23 de jul. de 2016

O escapulário que acalmou uma tormenta no mar

Um milagre testemunhado por um pastor protestante em viagem de Londres à Austrália




No ano de 1845, o navio King of the Ocean deixava o Porto de Londres com destino à Austrália. Entre os passageiros, encontrava-se o pastor protestante inglês James Fisher, com esposa e dois filhos, de 9 e 7 anos de idade. O tempo esteve bom nas primeiras semanas de viagem, mas, quando já se adiantava Oceano Índico adentro, uma forte tormenta, vinda do noroeste, varreu o oceano. As ondas irrompiam furiosamente, as velas se rasgavam e, a bordo, o madeiramento não parecia mais do que canas à mercê dos ventos e das ondas dessa noite memorável. Ordenaram aos passageiros que descessem às suas cabines. Não havia o que fazer. Ouviam-se ordens de comando, gritos de desespero e súplicas de misericórdia.
O Sr. Fisher, com a família e mais outras pessoas, subiu ao convés e pediu que todos se unissem na oração, suplicando perdão e misericórdia.
Havia na tripulação um jovem marinheiro irlandês, da comarca de Louth, chamado John McAuliffe, que, desabotoando a camisa, tirou do pescoço um escapulário. Brandiu-o em forma de cruz e o arremessou ao mar. Em breve, as águas abateram seu furor, a tempestade acalmou-se e uma pequena onda lançou para junto do jovem marinheiro o mesmo escapulário que, poucos minutos antes, ele havia lançado ao mar escapelado. Assim, o navio chegou são e salvo ao porto de Botany.
Ora, as únicas pessoas que haviam notado o gesto do marinheiro e o regresso do escapulário ao convés foram os Fisher. Com profunda reverência, aproximaram-se então do rapaz e lhes pediram que explicasse o significado daquelas peças tão simples de pano castanho, marcadas com as letras B.V.M.
Uma vez informados, prometeram, ali mesmo, abraçar a fé cuja protetora e advogada é a poderosa Virgem do Carmo, Nossa Senhora, Mãe de Jesus.
Já na cidade australiana de Sidney, eles se encaminharam para a pequenina capela de Santa Maria, feita então de madeira no local onde hoje se ergue um templo magnífico, e foram recebidos ao seio da Igreja pelo pe. Paulding, mais tarde arcebispo.

 Plinio Maria Solimeo, em “A grande promessa de salvação, O Escapulário de Nossa Senhora do Carmo”


Via:  Aleteia 

Correntes de oração com ameaças embutidas: muita calma nessa hora!


As ameaças e fórmulas mágicas para conseguir resultados são contrárias à verdadeira fé



