4 de mar. de 2017

21 frases iluminadoras de São João da Cruz, místico e doutor da Igreja

Santa Teresa de Ávila o definiu como "uma das almas mais puras da Igreja": maravilhe-se com sua sabedoria!




  1. Ao entardecer desta vida, serás examinado no amor.
  2. Onde não existe amor, coloca amor e amor encontrarás.
  3. Quanto mais uma alma ama, tanto mais perfeita é naquilo que ama.
  4. A alma que caminha no amor não se cansa.
  5. Com mais abundância e suavidade se comunica Deus nas adversidades.
  6. Sem caridade, nenhuma virtude é graciosa diante de Deus.
  7. Um só pensamento do homem vale mais que o mundo todo; portanto, só Deus é digno dele.
  8. Procurai lendo e encontrareis meditando; chamai orando e abrir-se-vos-á contemplando.
  9. Para se enamorar de uma alma, Deus não põe os olhos na sua grandeza, mas na grandeza da sua humildade.
  10. Deus não obra as virtudes na alma sem a sua cooperação.
  11. Um ato de virtude gera na alma suavidade, paz, consolação, luz, pureza e fortaleza.
  12. Deus humilha muito para elevar muito.
  13. Quem age com tibieza está próximo da queda.
  14. Grande mal é olhar mais aos bens de Deus que ao próprio Deus.
  15. Se queres chegar à posse de Cristo, jamais O procures sem a cruz.
  16. Mais do que quantas obras possas fazer, Deus prefere de ti a pureza de consciência, ainda que no menor grau.
  17. Quem cai estando só, caído a sós fica; e em pouca conta tem a alma, pois unicamente em si mesmo confiou.
  18. A sabedoria entra pelo amor, pelo silêncio e pela mortificação; grande sabedoria é saber calar e não olhar aos ditos, aos feitos e às vidas alheias.
  19. Quem não procura a cruz de Cristo não procura a glória de Cristo.
  20. Agrada mais a Deus uma obra, por pequena que seja, feita às escondidas e sem desejo de que saibam, do que mil feitas com desejo de que os homens as conheçam.
  21. A maior necessidade que temos para progredir é calar o apetite e a língua diante do grande Deus, pois a linguagem que Ele mais ouve é o amor calado.

Via: Aleteia 

O dia em que o Menino Jesus desceu para brincar com as crianças



Um belíssimo conto sobre fé e comunhão


Numa antiga abadia da Espanha aconteceu, há alguns anos, este fato.
Alguns meninos realmente bons iam, muitas vezes, brincar no jardim do convento dos religiosos, onde se erguia uma estátua de Nossa Senhora que tinha nos braços uma linda criança.
Os meninos, em certa hora, costumavam tomar o lanche.
Uma vez, tendo ganhado dos padres as primeiras cerejas do ano, tiveram a ideia de reparti-las com o Menino de Nossa Senhora.
Pegam um bom punhado delas e oferecendo-as a Jesus, dizem-lhe:
– Olha Jesus, como são belas! Desce e vem comê-las conosco!
Tanto agradou a Jesus aquele convite singelo, feito de coração, que Ele aceitou logo, e, voando levemente, desceu no meio deles para comer as cerejas e brincar alegremente.
A cena repetiu-se durante muitos dias. Por fim, tendo os padres notado e comentado o fato com maior estupefação, Jesus interrompeu seus voosPorém, não sem prometer aos meninos que os escolheria para comer cerejas no Paraíso.
Vocês invejam aqueles rapazinhos da Espanha?
Pois bem, saibam que a sorte de vocês é mil vezes mais bela!
Naqueles tempos não era hábito receber-se com frequência a Comunhão, e aqueles meninos, coitados! Talvez uma só vez por ano, na Páscoa, pudesse receber a Jesus.
Agora, porém, que Jesus e o Papa falaram e a Igreja aprovou, vocês podem, mesmo diariamente, fazer Jesus descer do próprio meio e tê-lo sempre, mediante a frequente Comunhão.
Nada de inveja, portanto, mas boa vontade e um grande amor!

Fonte: “Vamos crianças, vamos a Jesus” – Pe. Luís Chiavarino.

