15 de mar. de 2018

Hoje a Igreja celebra São Longuinho, o soldado que perfurou o lado de Jesus

“Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus”, esta é a profissão de fé feita pelo soldado romano que, após a crucificação, furou o lado de Jesus com uma lança e se converteu, o qual foi identificado como São Longuinho, cuja festa é celebrada neste dia 15 de março.

Longuinho viveu nos primeiros séculos, era o centurião que, por ordens de Pilatos, esteve com outros soldados ao pé da cruz de Jesus Cristo.
O Evangelho de São João relata quando os soldados foram quebrar as pernas dos dois homens que estavam crucificados ao lado de Jesus, mas quando chegaram diante de Cristo, “como o vissem já morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água” (Jo 19,33-34).
Este soldado que perfurou o lado de Jesus foi identificado com o nome Longuinho, derivado do grego que significa “uma lança”.
Foi ele quem, ao ver as poderosas manifestações da natureza após a morte de Cristo, disse a famosa frase que o fez o primeiro convertido à fé cristã: “Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus”.
Diz-se que Longuinho estava ficando cego e, quando perfurou o Senhor com a lança, uma gota do sangue do Salvador caiu em seus olhos e, imediatamente, ele ficou curado. Tocado, converteu-se e abandonou para sempre o exército.
Instruído pelos apóstolos, Longuinho se tornou monge em Cesareia, na Capadócia, onde ganhou muitas almas para Cristo por meio da palavra e do testemunho.
Entretanto, o governador da Cesareia descobriu sua identidade e o entregou a Pôncio Pilatos. Foi acusado de desertor e condenado à morte, a não ser que renunciasse à sua fé em Cristo.
Longuinho se manteve firme e, por isso, foi torturado, teve seus dentes arrancados e a língua cortada. Depois, foi decapitado.
Quase mil anos depois, em 999, São Longuinho foi canonizado pelo Papa Silvestre II. Conforme se relata, o processo de canonização já havia avançado bastante, porém os documentos ficaram perdidos por muitos anos.
Então, o Papa pediu a intercessão de Longuinho para ajudá-lo a encontrar esses papéis. Pouco tempo depois, os documentos foram achados e aconteceu a canonização.
Ainda hoje, São Longuinho é invocado pelos fiéis para pedir ajuda a fim de encontrar algum objeto perdido. Diz-se que ele era um homem baixinho e que, servindo na corte de Roma, vivia nas festas dos romanos.
Nesses ambientes, por sua pequena estatura, conseguia ver o que se passava por baixo das mesas e sempre encontrava pertences de pessoas. Os objetos achados eram devolvidos aos seus donos. Daí teria surgido o costume de pedir-lhe ajuda para encontrar o que se perdeu.
Em agradecimento, segundo a tradição, são oferecidos três pulinhos e uma oração. Diz-se que essa forma de agradecer seria pelo fato de o soldado ser manco, mas outra explicação afirma que os pulinhos se remetem à Santíssima Trindade.

Rezem o rosário

A eficácia do Rosário não vem dos homens, mas do céu



Precisamos ser orantes! Nossa Senhora tem insistido conosco sobre a importância do Rosário. O problema é que não compreendemos o seu valor.
Achamos que o Rosário é uma simples repetição de Pais-Nossos e Ave-Marias, meditando os mistérios. Na realidade, quem torna eficaz essa forma de oração não somos nós, é Deus.
Como acontece na Eucaristia: antes, é simples pão, feito com um pouco de farinha e água; mas, após a consagração, pela eficácia do poder do Espírito, torna-se Jesus vivo no meio de nós.
A eficácia do Rosário não vem dos homens, mas do céu. A recitação do Rosário teve início em 1200. Nossa Senhora revelou a São Domingos a eficácia, a “violência” do Rosário.
Havia, na época, hereges que faziam mal à Igreja, sem que ninguém conseguisse detê-los. São Domingos de Gusmão, fundador dos dominicanos, ia de cidade em cidade, a todas as paróquias, rezando o Rosário com as pessoas, e a situação começou a mudar.
Como resultado, os hereges começaram a se converter. Basta lembrar o que Nossa Senhora falou em Lourdes, em Fátima e o que tem falado em Medjugorje.
Até quando Ela vai ter de insistir conosco para que compreendamos o valor dessa oração? Não esperemos ter tempo! Lavando roupa, cuidando da casa, indo para o trabalho (…).
Você pode ir rezando o Rosário. Você pode também rezar um mistério, depois outro, e outro, e assim vai. Comece hoje!
Deus o abençoe!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Fonte: Canção Nova 

