6 de jun. de 2015

Coração de Jesus, abismo de misericórdia

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Padre Edmilson Dias. Foto: Arquivo Canção Nova
Deus nos provoca a confiarmos n’Ele, pois o Senhor é abismo de misericórdia
Irmãos, o Senhor permite que nos aproximemos de Seu coração e façamos a experiência com Seu amor misericordioso. Deus tem um projeto de felicidade para nós, e a nossa esperança em alcançar essa felicidade consiste em nos unirmos a Ele, aproximarmo-nos de Seu coração e descobrirmos que somos filhos escolhidos e amados.
Papa João Paulo II gostava de dizer que só Jesus de Nazaré é capaz de satisfazer as aspirações mais profundas do nosso coração. Temos sede de Deus, sede de um infinito que ninguém é capaz de saciar. E é o Senhor mesmo quem coloca, no coração humano, esse desejo de eternidade, para que não busquemos nada mais além d’Ele.
Nosso céu pode começar aqui na Terra à medida que nos aproximarmos do abismo de misericórdia do Senhor. Corremos o risco de imaginar que o coração de Jesus está aberto somente para os santos, para Maria, para os bispos… Mas não é assim! A Boa Nova é que o coração de Jesus está aberto para todos nós que somos pecadores e nos deparamos com nosso abismo de miséria.
O abismo, que não é o do coração de Jesus, causa medo em nós. Morremos continuamente quando paramos diante do abismo que é a nossa miséria, quando paramos diante das situações que acontecem em nossa casa e não vemos a graça de Deus acontecer em nós. Esse abismo de misericórdia corresponde à necessidade do nosso coração miserável e pequeno, do nosso coração estraçalhado. Talvez, o motivo pelo qual nosso coração esteja estraçalhado seja o perdão que ainda não conseguimos dar. Perdoar é contemplar a miséria do outro, mas não parar nela.
Deus nos convida a olharmos para o coração d’Ele. Misericórdia não é dó, mas compaixão. Quando o Senhor nos fala de amor misericordioso, refere-se a um amor que está entranhado n’Ele, como o amor de uma mãe por seu filho. É o amor de um Pai que não se esquece de nós e continua ao nosso lado para nos elevar, para nos dizer continuamente que somos Seus filhos.
Que maravilha é ser filho de Deus e assumir-se alcançado por essa misericórdia! O amor d’Ele nos levanta quando já não há esperança em nós.
Em Hebreus 1, 1-4 lemos: “Muitas vezes e de diversos modos outrora falou Deus aos nossos pais pelos profetas. Ultimamente nos falou por seu Filho, que constituiu herdeiro universal, pelo qual criou todas as coisas. Esplendor da glória (de Deus) e imagem do seu ser, sustenta o universo com o poder da sua palavra. Depois de ter realizado a purificação dos pecados, está sentado à direita da Majestade no mais alto dos céus, tão superior aos anjos quanto excede o deles o nome que herdou.”
O Senhor suscita homens para serem expressão de Sua misericórdia, Ele suscita homens corajosos para serem Sua voz. Homens fracos, pecadores, mas com a coragem de confiar o seu abismo de miséria ao abismo da misericórdia de um Deus que permanece fiel mesmo diante da infidelidade de Seu povo.
Sabemos, pela Tradição da Igreja, que Jesus trabalhou. Portanto, Ele conhece os dramas que vivemos no trabalho, conhece o drama do desemprego e do desespero. Jesus aproxima-se daquele que sofre, que já não tem esperança. Deus nos fala, por meio de Seu Filho, que conhece a nossa dor.
Jesus curou os que estavam doentes. Ele é assim, adianta-se em nossa direção, porque nos quer livres, não escravizados pelo pecado. O Senhor sente compaixão por nós, sofre conosco.
É possível curar a enfermidade física por meio de um tratamento e de medicamentos. Mas e a dor do coração? A receita para isso é o abismo de misericórdia do Pai. Há um lugar onde podemos saciar a fome, a sede de nosso coração: em Jesus Cristo. Quando Deus nos olha, não vê nossa lista de pecados, mas nosso coração.
“Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque era como ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.” (Marcos 6, 34). Jesus via as pessoas como ovelhas sem pastor. O abismo de misericórdia nos revela que não precisamos ficar andando sem rumo, pois há um Pastor que quer cuidar das feridas do nosso coração. Jesus pode e quer cuidar de nós!
Cristo chorou pela morte de Lázaro, Ele chora por causa da nossa dor. Jesus conhece a nossa história. Ele não é Deus de sofrimento, mas assumiu a condição humana e sofreu para nos dizer que há um abismo de misericórdia para todos nós, e todos nós cabemos no coração de Jesus.
“Um dos malfeitores, ali crucificados, blasfemava contra ele: Se és o Cristo, salva-te a ti mesmo e salva-nos a nós! Mas o outro o repreendeu: Nem sequer temes a Deus, tu que sofres no mesmo suplício? Para nós isto é justo: recebemos o que mereceram os nossos crimes, mas este não fez mal algum. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim, quando tiveres entrado no teu Reino! Jesus respondeu-lhe: Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso.” (Lucas 23, 39-43).
Jesus foi ao extremo do amor. Na cruz, Ele acolheu a todos. Havia dois crucificados, um à direita e outro à esquerda. Jesus foi capaz de perdoar aquele que pediu para ser lembrado por Ele. Cristo não se cansa de ser generoso, não se cansa de perdoar. Ele sempre espera por nosso ‘sim’. Digamos ‘sim’ ao projeto de amor de Deus, ao abismo de misericórdia de Seu coração.
Em Romanos 8,15-17 lemos: “Porquanto não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai! O Espírito mesmo dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus. E, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, contanto que soframos com ele, para que também com ele sejamos glorificados.”
O Espírito nos leva a clamar “Aba! Pai!”. O Espírito Santo nos revela que somos filhos de um Pai que nos ama muito, e por essa razão, trata-nos como filhos queridos e quer nos levar a chamá-Lo de Pai.
Se Deus nos chama de filho, é tempo de reconhecermos que temos um Pai.

