Harmonia entre o Espírito e o mundo exterior
"Evitai praticar vossas boas obras diante dos homens
para serdes notados por eles, porque assim não tereis recompensa da parte de
vosso Pai que está nos céus. Quando, portanto, deres esmolas, não faças tocar a
trombeta diante de ti, com procedem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, com
o fim de serem aplaudidos pelos homens. Eu vos declaro esta verdade: já
receberam a sua recompensa. Mas, quando deres esmola, não saiba tua mão
esquerda o que faz a direita, para que a tua esmola fique oculta. O Pai, que vê
a ação oculta, te recompensará. E quando rezardes, não sejais como os
hipócritas, que gostam de rezar com ostentação na sinagogas e nas
encruzilhadas, para aparecerem diante dos homens. Eu vos declaro esta verdade:
já receberam a sua recompensa. Mas, fecha a porta, e reza a teu Pai que está
presente até em lugar oculto. E teu Pai, que vê o que fazes ocultamente, te
dará a recompensa. Quando rezardes, não multipliqueis as palavras como fazem os
pagãos: pensam que, devido à força de muitas palavras, é que são atendidos. Não
sejais semelhantes a eles: porque o vosso Pai sabe do que precisais, antes de
fazerdes o pedido" (Mateus 6:1-8).
Nosso Senhor quer que façamos o bem desinteressadamente,
para agradar o Senhor e para ajudar os outros, e não para o nosso proveito ou
honra. Nosso Senhor quer que as nossas intenções sejam tão puras quanto as
palavras e as ações. No tempo em que Cristo viveu na terra, a virtude era
altamente honrada e os judeus tinham o hábito de competir entre si, quem rezava
por mais tempo e com mais freqüência e quem jejuava mais rigorosamente e quem
dava esmolas mais generosas. Através dessas rivalidades na exibição de boas
ações, os escribas e fariseus principalmente, procuravam ganhar honrarias. Essa
forma interesseira de encarar a religião tornava-os hipócritas e santimônios.
Das boas ações só restava a aparência, uma casca sem nenhum conteúdo. O Senhor
alerta seus seguidores sobre a falsa devoção com o propósito de honras, e
chama-os para agradar a Deus de coração puro.
Dando exemplos de boas ações, o Senhor nos ensina como rezar
e como dar aos pobres de forma que essas boas ações sejam aceitas por Deus.
"Evitai praticar vossas boas obras diante dos homens para serdes notados
por eles, porque assim não tereis recompensa da parte de vosso Pai que está nos
céus" (Mat. 6:1). Nestas e em outras palavras similares, o Senhor chama a
nossa atenção para a intenção com a qual iniciamos uma boa ação. Uma boa ação
feita em segredo, que não tenha propósito de mostrar aos outros, mas que seja para
Deus, merece uma recompensa Dele. Entretanto, é preciso observar que rezar em
segredo não invalida é claro a oração coletiva, pois Nosso Senhor nos chamou
para a oração coletiva ao dizer: "Porque onde estão duas ou três reunidos
em meu nome, eu estou lá entre eles" (Mateus 18:20).
O mandamento para evitar palavras supérfluas nos ensina a
não ver uma oração como uma formula mágica cujo sucesso depende da quantidade
de palavras. O poder da oração está na sinceridade e na fé com as quais a
pessoa se eleva a Deus. No entanto uma oração longa não é proibida: pelo
contrário, ela encoraja, pois quanto mais a pessoa reza mais tempo estará com
Deus. Nosso Senhor Jesus Cristo Ele próprio constantemente passava noites
inteiras em oração.
É necessário mencionar que, mais adiante Nosso Senhor nos
fala sobre o jejum,com a mesma freqüência que Ele falou da oração e de dar aos
pobres. Portanto, é necessário jejuar. Lamentavelmente hoje em dia os cristãos
negligenciam a abstinência para satisfazer a carne que é submissa ao pecado.