(Via AASCJ)  
Via: Aleteia 

Papa: "Modernizar a música nas igrejas, mas sem banalidades"

04/03/2017



Cidade do Vaticano (RV) – Na manhã de sábado (04/03), o Pontífice recebeu no Vaticano cerca de 400 participantes de um congresso internacional organizado pelo Pontifício Conselho da Cultura e a Congregação para a Educação Católica em Roma. “Música e Igreja: culto e cultura, há 50 anos da Musicam sacram” é o nome do evento, uma experiência de encontro, diálogo e reflexão sobre a música sacra e seus aspectos culturais e artísticos.
O objetivo do congresso foi aprofundar, do ponto de vista interdisciplinar e ecumênico, a relação atual entre a música sacra e a cultura contemporânea; entre o repertório usado pela comunidade cristã e as atuais tendências musicais. Foi analisada ainda a formação estética e musical do clero e dos leigos engajados na vida pastoral.
O discurso do Papa ao grupo        
Discursando ao grupo, o Papa Francisco lembrou que o primeiro documento elaborado pelo Concílio Vaticano II foi precisamente a Constituição sobre a liturgia Sacrosanctum Concilium. As Instruções nela contidas são ainda hoje atuais, principalmente a sua premissa: “A ação litúrgica tem uma forma mais nobre se celebrada em canto e com a participação dos fiéis”.   
Várias vezes, o Documento evidencia a importância da ‘teofania’ que se realiza em toda celebração eucarística em que o Senhor se manifesta em meio a seu povo, chamado a participar realmente da salvação atuada por Cristo, morto e ressuscitado.
“A participação ativa e consciente consiste em saber penetrar profundamente neste mistério, em saber contemplar, adorar e acolher; em sentir o seu significado, graças especialmente ao religioso silêncio e à ‘musicalidade da linguagem com que o Senhor nos fala’”.
Para o Papa, o desafio da Igreja neste campo é salvaguardar e valorizar o patrimônio herdado do passado utilizando-o com equilíbrio no presente e evitando o risco de uma visão ‘nostálgica ou arqueológica’.
A inculturação na atualidade
“A música sacra e o canto litúrgico devem ser plenamente inculturados nas linguagens artísticas e musicais da atualidade, encarnando e traduzindo a Palavra de Deus em cantos, sons e harmonias que façam vibrar o coração de nossos contemporâneos, criando um oportuno clima emotivo, que disponha à fé e suscite o acolhimento e a plena participação no mistério que se celebra”.
O encontro com o presente
O Pontífice advertiu os participantes para uma certa mediocridade, superficialidade e banalidade em detrimento da beleza e da intensidade das celebrações, devido ao encontro com a modernidade e a introdução das línguas faladas na Liturgia.
Neste sentido, segundo ele, músicos e compositores, diretores e coristas, animadores de liturgia, podem contribuir preciosamente com a renovação, principalmente qualitativa, da música sacra e do canto litúrgico. Para favorecer este percurso, é preciso promover uma adequada formação musical, inclusive dos sacerdotes, no diálogo com as correntes musicais dos nossos tempos e com atitude ecumênica
Concluindo o discurso, Francisco afirmou que “a música sacra e o canto litúrgico têm o dever de nos oferecer o sentido da glória de Deus, de sua beleza e de sua santidade que nos envolve como uma ‘nuvem luminosa’”. 
(CM)

Rádio Vaticano 

04/03 São Casimiro - Modelo para a juventude

Soube renunciar aos prazeres e os bens dessa vida tendo sempre em vista a eternidade
São Casimiro- Modelo para a juventudeMesmo sendo patrono da juventude da Lituânia, o santo de hoje é modelo para todas as idades. Seu nome significa ‘comandar’. De fato, com a graça de Deus e muito esforço, foi comandando ao longo de sua vida, todo o pensar, todo falar, todo o querer para Deus.
Filho do rei da Polônia e de família católica, Casemiro nasceu no ano de 1454. Com a ajuda da oração, da penitência, da direção espiritual e até do Papa do seu tempo, ele pôde discernir que seu chamado não era suceder ao seu pai. Renunciou ao trono, mas não deixou de ser solidário à realidade paterna, às necessidades do reino, sendo braço direito no governo de seu pai.
Teve toda uma vida de ascese e sacrifício, sendo modelo para a juventude.
Faleceu com apenas 26 anos.
São Casimiro, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova 

3 de mar. de 2017

Papa Francisco: verdadeiro jejum é ajudar os outros

03/03/2017



Cidade do Vaticano (RV) - O verdadeiro jejum, agradável a Deus, foi o tema da homilia do Papa Francisco na missa celebrada manhã desta sexta-feira (03/03), na Capela da Casa Santa Marta.