Na catequese desta quarta-feira, 14, Francisco explicou sobre a importância da oração do ‘Pai Nosso’ e da fração do pão

“Quando rezamos o ‘Pai Nosso’, nos relacionamos com o Pai que nos ama”. Esta é uma das frases proferidas pelo Papa Francisco durante a catequese desta quarta-feira, 14. Dando continuidade aos ensinamentos sobre a Santa Missa, o Santo Padre ressaltou a importância do ‘Pai Nosso’ e a fração do pão, ação realizada por Jesus na última ceia.

A oração do ‘Pai Nosso’ é qualificada pelo Pontífice não como uma das muitas orações cristãs, mas como a oração dos filhos de Deus. “É a grande oração que Jesus nos ensinou. De fato, entregue no dia do nosso Batismo, o ‘Pai Nosso’ faz ressonar em nós os mesmos sentimentos de Cristo Jesus. Quando oramos com o ‘Pai Nosso’, oramos como Jesus orava. É a oração que Jesus fez, e ele nos ensinou; Quando os discípulos lhe disseram: ‘Mestre, ensine-nos a orar como o senhor reza’.E Jesus orou assim. É tão lindo orar como Jesus!”, suscitou.
Para o Papa, os cristãos, por meio do batismo e do Espírito Santo renascem como filhos de Deus e são formados pelo divino ensinamento de Jesus a se dirigirem a Deus, chamando-o de Pai. Diante desta relação paternal, Francisco questionou os fiéis a cerca do relacionamento estabelecido entre eles e o Pai. “Que melhor oração do que a ensinada por Jesus pode nos dispor à Comunhão sacramental com Ele?”, perguntou.
Além da Missa, o ‘Pai Nosso’ é rezado em diversos atos da vida cristã, sendo, de acordo com o Santo Padre, uma atitude filial em relação a Deus, de fraternidade com o próximo e de pedido do ‘pão cotidiano’ em uma referência especial ao Pão Eucarístico. Mesmo diante destes pedidos, Francisco afirma que durante a oração os cristãos imploram pelo perdão de Deus e se comprometem a perdoar aqueles que os ofenderam. “Perdoar as pessoas que nos ofenderam não é fácil; é uma graça que devemos pedir”, recordou.
Ao final da oração, ao suplicarem a Deus a libertação do mal, o Papa afirmou que os fiéis pedem a liberdade de tudo que os separa de Deus e os divide entre os irmãos. “Compreendemos bem que estes são pedidos muito adequados para nos preparar para a Santa Comunhão”, afirmou. O ‘Pai Nosso’ é prolongado pela oração do sacerdote, segundo o Papa, ao iniciar o rito da paz, que pede o crescimento da Igreja na unidade e na paz.
“De acordo com a advertência de São Paulo, não é possível comungar o único pão que nos torna um só Corpo em Cristo, sem se reconhecer pacificado pelo amor fraterno (cf. 1 Coríntios 10: 16-17; 11: 29). A paz de Cristo não pode enraizar-se em um coração incapaz de viver a fraternidade e de retomá-la após ter ferido. A paz é dada pelo Senhor: Ele nos dá a graça de perdoar aqueles que nos ofenderam”, afirmou o Santo Padre, ainda sobre o rito da paz.
O gesto da paz é seguido pela fração do Pão, ato acompanhada pela invocação do “Cordeiro de Deus” que, segundo o Pontífice, faz com que a assembleia reconheça o verdadeiro Cordeiro de Deus, que é Cristo Redentor. “’Tem piedade de nós’, ‘dai- nos a paz’ são invocações que, desde a oração do “Pai Nosso” até a fração do Pão, nos ajudam a dispor nossa mente para participar do convite eucarístico, uma fonte de comunhão com Deus e com os irmãos”, pontuou.
Ao final da catequese, o Papa convidou os cristãos a jamais se esquecerem da oração ensinada por Jesus ao Pai. “Esta oração nos prepara para a comunhão”, finalizou.