Essas pessoas costumam se justificar dizendo: "Não é o que entra pela boca
que nos torna o homem impuro; mas pelo contrário, aquilo que sai da sua boca
" (Mat. 15:11), Entretanto, é impossível aperfeiçoar o seu coração sem
domar o seu estômago e o desejo da carne. É por isso que as outras virtudes
como a oração e a compaixão não poderão se manifestar por inteiro sem o esforço
pela abstinência.
Certamente que nossas condições de vida hoje são diferentes
assim como os parâmetros morais da nossa sociedade contemporânea. É duvidoso
que uma pessoa seja elogiada por jejuar e rezar, provavelmente as pessoas irão
debochar ou chamá-lo de idiota. É por isso que um cristão se vê obrigado a
ocultar suas virtudes mesmo contra a sua vontade. Mas isso não significa que a
hipocrisia não existe, apenas mudou de forma. Hoje ela poderá aparecer como boa
educação e lisonjas não sinceras. Muitas vezes o desprezo e a raiva são
encobertos por sorrisos e palavras simpáticas; aqueles que o elogiam na sua
frente podem estar o difamando pelas costas. Então a benevolência cristã e o
amor se transformam em lastimável aparência. É a mesma hipocrisia com outras
vestes. Portanto o Sermão de Nosso Senhor sobre a falta de sinceridade está
direcionado a todas as formas de hipocrisia, antigas e novas.
A Oração do Senhor (O Pai Nosso)
"Pai Nosso que estás nos Céus, santificado seja o Teu
Nome, venha a nós o Teu Reino seja feita a Tua vontade assim na Terra como no
Céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje e perdoa-nos as nossas dívidas, assim
como nós perdoamos aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação, mas
livra-nos do maligno" (Mat. 6:9-13).
Ensinando-nos a não sermos supérfluos Nosso Senhor nos dá um
exemplo de oração que freqüentemente é chamada de oração do Senhor (O Pai Nosso).
Essa oração é extraordinária porque em algumas palavras ela abrange os assuntos
principais do que é espiritual e também material, necessários a todo o ser
humano. Além do mais, a Oração do Senhor separa as preocupações mais
importantes das que são menos importantes, mostrando-nos quais deverão ser as
nossas prioridades.
Pai Nosso que estás nos Céus: Dirigindo a Deus com as
palavras "Pai nosso " nos faz lembrar que Ele é o Nosso Pai, que nos
ama, que sempre quer o melhor para nós. Nós dizemos Céus: uma palavra que faz
mudar o rumo de nossos pensamentos, do caos dos afazeres cotidianos em direção
ao lar eterno ao qual nossas aspirações devem ser dirigidas em todos os dias da
nossa vida terrena. É importante notar sobre a Oração do Senhor é o fato de que
todas as petições a Deus estão no plural. Isso significa que oramos a Deus não
somente por nós mesmos mas por todos que tem uma relação conosco seja de sangue
ou religião e até um certo grau por toda a humanidade. É um lembrete para nós
de que somos todos irmãos e irmãs - filhos do nosso Pai Celeste.
Santificado seja o Teu Nome. Neste primeiro apelo
expressamos nosso desejo de que o nome de Deus seja honrado e glorificado por
nós mesmos e por todas as pessoas, e a verdadeira fé e piedade estendida pelo mundo
todo. O segundo apelo complementa o primeiro: Venha a nós o Teu Reino. Aqui nós
pedimos a Deus que Ele seja o regente dos nossos corações. Queremos que Sua lei
governe nossos pensamentos e ações e que Sua graça santifique nossas almas. O
Reino de Deus está vedado aos nossos olhos durante a nossa temporária
existência na terra: ele está em processo de nascer nas almas dos cristãos. Mas
virá o tempo quando as almas e os corpos renovados daqueles que tem o Reino de
Deus dentro de si terão passagem ao Reino de Sua eterna glória. Nenhuma riqueza
ou prazer terreno podem ser comparados com a felicidade do Reino Celeste, onde
habitam os anjos e santos. É por isso que almas virtuosas ficam extenuadas
nesse mundo e anseiam alcançar o Reino Celeste.