“Digo-vos ainda isto: se dois de vós se unirem sobre a terra para pedir, seja o que for, consegui-lo-ão de meu Pai que está nos céus”(Mt 18, 19).
Jesus, nesta passagem do Evangelho, nos declara a importância de nos unirmos em oração para pedir a graça do Pai – mas não estabelece condições estritas e muito menos ameaças quanto ao modo de fazermos isto. Quem quiser unir-se a uma intenção de oração pode fazer a prece que preferir, na hora e no lugar que desejar, sozinho ou acompanhado.
Mas é importante distinguir o seguinte: uma coisa é unir-se em oração por uma intenção concreta e real, mesmo quando as pessoas participantes da oração não se conhecem; outra coisa bem diferente é aderir às chamadas “correntes de oração”, que hoje, graças à internet, não apenas se difundem profusamente como ainda “ameaçam” com certos castigos àqueles não as seguirem à risca.
A Igreja não admite que a oração seja instrumentalizada e reduzida a essa espécie de “chantagem psicológica”. É por isso que essas “correntes de oração” merecem clara censura.
Em primeiro lugar, porque elas “prometem desgraça” a quem não as fizer, ou a quem as interromper temporária ou definitivamente, ou a quem não as repassar. Além disto, procuram sustentar tais ameaças citando falsos exemplos ou testemunhos de pessoas que supostamente as romperam e sofreram punições. Quem promove essas correntes em nome de Deus é um falso profeta: ninguém pode ameaçar ninguém em nome de Deus.
Em segundo lugar, essas correntes enganam o próximo, já que obrigam as pessoas a fazerem mau uso da oração, desvirtuando-a ou banalizando-a. Este é, no fundo, o verdadeiro objetivo desse tipo de “cadeia de oração”.
Vincular desgraça ou prêmio a uma determinada corrente de oração é contrário aos ensinamentos da Igreja. Nem prêmio nem condenação decorrem de se participar ou deixar de participar de uma “corrente”. Trata-se de mera superstição: atribui-se à simples materialidade dessas supostas orações uma eficácia que elas não têm.
O catecismo nos lembra que atribuir eficácia à materialidade de orações ou de sinais sacramentais, prescindindo das disposições interiores exigidas, é cair em superstição (cf. núm. 2111). E toda superstição desvia de Deus a nossa confiança e a transfere para práticas ridículas, o que acaba se tornando uma ofensa contra Deus: são formas, no fim das contas, de se desconfiar d’Ele.
A superstição contraria o primeiro mandamento da lei de Deus e é um sinal claro de ausência de fé verdadeira. Por isso, não só comete falta quem envia e difunde essas correntes de oração, mas também quem acredita nelas.
Esse tipo de superstição envolve uma série considerável de erros:
  • As correntes se valem de uma suposta necessidade alheia para forçar os participantes a buscarem benefício pessoal.
  • Apresentam receitas ou fórmulas mágicas para se conseguir resultados em detrimento da fé.
  • Fazem ameaças a quem não realiza certas práticas, o que envolve uma atitude de medo de Deus e confiança em homens que pretendem falar em nome d’Ele.
  • Difundem preces e imagens com erros teológicos, o que é grave porque leva as pessoas de fé pouco sólida a cultivarem uma imagem cada vez mais equivocada de Deus.
  • Fomentam a frustração com Deus quando Ele não “cumpre” o que se esperava que cumprisse.
  • “Motivam” os outros a propagar uma suposta oração a fim de conseguir resultados fáceis, rápidos e interesseiros, sem levarem em conta a verdadeira vontade de Deus.
Outro problema, que não é de caráter religioso, mas nem por isso é irrelevante, é que essas correntes, quando encaminhadas por e-mail, ainda servem com frequência para captar informações pessoais ou espalhar vírus informáticos.
A verdadeira motivação da oração deve ser o amor. Ora-se de verdade quando se ora por autêntico amor a Deus e aos irmãos e irmãs; quando se ora sem esquecer que a oração deve acomodar-se à vontade de Deus e não “pressionar” Deus para se Ele se acomode àquilo que desejamos (ou exigimos). A oração é para nos colocarmos nas mãos de Deus, para confiarmos ao Seu Coração amoroso a nossa vida, “como bebês nos braços da mãe” (cf. Sal 131, 2).
Não podemos manipular Deus. Ele não se pauta pela vontade humana nem é um dispensador de milagres a nosso bel-prazer.
Confiar em Deus é reconhecê-lo como Pai e saber que o triunfo está garantido, mas não ao estilo dos homens ou segundo as lógicas humanas. Confiar em Deus é ter a certeza de que a cruz não é o fim do caminho. Confiar em Deus é saber que, mesmo quando as coisas não saem do jeito que gostaríamos, Ele nunca nos desampara, pois sabe o porquê de cada experiência que nos permite viver. Confiar em Deus é saber que somos amados por Ele. A autêntica oração, portanto, é um ato de confiança em Deus, pedindo-lhe como filhos, mas deixando que Ele decida como Pai.
As “correntes de oração” que fogem a essa relação filial com Deus merecem somente uma resposta: não! E ninguém deve sentir-se mal por ignorá-las tal como elas merecem.


Via: Aleteia 

22 de jul. de 2016

22/07 – Santa Maria Madalena

Natural de Mágdala, na Galileia, Maria Madalena foi contemporânea de Jesus Cristo, tendo vivido no Século I. O testemunho de Maria Madalena é encontrado nos quatro Evangelhos: “Os doze estavam com ele, e também mulheres que tinham sido curadas de espíritos maus e de doenças. Maria, dita de Mágdala, da qual haviam saído sete demônios…” (Lc 8,1-2).
Após ter sido curada por Jesus, Maria Madalena coloca-se a serviço do Reino de Deus, fazendo um caminho de discipulado, de seguimento a Nosso Senhor no amor e no serviço. E este amor maduro de Maria Madalena levou-a até ao momento mais difícil da vida e da missão de Nosso Senhor, permanecendo ao lado d’Ele: “Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena” (Jo 19,25).
Maria Madalena foi a primeira testemunha da Ressurreição de Jesus: “Então, Jesus falou: ‘Maria!’ Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: ‘Rabûni!’ (que quer dizer: Mestre)” (Jo 20,16).
A partir deste encontro com o Ressuscitado, Maria Madalena, discípula fiel, viveu uma vida de testemunho e de luta pela santidade.
Existe também uma tradição de que Maria Madalena, juntamente com a Virgem Maria e o Apóstolo João, foi evangelizar em Éfeso, onde depois veio a falecer nesta cidade.
O culto à Santa Maria Madalena no Ocidente propagou-se a partir do Século XII.
Santa Maria Madalena, rogai por nós!

