3 de nov. de 2017

10 atitudes que devem ser assumidas pelos padrinhos de batismo

Os padrinhos têm o compromisso de transmitir valores morais e cristãos à criança.


Escolher os padrinhos para uma criança é uma tarefa muito importante que deve ser feita com atenção, levando em conta alguns fatores importantes. Primeiramente, o casal escolhido deve viver o batismo, ou seja, ser católico, ser crismado e ter uma vida de comunhão eucarística.
Para ser padrinho ou madrinha, não basta ser alguém conhecido, amigo, parente, alguém importante na vida dos pais da criança, pode até trazer essas caraterísticas citadas, mas o compromisso é muito maior. O casal tem a missão de transmitir valores morais e cristãos à criança. Por tudo isso, listamos 10 atitudes que devem ser assumidas pelos padrinhos:
1 Viver a responsabilidade de ser padrinho: O padrinho deve acompanhar o seu afilhado com a presença, com o bom testemunho de cristão, fazer as vezes dos pais ou auxiliar os pais em suas faltas;
2 Criar vínculo com os irmãos do afilhado: É muito importante que os padrinhos tenham a sensibilidade de se relacionar com os irmãos do afilhado para que as demais crianças não se sintam excluídas;
3 Ser parceiro dos pais do afilhado: Os padrinhos devem ser companheiros dos pais, procurando sempre respeitar os limites impostos por eles às crianças;
4 Assumir um compromisso: Quando os padrinhos são escolhidos e aceitam o convite, assumem um compromisso perante Deus de amar e ajudar na educação da criança;
5 Criar momentos com a criança: Se puder e estiver próximo da criança procure, por exemplo, brincar, buscar na escola, tudo isso possibilita uma relação mais íntima;
6 Ser amigo: Os padrinhos devem estabelecer um elo de confiança com a criança, para que ela saiba que pode contar com eles em qualquer momento;
7 Não esqueça as datas importantes: Participe de datas como o aniversário, natal e outros momentos importantes. Essa presença não precisa se dar por meio de presentes, mas com palavras de carinho e amor;
8 Estar presente: Fazer parte do dia a dia da criança, procurar ouvi-la, passar um tempo com ela dedicando atenção e carinho. Acompanhar as pequenas conquistas, mesmo que seja necessário às vezes, ser por telefone ou internet;
9 Rezar pelo afilhado: Os padrinhos assumem no batismo a missão de rezar pelo seu afilhado todos os dias;
10 Ajudar na formação religiosa do afilhado: Ajudar a criança a viver o amor a Deus, contribuindo com os pais no ensinamento das orações e no acompanhamento da participação ativa nos sacramentos da Igreja. Os padrinhos devem ter a consciência de que devem ser luz e fermento na vida cristã do afilhado.
Via A12.com

