4 de jun. de 2016

A devoção ao Imaculado Coração de Maria

No sábado seguinte à sexta feira da festa do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja celebra a festa do Imaculado Coração de Maria. Jesus e Maria nunca se separaram. Disse o Papa João Paulo II que Maria foi a que mais cooperou com a Redenção. Ela gerou o Verbo humanado e aos pés da Cruz o oferecia em sacrifício pela nossa salvação. Os dois corações estão entrelaçados.
salverainhaNas aparições de Nossa Senhora, tanto em Fátima como na França a santa Catarina Labourè, ela mostra seu coração cheio de compaixão pela humanidade. À Irmã Lucia, em Fátima ela falou, por exemplo da devoção dos CINCO PRIMEIROS SÁBADOS, no dia 10 de dezembro de 1925:
“Olha,  minha filha,  o meu coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu,  ao menos,  procura consolar-me e diz que prometo assistir na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação, a todos os que, no primeiro sábado de cinco meses seguidos, se confessarem, receberem a Sagrada Comunhão,  rezarem um terço e me fizerem companhia durante quinze minutos, meditando nos 15 mistérios do Rosário, com o fim de me desagravar”.
Nossa Senhora mostrou o seu coração rodeado de espinhos, que significam os nossos pecados. Pediu que fizéssemos atos de desagravo para tirá-los, com devoção reparadora dos cinco primeiros sábados. Em recompensa prometeu-nos “todas as graças necessárias para a salvação”.
São cinco os primeiros sábados,  segundo revelou Jesus,  por serem “cinco as espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria”.
sagrado-cora_o-de-maria_-30cm_-tradicional1 – As blasfêmias contra a Imaculada Conceição;
2 – Contra a sua Virgindade;
3 – Contra a Maternidade Divina recusando ao mesmo tempo recebê-la como Mãe dos homens;
4 – Os que procuram infundir nos corações das crianças a indiferença, o desprezo e até o ódio contra esta Imaculada Mãe;
5 – Os que A ultrajam diretamente nas suas sagradas imagens.

Em 27 de novembro de 1830, na Capela das Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo, em Paris, a Santíssima Virgem, se manifestou à humilde noviça Catarina Labouré. A Virgem apareceu sobre um globo, pisando uma serpente e segurando nas mãos um globo menor,  oferecendo-o a Deus,  num gesto de súplica. E disse:
“Este globo representa o mundo inteiro… e cada pessoa em particular”. De repente, o globo desapareceu e suas mãos se estenderam suavemente, derramando sobre o globo brilhantes raios de luz. Formou-se assim um quadro oval, rodeado pelas palavras: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos à Vós”. Virou-se então o quadro, aparecendo no reverso,  um “M” encimado por uma Cruz e, em baixo, os corações de Jesus e de Maria. E a Santíssima Virgem lhe pede: “Faça cunhar uma medalha,  conforme este modelo”. E promete: “as pessoas que a trouxerem, com fé e confiança,  receberão graças especiais.”adesivodocecoraçãomaria
E assim foi cunhada, em Paris, esta medalha, que logo se espalhou pelo mundo inteiro, derramando graças tão numerosas e extraordinárias que o povo, espontaneamente,  passou a chamá-la : “A Medalha Milagrosa”.
Por tudo isso, e muito mais, a Igreja celebra a solene Festa do Sagrado Coração de Maria no dia seguinte à Festa do Sagrado Coração de Jesus. São dias de muitas graças e salvação.
Prof. Felipe Aquino

Fonte: Cléofas 

Motu proprio: Bispos negligentes com abusos serão afastados

04/06/2016


Cidade do Vaticano (RV) – Os bispos que foram negligentes em relação aos casos de abusos sexuais contra menores serão removidos de seus cargos. Assim, por meio do Motu proprio “Como uma mãe amorosa”, o Santo Padre reforça o compromisso da Igreja na tutela dos menores.