Cléofas 

21 de jul. de 2016

Cada filho de Maria: Confissões de um filho pródigo mariano

Conheça um pouco do testemunho do ex-pastor presbisteriano, Dr. Scott Hahn, em seu primeiro “encontro” com Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe
Com toda a minha piedade recém-descoberta, eu tinha ainda quinze anos e era muito consciente da minha “tranquilidade”. Havia apenas alguns meses, eu tinha deixado para trás vários anos de culpa juvenil e aceitado Jesus como meu Senhor e Salvador. Meus pais, que não eram particularmente presbiterianos devotos, notaram em mim uma mudança e, de coração, me aprovaram. Se a religião fosse para me manter fora daquela culpa juvenil, então que assim fosse.
O zelo pela minha nova fé me consumia a maior parte do tempo. No entanto, num dia de primavera, eu estava consciente de que algo mais me inquietava. Tive um problema estomacal com todos os desagradáveis sintomas. Expliquei minha situação para o meu professor na sala de aula, que me mandou para a enfermaria da escola. A enfermeira, depois de verificar minha temperatura, me pediu para deitar, enquanto ligava para minha mãe.
A partir da conversa que ouvi, eu poderia dizer que iria para casa. Senti um alívio imediato e cochilei. Acordei com um som que me golpeou como uma navalha. Era a voz da minha mãe, que estava cheia de piedade materna.
“Ah”, ela me disse quando me viu ali.
Então, de repente, me ocorreu: Minha mãe vai me levar pra casa. O que vão pensar meus colegas ao verem minha mãe saindo comigo daqui? E se ela tentar colocar seu braço sobre mim? Serei motivo de chacota…
A humilhação estava a caminho. Eu já podia ouvir os caras zombando de mim: “Você viu a mãe dele enxugando sua testa?”
Se eu fosse católico, sentiria, nos quinze minutos seguintes, o meu purgatório. Para minha imaginação evangélica, porém, o inferno. Então, olhei fixo para o teto, acima do sofá da enfermeira, e tudo o que eu podia ver era um longo e insuportável futuro como “o filhinho da mamãe”.
Sentei-me para enfrentar aquela mulher se aproximando de mim com a máxima piedade. Na verdade, foi a piedade dela que eu achei mais repugnante; afinal, dentro da compaixão de toda mãe, está a necessidade do seu “pequeno” – e aquela forma de carência e pequenez, definitivamente, não era legal.
“Mãe”, sussurrei antes que ela pudesse dizer uma palavra. “Você não poderia sair daqui antes de mim? Não quero que meus colegas vejam você me levando pra casa.”
Minha mãe não disse uma palavra. Deu meia-volta, saiu da enfermaria e da escola, direto para o carro. De lá, me levou para casa, perguntou-me como eu me sentia e se certificou de que eu fosse para cama com os remédios habituais.
Foi por um triz, mas eu tinha a certeza de ter escapado com tranquilidade. Fui me deitar numa quase perfeita paz.
Naquela noite eu pensei sobre a minha “calma” novamente. Meu pai foi até meu quarto para ver como eu estava me sentindo. “Bem”, respondi. Então, ele me olhou seriamente.
“Scottie”, disse ele, “sua religião não significará muito se tudo não passar de simples palavras. Você tem que pensar sobre a maneira como trata as outras pessoas.” E aí, veio o “puxão de orelha”: “Nunca se envergonhe de ser visto com sua mãe”.
Eu não precisava de explicações; podia ver que papai estava certo, e tive vergonha de mim mesmo por ter me envergonhado de minha mãe.