Fonte: Canção Nova

13 de mar. de 2018

Cinco anos com o Papa Francisco

O primeiro Papa jesuíta, primeiro proveniente das Américas, primeiro com o nome do Pobrezinho de Assis, Francisco, 265º Sucessor de Pedro, deseja uma Igreja com as portas abertas que saiba anunciar a todos a alegria do Evangelho.
Sergio Centofanti, Silvonei José – Cidade do Vaticano
Cinco anos atrás, no dia 13 de março de 2013, era eleito Papa Francisco. Alguns dados para sintetizar esses anos de Pontificado: duas encíclicas (Lumen fidei, sobre a fé, que continua o que fora escrito por Bento XVI e Laudato si, sobre o cuidado da casa comum, preservar a Criação não é dever dos verdes, mas dos cristãos), duas Exortações apostólicas (Evangelii gaudium, texto programático do Pontificado para uma Igreja em saída, fortemente missionária, e Amoris laetitia sobre o amor na família), 23 Motu próprio (reforma da Cúria Romana, gestão e transparência econômica, reforma do processo de nulidade matrimonial, tradução de textos litúrgicos, com indicações para uma maior descentralização e mais poderes às Conferências Episcopais), dois Sínodos sobre a família, um Jubileu dedicado à Misericórdia, 22 viagens internacionais com mais de 30 países visitados e 17 visitas pastorais na Itália, 8 ciclos de catequese na audiência geral das quartas-feiras (Profissão de fé, Sacramentos, Dons do Espírito Santo, Igreja, família, misericórdia, esperança cristã, Santa Missa), quase 600 homilias sem texto nas Missas em Santa Marta, mais de 46 milhões de seguidores no Twitter e mais de 5 milhões no Instagram. Sem contar os inúmeros discursos, mensagens e cartas, e os milhões de homens, mulheres e crianças de todo o mundo, encontrados, abraçados, acariciados.

Uma igreja com as portas abertas

O primeiro Papa jesuíta, primeiro proveniente das Américas, primeiro com o nome do Pobrezinho de Assis, Francisco, 265º Sucessor de Pedro, deseja uma Igreja com as portas abertas que saiba anunciar a todos a alegria e a frescor do Evangelho. Uma igreja acolhedora, “onde há espaço para todos com sua vida fadigada”, não um dogma que controle a graça em vez de facilitá-la. Uma Igreja que corra o risco de ser “ acidentada, ferida e suja” para chegar e estar no meio do povo, em vez de uma Igreja doente pelo fechamento e o conforto de se apegar às suas próprias seguranças”. Pede para abandonar um estilo defensivo e negativo, de mera condenação, para propor a beleza da fé, que é encontrar Deus.

O Espírito Santo perturba

O convite de Francisco é um convite para deixar-se surpreender pelo Espírito Santo, o verdadeiro protagonista da Igreja, que continua a falar e a nos contar coisas novas. Uma das palavras fortes do Pontificado, Francisco a pronunciou em Istambul em novembro de 2014: o Espírito Santo “perturba”, porque “move, faz caminhar, empurra a Igreja a ir para frente”, enquanto é muito mais fácil e mais seguro” reclinar-se nas próprias posições estáticas e inalteradas”. É muito mais reconfortante acreditar que a verdade seja “possuir” um pacote de doutrinas, muito bem confeccionado, que possamos gerenciar bem, ao invés de pertencermos nós mesmos à Verdade: é o Espírito que nos guia à verdade toda inteira. O cristão ainda tem muito a aprender porque Deus revela-se cada vez mais. Tanto que Francisco pode dizer que ele tem muitas dúvidas: “em um sentido positivo” - explica – “são um sinal de que queremos conhecer melhor Jesus e o mistério de seu amor por nós”. “Essas dúvidas nos fazem crescer”. Também Pedro, diante dos pagãos pôde dizer: ““Estou compreendendo que Deus não faz discriminação entre as pessoas. Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que perten­ça” (Atos 10: 34-35). Cresce a inteligência da fé.