A “missão de proteção e do cuidado diz respeito à toda Igreja, mas é especialmente através de seus pastores que este deve ser exercido”. É o que escreve o Papa Francisco no Motu proprio com o qual reforça a proteção dos menores, sublinhando a responsabilidade dos Bispos diocesanos – dos Eparcas, assim como dos Superiores Maiores de Institutos Religiosos e das Sociedades de Vida Apostólica de Direito Pontifício – a “empregar uma particular diligência em proteger aqueles que são os mais vulneráveis entre as pessoas a eles confiadas”.
O Pontífice recorda que o Direito Canônico já prevê “a possibilidade da remoção do ofício eclesiástico por ‘causas graves’”. Com o Motu proprio – afirma o Papa, “quero precisar” que entre tais causas está incluída também “a negligência dos Bispos” relativas “aos casos de abusos sexuais contra menores e adultos vulneráveis”, como previsto pelo Motu proprio de São João Paulo IISacramentorum Sanctitatis Tutela, atualizado por Bento XVI.
Com o documento assinado pelo Papa Francisco, se estabelece a desde o primeiro dos 5 Artigos, que o Bispo diocesano (ou Eparca ou aquele que tem uma responsabilidade temporária de uma Igreja particular) pode ser “legitimamente removido de seu encargo, caso tenha, por negligência, realizado ou omitido atos que tenham provocado dano grave a outros”, quer à pessoas como à comunidades. Especifica-se, outrossim, que este dano pode ser “físico, moral, espiritual ou patrimonial”.
O Bispo (ao qual são equiparados os Superiores Maiores) – prossegue o Artigo 1 – pode ser removido somente caso tenha “faltado objetivamente de maneira muito grave à diligência que lhe é exigida pelo seu ofício pastoral, mesmo sem grave culpa moral de sua parte”. Todavia, em caso de abusos contra menores, “é suficiente que a falta de diligência seja grave”.
Quando os indícios são “sérios” – prossegue o Artigo 2 – a competente Congregação da Cúria Romana pode “iniciar uma investigação em mérito”, informando o interessado que tem “a possibilidade de defender-se” com os “meios previstos pelo direito”. Após os argumentos apresentados pelo Bispo, a Congregação pode “decidir por uma investigação suplementar”.
Nos Artigos 3, 4 e 5 o Motu proprio estabelece então o procedimento com o qual se decide pela eventual remoção do cargo. A Congregação que assume tal decisão, em Sessão ordinária, pode estabelecer por dar “no mais breve tempo possível, o decreto de remoção” ou exortar o Bispo a “apresentar a sua renúncia em um prazo de 15 dias”, decisão à qual o Dicastério poderá “emitir o decreto”.
No último artigo fica estabelecido que a decisão final deverá ser “submetida à aprovação específica do Romano Pontífice” que, “antes de assumir uma decisão definitiva, se fará assistir por um apropriado Colégio de juristas”. (JE)

Fonte: Rádio Vaticano 

'Motu proprio' insiste na importância da tutela dos menores, diz Pe. Lombardi

04/06/2016

Cidade do Vaticano (RV) –  A Carta Apostólica “insiste na importância do cuidado vigilante pela proteção dos menores e dos adultos vulneráveis, pedindo uma “particular diligência”, afirmou do Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, ao comentar a publicação esta manhã (04/06) do Motu proprio do Papa Francisco “Como uma mãe amorosa”.
Em função desta “particular diligência” – explicou o jesuíta – o Papa “precisa que entre as “causas graves” que justificam a remoção dos Ofícios Eclesiásticos, também dos Bispos, está a negligência em relação aos casos de abusos sexuais contra menores ou adultos vulneráveis”.
Segundo considerou o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, “trata-se de uma Lei que estabelece um Procedimento a ser seguido para a aplicação de um Cânon já presente no CIC e CCEO (193§1 CIC, 975§1 CCEO)”.
“Não se trata de um procedimento penal – observou – porque não se trata de um “delito” cometido, mas de casos de “negligência” por parte dos Bispos ou Superiores religiosos”.
A “investigação” sobre casos de negligência diz respeito às Congregações competentes, que são 4: Bispos, Evangelização dos Povos, Igrejas Orientais, Institutos de Vida Consagrada e Sociedade de Vida Apostólica.
A Congregação para a Doutrina da Fé – explicou Lombardi – não é chamada em causa “porque não se trata de delitos de abuso, mas de negligência no ofício”.
O jesuíta prossegue, explicando que junto às Congregações já existem Ofícios disciplinares ou análogos e chama a atenção para dois pontos:
- A falta de diligência pode existir mesmo “sem grave culpa moral” por parte do Bispo (art. 1§2).
- Para a remoção, no caso de abusos de menores, “é suficiente que a falta de diligência é grave” (art.1§3), enquanto nos outros casos se exige falta de diligência “muito grave” (art.1§2).
Tratando-se de decisões importantes sobre Bispos – considerou o Padre Lombardi – a aprovação específica depende do Santo Padre (o que não é uma novidade).
Nova, no entanto – ressalta – é a constituição de um “apropriado Colégio de juristas” que assistirá o Santo Padre antes que tome uma decisão definitiva. Pode-se prever – disse Lombardi – que tal Colégio seja constituído por Cardeais e Bispos.
O comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé explica por fim que “tratando-se de uma normativa sobre Procedimentos, não se coloca a questão ou menos sobre a retroatividade, porque a lei sobre possibilidade de remoção “por causa grave” já existia. Doravante – conclui a nota – o procedimento para a aplicação do Cânon 193§1 é aquele estabelecido”. (JE)

Fonte: Rádio Vaticano 

3 de jun. de 2016

Por que uma Festa ao Sagrado Coração de Jesus?