Data da Palestra  6 de junho de 2015
Fonte: Canção Nova 

Para Francisco, missão é o maior desafio da Igreja

06/06/15

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa concluiu sua série de audiências desta manhã (05/06) recebendo os participantes da Assembleia Geral das Pontifícias Obras Missionárias, que se encerra no sábado (06/06).
Em seu discurso, Francisco recordou que a atividade missionária constitui ainda hoje o maior desafio para a Igreja. “Como gostaria de encontrar as palavras para encorajar uma estação missionária mais ardorosa, alegre, generosa, ousada, cheia de amor até ao fim e feita de vida contagiante”, disse o Papa, citando sua Exortação Apostólica Evangelii Gaudium.
Promoção humana
Sem a inquietação e ânsia da evangelização – ressaltou –, não é possível desenvolver uma pastoral crível e eficaz, que una anúncio e promoção humana.
Portanto, a Congregação para a Evangelização dos Povos e as Pontifícias Obras Missionárias (POM) são protagonistas de uma renovada evangelização, chamadas a atuar nas fronteiras geográficas e humanas, a sair pelas estradas e ir ao encontros dos irmãos e irmãs que vivem sem a força, a luz e a consolação de Cristo, em especial os pobres e marginalizados.
Missão
Aos responsáveis pelas POM, o Pontífice pediu que estejam atentos a não cair na tentação de se tornarem uma ONG, um escritório de distribuição de subsídios ordinários e extraordinários. “O dinheiro é um auxílio, mas pode se tornar também a ruína da missão”, advertiu.
“Com tantos planos e programas, não deixem Jesus Cristo fora da Obra Missionária. Uma Igreja que se reduz à eficiência dos aparatos de partido já morreu, mesmo que as estruturas e os programas em favor dos clérigos e dos leigos “auto-ocupados” durem ainda por séculos.”
Autenticidade
Para Francisco, uma verdadeira evangelização não é possível sem a energia santificadora do Espírito Santo, o único capaz de renovar e impulsionar a Igreja numa saída autêntica de si para evangelizar todos os povos.
E concluiu: “Que Nossa Senhora, estrela da evangelização, nos dê sempre a paixão pelo Reino de Deus, para que a alegria do Evangelho chegue aos confins da terra e nenhuma periferia fique sem a Sua luz”.
Fonte: http://br.radiovaticana.va/

