Das 200 pessoas recebidas, havia também funcionários da Congregação para a Evangelização dos Povos, liderados pelo Cardeal-Prefeito, Fernando Filoni.
Em discurso ao grupo, Francisco abordou a nova ‘estação evangelizadora’ apontada por ele na Exortação Evangelii gaudium.
“Para evangelizar, neste tempo de transformações sociais, é preciso uma Igreja missionária totalmente em saída, que faça um discernimento para se confrontar com as diferentes culturas e visões do homem”, disse o Papa, frisando que “com a contemplação e o contato pessoal com Cristo, podem ser encontrados novos caminhos, métodos criativos e novas formas de expressão para a evangelização”.
“Fraquezas, pecados e impedimentos não podem nos deter no testemunho e na proclamação do Evangelho, porque é a experiência do encontro com o Senhor que nos encoraja e nos doa a alegria de anunciá-Lo a todos os povos”, prosseguiu.
Missionária por natureza, a prerrogativa fundamental da Igreja é a caridade com todos, mediante a fraternidade e a solidariedade. “A Igreja é o povo das beatitudes, a casa dos pobres, dos aflitos, dos excluídos e perseguidos; de quem tem fome e sede de justiça. Vocês – dirigiu-se assim o Papa aos missionários – devem fazer com que a Igreja acolha com amor preferencial os pobres, mantendo as portas da Igreja abertas para que todos possam encontrar refúgio nela”.
Terminando, Francisco pediu aos animadores e formadores que “com paciência, promovam a co-responsabilidade missionária, pois existe a necessidade de sacerdotes, pessoas consagradas e leigos que, apegados ao amor de Cristo, sejam ‘marcados pelo fogo da paixão pelo Reino de Deus’ e disponíveis a adentrar-se no caminho da evangelização”.
(CM)
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va
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