 Veja o que nos explica um grande santo da nossa Igreja…
A finalidade da Festa do Sagrado Coração de Jesus é honrar, mais fervorosa e ardentemente, o amor de Jesus Cristo sofrendo e instituindo o Sacramento de seu Corpo e Sangue.breviario_da_confianca_
A fim de penetrar no espírito da devoção para com o Coração de Jesus, é mister, portanto, honrar os sofrimentos passados do Salvador e reparar as ingratidões de que é diariamente saturado na Eucaristia.
Quão profundas foram as dores do Coração de Jesus!
Todas as provocações convergiram para Ele. Foi cumulado de humilhações, ferido pelas mais revoltantes calúnias, que procuravam roubar-lhe a honra; foi saciado de opróbrios e coberto de desprezos. Apesar de tudo isto, porém, ofereceu-se voluntariamente, sem a mais leve queixa. Seu amor foi mais forte que a morte, e as torrentes da desolação não conseguiram arrefecer-lhe o ardor .
Essas dores já terminaram, sem dúvida, mas, desde que Jesus as suportou por nós, o nosso reconhecimento deve persistir, e compete ao nosso amor honrá-las como se estivessem presentes aos nossos olhos.

As razões que determinaram a instituição da Festa do Sagrado Coração de Jesus, e o modelo pelo qual Jesus manifestou seu Coração, ensinam-nos que é na Eucaristia que O devemos honrar, pois é aí que O encontramos na plenitude de seu amor.
Foi diante do Santíssimo Sacramento exposto que Santa Margarida Maria recebeu as revelações do Sagrado Coração; foi na Hóstia Santa que Jesus se lhe apresentou com o Coração entre as mãos, dizendo estas adoráveis palavras, o mais eloquente comentário de sua presença eucarística: “Eis o Coração que tanto amou os homens”.sagrado-cora_o-de-jesus_-30cm_-envelhecida
E o Nosso Senhor, aparecendo à venerável Madre Mectilde, fundadora de um Instituto de Adoradoras, recomendou-lhe que honrasse e amasse com ardor possível o seu Sagrado Coração no Santíssimo Sacramento, e Lho deu como penhor de seu amor para lhe servir de refúgio durante a vida e consolação na hora da morte.
Ó Jesus, sede minha luz, minha nuvem luminosa no deserto deste mundo, meu único Senhor, pois não quero outro! Sede minha única ciência. Fora de Vós, tudo é nada para mim.
São Pedro Julião Eymard

Via: Cléofas

Papa: "Sacerdote é pastor, não inspetor do rebanho"

03/06/2016 

Cidade do Vaticano (RV) – Após meditar em três basílicas papais de Roma na quinta-feira, o Papa Francisco presidiu a missa do Jubileu dos Sacerdotes na Praça São Pedro na manhã desta sexta-feira, (03/06).
No dia em que se celebra o Sagrado Coração de Jesus, o Papa iniciou sua homilia convidando a uma reflexão sobre o coração da vida, centro da pessoa e mais precisamente, dois corações: o Coração do Bom Pastor e o coração de pastores.
“O Coração do Bom Pastor é a própria misericórdia, revela que o seu amor não tem limites, não se cansa nem se arrende jamais. É um Coração que está inclinado para nós, concentrado especialmente sobre quem está mais distante; aponta a agulha da sua bússola para essa pessoa, por quem revela um amor particular”.
Pensando nisso, Francisco sugeriu aos sacerdotes a seguinte questão: “Para onde está orientado o meu coração? Qual é o tesouro que procura?”.
Olhar em Deus e nos irmãos
O Pontífice explicou que os tesouros insubstituíveis do Coração de Jesus são dois: o Pai e nós. Do mesmo modo, o coração do sacerdote não olha para si mesmo, mas está fixo em Deus e nos irmãos:
“Já não é ‘um coração dançarino’, que se deixa atrair pela sugestão do momento ou que corre daqui para ali à procura de consensos e pequenas satisfações; ao contrário, é um coração firme no Senhor, conquistado pelo Espírito Santo, aberto e disponível aos irmãos”.
Outra proposta do Papa aos sacerdotes foi a de treinar as três ações contidas nas Leituras de hoje: procurar, incluir e alegrar-se.
Procurar
Assim como o profeta Ezequiel lembrou-nos que Deus em pessoa procura as suas ovelhas, sem se deixar atemorizar pelos riscos; o coração do padre, depois que as encontra, se esquece do cansaço e carrega-as aos ombros, cheio de alegria.
Não vive fazendo a contabilidade do que tem e das horas de serviço: não é um contabilista do espírito; é um pastor, não um inspetor do rebanho; dedica-se à missão, não a cinquenta ou sessenta por cento, mas com todo o seu ser. É obstinado no bem e como todo o bom cristão, está sempre em saída de si mesmo.  
Incluir
Cristo ama e conhece as suas ovelhas, dá a vida por elas e nenhuma Lhe é desconhecida. E assim é também o sacerdote de Cristo: inclui e, quando tem que corrigir, é sempre para aproximar; não despreza ninguém, está pronto a sujar as mãos por todos.
Não espera os cumprimentos e elogios dos outros, mas é o primeiro a dar uma mão, rejeitando as murmurações, os juízos e os venenos. Com paciência, escuta os problemas e acompanha os passos das pessoas, concedendo o perdão divino com generosa compaixão.
Não repreende quem deixa ou perde a estrada, mas está sempre pronto a reintegrar e a recompor as contendas.
Alegrar-se
Deus está ‘cheio de alegria’: a sua alegria nasce do perdão, da vida que ressurge, do filho que respira novamente o ar de casa.
Esta é também a alegria do sacerdote, transformado pela misericórdia que dá gratuitamente. Na oração, experimenta a força do amor de Deus e permanece sereno interiormente. 
Terminando sua reflexão, o Papa se dirigiu aos sacerdotes lembrando que “na Celebração Eucarística, reencontramos todos os dias nossa identidade de pastores. Cada vez podemos fazer nossas as suas palavras: "Este é o meu corpo que será entregue por vós".
É o sentido da nossa vida, são as palavras com que, de certa forma, podemos renovar diariamente as promessas da nossa Ordenação. Doar a vida unidos a Jesus é a fonte da nossa alegria”.