Adolescentes espirituais
No entanto, não é assim com muitos cristãos? Morrendo pregado à cruz, em seu último testamento e sua última vontade, Jesus nos deixou uma mãe. “Quando Jesus viu Sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que Ele amava, disse a Sua mãe: ‘Mulher, eis aí o seu filho!’. Depois disse ao discípulo: ‘Eis aí tua mãe!”. E dessa hora em diante, o discípulo a recebeu em sua casa” (Jo 19,26-27).
Nós somos Seus discípulos amados, Seus irmãos mais novos (ver Hb 2,12). Sua casa celeste é a nossa, Seu Pai é nosso e Sua mãe é nossa. Quantos cristãos, porém, a estão recebendo em suas casas?
Além disso, quantas igrejas cristãs estão cumprindo a profecia do Novo Testamento de que “todas as gerações” a chamarão “Bem-aventurada” (Lc 1,48)? Muitos ministros protestantes – e aqui eu falo da minha própria experiência passada – evitam até mesmo mencionar a mãe de Jesus, por medo de serem acusados de “católicos ocultos”. Às vezes, os membros mais zelosos de suas congregações têm sido influenciados por polêmicas anticatólicas incômodas. Para eles, a devoção mariana é uma idolatria que coloca Maria entre Deus e o homem ou que exalta Maria à custa de Jesus. Assim, por vezes, você vai encontrar igrejas protestantes nomeadas como de São Paulo, São Pedro, São Tiago, ou São João, mas dificilmente chamada de Santa Maria. Você vai encontrar frequentemente pastores pregando sobre Abraão ou Davi, antepassados distantes de Jesus, mas praticamente nunca ouvirá um sermão sobre Maria, Sua mãe. Longe de chamá-la de Bem-aventurada, a maioria das gerações protestantes vivem a vida sem nunca a chamar em nada…
Esse não é somente um problema protestante. Muitos católicos e ortodoxos têm abandonado a rica herança das devoções marianas. Foram intimidados pelas polêmicas dos fundamentalistas, envergonhados pelo riso de teólogos dissidentes, ou se envergonharam até de boa intenção, mas estão equivocados na sensibilidade ecumênica. Eles estão felizes por terem uma mãe que reza por eles, prepara suas refeições e mantém suas casas; mas somente desejam que ela fique, com certeza, fora de vista, quando outros estiverem ao redor, pois simplesmente não os entenderiam.
Maria, Maria, muito pelo contrário
Eu também me sinto culpado por essa filial negligência não só com a minha mãe terrena, mas também com minha mãe em Jesus Cristo, a Bem-aventurada Virgem Maria. O caminho da minha conversão me levou para o ministério presbiteriano. Ao longo dessa caminhada, tive meus momentos antimarianos a partir de uma culpa juvenil.
Meu primeiro encontro com a devoção mariana veio quando minha avó faleceu. Ela era a única católica dos dois lados da minha família, uma calma, humilde e santa alma. Como eu era o único praticamente de uma religião na família, meu pai me deu os artigos religiosos de minha avó quando de seu falecimento. De repente, eu olhei para aquilo horrorizado. Segurei seu rosário entre minhas mãos e, à parte, arrebentei-o, dizendo: “Deus, liberte-a das correntes do catolicismo que a prendiam”. Eu quis dizer isso mesmo. Eu via o Rosário e a Virgem Maria como obstáculos que se colocavam entre minha avó e Jesus Cristo.
Mesmo quando lentamente fui me aproximando da fé Católica – atraído inexoravelmente por uma verdade após outra da doutrina –, eu não poderia aceitar para mim mesmo os ensinamentos da Igreja sobre Maria.
A prova de sua maternidade viria para mim somente quando tomei a decisão de me deixar ser seu filho. Apesar de todos os poderosos escrúpulos da minha formação Protestante – lembre-se, havia poucos anos, eu dilacerara as contas do terço de minha avó –, eu mesmo, um dia, peguei o terço e comecei a rezar. Rezei numa intenção bem específica, praticamente impossível de ser atendida. No dia seguinte, peguei o terço e rezei de novo, e no outro dia também, e no outro, e no outro… Meses se passaram antes de eu perceber que minha intenção, uma situação praticamente impossível, tinha sido revertida desde o primeiro dia em que peguei no rosário e comecei a rezar. O meu pedido tinha sido atendido.
A partir desse momento, eu conheci minha mãe. A partir desse momento, acreditei, realmente conheci a minha casa na aliança da família de Deus: sim, Cristo era meu irmão. Sim, Ele me ensinara a rezar o “Pai-Nosso”. Agora, no meu coração, eu aceitava a Sua ordem para “receber” a minha mãe.
Você pode saber um pouco mais sobre esta linda história no livro “SALVE, SANTA RAINHA”. Além disso neste livro, com base nas escrituras e fundações históricas, Hahn apresenta um novo olhar na doutrina Mariana: Sua Concepção Imaculada, Virgindade Perpétua, Assunção e Coroação. Ele guia os leitores modernos através destas passagens cheias de mistérios e poesia, e os ajuda a redescobrir a arte antiga e a ciência da leitura das Escrituras para se adquirir um entendimento mais profundo das veracidades e a relação da fé com a prática da religião no mundo contemporâneo. Vale a pena conhecer este livro!


Via: Cléofas 

Video-mensagem do Papa por ocasião da JMJ na Polónia

20/07/2016


VISITA APOSTÓLICA DO SANTO PADRE À POLÔNIA
Vídeo-mensagem
"Queridos irmãos e irmãs!
Já está próxima a trigésima primeira Jornada Mundial da Juventude, que me chama a encontrar os jovens de todo o mundo, reunidos em Cracóvia, proporcionando-me também a feliz ocasião de encontrar a amada nação polaca. Tudo será vivido sob o signo da Misericórdia, neste Ano Jubilar, e com grata e devota memória de São João Paulo II, que foi o artífice das Jornadas Mundiais da Juventude e a guia do povo polaco no seu caminho histórico recente rumo à liberdade.
Queridos jovens polacos, sei que desde há tempos estais a preparar, sobretudo com a oração, o grande encontro de Cracóvia. De coração vos agradeço tudo aquilo estais a fazer e o amor com que o fazeis; desde já vos abraço e abençoo.
Queridos jovens das várias partes da Europa, África, América, Ásia e Oceânia! Abençoo também os vossos países, os vossos anseios e os vossos passos rumo a Cracóvia, para que seja uma peregrinação de fé e fraternidade. Que o Senhor Jesus vos conceda a graça de experimentar em vós mesmos esta sua palavra: «Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5, 7).
Sinto um grande desejo de vos encontrar para oferecer ao mundo um novo sinal de harmonia, um mosaico de rostos diferentes, de tantas raças, línguas, povos e culturas, mas todos unidos no nome de Jesus, que é o Rosto da Misericórdia.
      E agora uma palavra para vós, queridos filhos e filhas da nação polaca! Sinto que é um grande dom do Senhor poder ir até junto de vós, porque sois um povo que na sua história passou por muitas provações, algumas muito duras, mas avançou com a força da fé, sustentado pela mão materna da Virgem Maria. Estou certo de que a peregrinação ao Santuário de Czestochowa será para mim uma imersão nesta fé provada, que me fará muito bem. Agradeço-vos as orações com que estais a preparar a minha visita. Agradeço aos Bispos e sacerdotes, aos religiosos e religiosas, aos fiéis leigos, especialmente às famílias, a quem idealmente entrego a Exortação Apostólica pós-sinodal Amoris laetitia. A «saúde» moral e espiritual duma nação vê-se pelas suas famílias: por isso São João Paulo II tinha tanto a peito os noivos, os jovens casais e as famílias. Continuai por esta estrada!
Queridos irmãos e irmãs, mando-vos esta mensagem como penhor do meu afeto. Permaneçamos unidos na oração. Adeus! Até à Polónia."