Muitos interesses e desejos, freqüentemente egoístas e
pecaminosos, se confrontam entre si nas relações humanas. Estes são fonte de
conflitos, frustrações e ofensas mútuas. Considerando a tamanha variedade de
interesses de cada um não podemos nos sentir satisfeitos porque nossas
intenções e ações estão muitas vezes erradas. A Oração do Senhor nos lembra que
somente Deus sabe perfeitamente o que na verdade precisamos e nos ensina a
pedí-Lo a nos orientar e ajudar: assim na terra como no céu.
Nas três primeiras petições pedimos Deus o que é mais
importante: o entranhamento do bem nas nossas almas e nas nossas vidas. As
petições que sucedem se referem à necessidades mais banais e menos importantes:
tudo que precisamos para a nossa existência física. O pão nosso de cada nos dá
hoje. No texto original em grego o termo para "cada dia" é epi-usion,
o que significa necessário. Este pedido do pão de cada dia inclui o alimento,
um abrigo sobre as nossas cabeças, roupa e o que é necessário para a nossa
existência. Não especificamos tudo isso porque nosso Pai Celeste sabe o que
precisamos. E não pedimos nada para amanhã porque nem sabemos se estaremos
vivos.
O próximo pedido, sobre perdoar as nossas dívidas, é o único
pedido limitado por uma condição: E perdoa-nos as nossas dívidas assim como nós
perdoamos aos nossos devedores. O sentido de dívidas é mais abrangente do que o
sentido de pecados. Temos muitos pecados mas dívidas mais ainda. Deus nos deu
vida para que possamos fazer o bem aos outros e aumentar nossos talentos.
Quando não seguimos este propósito terreno, então como aquele escravo
preguiçoso da parábola, enterramos os nossos talentos e nos tornamos devedores
a Deus. Ao perceber isso pedimos a Deus para que nos perdoe. O Senhor conhece a
nossa fraqueza e falta de experiência e Ele se apieda de nós. Ele está pronto a
perdoar-nos mas com uma condição, que nós perdoemos todos que transgridem
contra nós. A parábola sobre o devedor impiedoso (Mateus 18:21-35) ilustra
expressivamente a relação entre perdoar dívidas e receber perdão de Deus.
Ao final da Oração do Senhor dizemos: E não nos deixes cair
em tentação, mas livra-nos do maligno. A palavra maligno refere-se ao diabo - a
fonte principal de todo o mal no mundo. Mas as tentações podem vir de uma
infinidade de fontes: de outras pessoas, de circunstâncias de vida
desfavoráveis e principalmente de nossas próprias paixões. É por isso que no
final da oração, humildemente confessamos a Deus a nossa fraqueza espiritual e
pedimos que nos resguarde do pecado e nos proteja das intrigas do príncipe das
trevas.
Finalizamos a Oração do Senhor com palavras que expressam
nossa plena fé na Sua resposta favorável às nossas petições porque Ele nos ama
e tudo obedece à Sua onipotente vontade: Porque é o Teu reino, e o poder e a
glória para sempre. A última palavra "Amém" significa
"verdadeiramente" ou "assim será."