Papa de direita ou de esquerda?

Inicialmente, todos ou quase falavam bem de Francisco. Aos poucos as críticas chegaram. Uma boa notícia recordando as palavras de Jesus: “Ai de vocês quando todos falarão bem de vocês”. A direita acusa o Papa de ser comunista, porque ele ataca o atual sistema econômico liberal: “é injusto na raiz”, “esta economia mata”, prevalece a “lei do mais forte” que “come o mais fraco”. E fala demais sobre os migrantes e sobre os pobres: hoje “os excluídos não são só explorados, mas são resíduos, são restos”. A esquerda, acusa o Papa de estar parado em questões éticas: defende a vida, contra o aborto e a eutanásia: “não é ser progressista pretender resolver problemas eliminando uma vida humana”. Defende a família baseada no matrimônio entre um homem e uma mulher, condena a teoria do gênero, “erro da mente humana” e a ditadura do pensamento único e as colonizações ideológicas, também nas escolas, que correm o risco de se tornarem campos de reeducação. Ele adverte sobre questões da diminuição do direito à objeção de consciência. Ele observa a proliferação de direitos individuais, “individualistas”, diz, mas sem se preocupar com os deveres, e enquanto se fala de novos direitos - afirma - há pessoas que ainda passam fome.

Crítica interna

Aumentaram também as críticas dentro da Igreja. Há quem que até mesmo chama de herege o Papa, que diz que rompe com a Tradição secular da Igreja, que se irrita porque “bate” em quem está perto e acaricia quem está distante; há quem o contrapõe aos Papas precedentes. No entanto, Bento XVI já havia convidado a refletir sobre o discernimento para a Comunhão aos divorciados e recasados em certos casos especiais. João Paulo II já havia respondido a Dom Lefebvre, 40 anos atrás, explicando o verdadeiro significado da Tradição que “tem origem nos Apóstolos, progride na Igreja sob a assistência do Espírito Santo”. De fato, “a compreensão, tanto das coisas quanto das palavras transmitidas, cresce (...) com a reflexão e o estudo dos crentes”. Mas é “acima de tudo contraditória” – afirmava São João Paulo II – “uma noção de Tradição que se opõe ao Magistério universal da Igreja, do qual é detentor o Bispo de Roma e o Corpo dos Bispos. Não se pode permanecer fiel à Tradição, rompendo o vínculo eclesial com o qual Cristo mesmo, na pessoa do apóstolo Pedro, confiou o ministério da unidade na sua Igreja”. “A autodestruição ou o fogo amigo - afirma o Papa Francisco - é o perigo mais sorrateiro. É o mal que ataca de dentro; e, como disse Cristo, todo reino dividido acaba em ruínas”. O Papa cita frequentemente o diabo: é Ele que tenta destruir a Igreja. A sua “é uma guerra suja” e “nós ingénuos estamos ao seu jogo”.

Canteiros abertos

Duas ações fortemente promovidas por Francisco estão ainda em andamento: a primeira é a reforma da Cúria, devido à complexidade da reorganização de uma instituição secular (“fazer reformas em Roma é como limpar a Esfinge do Egito com uma escova de dentes” disse o Papa, citando Dom De Mérode). Mas também os escândalos, como Vatileaks2, não detém Bergoglio. A segunda ação é a luta contra os abusos sexuais na Igreja. Alguns membros da Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores, criada por Francesco, renunciaram, denunciando resistências e atrasos. O Papa reitera a “tolerância zero” porque “não há lugar no ministério para aqueles que abusam de crianças”. E vai avante.