No primeiro discurso, a esperança de uma 'primavera' bósnia

06/06/15

Sarajevo (RV) – Em seu primeiro discurso, em terras bósnias, o Santo Padre agradeceu às autoridades da Bósnia-Herzegóvina pela gentil recepção e expressou sua grande alegria por estar na cidade de Sarajevo, que, depois de tantos sofrimentos, por causa dos conflitos sangrentos do século passado, voltou a ser lugar de diálogo e convivência pacífica.
“Sarajevo e a Bósnia-Herzegovina revestem um significado especial para a Europa e o mundo inteiro. Há séculos, nestes territórios, estão presentes comunidades que professam religiões diferentes e pertencem a distintas etnias e culturas, cada uma das quais se sente rica com as suas características peculiares e ciente das suas tradições específicas. Isto, porém, não impediu uma prolongada existência de mútuas relações amistosas e cordiais”.
A própria estrutura arquitetônica de Sarajevo apresenta traços visíveis e consistentes disso: sinagogas, igrejas e mesquitas, a ponto de a cidade ser chamada «Jerusalém da Europa». Na verdade, ela constitui uma encruzilhada de culturas, nações e religiões, que exige, sempre, a construção de novas pontes e a restauração das existentes, para uma maior comunicação fácil, segura e civil.
Por isso, o Papa sugeriu: “Precisamos comunicar, descobrir as riquezas de cada um, valorizar o que nos une e olhar as diferenças como possibilidades de crescimento, no respeito por todos. É necessário um diálogo paciente e confiante, para que as pessoas, as famílias e as comunidades possam transmitir os valores da própria cultura e receber o bem das experiências alheias. Assim, as graves feridas do passado recente podem se cicatrizar; pode-se encarar, com esperança, o futuro, e enfrentar, sem medos e rancores, os problemas existentes”.
A seguir, o Bispo de Roma falou sobre o objetivo específico da sua viagem ao país:
“Vim como peregrino de paz e de diálogo, após 18 anos da histórica visita de São João Paulo II. Fico feliz ao ver os progressos realizados, pelos quais devemos agradecer ao Senhor e a tantas pessoas de boa vontade. Contudo, não se deve contentar com o que foi realizado até agora, mas dar novos passos para reforçar a confiança e criar oportunidades para aumentar o conhecimento mútuo e a estima. Para favorecer este percurso é fundamental a solidariedade e colaboração da comunidade internacional, da União Europeia e de todos os países e organizações presentes e atuantes operativos neste território.
Na verdade, esta amada nação, recordou o Pontífice, faz parte integrante da Europa; os seus sucessos e dramas constituem uma séria advertência para se fazer todo o esforço possível a fim de que os processos de paz iniciados se tornem cada vez mais sólidos e irreversíveis. E acrescentou:
“Nesta terra, a paz e a concórdia entre croatas, sérvios e bósnios, e as iniciativas que tendem a aumentá-las ainda mais, as relações cordiais e fraternas entre muçulmanos, judeus e cristãos se revestem de uma importância que vai bem mais além das suas fronteiras. Elas testemunham, ao mundo inteiro, que é possível uma verdadeira colaboração entre as várias etnias e religiões, em prol do bem comum; um pluralismo de culturas e tradições pode subsistir e dar vida a soluções originais e eficazes dos problemas; as próprias feridas, até as mais profundas, podem ser curadas com um percurso que purifique a memória e dê esperança para o futuro”.
Neste sentido, o Santo Padre propôs reconhecer os valores fundamentais de cada um, para se colaborar, construir e dialogar, perdoar e crescer; somos os primeiros servidores das comunidades; os responsáveis políticos devem salvaguardar os direitos fundamentais da pessoa humana, sobretudo o direito à liberdade religiosa. Somente assim se pode construir uma sociedade mais pacífica e justa.
O Papa Francisco concluiu seu primeiro discurso, em Sarajevo, afirmando: “A Igreja Católica participa, por meio da oração e da ação dos seus fiéis e das suas instituições, da obra de reconstrução material e moral da Bósnia-Herzegovina, compartilhando das suas alegrias e preocupações; e busca ser solidária com os pobres e necessitados”.
“A Santa Sé congratula-se pelo caminho feito nestes anos e assegura a sua solicitude em promover a colaboração, o diálogo e a solidariedade, sabendo que a paz e a escuta recíproca, em uma sociedade civil e ordenada, são as condições indispensáveis para um progresso autêntico e duradouro”.
“A Santa Sé espera vivamente que a Bósnia-Herzegovina, com a contribuição de todos, possa continuar a avançar no caminho empreendido, para que, depois do gélido inverno, se possa chegar à primavera”. 