Fonte: Rádio Vaticano 

2 de jun. de 2016

O Coração de Jesus

Se quereis completamente e facilmente purificar-vos dos vossos pecados, libertar-vos das vossas paixões e enriquecer-vos de todos os bens, colocai-vos na escola da eterna caridade. Conservai-vos, mergulhai-vos constantemente em espírito… todo o vosso coração e a vossa mente no Coração dulcíssimo de Nosso Senhor Jesus Cristo na Cruz. Aquele Coração é cheio de amor. Através dele nós temos acesso ao Pai na unidade de Espírito; Ele abraça com um imenso amor todos os eleitos. Naquele Coração dulcíssimo se encontra todo tipo de virtude, a fonte da vida, a consolação perfeita, a luz verdadeira que ilumina cada homem, mas, sobretudo, quem recorreu a Ele devotamente em cada aflição e necessidade.
Todo o bem que se pode desejar, se obtém abundantemente nele; toda salvação e toda graça nos vêm daquele Coração dulcíssimo e não de outro lugar. Ele é a lareira do amor divino que queima sempre do fogo do Espírito Santo, que purifica, consome e transforma em si todos aqueles que lhe são unidos e que desejam fixar-se nele.

Então, como todo bem nos vêm deste Coração dulcíssimo de Jesus, assim também tudo deveis referir a Ele, tudo restituir-Lhe sem nada atribuir a vós. Naquele mesmo Coração confessareis os vossos pecados, pedireis perdão e graça, louvareis e agradecereis. Por isso, beijareis frequentemente com gratidão aquele Coração piedosíssimo de Jesus, unido inseparavelmente ao Coração divino, onde estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento de Deus: uma imagem, quero dizer, seja do Coração, seja do Crucifixo.
Aspirareis sem cessar contemplá-Lo face a face, confiando-Lhe as vossas dores; atraireis assim aos vossos corações, o seu Espírito e o seu amor, as suas graças e as suas virtudes; a Ele recorrereis nos tempos bons e maus, Nele tereis confiança, a Ele vos unireis, Nele habitareis a fim de que, em troca, se digne de fazer a Sua morada no vosso coração; e aqui, enfim, dormireis docemente e repousareis na paz. Porque ainda que os corações de todos os mortais vos abandonassem, aquele Coração fidelíssimo nos vos enganará e nos vos abandonará nunca.
breviario_da_confianca_
E não descuideis de honrar devotamente e de invocar também a gloriosa Mãe de Deus e dulcíssima Virgem Maria, para que, por meio de súplicas, se digne de obter do Coração de seu Filho tudo o que vos será necessário. Em troca, vós oferecereis tudo ao Coração de Jesus através de suas mãos benditas.
(Escrito por um cartuxo, anônimo)
Via: https://cartusialover.wordpress.com/ “Tudo sobre o Universo Cartusiano”

"Criar uma cultura da misericórdia", pede Papa aos sacerdotes

02/06/2016


Cidade do Vaticano (RV) – No final da tarde desta quinta-feira (02/06), o Papa Francisco reuniu-se com sacerdotes e seminaristas na Basílica São Paulo fora-dos-muros, para a terceira meditação dos Exercícios Espirituais, no âmbito do Jubileu dos Sacerdotes.