Diplomacia da paz

Francisco promove a cultura do encontro, em campo ecuménico, inter-religiosos, na frente social e política e no nível meramente humano. Ele se move em direção à unidade, mas sem cancelar as diferenças e as identidades. Importante o seu papel no desgelo entre os Estados Unidos e Cuba, assim como no processo de paz na Colômbia e na África Central. Ataca quem fabrica e vende armas. Ao mesmo tempo denuncia fortemente as perseguições dos cristãos, talvez hoje mais graves do que ontem, no “silêncio cúmplice de tantas potências” que podem detê-las. Lança apelos contra o tráfico de seres humanos, “uma nova forma de escravidão”.

Tempo de misericórdia, mas até um certo ponto

É incontestável que a palavra central deste pontificado seja “misericórdia”: é o sentido da Encarnação do Verbo. É uma palavra que escandaliza. Francisco percebe isso. Deus é excessivo no amor pelas suas criaturas. No entanto, há um limite: a corrupção. O corrupto é quem não sabe que é corrupto, que recusa a misericórdia divina. E Deus não se impõe. Existe um juízo final. É por isso que o Papa sempre propõe o capítulo 25 do Evangelho de Mateus: “Eu estava com fome e você me deu comer...”. No ocaso da vida, seremos julgados pelo amor.

Menos clericalismo na Igreja, mais espaço aos leigos, mulheres e jovens

Francisco se opõe ao clericalismo, porque o pastor deve “servir” e ter “o cheiro das ovelhas”. Ele afirma que os leigos devem descobrir cada vez mais sua identidade na Igreja: eles não devem permanecer à margem das decisões. Basta com os “bispos piloto”. Relança o papel das mulheres, mas olhando para o seu mistério, não à sua funcionalidade: não se trata de uma luta pelo poder ou de reivindicações impossíveis, como o sacerdócio. Trata-se de refletir sobre a hermenêutica da mulher porque - reitera - Maria é mais importante do que os Apóstolos. Convida os jovens a terem um maior protagonismo e a incomodarem os pastores com sua criatividade.

Evangelizadores com Espírito

O Papa pede a todos os cristãos que sejam “evangelizadores com Espírito” para “anunciar a novidade do Evangelho com audácia, em voz alta e em todos os momentos e lugares, também contracorrente”, tocando “a carne sofrida dos outros”, dando “razão da nossa esperança, mas não como inimigos que apontam o dedo e condenam”. “Se eu consigo ajudar uma só pessoa a viver melhor - afirma Francesco - isso já é suficiente para justificar o dom da minha vida”.

Fonte: http://www.vaticannews.va

Santos Rodrigo e Salomão - Sacerdotes mártires

Santos Rodrigo e Salomão permaneceram firmes na fé e, mesmo na prisão, nunca deixaram de evangelizar o povo

Pertenceram ao bispado de Córdova. Rodrigo tornou-se um sacerdote muito zeloso na busca da santidade e cumprimento dos seus deveres, em um tempo onde os cristãos eram duramente perseguidos.
Seus irmãos de sangue começaram uma contenda, a qual tentou apartar. Não compreendendo tal ato, um deles o feriu, deixando-o inconsciente. Aproveitou então para difamá-lo, espalhando que o sacerdote Rodrigo tinha renunciado a fé cristã. Um escândalo foi gerado e o caluniado refugiou-se numa serra, em oração e contemplação, indo a cidade somente para buscar alimentos.
Numa dessas ocasiões, o irmão agressor resolveu denunciá-lo. Ao ser questionado pelo juiz, Rodrigo declarou: “Nasci cristão e cristão hei de morrer”.
Foi preso, e ali na cadeia conheceu outro cristão, Salomão. Ambos transformaram a cadeia num oratório, travando uma linda amizade. Ameaçados e questionados, não renunciaram a fé. Foram separados, mas permaneceram fiéis a Deus. Condenados à morte, ajoelharam-se, abraçaram o crucifixo e degolados, foram martirizados.
Santos Rodrigo e Salomão, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova 