Fonte: http://br.radiovaticana.va/

Missa em Sarajevo: "A paz é dom de Deus e fruto da justiça"

06/06/2015


Sarajevo (RV) – Sarajevo (RV) – O segundo compromisso da visita apostólica do Papa Francisco a Sarajevo foi no estádio Kosevo, aonde celebrou a missa, com a liturgia focalizada na paz e na justiça, em croata. João Paulo II também celebrou uma missa neste local em 13 de abril de 1997.
O Papa se deslocou ao estádio com o seu ‘papamóvel’, o mesmo que utiliza às 4as feiras, na Praça São Pedro. O caminho de 2 km desde a sede da Presidência é repleto de túmulos e cruzes. Os mortos, cristãos e muçulmanos, da guerra da década de 90 eram enterrados dentro da cidade, sob assédio, formando cemitérios improvisados.  
Ao longo de todo o percurso, milhares de pessoas aguardavam a passagem do Pontífice para saudá-lo de perto. Ao chegar ao estádio, Francisco deu uma volta cumprimentando e sorrindo para os 65 mil fiéis, muitos provenientes de países vizinhos. Um setor especial do público foi destinado a pessoas mutiladas e feridas na guerra. 
O Papa iniciou sua homilia partindo da liturgia do dia, em cujas leituras ressoa, várias vezes, a palavra «paz», uma palavra profética por excelência! Paz é o sonho de Deus, é o projeto de Deus para a história da humanidade. Este projeto, porém, se depara sempre com a oposição do homem e do maligno.
Também em nosso tempo, afirmou o Papa, a aspiração à paz e o compromisso de construí-la se defrontam com numerosos conflitos armados no mundo. É uma espécie de terceira guerra mundial travada «aos poucos»:
“Há quem quer, deliberadamente, criar e fomentar este clima de guerra, de modo particular os que causam conflitos entre culturas e civilizações diferentes, como também aqueles que o fazem para vender armas e especular sobre as guerras. Guerra significa crianças, mulheres e idosos nos campos de refugiados; significa deslocamentos forçados; casas, estradas, fábricas destruídas e, sobretudo, tantas vidas ceifadas. Vocês são testemunhas disso aqui: quanto sofrimento, quanta destruição, quanta tribulação! Hoje, o povo de Deus eleva, novamente, seu grito contra a guerra!”
Neste clima de guerra, um raio de sol nasce da palavra de Jesus no Evangelho: «Felizes os construtores de paz». Trata-se de um apelo sempre atual, que vale para todas as gerações. É fácil proclamar a paz! O difícil é construí-la! A paz é um trabalho artesanal: requer paixão, paciência, experiência, tenacidade.
Felizes os que semeiam paz com as suas ações diárias, com atitudes e gestos de serviço, de fraternidade, de diálogo, de misericórdia. Estes sim, «serão chamados filhos de Deus»! A paz é um trabalho que se realiza todos os dias, passo a passo, sem cessar.
«A paz é obra da justiça»! Não de uma justiça clamada, teorizada, planificada, mas praticada e vivida. O apóstolo Paulo nos indica as atitudes necessárias para se construir a paz: «Revesti-vos de sentimentos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de paciência, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente, como o Senhor fez conosco. E o Papa ponderou:
“A paz é dom de Deus, não em sentido mágico, mas porque Ele, com o seu Espírito, pode imprimir estas atitudes nos nossos corações e na nossa carne, e fazer de nós verdadeiros instrumentos da sua paz. O Apóstolo diz que a paz é dom de Deus, porque é fruto da sua reconciliação conosco. Somente se o homem se deixar reconciliar com Deus poderá ser artesão da paz”.
O Pontífice concluiu sua homilia, pedindo ao Senhor a graça de um coração simples, a paciência, lutar e trabalhar pela justiça, ser misericordiosos e trabalhar pela paz, semear a paz e não guerra e discórdia. Eis o caminho que nos torna felizes e bem-aventurados. (MT/Sedoc/CM)
Fonte: http://br.radiovaticana.va/