As leituras do dia falam do jejum, isto é – explica o Papa – “da penitência a que somos convidados a fazer no tempo da Quaresma” para aproximar-nos ao Senhor. A Deus agrada “o coração penitente” – diz o Salmo – “o coração que se sente pecador e sabe ser pecador”.
Na primeira leitura – tirada do Livro do Profeta Isaías – Deus repreende a falsa religiosidade dos hipócritas que jejuam enquanto cuidam dos próprios negócios, oprimem os operários e brigam “ferindo com punhos iníquos”. 
Por um lado fazem penitência e por outro cometem injustiças, fazendo “negócios sujos”. O Senhor, ao contrário, pede um jejum verdadeiro, atento ao próximo:
“O outro é o jejum “hipócrita” – é a palavra que Jesus tanto usa – é um jejum para se mostrar ou para sentir-se justo, mas ao mesmo tempo cometem injustiças, não são justos, exploram as pessoas. “Mas eu sou generoso, farei uma bela oferta à Igreja” – 'Mas me diga, tu pagas o justo às tuas domésticas? Paga teus funcionários sem assinar a carteira? Ou como quer a lei, para que possam dar de comer aos seus filhos?’”.
Surpresas
O Papa Francisco fala de um caso ocorrido logo após a II Guerra Mundial com o Padre jesuíta Padre Arrupe, quando era missionário no Japão. Um rico homem de negócios fez a ele uma doação para atividades de evangelização, mas o acompanhava um fotógrafo e um jornalista. O envelope continha somente 10 dólares:
“Nós também fazemos o mesmo quando não pagamos o justo à nossa gente. Pegamos de nossas penitências, de nossos gestos, do jejum, da esmola, aceitamos uma propina: o suborno da vaidade, de se mostrar. Isso não é autenticidade, é hipocrisia. Por isso, quando Jesus diz ‘Quando vocês rezarem, entrem no seu quarto, fechem a porta, no escondido, quando derem esmola não faça soar a trombeta, quando jejuar não fiquem tristes. É o mesmo que dizer: Por favor, quando vocês fizerem uma boa obra não aceitem propina desta boa obra, é somente para o Pai.”
O Papa citou o Profeta Isaías, quando o Senhor fala aos hipócritas sobre o jejum verdadeiro. Palavras significativas também “para os nossos dias”: 
“Não é este o jejum que escolhi: quebrar as cadeias injustas, desligar as amarras do jugo, tornar livres os que estão detidos, e romper todo tipo de sujeição? Não consiste talvez em dividir o pão com o faminto, deixar entrar em casa os pobres, os sem-teto, vestir o que está nu sem transcurar os próprios parentes? Pensemos nestas palavras, pensemos em nosso coração, como nós jejuamos, rezamos, damos esmolas. Nos ajudará também a pensar: o que sente um homem depois de um jantar, que custou 200 euros, por exemplo, e volta para casa, vê um faminto, não olha para ele e continua caminhando? Nos fará bem pensar nisso.”
(JE/MJ)

Rádio Vaticano 

03 MAR Santos Marino e Astério – Mártires romanos

O testemunho deles nos convida a evangelizarmos a partir da nossa vida, e em todos os lugares da sociedade
Santos Marino e Astério Mártires romanosOs santos de hoje foram mártires no século III. São Marino era oficial romano, mas sobretudo, cristão. Já tinha feito seu caminhar com Cristo, estando em constante aprofundamento. No Império, não era reconhecido como cristão, e nem era possível uma evangelização aberta. Mas com sua vida, seu jeito profissional de ser, comunicava a verdade e o amor. Era cogitado para ocupar uma posição chave: a de centurião romano na Cesareia.
Outros queriam esse cargo, e sabiam que ele era cristão. Por isso, um deles levantou uma lei antiga, onde para assumir o cargo era preciso antes sacrificar aos deuses. Imediatamente, Marino revelou publicamente que não poderia fazer isso e professou sua fé. Pela admiração que muitos tinham por ele, não o mataram na hora. Deram a ele três horas para escolher entre apostatar da fé ou morrer.
Ao sair do pretório, encontrou-se com o bispo Teotecno que o levou à igreja e, apontando-lhe para uma espada e para o Evangelho, o motivou a fazer uma escolha digna de cristão. O oficial livremente abraçou o Evangelho.
Passado o tempo, as autoridades o quiseram ouvir. Marino permaneceu fiel por amor a Cristo e à Igreja e acabou sendo degolado. Isto no ano de 260.
De repente, Astério se aproximou do corpo, cobriu-o e enterrou o oficial. Ele sabia que isso poderia levá-lo ao martírio também. E foi o que aconteceu.
O testemunho deles nos convida a evangelizarmos a partir da nossa vida, e em todos os lugares da sociedade, e a nunca renunciarmos nossa fé, mesmo que o martírio nos espere.
Santos Marino e Astério, rogai por nós!
Fonte:  Canção Nova 

Faz tempo que você não vai à missa?