Rádio Vaticano 

20 de jul. de 2016

Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897) Carmelita, Doutora da Igreja Carta 142

«Todo aquele que fizer a vontade de meu Pai [...], esse é meu irmão, minha irmã e Minha mãe» «Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos diz o Senhor» (Is 55,8). O mérito não consiste em fazer nem em dar muito, mas antes em receber e amar muito. Está dito que a felicidade está mais em dar do que em receber (At 20,35), e é verdade, mas quando Jesus quer tomar para Si a doçura de dar, não é delicado recusar. Deixemo-Lo tomar e dar tudo o que quiser; a perfeição consiste em fazer a sua vontade, e a alma que se entrega totalmente a Ele é chamada pelo próprio Jesus «sua mãe, sua irmã» e toda a sua família. Aliás, «se alguém Me tem amor, há-de guardar a minha palavra; e o meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada» (Jo 14,23). Oh, como é fácil agradar a Jesus, deleitar o seu coração; basta amá-Lo sem olhar demasiado para nós próprios, sem examinar excessivamente os próprios defeitos [...]. Os diretores espirituais fazem-nos aproximar da perfeição levando-nos a praticar um grande número de atos de virtude e têm razão, mas o meu diretor, que é Jesus, não me ensina a contar os meus atos; ensina-me a fazer tudo por amor, a não Lhe recusar nada, a estar contente quando me dá ocasião de Lhe mostrar que O amo, mas isso acontece na paz, no abandono; é Jesus que faz tudo e eu nada faço. Jesus dá aos seus discípulos o poder de curar os corpos, esperando confiar-lhes o poder, muito mais importante, de curar as almas. Observa como Ele mostra, simultaneamente, a facilidade e a necessidade desta obra. Efetivamente, que diz Ele? «A messe é abundante, mas os trabalhadores são poucos.» Não é para a sementeira que vos envio, mas para a colheita. [...] Falando assim, Nosso Senhor incutia-lhes confiança e mostrava-lhes que o trabalho mais importante já tinha sido realizado.



Via: Arautos do Evangelho 

19 de jul. de 2016

Conheça a casa da Virgem Maria



Perto de Éfeso, a sete quilômetros de Selçuk, se encontra aquela que teria sido a residência da Virgem durante seus últimos anos de vida.




Uma antiga tradição cristã diz que, fugindo da perseguição em Jerusalém, São João Evangelista teria levado consigo a Virgem Maria para Éfeso, na região de Esmirna, na Turquia, onde ambos passariam os últimos anos de suas vidas. A tradição – tanto católica como ortodoxa – diz que este é o local de onde a Virgem Maria foi elevada ao céu.
Dois padres vicentinos, do colégio francês de Esmirna, encontram a casa em 1891. Cinco anos mais tarde, o Papa Leão XIII visitou o local, e declarou oficialmente como um monumento para os cristãos. Ele também foi visitado por Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI.
O edifício é uma pequena igreja bizantina do século XIII, sobre uma estrutura datada entre o VI e VII, construída por sua vez sobre um assentamento, este sim, do século I. Peregrinos cristãos de todas as denominações, e também muçulmanos, visitam o local ano após ano, especialmente em 15 de agosto, data da Assunção de Maria.

Por 
 
Fonte:  Aleteia 

18 de jul. de 2016

A oração e o poder do Espírito Santo de Deus

Padre Marcelo Rossi. Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Menos, mas muito menos falar, e mais experimentar. O Evangelho de hoje, coincidência da liturgia, mostra-nos as tribulações próprias dos jovens: O que fazer? O que estudar? Onde trabalhar?
Marta estava preocupada com o que comer e com os afazeres de casa; e quando foi reclamar para Jesus, ela disse: “Mestre, o Senhor não se importa com Maria, que fica aí sentada, enquanto eu faço muitas coisas?”. Jesus disse a ela: “Marta, Marta, tu te preocupas com muita coisa, mas Maria escolheu a melhor parte, e essa não lhe será tirada.
Hoje, fui conhecer o Santuário do Pai das Misericórdias. Que lugar maravilhoso! Estou aqui, hoje, para dizer que a juventude vai até os 35 anos de vida, ou seja, a maioria de vocês é jovem. Eu rezava tanto para chegar aos 18 anos, mas, depois que chegou, os anos voaram! Você, que tem mais de 35 anos, seja jovem de alma.
Eu nasci em maio, quando a Renovação Carismática Católica nascia. Quem trouxe a RCC para o Brasil foi o Frei Haroldo Hans. Meus pais eram um desses casais que ajudaram a trazer a RCC para cá. Aos sete anos de idade, eu já orava em línguas; depois, na juventude, eu me perdi, mas essa é outra história. Agora, eu quero reforçar a força do Espírito Santo.