Adquirindo o Tesouro Eterno
Paixão pela riqueza representa um sério obstáculo no caminho
para a virtude. No Seu sermão e nas parábolas, Nosso Senhor Jesus Cristo
repetidamente nos alerta contra a excessiva ligação aos bens materiais. No
Sermão da Montanha Ele claramente proíbe os cristãos dizendo:
"Não junteis para vós tesouros na terra, onde a traça e
a ferrugem os consomem, e onde os ladrões penetram para roubar. Mas acumulai
para vós tesouros no céu, onde nem traça nem ferrugem os consomem, e onde os
ladrões não penetram para roubar. Porque, onde estiver o teu tesouro, ali
estará também o teu coração. Os olhos são como uma lâmpada para o corpo. Se,
pois, teus olhos estão bons, todo o teu corpo estará na luz. Mas se teus olhos
estão doentes, todo o teu corpo estará em trevas. E se a luz que está em ti são
trevas, como serão grandes essas trevas! Ninguém pode servir a dois patrões,
porque odiará a um e amará ao outro, ou se afeiçoará ao primeiro e desprezará o
segundo. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro" (Mateus 6:19-24).
Estas palavras, é claro, não se aplicam ao nosso emprego que
nos provê o que necessário para a família. Na verdade as pessoas são proibidas
de se empenhar em um esforço excessivo e penoso, almejando enriquecimento. As
Escrituras nos falam da necessidade do trabalho: "quem não quer trabalhar
não coma" (2 Tessalonicenses 3:10).
Para desviar do excessivo apego a riquezas materiais Nosso
Senhor nos lembra que todas essas coisas são passageiras e deterioráveis: elas
são destruídas por corrosão, traças e por todos os tipos de acidentes; podem
ser subtraídas por pessoas más ou roubadas por ladrões; e finalmente, quando
iremos morrer, deixaremos tudo para trás. Por esse motivo, ao invés de usarmos
toda a nossa energia para acumular fortuna de curto prazo devíamos nos
preocupar na aquisição de riquezas dentro de nós mesmos, que tem real valor e
que permanecerão conosco para sempre.
Essa riqueza interior inclui os talentos da pessoa:
habilidades intelectuais e espirituais dadas pelo Criador para o
desenvolvimento e aperfeiçoamento. Mas em primeiro lugar, a riqueza espiritual
consiste das virtudes da pessoa: fé, coragem, auto controle, paciência,
constância, confiança em Deus, compaixão, magnanimidade, amor, etc. Estes
tesouros espirituais deveriam ser adquiridos por meio de uma vida justa e de
boas ações. Os tesouros espirituais mais valiosos são a pureza moral e
santidade, que são dados a uma pessoa virtuosa pelo Espírito Santo. As pessoas
deveriam zelosamente pedir a Deus a dádiva deste tesouro. E quando concedido,
elas deveriam guardá-lo diligentemente dentro de seus corações. No Sermão da
Montanha o Senhor urge-nos a ganhar esta versátil riqueza interior.
Da mesma forma que um tesouro espiritual ilumina a alma de
uma pessoa, as preocupações exaustivas sobre prazeres provisórios obscurecem a
mente, enfraquecem a fé e preenchem a alma com confusão penosa. Ao falar sobre
isso de forma figurada, o Senhor comparou a mente da pessoa com o olho, que
deveria funcionar como um condutor de luz espiritual (Mateus 6:22).
Em outras palavras, na medida que um problema na vista
enfraquece a capacidade de enxergar, a alma também, coberta por excessivas
preocupações mundanas está inabilitada a receber a luz espiritual e assim não
compreende a natureza espiritual dos eventos e o seu sentido ou propósito de
vida. É por isso que uma pessoa obcecada por dinheiro pode ser comparada com um
homem cego. Nas Suas parábolas sobre o homem rico e sobre o homem rico e
Lázaro, O Senhor descreve de maneira expressiva a degradação espiritual e a
morte dos dois ricos que provavelmente,não fosse o dinheiro, não seriam maus.
(Lucas 12:13-21 - Lucas 16:14-31).