Passo a passo para voltar a ter intimidade com Deus



Se faz algum tempo que você não vai à missa e está pensando em voltar, este artigo é para você. Pode ter passado muito ou pouco tempo desde a última vez, não importa. Se você está sentindo necessidade de voltar, mas está preocupado, ansioso ou apenas um pouco inseguro sobre como fazer isso, leia as dicas a seguir.
Mas não tenha medo. Deus o ama como você está agora. Para voltar a participar da missa, você não precisa ser perfeito. Deus quer que todos nós nos aproximemos do melhor que Ele preparou para nós, que é a Eucaristia, mas isso não significa que precisamos passar por um “detector de metais” dos seus pecados antes de entrar. Volte do jeito que você é e etá, e Deus fará a parte dele.
Se você quer voltar à missa, oferecemos a seguir algumas dicas:
1. Encontre alguém para ir com você


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É difícil ir a algum lugar novo sozinho e na missa não é diferente. Se você quer ir, tente convidar alguém que possa ir com você: pode ser um amigo que frequenta a paróquia, um conhecido ou alguém da sua família, por exemplo.
2. Prepare-se com antecedência


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Como em qualquer ocasião especial, a preparação é importante. Vista-se de maneira adequada, pois isso o ajudará a manter o foco. Leia o Evangelho da missa no dia anterior para ir preparando o seu coração.
3. Procure chegar um pouco antes da missa


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Procure chegar antecipadamente para não passar nenhum tipo de estresse de última hora. Aproveite o tempo para fazer silêncio, orar e pedir ao Espírito Santo que lhe permita participar da missa da melhor maneira possível.
4. Participe sem medo


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A missa não é uma forma de lazer, mas tampouco vamos a ela para ser observadores estáticos. Cante com todo coração; não tenha medo de cometer erros na hora de sentar-se, ajoelhar-se ou ficar em pé, basta seguir as pessoas ao seu redor. Dê o melhor de você durante a celebração.
5. Não se preocupe com seus filhos


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Não se preocupe se o seu bebê está chorando ou se seus filhos ainda não entendem o que acontece na missa. É importante que eles estejam presentes. Pouco a pouco, você pode ir explicando o sentido da missa, de acordo com cada fase do desenvolvimento deles.
6. Entenda a importância da comunhão


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Antes de receber a comunhão, convide Jesus a entrar em seu coração e procure estar muito presente no momento. Depois de comungar, dedique um tempo a conversar com Jesus, agradecendo por tudo que você recebeu. Lembre-se de que é preciso estar em estado de graça para poder comungar. Voltar à missa é muito mais que um ritual: é um encontro autêntico com Cristo, e queremos fazer isso com o coração limpo. Se você não pode receber a Eucaristia, não deixe de participar da missa; pouco a pouco, você começará a estar preparado.
7. Permaneça um pouco após a missa


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Quando a missa terminar, não saia correndo da igreja. Dedique alguns momentos a refletir sobre o que acabou de acontecer. Ouve algo que chamou especialmente sua atenção? Como isto pode mudar sua vida? O que você precisa fazer para mudar?
8. Finalmente, não espere a perfeição
Nem sempre a missa é como gostaríamos. Em um mundo ideal, a celebração estaria cheia de vida e alegria, o padre daria uma homilia maravilhosa e todo mundo se sentiria completamente unido a Deus. Mas muitas vezes a missa pode parecer chata e monótona. Independentemente da sua experiência, lembre-se de que Cristo está verdadeiramente presente e Ele não está limitado pelas nossas imperfeições humanas. Procure conectar-se com Deus e lembre-se de que a missa é um ato de fé.