03/11 – São Martinho de Lima

Filho de um nobre cavaleiro espanhol e de uma negra do Panamá, de origem africana, Martinho (nascido em Lima a 9 de dezembro de 1579) não teve uma infância feliz. Por causa da pele escura o pai não o quis reconhecer e no livro de batizados foi registrado como filho de pai ignorado. Viveu pobremente até aos oito anos de idade em companhia da mãe e de uma irmãzinha, nascida dois anos depois dele.
Após um breve período de tranquilidade ao lado do pai no Equador, foi de novo abandonado a si mesmo, embora o pai  mandasse o necessário para completar os estudos. São Martinho de Lima tinha muita inclinação para a medicina e aprendeu as primeiras noções na farmácia-ambulatório de dois vizinhos de casa.
Com a idade de 15 anos abandonou tudo e foi bater na porta do convento dos dominicanos em Lima. Foi admitido apenas como terciário e incumbido dos trabalhos mais humildes da comunidade. Fez da vassoura uma espécie de divisa (um antigo retrato no-lo apresenta com o modesto mas indispensável instrumento caseiro na mão) e reservava para si todos os trabalhos mais pesados e repugnantes. Por fim os superiores perceberam o que representava aquela alma para a Ordem, e acolhendo-o como membro efetivo a 2 de junho de 1603, admitiram-no a profissão solene. Também na qualidade de irmão leigo quis permanecer a escória do convento, mas a sua santidade começou a refulgir para além dos limites do mosteiro, pelos  extraordinários carismas com os quais era dotado, como as profecias, os êxtases, as bilocações.
Embora nunca tivesse se distanciado de Lima, foi visto na África, na China, no Japão para confortar missionários em  dificuldades. A este humilde irmão leigo recorriam para conselho teólogos, bispos e autoridades civis. Mais de uma vez o próprio vice-rei teve de aguardar diante da sua cela, porque frei Martinho estava em êxtase.
Durante uma peste epidêmica, curou todos os que recorreram a ele, e aos seus sessenta confrades curou prodigiosamente. Com o mesmo candor de um São Francisco dirigia suas atenções a todas as criaturas, compreendidos os ratos, que lhe obedeciam docilmente.
Viram-no, por mais de uma vez, chamar os ratos aninhados na sacristia e conduzi-los para fora, num canto do jardim: ainda hoje invocam-no na infestação de ratos. Morreu a 3 de novembro de 1639. Beatificado em 1837 por Gregório XVI, foi canonizado a 6 de maio de 1962 por João XXIII. No ano de 1966 Paulo VI o proclamou patrono dos barbeiros.

Cléofas 

Papa Francisco: às vezes durmo quando estou rezando

Revelação foi feita em entrevista a um padre italiano



“Quando vou rezar, algumas vezes durmo. Isso também acontecia com Santa Teresinha do Menino Jesus. Ela dizia que o Senhor, Deus, o Pai gosta quando dormimos rezando.”
O Santo Padre fez essas afirmações no programa “Padre Nostro” (Pai Nosso), durante o diálogo com o Pe. Marco Pozza, capelão da prisão de Pádua, como parte de uma iniciativa da Secretaria para as Comunicações da Santa Sé e da TV2000.
Muitas vezes, continua o Papa, “dizemos que somos cristãos, dizemos que temos um pai, mas vivemos como… não digo como animais, mas como pessoas que não acreditam em Deus nem no homem, sem fé”.
“Nós também vivemos fazendo o mal, não vivemos no amor, mas no ódio, nas competições, nas guerras”, continuou o Pontífice.
O nome de Deus, questionou o Santo Padre, “é santificado nos cristãos que lutam entre eles pelo poder? É santificado na vida daqueles que pagam um homicida para se livrar de um inimigo? É santificado na vida daqueles que não se encarregam dos seus próprios filhos? Não, assim não se santifica o nome de Deus”.
Os diálogos do Pe. Pozza com o Papa e com vários personagens da cultura e do espetáculo fazem parte de um livro intitulado “Padre Nostro”, da editora Rizzoli e da Livraria Editora do Vaticano, que estará à venda na Itália, a partir do dia 23 de novembro.

Via: ACI Digital 

Por que o dia de finados?

finados2É uma antiquíssima tradição da Igreja Católica rezar por todos os fiéis falecidos, no dia 2 de novembro. A todos os que morreram “no sinal da fé” a Igreja reserva um lugar importante na Liturgia: há uma lembrança diária na Missa, com o Momento (= lembrança) dos mortos, e no Ofício divino. No dia de Finados a Igreja autoriza que cada sacerdote possa celebrar três Missas em sufrágio das almas dos falecidos.
Desde os primeiros séculos a Igreja reza pelos falecidos. No segundo livro de Macabeus, da Bíblia, encontramos esta recomendação: “É coisa santa e salutar lembrar-se de orar pelos defuntos, para que fiquem livres de seus pecados”. (2Mac 12,46)
Com a lembrança dos falecidos a Igreja quer lembrar a grande verdade, baseada na Revelação: a existência da Igreja triunfante no Céu; padecente no Purgatório e a militante na terra. O Purgatório é o estado intermediário, mas temporário “onde o espírito humano se purifica e se torna apto ao céu”.
O nosso Catecismo explica que: “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu. A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados”.(n. 1030 -1031)
A Tradição da Igreja está repleta de ensinamentos sobre a oração pelos mortos. S. João Crisóstomo (349-407), bispo e doutor da Igreja, já no século IV recomendava orar pelos falecidos: “Levemos-lhe socorro e celebremos a sua memória… Porque duvidar que as nossas oferendas em favor dos mortos lhes leva alguma consolação? Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer as nossas orações por eles” (Hom. 1Cor 41,15).
“Os Apóstolos instituíram a oração pelos mortos e esta lhes presta grande auxílio e real utilidade” (In Philipp. III 4, PG 62, 204).