Entretanto, talvez seja possível que o enriquecimento
espiritual possa ser combinado com o material? O Senhor nos explica que isso é
impossível. é como servir a dois patrões ao mesmo tempo Ninguém pode servir a
dois patrões, porque odiará a um e amará ao outro, ou se afeiçoará ao primeiro
e desprezará o segundo. Não podeis servir a Deus e a Mamon (personificação do
dinheiro)" (Mateus 6:19-24). Nos tempos antigos Mamon era uma divindade
pagã patrocinadora das riquezas. Ao mencionar o nome desse ídolo o Senhor
compara o caçador de riquezas com um idólatra demonstrando assim a baixeza
dessa paixão por dinheiro. A história sobre o jovem rico nos mostra que um
homem apegado à sua riqueza não consegue se desfazer dela mesmo que desejasse
sinceramente servir a Deus. O apego à fortuna se sobrepõe a todas as boas intenções
e ele confia mais no seu dinheiro do que na ajuda que vem de cima. Por isso é
dito: É importante entender que a paixão pela riqueza não é pecado somente dos
ricos mas de todos aqueles que costumam sonhar com a riqueza e relacionam isso
com a felicidade. Concluindo essa parte do Sermão da Montanha, o Senhor explica
que tudo o que precisamos na vida ganhamos nem tanto pelo nosso próprio
trabalho mas pela graça de Deus, quem na qualidade de Pai generoso sempre cuida
de seus filhos.
"Por isso vos digo: não estejais preocupados, em
relação à vossa vida, com o que haveis de comer (e beber), nem em relação ao
vosso corpo, com o que haveis de vestir. Porventura não vale a vida mais que o
alimento, e o corpo mais que a roupa? Olha as aves que voam no céu: não semeiam
o grão, nem colhem, nem acumulam a colheita nos celeiros; pois o vosso Pai
celeste lhes dá de comer. Acaso não valeis muito mais do que elas? Quem dentre
vós, à força de preocupações pode prolongar um pouco mais a sua própria vida? E
quanto à roupa, por que vos preocupais? Observai como crescem as flores dos
campos. Não se cansam em fiar para sua roupagem. Mas eu vos digo que nem
Salomão, em toda a sua glória jamais se vestiu como uma delas. Sê, então, Deus
assim reveste a planta que hoje está no campo, mas amanhã é lançada ao fogo,
quanto mais a vós, homens pobres de fé. Portanto, não vos preocupeis dizendo:
Que havemos de comer? que havemos de beber? com que havemos de nos vestir? São
os pagãos que se preocupam com todas estas coisas. ora, vosso Pai celeste bem
sabe que precisais de tudo isto. Portanto, acima de tudo tende todo o interesse
pelo Reino e pela justiça de Deus e todas estas coisas vos serão dadas a
mais" (Mateus 6:25-33).
Com certeza o dom da vida e o extraordinário mecanismo de
nossos corpos, a terra com seus recursos naturais, flores, frutos e diferentes
colheitas, a luz solar e o seu calor, o ar e a água, estações do ano e todas as
condições físicas necessárias à nossa existência - tudo isso é dado a nós pelo
nosso generoso Criador. É por isso que a maior parte dos animais, aves peixes e
outras criaturas não se esforçam tanto quanto as pessoas, mas apenas acumulam o
alimento pronto. A natureza também providencia a eles um abrigo.
Pessoas com fé restrita deveriam aprender a confiar mais em
Deus do que no seu próprio poder. o Senhor não nos chama a ociosidade mas nos
quer libertos de preocupações que nos torturam e excessivos esforços para bens
passageiros, a fim de dar nos uma oportunidade para cuidarmos de assuntos
perenes. O Senhor promete que se nós nos preocuparmos com a nossa salvação em
primeiro lugar Ele mesmo nos mandará todo o resto: "Portanto, acima de
tudo tende todo o interesse pelo Reino e pela justiça de Deus e todas estas
coisas vos serão dadas a mais."
Assim, essa parte do Sermão da Montanha urge-nos a não
sermos avarentos, mas estarmos contentes com o necessário que temos e acima de
tudo, a preocuparmos com a riqueza espiritual e vida eterna.
Fonte: http://www.paideamor.com.br/
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