Fonte: http://pt.aleteia.org/2016/03/03/faz-tempo-que-voce-nao-vai-a-missa/

2 de mar. de 2017

Francisco encontra párocos da diocese de Roma

02/03/2017





Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco encontrou-se, na manhã de hoje, quinta-feira, dia 2 de Março de 2017, na Basílica de S. João em Latrão, com os párocos da Diocese de Roma para uma meditação sobre o tema “o progresso da fé na vida do sacerdote”. Para nós sacerdotes, disse Francisco, quando não cresce, quando não é madura a nossa fé, acabamos por praticar tanto mal.
“Senhor aumenta a nossa fé (Lc 17,5). Esta questão disse o Santo Padre, surgiu de forma espontânea nos discípulos quando o Senhor lhes estava a falar da misericórdia e disse que devemos perdoar setenta vezes sete. Peçamos também nós, no inicio desta nossa conversação, para que o Senhor aumente a nossa fé. O imploramos com a simplicidade do Catequismo da Igreja que nos diz que para viver, crescer e perseverar na fé até ao fim, devemos alimentá-la com a Palavra de Deus; devemos pedir ao Senhor de amentar a nossa fé. É uma fé que deve operar por intermédio da caridade, ser sustentada pela esperança e ser radicada na fé da Igreja.
Francisco, desenvolve assim a sua meditação apoiando-se naquilo que ele considera ser “três pontos fixos: a memória, a esperança e o discernimento. A memória, observou, como ensina o Catecismo da Igreja, está radicada na fé da Igreja, na fé dos nossos pais; a esperança é quanto nos sustenta na fé; o discernimento do momento o temos em consideração quando somos chamados a agir para por em prática aquela fé que opera por intermédio da acção da caridade.
<<Tenho uma promessa – é sempre importante recordar a promessa do Senhor que me colocou no caminho; estou em caminho- tenho esperança, a esperança me indica o horizonte, me guia, é a estrela mas também aquilo que me sustenta, é âncora ligada a Cristo. E no momento específico, em cada encruzilhada da estrada, devo discernir um bem concreto, o passo em diante a dar em direcção do amor e também a maneira como o Senhor quer que o faça. Fazer memória das graças passadas confere a nossa fé a solidez da encarnação; coloca-a no seio de uma história, a história da fé dos nossos pais, que “morreram na fé sem terem obtido os bens prometidos, mas os viram e os saudaram de longe”. E nós, rodeados pela multidão de testemunhos, olhando para onde eles olham, teremos o olhar fixo em Jesus, Ele que é a origem da nossa fé e a leva ao seu cumprimento>>.
A esperança, por sua vez, observa o Papa, é aquela que abre a nossa fé às surpresas que Deus realiza na nossa vida. O nosso Deus é sempre maior de tudo quanto podemos pensar e imaginar sobre Ele, daquilo que lhe pertence e do seu modo de agir na história. Por conseguinte a abertura à esperança confere a nossa fé frescura e horizonte: aquela abertura que nos leva a ver a espoliação de Jesus o qual diante da alegria que lhe era colocada diante de si, Se submeteu à Cruz, desprezando a deshonra  e sentar-se a direita do Senhor transfigurado.
Finalmente o discernimento, que disse Francisco, é quanto torna concreta a nossa fé, tudo quanto torna operosa por meio da caridade, a nossa fé, aquilo que nos permite de dar testemunho crível: o discernimento do momento oportuno (kairos) é fundamentalmente rico de memória e de esperança: recordando com o amor, coloca o olhar com lucidez em tudo quanto nos orienta da melhor forma para a Promessa. E o que nos orienta da melhor forma em direcção à Promessa, é certamente, disse o Pontífice, sempre a cruz: aquele despojar-me da minha vontade, aquele drama interior do seja feito não como quero eu, mas como queres Tu, que nos coloca nas mãos do Pai e faz com que seja Ele a guiar a nossa vida.
Mediante estes três pontos fixos, Francisco desenvolve toda a reflexão sobre o processo do crescimento da fé na vida do sacerdote e o desafio  do discernimento pastoral no mundo de hoje tendo como ponto de referência a experiência de fé do Apostolo Pedro.