O Papa Francisco refletiu sobre as obras de misericórdia na sua dimensão social, no amor pelos pobres, na postura do sacerdote no confessionário, exortando à criação de uma "cultura da misericórdia".
Francisco recordou, inicialmente, que “as obras de misericórdia estão muito ligadas aos ‘sentidos espirituais’”, que nos abrem para uma maior sensibilidade à vida, percebendo os necessitados existentes ao nosso redor.

Servindo os pobres – disse o Papa – “somos o bom odor de Cristo” e isto “é distintivo da Igreja; sempre o foi”.
‘O amor pelos pobres – afirmou o Santo Padre – é o sinal, a luz que faz com que as pessoas glorifiquem o Pai. E é isto que o povo aprecia no Padre: se cuida dos pobres, dos doentes, se perdoa os pecadores, ensina e corrige com paciência”:
Perdão
“O nosso povo perdoa muitos defeitos nos padres, exceto o de serem agarrados ao dinheiro, o povo não perdoa. E não é tanto pela riqueza em si, mas porque o dinheiro nos faz perder a riqueza da misericórdia. O nosso povo pressente os pecados que são graves para o pastor, que matam o seu ministério porque o transformam num funcionário ou, pior, num mercenário, e, diversamente, os pecados que são, não diria secundários, mas possíveis de suportar, carregar como uma cruz, até que o Senhor finalmente os purifique, como fará com a cizânia. Ao contrário, o que atenta contra a misericórdia é uma contradição principal: atenta contra o dinamismo da salvação, contra Cristo que «Se fez pobre para nos enriquecer com a sua pobreza»”.
Francisco exorta então a deixar-se “misericordiar” por Deus, “em todos os aspectos de nossa vida e a sermos misericordiosos com os outros em toda a nossa atividade”. Para nós – recordou – “a misericórdia é o modo de transformar toda a vida do povo de Deus em sacramento. Ser misericordioso não é apenas “um modo de ser”, mas “o modo de ser”, frisou.
Este olhar de misericórdia, que “vê o que falta para colocar imediatamente o remédio”, deve ser ensinado e cultivado “desde o Seminário e deve alimentar todos os planos pastorais”, defendeu o Pontífice.
Pastoral
O Papa recorda que nas “nossas obras de misericórdia, sempre somos abençoados por Deus e encontramos ajuda e colaboração no nosso povo”. E se algum projeto, obra ou plano pastoral não funciona, não avança, é porque não é abençoado, lhe falta misericórdia:
“Falta aquela misericórdia que tem a ver mais com um hospital de campanha do que com uma clínica de luxo; aquela misericórdia que, apreciando algo de bom, prepara o terreno para um futuro encontro da pessoa com Deus, em vez de a afastar com uma crítica patente...”.
Sempre na linha da misericórdia, o Papa propôs uma oração “com a pecadora perdoada”, para pedir para “ser misericordiosos na Confissão”. “No seu diálogo com a adúltera – diz Francisco – o Senhor abre outros espaços: um é o espaço da não condenação:
“Onde estão os que te condenavam?” e o outro é o “espaço livre”: “Doravante não peques mais”. “Esta – disse Francisco - é a delicadeza da misericórdia, que olha com piedade o passado e encoraja para o futuro”:
“Esta imagem do Senhor que põe as pessoas a caminhar é muito apropriada: Ele é o Deus que Se põe a caminho com o seu povo, que faz avançar e acompanha a nossa história. Por isso, o objeto que visa a misericórdia é muito concreto: tem em vista aquilo que impede um homem ou uma mulher de caminharem no seu lugar, com os seus queridos, ao seu ritmo, para a meta aonde Deus os convida. O que faz pena, o que comove é que uma pessoa se perca, ou que fique para trás, ou que erre por presunção. Que esteja – digamos – fora do seu lugar; que não esteja à disposição do Senhor, disponível para a tarefa que Ele quiser confiar-lhe; que uma pessoa não caminhe humildemente na presença do Senhor”.
Confissão
Francisco passa então “ao confessionário”. Os sacerdotes, disse ele, são “sinal e instrumento” de um encontro. “Sinal, quer dizer que devemos atrair” e o instrumento “vale por sua eficácia, por estar ao alcance e incidir na realidade de forma concreta, adequada.
Somos instrumentos, se verdadeiramente as pessoas se encontrarem com Deus misericordioso; a nós cabe “fazer com que se encontrem”, que fiquem face a face. O que fizerem depois é lá com eles”.
Deve ficar claro em relação ao nosso ministério – reiterou Francisco –  que devemos “ser sinal e instrumento para que eles se encontrem. Fique claro que não somos o pai, nem o pastor, nem o samaritano.
Antes, como pecadores, estamos do lado dos outros três. O nosso ministério tem de ser sinal e instrumento daquele encontro. Por isso, estamos situados no âmbito do mistério do Espírito Santo, que é quem cria a Igreja, quem faz a unidade, quem reaviva de cada vez o encontro”.
Essencial
Outras características próprias dum sinal e dum instrumento – precisou o Pontífice – são a sua “não-autorreferencia” - pois “ninguém fica no sinal, logo que compreendeu a significação” – e a sua disponibilidade: “que o instrumento esteja pronto para ser usado”, que seja visível.
Mas a essência do sinal e do instrumento é “serem mediadores”: “Talvez esteja aqui a chave da nossa missão neste encontro da misericórdia de Deus com o homem”:
“Devemos aprender com os bons confessores, com aqueles que têm delicadeza com os pecadores bastando-lhes meia palavra para compreenderem tudo, como Jesus com a hemorroíssa, e naquele mesmo momento sai deles a força do perdão. A integridade da confissão não é uma questão de matemática. Às vezes, a vergonha fica-se a dever mais ao número do que ao nome do próprio pecado. Mas, para isso, é preciso deixar-se comover perante a situação das pessoas – às vezes, é uma mistura de coisas, de doença, de pecado e de condicionalismos impossíveis de superar – como Jesus que Se comovia ao ver as pessoas, sentia-o nas entranhas, nas vísceras e, por isso, curava; e curava mesmo que o outro «não lho pedisse» como aquele leproso, ou andasse às voltas como a Samaritana, que era como o pardal: piava num lado, mas tinha o ninho noutro”.
Devemos também – acrescentou o Papa – “aprender com os confessores capazes de fazer com que o penitente sinta vontade de emenda dando um pequeno passo em frente, como Jesus que dava uma penitência suficiente mas sabia apreciar quem voltava para agradecer, quem fazia mais”.
Ao concluir o reflexão sobre a Confissão, Francisco deu dois conselhos:
Curiosidade
“O primeiro, nunca adotem o olhar do funcionário, de quem só vê «casos» e livra-se deles. A misericórdia livra-nos de ser um padre juiz-funcionário que, à força – digamos – de tanto julgar «casos», perde a sensibilidade pelas pessoas, pelos rostos. A regra de Jesus é «julgar como queremos ser julgados». Na medida íntima que uma pessoa emprega para julgar se a trataram com dignidade, se a ignoraram ou maltrataram, se a ajudaram a levantar-se..., está a chave para julgar os outros (tenhamos presente que o Senhor confia nesta medida, tão subjetivamente pessoal). E não tanto porque essa medida seja a «melhor», mas porque é sincera e, a partir dela, pode-se construir uma boa relação. O segundo conselho: Não sejais curiosos no confessionário”.
Ao chegar à “dimensão social das obras de misericórdia”, o Papa propôs aos sacerdotes a meditação de “alguns dos parágrafos finais dos Evangelhos”, pois lá “o próprio Senhor estabelece a conexão entre o que recebemos e o que devemos dar”.
Após citar algumas passagens bíblicas, Francisco afirmou que “as ações do Senhor, as suas obras não são meros fatos mas sinais em que se manifestam, de forma pessoal e única por cada um, o seu amor e a sua misericórdia.
Diversidade
Podemos contemplar o Senhor, que nos envia a fazer este trabalho, através da imagem de Jesus misericordioso, tal como foi revelada à Irmã Faustina. Naquela imagem, podemos ver a Misericórdia como uma única luz que vem da interioridade de Deus e que, ao passar pelo coração de Cristo, sai diversificada com uma cor própria para cada obra de misericórdia”.
“As obras de misericórdia são infinitas – disse o Papa - cada uma com o seu cunho pessoal, com a história de cada rosto. Não são apenas as sete corporais e as sete espirituais em geral”. “E a misericórdia – sublinhou – é fecunda e inclusiva”:
“É verdade que estamos habituados a pensar nas obras de misericórdia uma a uma e enquanto ligadas a uma obra: hospitais para os doentes, sopa dos pobres para os famintos, abrigos para os que vivem pela estrada, escolas para quem precisa de instrução, o confessionário e a direção espiritual para quem necessita de conselho e perdão… Mas, se as olharmos em conjunto, a mensagem que daí resulta é que a misericórdia tem por objeto a própria vida humana na sua totalidade. A nossa própria vida, enquanto «carne», é faminta e sedenta, carecida de vestuário, casa e visitas, bem como de um enterro digno, coisa que ninguém pode fazer para si mesmo. Mesmo o mais rico, ao morrer, fica reduzido a uma miséria e ninguém leva atrás do cortejo fúnebre o caminhão com a mercadoria da casa mudada. A nossa própria vida, enquanto «espírito», precisa de ser educada, corrigida e encorajada (consolada). Temos necessidade que outros nos aconselhem, perdoem, apoiem e rezem por nós”.
Cultura da misericórdia
"Também na família – observa o Papa – praticam-se estas obras de misericórdia de forma tão justa e desinteressada que nem se dá por ela, mas basta que, numa família com crianças pequenas, falte a mãe para que tudo fique na miséria. A miséria mais absoluta e cruel é a duma criança na rua, sem pais, à mercê dos abutres”.
Por fim Francisco exorta os sacerdotes a criarem uma cultura de misericórdia – que é bem diferente de uma cultura de beneficência - através do “agir”. E “como sacerdotes, peçamos duas graças ao Bom Pastor: a de nos deixarmos guiar pelo sensus fidei do nosso povo fiel e também pelo seu «sentido do pobre». Ambos os «sentidos» estão ligados com o seu «sensus Christi», com o amor e a fé que o nosso povo tem por Jesus”.
Por fim, o Papa deu algumas recomendações aos sacerdotes: não deixar de rezar, “mesmo que se adormente diante do Tabernáculo”; deixar-se olhar por Nossa Senhora e olhá-la como Mãe; não perder o zelo e a proximidade com as pessoas e não perder o senso se humor. 