Esperar em Deus

Não queira apressar as coisas


Certa vez, quando eu era garoto, deixamos alguns ovos para uma galinha chocar. Eu e meu irmão aguardamos ansiosamente completar vinte e um dias.
Quando isso aconteceu, nós, muito afoitos, quisemos quebrar os ovos para os pintinhos saírem. Resultado: foi uma tristeza! Coitadinhos dos pintinhos! Ainda não estava na hora! Aqueles que saíram sozinhos estavam perfeitos.
Nós estragamos tudo com nossa pressa. Era só esperar um pouquinho, e tudo sairia bem. É isto: “Entrega ao Senhor o teu futuro, espera nele, que ele vai agir” (Sl 37,5).
Faça como a galinha: pacientemente ela fica esquentando os ovos com seu calor. Ela “não põe o bico”, apenas espera. Se você tem de esperar pela mudança de seu marido, sua mulher, seu filho, sua situação econômica, sua saúde, repouse aí com “suas asas”.
Repouse sobre a situação: orando, intercedendo, esquentando com o calor do Espírito Santo. Fique “chocando” a situação e não “ponha o bico” lá dentro. Você pode estragar tudo. Não queira apressar as coisas! Deixe que o Senhor aja.
Deus o abençoe!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Via: Canção Nova 

12 de mar. de 2018

Papa: não ser cristãos estacionados, buscar o Senhor sem medo

Comentando as leituras do dia, Francisco recordou que o verdadeiro cristão não se satisfaz com a primeira graça recebida, mas vai sempre avante.
Cidade do Vaticano –
O Papa Francisco começou a semana celebrando a missa na capela da Casa Santa Marta. Na homilia, comentou o Evangelho do dia, em que Jesus dirige uma crítica ao funcionário do rei que vai até a Galiléia para pedir a cura do filho doente. “Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais”, é a crítica de Jesus, que parece perder a paciência com o fato de o prodígio ser a única coisa que conta:
"Onde está a fé? Ver um milagre, um prodígio e dizer: ‘Mas Tu tens a potência, Tu és Deus’, sim, é um ato de fé, mas pequenino assim. Porque é evidente que este homem tem um poder forte; mas ali começa a fé, que depois deve ir avante. Onde está o seu desejo de Deus? Porque a fé é isto: ter o desejo de encontrar Deus, encontrá-Lo, estar com Ele, ser feliz com Ele."
Mas qual é, ao invés, o grande milagre que o Senhor realiza? A primeira leitura extraída do livro do profeta Isaías explica isso, disse o Papa: “Eis que eu criarei novos céus e nova terra. Haverá alegria e exultação sem fim em razão das coisas que eu vou criar”. O Senhor atrai o nosso desejo para a alegria de estar com Ele.
"Quando o Senhor passa na nossa vida e faz um milagre em cada um de nós, e cada um de nós sabe o que o Senhor fez na sua vida, ali não termina tudo: este é o convite a ir avante, a continuar a caminhar, 'buscar a face de Deus', afirma o Salmo; buscar esta alegria."
O milagre, portanto, é somente o início e o Papa se questiona o que pensará Jesus de muitos cristãos que param ali na primeira graça recebida, que não caminham, como as pessoas que, no restaurante, se saciam com a entrada e voltam para casa sem saber que o melhor está por vir.
“Porque existem muitos cristãos parados, que não caminham; cristãos atolados nas coisas de todos os dias – bons, bons! – mas não crescem, permanecem pequenos. Cristãos estacionados: se estacionam. Cristãos engaiolados que não sabem voar com o sonho a esta bela coisa para a qual o Senhor nos chama”.
É uma pergunta que cada um pode fazer, prosseguiu Francisco. “Como é o meu desejo? (…) Busco o Senhor assim? Ou tenho medo, sou medíocre? (…) Qual é a medida do meu desejo? A entrada ou todo o banquete?” E concluiu: é importante “proteger o próprio desejo: não se ajeitar muito, ir mais além, arriscar. O verdadeiro cristão arrisca, sai da segurança”.