Rádio Vaticano 

1 de mar. de 2017

Papa Francisco: Quaresma, tempo de dizer não à indiferença

01/03/2017



Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco celebrou a missa, na tarde desta Quarta-feira de Cinzas (1º/03), na Basílica de Santa Sabina, no Aventino, em Roma. 
O Santo Padre iniciou a homilia com uma passagem do Profeta Joel: «Voltem para mim de todo o coração, e se convertam ao Senhor». 
Este é o grito com o qual o profeta se dirige ao povo em nome do Senhor; ninguém podia sentir-se excluído: «Chamem os idosos, reúnam os jovens e crianças de peito, (…) o esposo (…) e a esposa». Todo o povo fiel é convocado para se pôr a caminho e adorar o seu Deus, porque «Ele é piedade e compaixão, paciente e rico em misericórdia».
“Queremos também nós fazer ecoar este apelo, queremos voltar ao coração misericordioso do Pai. Neste tempo de graça que hoje iniciamos, fixemos mais uma vez o nosso olhar em sua misericórdia”, sublinhou Francisco. 
Quaresma, vitória da misericórdia
A seguir, o Papa disse: “A Quaresma é um caminho que nos conduz para a vitória da misericórdia sobre tudo o que procura esmagar-nos ou reduzir-nos a qualquer coisa que não corresponda à dignidade de filhos de Deus. A Quaresma é a estrada da escravidão para a liberdade, do sofrimento para a alegria, da morte para a vida. O gesto das cinzas, com que nos colocamos a caminho, nos lembra a nossa condição original: fomos tirados da terra, somos feitos de pó. Sim, mas pó nas mãos amorosas de Deus, que soprou o seu espírito de vida sobre cada um de nós e quer continuar fazendo; quer continuar nos dando aquele sopro de vida que nos salva de outros tipos de sopro: a asfixia sufocante causada pelos nossos egoísmos, asfixia sufocante gerada por ambições mesquinhas e silenciosas indiferenças; asfixia que sufoca o espírito, estreita o horizonte e anestesia o palpitar do coração. O sopro da vida de Deus nos salva desta asfixia que apaga a nossa fé, resfria a nossa caridade e cancela a nossa esperança. Viver a Quaresma é ter anseio por este sopro de vida que o nosso Pai não cessa de nos oferecer na lama da nossa história”.
Para Francisco, o sopro de vida que vem de Deus “nos liberta daquela asfixia de que muitas vezes nem estamos conscientes, habituando-nos a «olhá-la como normal», apesar de seus efeitos que se fazem sentir; parece-nos «normal», porque nos habituamos a respirar um ar em que a esperança é rarefeita, ar de tristeza e resignação, ar sufocante de pânico e hostilidade”.
Quaresma, tempo de dizer não
“A Quaresma é o tempo para dizer não. Não à asfixia do espírito pela poluição causada pela indiferença, pela negligência de pensar que a vida do outro não me diz respeito; por toda a tentativa de banalizar a vida, especialmente daqueles que carregam na sua própria carne o peso de tanta superficialidade. A Quaresma significa não à poluição intoxicante das palavras vazias e sem sentido, da crítica grosseira e superficial, das análises simplistas que não conseguem abraçar a complexidade dos problemas humanos, especialmente os problemas de quem mais sofre. A Quaresma é o tempo de dizer não; não à asfixia duma oração que nos tranquilize a consciência, duma esmola que nos deixa satisfeitos, dum jejum que nos faça sentir bem. A Quaresma é o tempo de dizer não à asfixia que nasce de intimismos que excluem, que querem chegar a Deus esquivando-se das chagas de Cristo presentes nas chagas dos seus irmãos: espiritualidades que reduzem a fé a culturas de gueto e exclusão.”
Quaresma, tempo de memória
O Papa disse ainda que “a Quaresma é tempo de memória. É o tempo para pensar e nos perguntar: Que seria de nós se Deus nos tivesse fechado as portas? Que seria de nós sem a sua misericórdia, que não se cansou de nos perdoar e sempre nos deu uma oportunidade para começar de novo? A Quaresma é o tempo para nos perguntarmos: Onde estaríamos nós sem a ajuda de tantos rostos silenciosos que nos estenderam a mão de mil modos e, com ações muito concretas, nos devolveram a esperança e ajudaram a recomeçar?”
“A Quaresma é o tempo para voltar a respirar, é o tempo para abrir o coração ao sopro do Único capaz de transformar o nosso pó em humanidade. É o tempo não tanto para rasgar as vestes frente ao mal que nos rodeia, mas sobretudo para dar espaço na nossa vida a todo o bem que podemos realizar, despojando-nos daquilo que nos isola, fecha e paralisa. A Quaresma é o tempo da compaixão para dizer com o salmista: «Dai-nos [, Senhor,] a alegria da tua salvação, sustentai-nos com um espírito generoso», a fim de proclamarmos com a nossa vida o teu louvor e que o nosso pó – pela força do teu sopro de vida – se transforme em «pó enamorado».
(MJ)

Rádio Vaticano 

Jejum: de que adianta não comer carne, se você devora seu irmão?

Uma grande lição para esta quaresma: se você faz jejum, demonstre isso com suas obras.



São João Crisóstomo ensina:
“A honra do jejum consiste não na abstinência da comida, mas em evitar as ações pecaminosas; quem limita o seu jejum apenas à abstinência de carnes o desonra. Praticas o jejum? Prova-me por tuas obras! Perguntas que tipo de obras?
Se vires um inimigo, reconcilia-te com ele!
Se vires um amigo tendo sucesso, não o inveje!
Se vires uma mulher bonita, passe sem olhar!
Que não apenas a boca jejue, mas também os olhos, e os ouvidos, e os pés, e as mãos, e todos os membros de nossos corpos.
Que as mãos jejuem sendo puras da avareza e da rapina.
Que os pés jejuem, deixando de caminhar para espetáculos imorais.
Que os olhos jejuem, não se detendo sobre feições belas, ou se ocupando de belezas exóticas.
Pois o que é visto é a comida dos olhos, mas se o que for visto for imoral ou proibido, macula-se o jejum e perturba toda a segurança da alma;ma se for moral e seguro, o que é visto adorna o jejum. Pois seria absurdo abster-se da comida permitida por causa do jejum, mas devem os olhos absterem-se até de tocar o que é proibido. Não comes carne? Então não se alimente de luxúria através dos olhos.
Que também os ouvidos jejuem. O jejum dos ouvidos consiste em recusar-se a ouvir assuntos perversos e calúnias. ‘Não receberás notícias falsas’, já foi dito.
Que a boca também jejue de falar coisas vergonhosas e de ficar reclamando. Pois que ganhas se te absténs de pássaros e peixes, e mesmo assim mordes e devoras teu próximo? O que tem fala maligna come a carne de seu irmão, e morde o corpo de seu próximo.”
O que São João Crisóstomo nos diz com esta reflexão?
Que os dias de jejum devem ser especialmente dias para evitarmos o uso desordenado ou inclusive exagerado dos outros sentidos: evitar o que não devo fazer, falar, ouvir, desejar; não buscar satisfazer todas as minhas necessidades emocionais e espirituais; não buscar a todo custo saciar minha solidão; não querer saber tudo; não exigir respostas imediatas a tudo o que vier à minha mente etc.
Nós jejuamos buscando a conversão. Portanto, jejuemos de todas estas atitudes contrárias à virtude. Talvez o seu jejum consista em ser mais serviçal (jejum da sua preguiça e comodidade), pois, assim como precisamos rezar com o coração, também precisamos jejuar com o coração.
Talvez você tenha de jejuar da sua ira, sendo mais amável, mais dócil. Ou jejuar da sua soberba, buscando ativamente viver a humildade em atos concretos.



