Cidade do Vaticano (RV) - Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco encontrou-se nesta segunda-feira, na Casa Santa Marta, no Vaticano, com seis vítimas de abusos perpetrados por membros do clero, homens e mulheres, provenientes da Alemanha, Irlanda e Inglaterra.
No briefing realizado, nesta segunda-feira, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, disse que eles chegaram à Casa Santa Marta neste domingo, e à noite o pontífice passou para saudá-los enquanto estavam no refeitório. Esta manhã, depois da missa, o Papa os saudou novamente e eles tomaram café juntos. Depois tiveram início os encontros pessoais.
Segundo o jesuíta, foram encontros intensos e envolventes:
"O Papa conversou pessoalmente com as vítimas de abusos sexuais perpetrados por membros do clero durante mais de três horas, com o seu estilo de conversa muito envolvente, intensa e atenta."
As vítimas de abusos agradeceram ao Papa por este encontro:
"Eu vi quando as pessoas saiam e falei brevemente com elas. Posso testemunhar a gratidão profunda, a emoção dessas pessoas por terem tido um encontro profundo, amplo e pessoal com o Santo Padre. Eles tiveram a percepção de serem ouvidos com muita atenção e disponibilidade. Com isso, o Papa mostrou que o ouvir ajuda a entender e também a preparar uma estrada para reencontrar a confiança e curar as feridas."
O Santo Padre mostrou que a escuta é uma etapa fundamental para o caminho da recuperação:
"O importante é que isso, de alguma forma, possa se tornar um sinal, um modelo ou um exemplo porque, evidentemente, o Papa que dedica um tempo amplo, atento e com grande predisposição a ouvir, dá uma mensagem que me parece clara para qualquer pessoa: o fato de que é preciso saber ouvir, dedicar o tempo necessário para que se possa abrir o ânimo, o caminho da comunicação que se torna premissa para um caminho de recuperação pessoal. Torna-se algo que se revela uma riqueza da comunidade. O fato de que as pessoas encontrem o caminho para a sua serenidade e reconciliação, como pessoas, em relação à fé, em relação à Igreja e em relação à comunidade é certamente uma riqueza, um resultado muito positivo."
Para o Santo Padre tratou-se de encontros comoventes.
"Eu vi o Papa no final dos encontros. Ele estava muito emocionado mesmo porque é um desafio para toda pessoa, todo sacerdote, todo pastor que conversa e tem um encontro dessa natureza com pessoas que têm uma história de profundo sofrimento. O Papa passou por isso. Evidentemente, é uma pessoa que dedica a sua vida a ouvir, ao ouvir pastoral. Portanto, não é a primeira vez que tem conversas desafiadoras."
A Pontifícia Comissão para a Tutela de Menores reuniu-se neste domingo. Foram vários os temas abordados nesse encontro:
"Um deles a proposta para a escolha e a nomeação de novos membros para integrar a Comissão com representantes de outras áreas geográficas. Depois, voltou-se a falar sobre os Estatutos da Comissão, sobre as exigências de estabilidade num escritório operacional, que até agora não existe. Depois, falou-se também sobre a possibilidade de organizar grupos de trabalho. O próximo encontro está previsto para outubro próximo. Espera-se que os novos membros estejam também presentes." (MJ)
No briefing realizado, nesta segunda-feira, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, disse que eles chegaram à Casa Santa Marta neste domingo, e à noite o pontífice passou para saudá-los enquanto estavam no refeitório. Esta manhã, depois da missa, o Papa os saudou novamente e eles tomaram café juntos. Depois tiveram início os encontros pessoais.
Segundo o jesuíta, foram encontros intensos e envolventes:
"O Papa conversou pessoalmente com as vítimas de abusos sexuais perpetrados por membros do clero durante mais de três horas, com o seu estilo de conversa muito envolvente, intensa e atenta."
As vítimas de abusos agradeceram ao Papa por este encontro:
"Eu vi quando as pessoas saiam e falei brevemente com elas. Posso testemunhar a gratidão profunda, a emoção dessas pessoas por terem tido um encontro profundo, amplo e pessoal com o Santo Padre. Eles tiveram a percepção de serem ouvidos com muita atenção e disponibilidade. Com isso, o Papa mostrou que o ouvir ajuda a entender e também a preparar uma estrada para reencontrar a confiança e curar as feridas."
O Santo Padre mostrou que a escuta é uma etapa fundamental para o caminho da recuperação:
"O importante é que isso, de alguma forma, possa se tornar um sinal, um modelo ou um exemplo porque, evidentemente, o Papa que dedica um tempo amplo, atento e com grande predisposição a ouvir, dá uma mensagem que me parece clara para qualquer pessoa: o fato de que é preciso saber ouvir, dedicar o tempo necessário para que se possa abrir o ânimo, o caminho da comunicação que se torna premissa para um caminho de recuperação pessoal. Torna-se algo que se revela uma riqueza da comunidade. O fato de que as pessoas encontrem o caminho para a sua serenidade e reconciliação, como pessoas, em relação à fé, em relação à Igreja e em relação à comunidade é certamente uma riqueza, um resultado muito positivo."
Para o Santo Padre tratou-se de encontros comoventes.
"Eu vi o Papa no final dos encontros. Ele estava muito emocionado mesmo porque é um desafio para toda pessoa, todo sacerdote, todo pastor que conversa e tem um encontro dessa natureza com pessoas que têm uma história de profundo sofrimento. O Papa passou por isso. Evidentemente, é uma pessoa que dedica a sua vida a ouvir, ao ouvir pastoral. Portanto, não é a primeira vez que tem conversas desafiadoras."
A Pontifícia Comissão para a Tutela de Menores reuniu-se neste domingo. Foram vários os temas abordados nesse encontro:
"Um deles a proposta para a escolha e a nomeação de novos membros para integrar a Comissão com representantes de outras áreas geográficas. Depois, voltou-se a falar sobre os Estatutos da Comissão, sobre as exigências de estabilidade num escritório operacional, que até agora não existe. Depois, falou-se também sobre a possibilidade de organizar grupos de trabalho. O próximo encontro está previsto para outubro próximo. Espera-se que os novos membros estejam também presentes." (MJ)
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va
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