagero. Sem dúvida existem muitas pessoas que crêem sinceramente, que não são egoístas e gente decente dentre as personalidades não ortodoxas. Elas pertencem a algumas ramificações da cristandade não por sua escolha mas pela herança. Falsos profetas são fundadores de ensinamentos não-ortodoxos. Outras pessoas que podem ser consideradas falsos profetas são aqueles que "operam milagres" na TV, exaltados exorcistas de demônios, conceituados pregadores que se nomeiam "os eleitos de Deus" e todos aqueles que usam a religião como instrumento de lucro pessoal.

No Sermão da Montanha, o Senhor previne Seus discípulos contra os falsos profetas e ensina-os a não confiar em sua aparência agradável e eloqüência, mas prestar atenção aos resultados de suas atividades: " A árvore boa não pode produzir maus frutos ". Maus frutos não são necessariamente os pecados ou comportamento vergonhoso que os falsos profetas habilmente escondem. Os maus frutos mais comuns são o orgulho e o rompimento das pessoas do Reino de Deus.

Um falso profeta não consegue esconder o seu orgulho do coração sensível de uma pessoa religiosa. Um santo falou que o diabo pode mostrar qualquer virtude exceto uma que é a humildade. O orgulho pode ser detectado nas palavras, gestos e olhares do falso profeta como os dentes do lobo escondidos sob a pele de uma ovelha. Os falsos profetas almejando a popularidade gostam de demonstrar que curam e exortam demônios para chocar os ouvintes com ousados pensamentos e provocar admiração no público. Estes shows sempre terminam em grandes ofertas de dinheiro. Que enorme distância entre o fervor barato, a auto confiança e as imagens de humildade do Salvador e Seus Apóstolos!

Adiante o Senhor menciona as referencias dos falsos profetas aos milagres que operam:

"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor não profetizamos nós em teu nome, e em teu nome expelimos demônios, e em teu nome fizemos muitos milagres? De que milagres eles estão falando? Pode um falso profeta operar milagres? Mas o Senhor dá ajuda de acordo com a fé daqueles que pedem, não conforme o mérito daqueles que se nomeiam operadores de milagres. Falsos profetas tomaram para si as coisas que o Senhor fez por causa de Sua compaixão às pessoas. Talvez os impostores, no seu entender, imaginaram que eles operaram milagres. De uma forma ou de outra, o Senhor os rejeitará no Juízo Final ao dizer: Então, eu lhes direi bem alto: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que criais a iniqüidade."


Assim, os falsos profetas enfraquecem a Igreja, roubando Dela ovelhas descuidadas. Mas os filhos fiéis da Igreja não devem se intimidar diante do que a verdadeira Igreja parece fraca ou despovoada pois o Senhor prefere menos gente mas aqueles que preservam a verdade do que uma multidão desorientada. "Não temas, ó pequenino rebanho, porque foi do agrado do vosso Pai dar-vos o reino." E Ele promete aos fiéis a Sua Divina proteção contra os lobos espirituais, ao dizer: "Eu lhes dou a vida eterna: por isso nunca morrerão e ninguém as arrebatará de minha mão" (Lucas 12:32, João 10:28).

Fonte: Fonte:  http://www.paideamor.com.br/

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