Via: Aleteia


Papa Francisco: Audiência geral, na quarta-feiras das Cinzas

01/03/2017


Cidade do Vaticano(RV) – Hoje, quarta-feira, dia 1 de Março de 2017, Quarta-feira das cinzas, início do caminho quaresmal, dia da habitual audiência geral do Papa Francisco, que teve lugar às 10 horas de Roma, na Praça de S. Pedro repleta de fiéis e peregrinos provenientes de diversas partes da Itália e do mundo inteiro. Tema da catequese de hoje: a Quaresma como caminho da esperança.
Neste dia, disse Francisco, Quarta-feira das Cinzas, entramos no Tempo litúrgico da Quaresma. E já que estamos desenvolvendo o ciclo da catequese sobre a esperança cristã, hoje quero falar-vos da Quaresma como caminho da esperança.
De facto, observou o Santo Padre, a Quaresma foi instituída na Igreja como tempo de preparação para a Páscoa, e portanto todo o sentido deste período de quarenta dias tem no mistério pascal a sua fonte de luz e  ao qual está orientado.
<<Podemos imaginar o Senhor Ressuscitado que nos chama a sair das nossas trevas e caminharmos em direcção à Ele, que é a Luz. A Quaresma é um período de penitência, também de mortificação, mas não um fim in si mesmo; é um fim finalizado a fazer-nos ressuscitar com Cristo, a renovar a nossa identidade baptismal, isto é, a renascer novamente “do alto”, do amor de Deus. Eis porque a Quaresma é por sua natureza, tempo de esperança>>.
Para entender melhor o significado de tudo isso, acrescenta o pontífice, devemos fazer referência à experiência fundamental do Êxodo povo de Israel, que Deus libertou da escravidão do Egipto, por meio de Moisés, e guiou durante quarenta anos no deserto até entrar na Terra da liberdade. Foi um período longo e conturbado, cheio de obstáculos, em que, muitas vezes, o povo se viu tentado a desistir e voltar para o Egipto. Mas venceu a esperança de alcançar a terra prometida.
De facto, todo o caminho, sublinha ainda o Papa, foi percorrido na esperança: a esperança de chegar a terra prometida, e neste sentido foi um autêntico êxodo, uma saída da escravidão para a liberdade. Cada passo, cada fadiga, cada queda e cada retomada, tudo tinha sentido só no seio do desígnio ( de salvação de Deus, que quer a vida e não a morte para o seu povo, a alegria e não a dor.
A Páscoa de Jesus, afirma ainda Francisco, é o seu êxodo. Para nos salvar, Jesus teve que se humilhar, fazendo-se obediente até à morte na Cruz, libertando-nos, assim, da escravidão do pecado. Desse modo, Jesus nos indica o caminho da nossa peregrinação pelo deserto da vida, um caminho exigente, mas cheio de esperança. Isto significa que a nossa salvação é certamente um dom, mas pois que se trata de uma história de amor, requer o nosso “sim” e a nossa participação como nos demonstra a nossa Mãe Maria e depois dela todos os santos
<<A Quaresma vive desta dinâmica: Cristo nos precede com o seu êxodo, e nós atravessamos o deserto graças à Ele e  atrás d’Ele. Ele é tentado por nós e venceu o Tentador por nós, mas também nós devemos com Ele enfrentar as tentações e superá-las. Ele nos dá a água viva do seu Espírito e a nós cabe a tarefa de procurar beber da sua fonte, nos Sacramentos, na oração, na adoração; Ele é a luz que vence as trevas, é nós somos chamados a alimentar a pequena chama da luz que nos fora confiada no dia do nosso Baptismo. (…) Com o coração aberto para este horizonte, entramos na Quaresma, sentindo-nos parte do povo santo de Deus, iniciamos com alegria este caminho de esperança>>.
Após a pregação da catequese, o Papa Francisco saudou todos os presentes. Não faltou a habitual saudação aos peregrinos de língua oficial portuguesa presentes na Praça de S. Pedro: “Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, particularmente os diversos grupos vindos de Portugal. Ao iniciar a Quaresma, faço votos de que a vossa peregrinação a Roma fortaleça em todos a esperança e consolide, no amor divino, os vínculos de cada um com a sua família, com a comunidade eclesial e com a sociedade. Que Nossa Senhora vos acompanhe e proteja”! 