Religiosos relatam ao Papa torturas sofridas durante a guerra

06/06/2015

Sarajevo (RV) – Depois de celebrar a missa no estádio de Sarajevo, o Papa Francisco foi até a Nunciatura Apostólica, para almoçar com os seis Bispos que compõem a Conferência Episcopal da Bósnia-Herzegóvina.
De lá, o Pontífice iniciou seus compromissos da tarde na Catedral de Sarajevo, para a celebração da palavra com sacerdotes, religiosos e seminaristas.
Testemunhos comoventes
Antes da homilia, Francisco ouviu três sobreviventes da guerra que devastou a região dos Bálcãs de 1992 a 1995: um franciscano, um sacerdote diocesano e uma religiosa. Três consagrados que narraram ao Papa momentos dramáticos em que foram torturados devido à fé, mas nela encontraram a força para superar o trauma.
O franciscano Jozo Puskaric recordou com essas palavras o dia 14 de maio de 1992, quando policiais servos invadiram a casa paroquial e o sequestraram: “Aos 40 anos, transcorri quatro meses no campo de concentração. O tempo ali não se conta em meses, mas em dias, horas e segundos. Os dias eram muito longos porque eram repletos de incerteza e de medo. Cento e vinte dias foram como 120 anos ou mais. Vivemos em condições desumanas! Sofremos por todo o tempo a fome e a sede, sem as mínimas condições de higiene, diariamente maltratados fisicamente, agredidos, torturados com vários objetos”. O frade concluiu: “Depois da difícil experiência da guerra, com São João Paulo II, também eu posso bradar: Guerra nunca mais”.
Discurso improvisado
Ao tomar a palavra, Francisco disse que, ao ouvir os testemunhos dos religiosos, não poderia ler o discurso preparado e que sentia a necessidade de falar espontaneamente.
“ Os testemunhos falavam por si e esta é a memória de seu povo. E um povo que esquece a sua memória, não tem futuro”, disse. O Papa então foi enfático: “Queridos irmãos e irmãs, vocês não têm direito de esquecer a sua história. Não para se vingar, mas para fazer a paz”.
O Papa confessou que algumas das palavras ouvidas ficaram em seu coração, em especial a palavra “perdão”. “Um homem que se consagrada ao serviço do Senhor e que não sabe perdoar, não pode exercer esta missão”, disse Francisco. “Perdoar quem tem ciúme é fácil, mas quem nos tortura, nos ameaça, isso é difícil. E eles o fizeram e pregam que se continue fazendo.”
Outra palavra que marcou o Pontífice foi o relato dos dias no campo de concentração: “Quantas vezes o espírito do mundo nos faz esquecer esses nossos antepassados, seus sofrimentos. Aqueles dias foram contados em minutos, porque cada minuto é uma tortura. Viver todos juntos, sujos, sem alimentação, sem água, com o calor e o frio, e isso durante tanto tempo. E nós que nos lamentamos quando um dente nos machuca ou que queremos a televisão no nosso quarto ou que falamos mal do superior ou da superiora quando a refeição não é boa”.
Caricaturas
O Papa exortou: “Não esqueçam, por favor, dos testemunhos de seus antepassados. Pensem quanto sofreram essas pessoas e vivam uma vida digna da cruz de Jesus Cristo. Freiras, sacerdotes, bispos e seminaristas mundanos são uma caricatura. Não servem. Não têm memória dos mártires. Perderam a memória de Jesus Cristo crucificado. Nossa única glória”.
Crueldade
Para Francisco, os testemunhos ouvidos relatam histórias de crueldade. “Hoje, nesta guerra mundial, vemos tantas, tantas crueldades. Façam sempre o contrário da crueldade, tenham atitudes de ternura, de fraternidade, de perdão e carreguem a cruz de Jesus Cristo. A Santa Mãe Igreja os que assim: pequenos mártires, pequenas testemunhas da cruz de Jesus".
Em sua saudação ao Pontífice, o Arcebispo de Sarajevo, Card. Vinko Puljic, traçou o perfil da Igreja local, que “antes da guerra foi uma fonte de vocações à vida consagrada”. Como consequência do conflito, muitas famílias abandonaram a região e atualmente se registra no país uma queda de vocações. No total, a Igreja bósnia conta 509 religiosas, 578 sacerdotes e 280 paróquias. 
Fonte: http://br.radiovaticana.va/