Acredite, você que é mãe, que a sua oração pode tirar o seu filho das drogas. Você pode perder a moral, a autoridade, mas você nunca perderá a autoridade espiritual. O que mais me preocupa, hoje, são os jovens de 13 anos, que estão bebendo e caindo pelas ruas.
Hoje, a minha missão, de coração, é fazer com que você seja quente, pois a Palavra diz “ou você é quente ou frio, pois morno eu vomitarei”. Eu digo profeticamente que Deus vai colocar fogo nesse lugar.

Dinâmica de oração pelos participantes

Menos é mais. Vamos colocar em prática a Palavra de Deus. Convido todos os padres para, comigo, rezarmos pelas pessoas que nasceram nos meses de janeiro e fevereiro. Vamos orar no Espírito, clamando a graça de Deus. Você não será mais morno. Agora, rezemos pelos que nasceram nos meses de março e abril. Oremos no Espírito. Obrigado, Senhor, é um reavivamento! Agora, rezemos pelos aniversariantes de maio e junho.
Monsenhor Jonas Abib reza em especial pelo padre Marcelo: “Senhor, dê uma porção dobrada do Seu Espírito para o padre Marcelo. Dai, a cada filho e filha, o Espírito Santo, para enfrentar a mentalidade do mundo, o proceder do mundo, e é só pelo Teu Espírito, que eles vencerão as tentações”.
“Eu digo profeticamente que Deus vai colocar fogo nesse lugar.” Padre Marcelo Rossi. Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Rezemos pelos aniversariantes dos meses de julho e agosto. Batiza-os, Senhor! Diz a Palavra: “Quem crê em mim do seu interior jorrão rios de água viva”. Para você que tem vergonha de orar no Espírito, o Senhor está dizendo: “Ore em línguas sem medo nem vergonha”.
Monsenhor Jonas Abib diz: “O Senhor me mostra uma pessoa portadora de Aids. Muito mais que medicamentos, é o Espírito Santo que está curando você. Você sairá dessa, acredite, tudo pode ser mudado pela fé”.
Rezemos pelos aniversariantes de setembro e outubro. Oremos no Espírito Santo.
Luzia Santiago reza pedindo a graça do Espírito: “Nós estamos, agora, abertos à cura e libertação; peçamos ao Senhor a cura do corpo, da alma e do espírito. Deus está curando jovens que não foram queridos pelas mães. O Senhor quis vocês! Deem glórias a Deus!
Você, que cometeu um homícidio, que matou alguém, e nunca teve a coragem de se confessar, o Deus das misericórdias está abraçando e curando você agora. Ele o conduzirá à confissão dos seus pecados. O Senhor nos diz: ‘Não temas, porque eu te amo, eu saro o seu coração e liberto você’”.
Rezemos, por fim, pelos aniversariantes de novembro e dezembro. Senhor, nós rezamos por todos, mas, em especial, pelo Monsenhor Jonas Abib, pedindo o Espírito Santo sobre ele, a fim de lhe dar o destemor. Senhor, dê a ele a idade de Matusalém, que ele viva muitos anos! Assim clamamos o batismo no Espírito.
Deus não quer ninguém fanático; ele quer apaixonados por Ele. A imagem é do processo de fazer pipoca: na temperatura certa, o milho estoura, e é preciso mexer para que ele exploda. O piruá é o milho que não estoura, não vira pipoca. Deus está tocando em “piruás”
e explodindo essa “pipoca” que é você, pois, agora, você é uma nova criatura.
Chega de ser morno! O Senhor quer que você esteja pegando fogo. Declare o seu amor pelo Senhor, diga: “Jesus, eu O amo”. Pare, pense na Virgem Maria e reze: Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendito sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém.
Transcrição e adaptação: Fernanda Soares
Fonte: Canção Nova 
17 de Julho 2016 
Acampamento PHN 

Mãe da Misericórdia

Maria é a Mãe da misericórdia

Padre Paulo Ricardo. Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Precisamos da graça e da misericórdia de Deus, a qual foi proclamada pelo Papa Francisco. E a misericórdia de Deus tem um nome: Jesus!
Como a miséria e a misericórdia entraram neste mundo? É importante compreendermos o início da miséria para acolhermos a misericórdia.