Fonte: Rádio Vaticano 

Francisco: Maria, recipiente perfeito da misericórdia

02/06/2016 


idade do Vaticano (RV) – “O melhor confessor costuma ser o que melhor se confessa”: este foi o conceito inicial expresso pelo Pontífice na manhã desta quinta-feira (02/06), em sua segunda meditação aos sacerdotes participantes do Jubileu dos Sacerdotes.
O encontro se realizou na Basílica de Santa Maria Maior, às 12h, horário de Roma. Antes de iniciar a sua meditação, o Papa se deteve em oração diante do ícone de Maria, Salus Popoli Romani, que habitualmente venera antes e depois de suas viagens apostólicas.

Estavam presentes muitos cardeais e colaboradores da Cúria Romana. A Basílica estava repleta também de sacerdotes e seminaristas.
O tema da reflexão de Francisco foi “O recipiente da misericórdia”, que é o nosso coração ferido e cicatrizado com a misericórdia e o perdão de Deus.
“Deus não Se cansa de perdoar, mesmo quando vê que a sua graça não consegue criar raízes fortes no terreno do nosso coração, que é caminho duro, agreste e pedregoso. Ele volta a semear a sua misericórdia e o seu perdão, renova assim o odre em que recebemos o seu perdão; o nosso coração se torna ‘misericordiado’ e misericordioso”, disse o Papa.
Grandes Santos, grandes pecadores
Prosseguindo, explicou que “no exercício da misericórdia que repara o mal alheio, não há ninguém melhor do que a pessoa que possui a sensação de ter sido ‘misericordiada’ do mesmo mal.
E citou como exemplo aqueles que trabalham com viciados, que são as pessoas que melhor compreendem, ajudam e sabem exigir dos outros, porque já foram resgatadas.
Neste sentido, Francisco lembrou que quase todos os grandes Santos foram grandes pecadores, como Paulo, Pedro, João, Agostinho, Francisco, Inácio, o Santo Cura d'Ars, o Beato argentino Cura Brochero.
O Papa, que visitou o México em fevereiro passado, revelou aos participantes do encontro que quando esteve diante da imagem da Virgem de Guadalupe, rezou e pediu a Ela pelos sacerdotes, para que sejam bons padres. Então lhes falou sobre os ‘modos’ de olhar de Nossa Senhora.
Acolhida, tecelagem, atenção 
O primeiro é o olhar que acolhe, onde os homens, sempre órfãos e deserdados, buscam um abrigo, um lar. Um outro ‘modo de olhar de Maria’ tem a ver com a tecelagem: Ela olha ‘tecendo’, vendo como pode combinar para bem todas as coisas que o povo Lhe apresenta:
“A misericórdia faz a mesma coisa: não nos ‘pinta’ por fora uma cara de bons, não faz ‘photoshop’, mas com os fios de nossas ‘misérias’ e pecados, entrelaçados com amor de Pai, tece-nos de tal maneira que a nossa alma se renova recuperando a sua verdadeira imagem: a de Jesus”. Consequentemente, exortou os sacerdotes:
“Sejam capazes de imitar esta liberdade de Deus; não se deixem levar pela vã pretensão de mudar o povo, como se o amor de Deus não tivesse força suficiente para o mudar”.  
O terceiro modo de olhar é o da atenção: Maria se concentra e se envolve inteiramente com a pessoa que tem à sua frente, como uma mãe quando só tem olhos para o seu filho que lhe conta alguma coisa.
“Nestas situações, alertou Francisco, nunca falte a sua paternidade de bispos para com os seus sacerdotes. Encorajem a comunhão entre eles; façam com que possam aperfeiçoar os seus dons; insiram-nos nas grandes causas, porque o coração do apóstolo não foi feito para coisas pequenas”.
Finalmente, Maria olha de modo ‘integral’, unindo tudo: o nosso passado, presente e futuro. Não tem uma visão fragmentada, pois a misericórdia sabe ver a totalidade e intui aquilo que é mais necessário.   
Maria, sinal e sacramento da misericórdia de Deus
O Pontífice conclui rezando a Maria, Mãe da Misericórdia, vida, doçura e esperança nossa: “Seus olhos misericordiosos são aqueles que consideramos o melhor recipiente da misericórdia, nos fazem ver as obras da misericórdia de Deus na história dos homens e descobrir Jesus em seus rostos”.
As meditações estão sendo transmitidas ao vivo pela Rádio Vaticano,com comentários em português (05h, 07h e às 11h – horário de Brasília).
Na sexta-feira, o Papa Francisco preside à Santa Missa na Solenidade do Sacratíssimo Coração de Jesus, com transmissão ao vivo da Rádio Vaticano a partir das 04h20, horário de Brasília.