Papa em Sarajevo para reforçar diálogo, paz e reconciliação

06/06/2015

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco deixou a Casa Santa Marta na manhã deste sábado (06/06) e por volta das 7h30, embarcou, no aeroporto de Fiumicino, para Sarajevo, capital da Bósnia Herzegóvina. Esta é a sua 8ª viagem apostólica e a 2ª na área balcânica, tendo visitado a Albânia em setembro de 2014. 
Encorajar a convivência pacífica e a construção de um futuro comum, reforçando diálogo ecumênico e inter-religioso entre as comunidades: é este o objetivo do Pontífice nesta missão de apenas um dia, na qual encontrará todas as realidades do país. O lema da viagem è “A Paz esteja convosco”. 
A recepção na pista do aeroporto
O avião da companhia aérea Alitalia aterrissou em Sarajevo às 9h, aonde encontrou o representante católico da presidência da República, Dragan Covic e o Cardeal Vinko Pulijc, Presidente da Conferência Episcopal Bósnia. Na pista do aeroporto, o Papa cumprimentou diversas autoridades civis, militares e religiosas e saudou um grupo de 150 crianças e jovens vestidos com trajes típicos.
"Nesta terra - disse-lhes Francisco, improvisando - as relações cordiais e fraternas entre muçulmanos, judeus e cristãos têm uma importância que vai além de seus confins. Elas testemunham ao mundo inteiro que a colaboração entre várias etnias e religiões em vista do bem comum é possível, que o pluralismo de culturas e tradições pode existir e contribuir para soluções originais e eficazes dos promlemas; que mesmo as feridas mais profundas podem ser curadas com um percurso que purifique a memória e dê esperança ao futuro. Neste sentido - frisou - as crianças, todas juntas, são a 'aposta' para o futuro". 
Em seguida, foi a uma sala fechada do aeroporto para uma rápida audiência com Dragan Covic.
Medidas de segurança 
Durante todo o tempo em que Francisco esteve no aeroporto, três helicópteros militares sobrevoaram a pista. 
A comitiva deixou o aeroporto às 9h30 com Francisco em carro fechado, em direção do Palácio Presidencial, a cerca de 10 km, no bairro de Butmir, aonde existe uma base e um centro de formação da OTAN construídos em 2005. A viagem da delegação papal do aeroporto rumo ao centro da cidade foi acompanhada pelo toque dos sinos de todas as igrejas da capital e do país, que ressoaram em homenagem ao Papa. Milhares de pessoas saudaram o Pontífice das calçadas, agitando bandeirinhas branco e amarelas. 
No Palácio, Francisco foi acolhido para a cerimônia oficial de boas-vindas pelos três membros da Presidência (bósnio-muçulmana, croata-católica e sérvio-ortodoxa) que o homenagearam com honras militares. Na praça adjacente, foram apresentadas as delegações, executados os hinos nacionais e liberadas pombas brancas no ar, em sinal de paz.  Do lado de fora do Palácio, foram montados telões para que o público acompanhasse a solenidade. 
Após a saudação de boas-vindas do Presidente de turno, Mladan Ivanic, no Salão principal do Palácio, diante de cerca de 100 pessoas, o Papa proferiu o seu primeiro discurso, em italiano. O tradutor de Francisco nesta viagem é Pe. Mario Popovic, sacerdote croata oficial da Secretaria de Estado do Vaticano. A delegação de Francisco compreende ainda os Cardeais Parolin, Secretário de Estado, Tauran, Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso, e Koch, Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos; além do Arcebispo Becciu, substituto da Secretaria de Estado.  
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5 de jun. de 2015