Por causa de Eva, entrou o pecado no mundo, mas por causa de Maria veio a salvação

Vou lhes fazer uma pergunta baseada em cinco aspectos importantes, para que você a responda:
Um dia, existiu uma 1) mulher, 2) virgem, 3) imaculada, 4) noiva de um homem e 5) visitada por um anjo. Qual era o nome dela? Maria? Não! O nome dela era Eva. Sim, ela possuía todos esses atributos, mas o anjo que a visitou foi a antiga serpente. Deus permitiu que o caminho da salvação para a humanidade fosse semelhante ao da perdição, ou seja, por meio de uma mulher a miséria adentrou a humanidade; e por meio de outra Mulher, a salvação veio ao mundo.
Jesus é o único intermediário entre Deus e o homem. Imaginem uma grande ponte, bem fundamentada, e esse fundamento está no fato de que Ele é verdadeiro Homem e verdadeiro Deus, pois veio ao mundo por uma mulher e é Filho de Deus. Quando o Pai iniciou esse projeto para a construção de uma ponte que reconectasse o homem a Ele, bateu à porta d’Aquela que daria os alicerces humanos para essa ponte: Maria.
Se desejarmos que Deus entre em nossa vida, precisamos abrir o nosso coração a Ele e a Maria. Interessante a providência, que providenciou esse sábado de acampamento PHN, no qual falaremos da misericórdia de Deus, coincidir com o dia de Nossa Senhora do Carmo!
A espiritualidade carmelita nos ensina algo típico da espiritualidade cristã: se você está em estado de graça, na amizade com Deus, sem nenhum pecado mortal, Ele habita seu coração como um amigo.

Nossos corações devem ser jardins de Deus

Se voltarmos ao Livro de Gênesis, veremos que, depois que o homem pecou, Deus desceu ao jardim para passear pelo paraíso no findar da tarde. Veja só que privilégio! O interessante é que, quando somos salvos e santificados, Deus à semelhança do Éden, vem estar conosco em nosso coração. Com o batismo, recuperamos aquilo que Eva perdeu.
Se o coração daquele que é salvo é feito à semelhança do Éden, vindo Deus habitar e passear conosco, imaginem o coração de Maria, o coração de uma mulher que foi escolhida para participar do projeto de salvação de Deus para a humanidade! Procurem na Bíblia: quantas vezes vemos um anjo exaltando um ser humano? Geralmente, vemos os anjos acalmando as pessoas a quem foram enviados, dizendo o que estavam fazendo. Mas esse não foi o caso de Maria, pois o anjo veio e exaltou a virtude dela.
“Eva é a mãe da miséria; Maria, a Mãe da misericórdia. Jesus fez dela também a Mãe dos miseráveis, que somos nós”. Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Deus poderia simplesmente salvar toda a humanidade, mas, por uma escolha nossa, veio a perdição para toda a humanidade; logo, caberia a uma atitude nossa aceitar a graça de Deus. Interessante que tudo isso se fez por um ser humano que viveu pela fé. Eva é a mãe da miséria; Maria, a Mãe da misericórdia. Jesus fez dela também a Mãe dos miseráveis, que somos nós.

Mãe que não tem nojo dos filhos

Quando Jesus estava no Calvário, olhou e viu, ali, Sua Mãe; e viu junto dela o Seu discípulo amado. Quando viu São João, Jesus viu nele o nosso rosto, por isso disse: “Eis ai a sua Mãe”. Maria teve seu Filho santo e puro, mas não tem nojo de nos acolher, filhos leprosos e sujos que somos.
Jesus é o Deus de misericórdia, mas nós temos medo d’Ele. Deus quer passear no jardim das delícias que é o nosso coração. Quem já fez uma oração renunciando aos prazeres deste mundo e entregando a sua vida a Ele? Racionalmente, podemos entregar a nossa vida a Deus, mas, dentro de nós, há uma complexidade de paixões e sentimentos que nos fazem sentir medo.
O amor de Deus é infinito, e o amor de Maria é como uma átomo se comparado a ele. Mas se compararmos nosso amor ao dela, é como compararmos o tamanho do planeta Terra com o sol. O nosso problema está no fato de que temos um medo irracional de Deus, um medo injusto, porque Ele não quer que tenhamos medo. Quando dizemos “seja feita a vontade de Deus”, no fundo acabamos receosos de que essa vontade seja ruim para nós. Dentro de nós há um Adão e uma Eva, que nos fazem esconder atrás dos arbustos e temer a vontade do Pai.
No capítulo 3 do livro do Gênesis, quando Deus viu Adão e Eva escondendo-se atrás dos arbustos, Ele já começou o seu projeto de salvação para a humanidade, por isso disse à serpente: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar (Gn 3,15)”.
Se percorrermos a Bíblia até chegarmos ao Apocalipse, veremos lá que Maria é apresentada como a Mãe d’Aquele que viria a julgar as nações, vestida de sol. Ela é proclamada a Bem-Aventurada. No capítulo 3 de Gênesis, vemos posta a inimizade entre a descendência da serpente e a da mulher; no capítulo 12 de Apocalipse, vemos a luta entre essas descendências.
Maria não rouba a glória de Deus, assim como a lua não rouba a do sol. Ela se limita a refletir a glória do Sol. Quando olhamos para o sol diretamente, logo precisamos desviar o olhar, pois nossos olhos não suportam a intensidade. Por outro lado, podemos passar a noite toda a contemplar a lua.
Quando olhamos para o nosso coração, contemplamos um jardim florido e verdejante, ou um solo árido e pedregoso? Quando olho para a imagem de Nossa Senhora, vejo aquele que é o coração que tanto amou Jesus, e isso me traz a vergonha da pequenez do meu amor por Ele, vejo que meu coração que precisa ser reformado.