Fonte: Rádio Vaticano 

Papa: A misericórdia nos impele a agir no mundo

02/06/2016


Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco conduziu, na manhã desta quinta-feira (02/06), na Basílica Papal de São João de Latrão, a primeira meditação dos Exercícios espirituais aos sacerdotes e seminaristas que participam, em Roma, do Jubileu dos Sacerdotes que teve início esta quarta-feira (1º/06).
A iniciativa se realiza no contexto do Ano Santo da Misericórdia. 
O tema da misericórdia foi o ponto central da meditação do Pontífice. 
“O nome de Deus é Misericórdia. Nada une mais a Deus do que um ato de misericórdia, quer se trate da misericórdia com que o Senhor perdoa os nossos pecados, quer se trate da graça que nos dá para praticarmos as obras de misericórdia em seu nome”, disse Francisco.
Oração
Segundo o Papa, “a misericórdia nos impele a passar do pessoal ao comunitário”. Neste processo, a oração é um elemento importante e Francisco deu aos sacerdotes e seminaristas três sugestões para a oração pessoal nestes Exercícios espirituais. 
A primeira tem a ver com dois conselhos práticos dados por Santo Inácio de Loyola, que diz: «Não é o muito saber que enche e satisfaz a alma, mas o sentir e saborear as coisas de Deus interiormente». Santo Inácio acrescenta que, onde uma pessoa encontrar o que deseja e sentir gosto, ali se há de deter para rezar «sem ânsia de passar adiante, até que o satisfaça». 
A segunda sugestão diz respeito a uma forma nova de usar a palavra misericórdia. “É preciso usar de misericórdia, ‘misericordiar’ em espanhol, para receber misericórdia, para ‘ser misericordiado’. O fato de a misericórdia pôr em contato uma miséria humana com o coração de Deus, faz desencadear imediatamente a ação; não se pode meditar sobre a misericórdia, sem pôr tudo em prática. Por isso, na oração, não nos ajuda intelectualizar. Com a ajuda da graça, o nosso diálogo com o Senhor deve se concretizar sobre o meu pecado que requer que a misericórdia do Senhor pouse sobre mim, o pecado de que sinto mais vergonha e maior desejo de reparar”, sublinhou ainda o Santo Padre.
A última sugestão do Papa tem em vista o fruto dos Exercícios espirituais, isto é, “pedir a Deus a graça de ser sacerdotes mais «misericordiados» e mais misericordiosos. De se concentrar na misericórdia, porque esta é a realidade essencial, definitiva”.
Liberdade
“A misericórdia nos faz experimentar a nossa liberdade e, nisto, podemos experimentar a liberdade de Deus, que «usa de misericórdia com quem for misericordioso”.
“Através dos degraus da misericórdia podemos descer até o ponto mais baixo da condição humana – incluindo fragilidade e pecado – e subir até o mais alto da perfeição divina: «Sede misericordiosos, perfeitos, como o vosso Pai é misericordioso». Mas sempre e só para «colher» mais misericórdia. Se as nossas estruturas não vivem, mas são usadas para receber melhor a misericórdia de Deus e para ser mais misericordiosas com os outros, podem se transformar em algo muito diferente e contraproducente”, advertiu o Papa.
Pecadores dignificados
Segundo Francisco, “é importante que cada um se situe na tensão fecunda em que nos coloca a misericórdia do Senhor: não só pecadores perdoados, mas pecadores dignificados. Sem a misericórdia ou nos cremos justos como os fariseus ou nos afastamos como aqueles que não se sentem dignos. Nos dois casos, o nosso coração se endurece”.
“Este retiro espiritual se encaminha pela senda daquela simplicidade evangélica que compreende e realiza todas as coisas em chave de misericórdia; de uma misericórdia dinâmica que nos impele a agir no mundo”, concluiu Francisco.
(MJ)

Rádio Vaticano 

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