Fonte: Rádio Vaticano 

5 conselhos de São João da Cruz para a juventude

São João da Cruz foi um grande poeta espanhol e escritor, místico e pregador. Descobriu sua vocação aos 21 anos e ingressou na Ordem Carmelita. Doutor da Igreja, autor de vários livros, se dedicou muito a escrever sobre o amor. Com um currículo assim, vale a pena prestar atenção nos conselhos que ele tem pra nos dar!
1- "O amor não consiste em sentir grandes coisas, mas em despojar-se e sofrer pelo amado"
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Esse conselho vale tanto para nosso relacionamento com Deus, quanto para relacionamentos amorosos. Não espere sentir grandes coisas por Deus para começar a segui-lo ou servi-lo. A maior prova de amor é fazer algo que talvez seja muito difícil pra você, mas que agradará a Deus. E aí sim, você vai perceber esse amor crescer.
Da mesma maneira, com outra pessoa, perceba que o amor é decisão. Além de sentimentos, o amor precisa de prática, de doação de si mesmo e até mesmo de muitas renúncias. E no final de tudo, vai valer muito a pena!
2- “Vivemos insatisfeitos com nós mesmos, indispostos com nosso próximo, preguiçosos em nosso relacionamento com Deus. Com nossa força espiritual enfraquecida, adoecemos”
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Você está passando por este tempo? É importante perguntar pra você mesmo: por que estou insatisfeito com tudo? Onde está a raiz dessa insatisfação e indisposição? Preciso buscar mais a Deus? Estou indo à Igreja? Preciso mudar alguma coisa em minha vida? Reflita e dê passos para buscar a mudança que você precisa!
3- “Grande mal é olhar mais aos bens de Deus que ao próprio Deus”
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Deus nos ama com um amor incondicional e desinteressado, tanto que enviou seu Filho para morrer por nós, mesmo sabendo que em muitas vezes seríamos infiéis a Ele. Pense que tristeza se ao invés de devolvermos a Ele um amor puro, irmos ao seu encontro somente interessado em seu poder, nas curas e naquilo que Ele pode nos dar!
4- “Procurai lendo e encontrareis meditando; chamai orando e será aberto contemplando”
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Tem dúvida de alguma coisa? Leia, estude, busque em boas fontes (livros, youcat, docat, bíblia, um padre, um catequista, procure alguém que possa te ajudar), depois medite, pense sobre aquilo que aprendeu, entenda como aplicar em sua vida.
Da mesma maneira, ore, converse com Deus, peça opinião a Ele antes de tomar suas decisões, antes de fazer planos, e Ele te responderá quando você contemplar os diversos sinais que Ele te enviar, pode ser sim em coisas extraordinárias, mas com certeza falará muito mais com você nas situações mais simples da vida.
5- “Precisamos nos mover do conhecido para o desconhecido, da luz do dia para a noite escura da fé”
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Não tenha medo de se arriscar na vida e na fé! Como Papa Francisco tem nos pedido: “saia do comodismo”, dê novos passos em sua vida, busque coisas, pessoas e experiências novas. Descubra novos horizontes da fé e de seu relacionamento com Deus.
Via: a12.com 

Papa: não desencorajar diante das fraquezas, Deus está conosco!

Foi de encorajamento a mensagem do Papa Francisco no Angelus deste IV Domingo da Quaresma.


"Existem nossos limites, fraquezas, pecados, mas Deus "é maior do que os limites e as fraquezas, os pecados. E tomemos o Senhor pela mão, olhemos para o Crucifixo e sigamos em frente".

Cidade do Vaticano
Devemos reconhecer os nossos limites, fraquezas e pecados, mas não para desesperar-nos, mas para oferecê-los ao Senhor, que nos cura. Devemos segurá-lo pela mão e seguir em frente.
No Angelus deste IV Domingo da Quaresma, chamado de domingo da alegria, o Papa deixou uma mensagem de encorajamento em sua reflexão, inspirada no Evangelho de São João, proposto pela liturgia do dia.