Tertuliano (†220) – Bispo de Cartago, diz: “A esposa roga pela alma de seu esposo e pede para ele refrigério, e que volte a reunir-se com ele na ressurreição; oferece sufrágio todos os dias aniversários de sua morte” (De monogamia, 10). Tertuliano atesta o uso de sufrágios na liturgia oficial de Cartago, que era um dos principais centros do cristianismo no século III: “Durante a morte e o sepultamento de um fiel, este fora beneficiado com a oração do sacerdote da Igreja”. (De anima 51; PR, ibidem)
São Cipriano (†258), bispo de Cartago, refere-se à oferta do sacrifício eucarístico em sufrágio dos defuntos como costume recebido da herança dos bispos seus antecessores (cf. epist. 1,2). Nas suas epístolas é comum encontrar a expressão: “oferecer o sacrifício por alguém ou por ocasião dos funerais de alguém”. (Revista PR, 264, 1982, pag. 50 e 51; PR ibidem)

São Cirilo, bispo de Jerusalém (†386), disse: “Enfim, também rezamos pelos santos padres e bispos e defuntos e por todos em geral que entre nós viveram; crendo que este será o maior auxílio para aquelas almas, por quem se reza, enquanto jaz diante de nós a santa e tremenda vítima”(Catequeses. Mistagógicas. 5, 9, 10, Ed. Vozes, 1977, pg. 38).
No dia de Finados, não festejamos a morte, mas a vida após a morte, a ressurreição que Cristo nos conquistou com sua morte e Ressurreição. O Catecismo da Igreja lembra que: “Reconhecendo cabalmente esta comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo, a Igreja terrestre, desde os tempos primeiros da religião cristã, venerou com grande piedade a memória dos defuntos…”(CIC, § 958)
Algo muito importante, as almas também rezam por nós, afirma o Catecismo: “A nossa oração por eles [no Purgatório] pode não somente ajudá-los, mas também torna eficaz a sua intercessão por nós”. (n. 958)
Falando dos falecidos disse um dia o Papa João Paulo II: “Numa misteriosa troca de dons, eles [no Purgatório] intercedem por nós e nós oferecemos por eles a nossa oração de sufrágio.“ ( L´Osservatore Romano de 08/11/92, p. 11)
“A tradição da Igreja exortou sempre a rezar pelos mortos. O fundamento da oração de sufrágio encontra-se na comunhão do Corpo Místico… Por conseguinte, recomenda a visita aos cemitérios, o adorno dos sepulcros e o sufrágio, como testemunho de esperança confiante, apesar dos sofrimentos pela separação dos entes queridos” (LR, n. 45, de 10/11/91).
A Igreja ensina que as almas em purificação no Purgatório, não podem mais fazer nada por elas mesmas, porque a morte põe fim ao tempo de conquistar méritos diante de Deus; então, quem as socorre são os santos e o fiéis na terra. Por isso, é grande obra de caridade para com as almas oferecer para sufrágio delas a santa Missa, o Terço, as indulgências, as orações, penitências e esmolas.
Papa Francisco: “A memória dos defuntos, o cuidado pelas sepulturas e os sufrágios são o testemunho de uma confiante esperança, enraizada na certeza de que a morte não é a última palavra sobre o destino do ser humano, porque o homem está destinado a uma vida sem limites, que tem sua raiz e sua realização em Deus” (Oração do Ângelus, 02/11/2014).
Prof. Felipe Aquino

Cléofas

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