Misericórdia que nos faz agentes de Deus

Quando pecamos, dizemos que queremos esmolar e rastejar junto as coisas baixas deste mundo, em vez de buscarmos nos aproximar de Deus. Todo pecado coloca, diante de nós, uma escolha: ou as coisas do Alto, ou as coisas deste mundo. Temos de escolher entre Jesus ou Barrabás, e quantas vezes escolhemos Barrabás!
Jesus é a misericórdia! Que seja este o primeiro dia, da sua vida, no qual você escolha a misericórdia. Abandone os medos e o apego às coisas deste mundo; jogue-se nos braços da Mãe, pois Nossa Senhora é a Mãe da misericórdia. Ela vai mudar o seu coração, ela é a porta, pois quem ama a Jesus é amado por ela.
Se você tem pessoas em sua família, que você quer ver convertidos, entregue-os nas mãos de Maria.
Uma pessoa misericordiosa precisa ter três características:
  1. Sentir, no coração, a dor pela miséria do outro, pois, se a única coisa que lhe causa incômodo é a sua própria miséria, você é um miserável.
  2. Sentir-se motivado a fazer algo pelo outro, para tirá-lo da miséria.
  3. É necessário fazer algo pelas pessoas. O que podemos fazer pela miséria dos miseráveis?
O mais importante é a nossa salvação, é também zelarmos pela salvação das pessoas à nossa volta. Que nos permitamos ser agentes da misericórdia, que nos entreguemos a Nossa Senhora, fazendo do nosso coração as delícias para as quais Deus tenha prazer, e que possamos levar a salvação a outros.
Transcrito e adaptado por Jonatas Passos
Fonte: Canção Nova 
Palestra 16 de Julho 2016 
Acampamento PHN 

17 de jul. de 2016

Angelus: tempo para acolher e escutar

17/07/2016


Domingo, 17 de julho – Angelus com o Papa Francisco na Praça de S. Pedro neste XVI Domingo do Tempo Comum. Desde logo, destaque para as palavras do Santo Padre sobre a tragédia de Nice em França na passada quinta-feira dia 14 de julho:
“Nos nossos corações é viva a dor pela tragédia que na noite de quinta-feira passada, em Nice, ceifou tantas vidas inocentes, e mesmo tantas crianças. Estou próximo a cada família e à inteira nação francesa em luto. Deus, Pai bom, acolha todas as vítimas na sua paz, apoie os feridos e conforte os familiares; Ele afaste cada projeto de terror e de morte, para que nenhum homem ouse versar o sangue do irmão. Um abraço fraterno e paterno a todos os habitantes de Nice e a toda a nação francesa.”
Comentando a passagem evangélica de Marta e Maria, proposta pela liturgia dominical, o Papa Francisco convidou os fiéis a construírem um mundo mais fraterno baseado no acolhimento e não na marginalização e na exclusão. As duas irmãs que acolhem em casa Jesus recordam-nos que a hospitalidade é “uma virtude humana e cristã”. Uma virtude que, no entanto, “no mundo de hoje arrisca de ser negligenciada” – afirmou o Santo Padre.
Francisco recordou que hoje apesar da existência de muitas “instituições que tratam muitas formas de doença, de solidão, de marginalização”, diminuiu a probabilidade de escuta de quem é “estrangeiro, refugiado, migrante”. No frenesim de tantos problemas – disse o Papa – “não temos tempo para escutar”:
“E eu gostaria de vos fazer uma pergunta e cada um de vós responda no seu próprio coração: ‘Tu marido tens tempo para escutar a tua mulher? E tu, mulher, tens tempo para escutar o teu marido? Vós pais tendes tempo para perder, para escutar os vossos filhos, os vossos avós, os vossos idosos?”
Nesta passagem evangélica – segundo o Santo Padre – é importante sublinhar que Marta, tomada pelas coisas que tinha que preparar “arrisca-se a esquecer a coisa mais importante, ou seja, a presença do convidado, que era Jesus neste caso”. Escutar é, portanto, uma palavra-chave que não devemos esquecer – afirmou o Papa que terminou o Angelus com a oração a Maria:
“A Virgem Maria, Mãe da escuta e do serviço cuidadoso, nos ensine a ser acolhedores e hospitaleiros com os nossos irmãos e as nossas irmãs”.
(RS)

Rádio Vaticano 

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...