A alegria e a salvação – frisou – são o centro do anúncio cristão, pois “quando a situação parece desesperadora” Deus as oferece ao homem, pois não está separado dele, “mas entra na história da humanidade, envolve-se na nossa vida, entra, para animá-la com a sua graça e salvá-la”.
Neste sentido, devemos estar atentos para “escutar este anúncio, rejeitando a tentação de considerar-nos seguros de nós mesmos, de querer deixar de lado Deus, reivindicando uma absoluta liberdade d’Ele e da sua Palavra”.
O Papa nos recorda que é preciso ter coragem para “reconhecer-nos por aquilo que somos”, frágeis, limitados. E quando nos deparamos com nossos pecados e fraquezas, “pode acontecer de sermos tomados pela angústia, pela inquietação pelo amanhã, pelo medo da doença e da morte”:
Isto explica porque muitas pessoas, buscando uma saída, enveredam às vezes por perigosos atalhos, como por exemplo o túnel da droga ou o das superstições ou de desastrosos rituais de magia”.
Nós devemos sim reconhecer os próprios limites e fragilidades – disse o Papa - mas  “não para nos desesperar, mas para oferecer ao Senhor e Ele nos ajuda no caminho da cura, nos leva pela mão, mas nunca nos deixa sozinhos, nunca. Deus está conosco e por isto me alegro, nos alegramos hoje: «Alegra-te Jerusalém – diz – porque Deus está conosco»”.
“Quando somos verdadeiros cristãos”, mesmo diante das tristezas “existe aquela esperança que é uma pequena alegria que cresce e te dá segurança”:
Nós não devemos nos desencorajar quando vemos os nossos limites, os nossos pecados, as nossas fraquezas: Deus está ali, Jesus está na cruz para nos curar. Este é o amor de Deus. Olhar para o Crucifixo e dizer dentro: «Deus me ama»”.
Deus “é maior do que as fraquezas, infidelidades e pecados. E tomemos o Senhor pela mão, olhemos para o Crucifixo e sigamos em frente”.
Ao concluir, o Santo Padre invocou a proteção de Maria, Mãe da Misericórdia, para que coloque em nosso coração “a certeza de que somos amados por Deus. Que esteja próxima de nós nos momentos em que nos sentimos sozinhos, quando somos tentados a nos render às dificuldades da vida. Nos comunique os sentimentos de seu Filho Jesus, para que o nosso caminho quaresmal torne-se experiência de perdão, de acolhida e de caridade”.
Ao final, ao saudar os grupos e peregrinos presentes na Praça São Pedro, o Papa Francisco dirigiu-se à comunidade brasileira que vive em Roma e que marcou presença no tradicional encontro dominical com bandeiras do Brasil.

Rádio Vaticano 

12/03 Santo Inocêncio - Promotor da Paz

Foi um dos maiores papas da história do Cristianismo e defendeu a doutrina de muitos hereges em sua época

O santo recordado hoje foi Papa da nossa Igreja nos anos de 401 a 417; nasceu perto de Roma. Pertencia ao Clero até chegar à Cátedra de Pedro. Trabalhou na construção de muitas igrejas, no culto aos mártires, elaborou e definiu os livros consagrados e inspirados da Bíblia.
Dentre tantos acontecimentos, que marcaram o pontificado de Santo Inocêncio, foram três os que se destacaram: a luta contra o Pelagianismo; corrigiu um temível imperador; protegeu como pôde Roma dos invasores. Pelágio foi um monge que semeava a mentira doutrinal sobre o pecado original e outras mentiras que invalidavam a necessidade da graça e da redenção do Cristo. Santo Inocêncio, com a ajuda do Doutor da Graça – Santo Agostinho – e de outros mais condenou a heresia pelagiana.
Quanto ao imperador, denunciou a traição deste para com São João Crisóstomo, e com relação aos invasores, que assaltaram Roma, Santo Inocêncio fez de tudo para afastar esses bárbaros da Cidade Eterna. Este grande santo, empenhado pela paz e conversão dos pagãos, é considerado um dos maiores Santos Padres do Cristianismo.
Santo Inocêncio, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova 

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...