8ª Viagem Apostólica do Papa: em Sarajevo sob o signo da Paz

05/06/2015

Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre vai realizar, neste sábado, mais uma Viagem Apostólica internacional, a de número 8 de seu Pontificado, que o levará a Sarajevo, na Bósnia-Erzegovina. O anúncio foi dado pelo próprio Papa, durante a sua alocução dominical, no dia 1 de fevereiro, quando surpreendeu os presentes, na Praça São Pedro:
“Quero anunciar que sábado, 6 de junho, se Deus quiser, irei a Sarajevo, capital da Bósnia-Herzegóvina. Desde já, peço-lhes que rezem para que a minha visita àquelas queridas populações sirva de encorajamento aos fiéis católicos, suscite fermentos de bem e contribua para a consolidação da fraternidade e da paz.”
Viagem à Bósnia
Assim, amanhã, Francisco partirá para a sua 8ª Viagem Apostólica, que durará apenas um dia.  Antes, porém, como faz habitualmente, o Bispo de Roma esteve na Basílica romana de Santa Maria Maior, para depor um ramalhete de flores aos pés de Nossa Senhora “Salus popoli Romani” (“Salvação do Povo Romano”) e para colocar, sob a sua materna proteção, a sua Viagem a Sarajevo.
O Santo Padre deixará, cedo, a Casa Santa Marta, onde reside no Vaticano, e às 7h30, hora de Roma, tomará o avião, do aeroporto romano de Fiumicino e, após, uma hora e meia de viagem, chegará ao aeroporto internacional de Sarajevo.
Boas vindas 
Logo a seguir, a comitiva papal se dirigirá ao Palácio Presidencial, onde será acolhido pelos três membros da Presidência do país. Ao chegar ao local, para as saudações de boas vindas, o Papa soltará algumas pombinhas brancas, símbolo da paz, que representam o lema desta sua 8ª Viagem Apostólica: “A paz esteja convosco”!
Atividades em Sarajevo
As principais atividades do Bispo de Roma, em terras bósnias, serão: de manhã, celebração da Santa Missa, no estádio da capital, para os fiéis; à tarde, encontro com os sacerdotes, religiosos, religiosas e seminaristas, na Catedral de Sarajevo, para os quais celebrará a Eucaristia. O Papa encerrará sua Viagem com um encontro com a juventude da Bósnia, no Centro diocesano “João Paulo II”. 
Fonte:http://br.radiovaticana.va/

Para Francisco, missão é o maior desafio da Igreja

05/06/2015

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa concluiu sua série de audiências desta manhã (05/06) recebendo os participantes da Assembleia Geral das Pontifícias Obras Missionárias, que se encerra no sábado (06/06).
Em seu discurso, Francisco recordou que a atividade missionária constitui ainda hoje o maior desafio para a Igreja. “Como gostaria de encontrar as palavras para encorajar uma estação missionária mais ardorosa, alegre, generosa, ousada, cheia de amor até ao fim e feita de vida contagiante”, disse o Papa, citando sua Exortação Apostólica Evangelii Gaudium.
Promoção humana
Sem a inquietação e ânsia da evangelização – ressaltou –, não é possível desenvolver uma pastoral crível e eficaz, que una anúncio e promoção humana.
Portanto, a Congregação para a Evangelização dos Povos e as Pontifícias Obras Missionárias (POM) são protagonistas de uma renovada evangelização, chamadas a atuar nas fronteiras geográficas e humanas, a sair pelas estradas e ir ao encontros dos irmãos e irmãs que vivem sem a força, a luz e a consolação de Cristo, em especial os pobres e marginalizados.
Missão
Aos responsáveis pelas POM, o Pontífice pediu que estejam atentos a não cair na tentação de se tornarem uma ONG, um escritório de distribuição de subsídios ordinários e extraordinários. “O dinheiro é um auxílio, mas pode se tornar também a ruína da missão”, advertiu.
“Com tantos planos e programas, não deixem Jesus Cristo fora da Obra Missionária. Uma Igreja que se reduz à eficiência dos aparatos de partido já morreu, mesmo que as estruturas e os programas em favor dos clérigos e dos leigos “auto-ocupados” durem ainda por séculos.”
Autenticidade
Para Francisco, uma verdadeira evangelização não é possível sem a energia santificadora do Espírito Santo, o único capaz de renovar e impulsionar a Igreja numa saída autêntica de si para evangelizar todos os povos.
E concluiu: “Que Nossa Senhora, estrela da evangelização, nos dê sempre a paixão pelo Reino de Deus, para que a alegria do Evangelho chegue aos confins da terra e nenhuma periferia fique sem a Sua luz”.
FONTE: http://br.radiovaticana.va/