Rádio Vaticano 

Papa: degradação ambiental sempre unida à injustiça social

01/03/2017





A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abre oficialmente, nesta Quarta-feira de Cinzas, dia primeiro de março, a Campanha da Fraternidade 2017 (CF 2017). O tema da Campanha: "Fraternidade: biomas brasileiros e a defesa da vida", O lançamento foi na sede da entidade, em Brasília (DF).
A campanha, que tem como lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2.15), alerta para o cuidado da Casa Comum, de modo especial dos biomas brasileiros. Segundo o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, a proposta é dar ênfase à diversidade de cada bioma e criar relações respeitosas com a vida e a cultura dos povos que neles habitam, especialmente à luz do Evangelho. Para ele, a depredação dos biomas é a manifestação da crise ecológica que pede uma profunda conversão interior. “Ao meditarmos e rezarmos os biomas e as pessoas que neles vivem, sejamos conduzidos à vida nova”, afirma.
O Papa Francisco enviou uma mensagem por ocasião da abertura da Campanha da Fraternidade 2017. Eis a íntegra do texto:
Queridos irmãos e irmãs do Brasil!
Desejo me unir a vocês na Campanha da Fraternidade que, neste ano de 2017, tem como tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”, lhes animando a ampliar a consciência de que o desafio global, pelo qual toda a humanidade passa, exige o envolvimento de cada pessoa juntamente com a actuação de cada comunidade local, como aliás enfatizei em diversos pontos na Encíclica Laudato Si’, sobre o cuidado de nossa casa comum.
O criador foi pródigo com o Brasil. Concedeu-lhe uma diversidade de biomas que lhe confere extraordinária beleza. Mas, infelizmente, os sinais da agressão à criação e da degradação da natureza também estão presentes. Entre vocês, a Igreja tem sido uma voz profética no respeito e no cuidado com o meio ambiente e com os pobres. Não apenas tem chamado a atenção para os desafios e problemas ecológicos, como tem apontado suas causas e, principalmente, tem apontado caminhos para a sua superação. Entre tantas iniciativas e acções, me apraz recordar que já em 1979, a Campanha da Fraternidade que teve por tema “Por um mundo mais humano” assumiu o lema: “Preserve o que é de todos”. Assim, já naquele ano a CNBB apresentava à sociedade brasileira sua preocupação com as questões ambientais e com o comportamento humano com relação aos dons da criação.
O objectivo da Campanha da Fraternidade deste ano, inspirado na passagem do Livro do Génesis (cf. Gn 2,15), é cuidar da criação, de modo especial dos biomas brasileiros, dons de Deus, e promover relações fraternas com a vida e a cultura dos povos, à luz do Evangelho. Como “não podemos deixar de considerar os efeitos da degradação ambiental, do modelo actual de desenvolvimento e da cultura do descarte sobre a vida das pessoas” (LS, 43), esta Campanha convida a contemplar, admirar, agradecer e respeitar a diversidade natural que se manifesta nos diversos biomas do Brasil – um verdadeiro dom de Deus - através da promoção de relações respeitosas com a vida e a cultura dos povos que neles vivem. Este é, precisamente, um dos maiores desafios em todas as partes da terra, até porque as degradações do ambiente são sempre acompanhadas pelas injustiças sociais.
Os povos originários de cada bioma ou que tradicionalmente neles vivem nos oferecem um exemplo claro de como a convivência com a criação pode ser respeitosa, portadora de plenitude e misericordiosa. Por isso, é necessário conhecer e aprender com esses povos e suas relações com a natureza. Assim, será possível encontrar um modelo de sustentabilidade que possa ser uma alternativa ao afã desenfreado pelo lucro que exaure os recursos naturais e agride a dignidade dos pobres.
Todos os anos, a Campanha da Fraternidade acontece no tempo forte da Quaresma. Trata-se de um convite a viver com mais consciência e determinação a espiritualidade pascal. A comunhão na Páscoa de Jesus Cristo é capaz de suscitar a conversão permanente e integral, que é, ao mesmo tempo, pessoal, comunitária, social e ecológica. Reafirmo, assim, o que recordei por ocasião do Ano santo Extraordinário: a misericórdia exige “restituir dignidade àqueles que dela se viram privados” (Misericordia vultus, 16). Uma pessoa de fé que celebra na Páscoa a vitória da vida sobre a morte, ao tomar consciência da situação de agressão à criação de Deus em cada um dos biomas brasileiros, não poderá ficar indiferente.
Desejo a todos uma fecunda caminhada quaresmal e peço a Deus que a Campanha da Fraternidade 2017 atinja seus objectivos. Invocando a companhia e a protecção de Nossa Senhora Aparecida sobre todo o povo brasileiro, particularmente neste Ano mariano, concedo uma especial Bênção Apostólica e peço que não deixem de rezar por mim.
Vaticano, 15 de fevereiro de 2017.
[Franciscus PP.]

Texto: Rádio Vaticano 

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...