O Papa confirma: o demônio existe

Desde que assumiu o pontificado o Papa Francisco tem alertado sobre a existência do demônio e sua ação nefasta no mundo e nas pessoas.
O Papa Francisco afirmou que “o demônio não é uma fábula; ele existe, e os cristãos não devem ser ingênuos diante de suas estratégias”… “é igualmente verdade que o demônio existe! A presença do demônio está na primeira página da Bíblia e também no final, com a vitória de Deus sobre ele”.
E o  Papa indicou três caminhos para resistir ao maligno: “Não confundir a verdade. Jesus luta contra o diabo; e este é o primeiro critério. O segundo é que ‘quem não está com Jesus está contra Jesus’. Não existe outro comportamento. E o terceiro critério é a vigilância do nosso coração, porque o demônio é astuto, nunca é expulso para sempre”.
Comentando o Evangelho onde Jesus expulsa um demônio, o Papa disse:
“O Evangelho de hoje começa com o demônio expulso e termina com o demônio voltando! É como um leão feroz, que nos circunda. Isto não é mentira.” “É a Palavra do Senhor. Peçamos a Ele a graça de levar a sério estas coisas. Ele veio lutar por nossa salvação e venceu o demônio! Não façamos negócios com o demônio; ele tenta voltar para casa, se apoderar de nós. Não devemos relativizar, mas vigiar, sempre e com Jesus”, disse o Papa.

O nosso Catecismo fala claro sobre o demônio: “Por trás da opção de desobediência de nossos primeiros pais há uma voz sedutora que se opõe a Deus e que, por inveja, os faz cair na morte. A Escritura e a Tradição da Igreja veem neste ser um anjo destronado, chamado Satanás ou Diabo. A Igreja ensina que ele tinha sido anteriormente um anjo bom, criado por Deus. Com efeito, o Diabo e outros demônios foram por Deus criados bons em (sua) natureza, mas se tornaram maus por sua própria iniciativa.” (§391).
“A Escritura atesta a influência nefasta daquele que Jesus chama de “o homicida desde o princípio” (Jo 8,44) e que até chegou a tentar desviar Jesus da missão recebida do Pai. “Para isto é que o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo” (1Jo 3,9). A mais grave dessas obras, devido às suas consequências, foi a sedução mentirosa que induziu o homem a desobedecer a Deus”. (§394)
Mas, a Igreja lembra-nos que o poder de Satanás não é infinito. Ele não passa de uma criatura, poderosa pelo fato de ser puro espírito, mas sempre criatura: não é capaz de impedir a edificação do Reino de Deus. Embora Satanás atue no mundo por ódio contra Deus e seu Reino em Jesus Cristo, e embora a sua ação cause graves danos – de natureza espiritual e, indiretamente, até de natureza física – para cada homem e para a sociedade, esta ação épecadooriginal1 permitida pela Divina Providência, que com vigor e doçura dirige a história do homem e do mundo. A permissão divina da atividade diabólica é um grande mistério, mas “nós sabemos que Deus coopera em tudo para o bem daqueles que o amam” (Rm 8,28).
Em 1970, o Papa Paulo VI fez uma longa alocução falando do demônio, da sua real existência e do seu perigo. (“Livrai-nos do mal”)
Prof. Felipe Aquino

10 dicas para aproveitar melhor a Missa

O especialista da Aleteia responde às perguntas dos leitores e dá conselhos de como viver profundamente a celebração eucarística.


Apresentamos, a seguir, 10 dicas que o ajudarão a integrar-se melhor à comunidade católica e a viver plenamente a missa. Este decálogo é a 3ª parte (depois da primeira e segunda partes publicadas esta semana) da Guia para viver a missa, que o especialista da Aleteia Henry Vargas Holguín oferece em resposta às várias perguntas dos nossos leitores:
 
1. Chegue sempre pontualmente, inclusive antes de a santa missa começar. Lembre-se de que o primeiro preceito da Igreja, que existe desde o século IV, é ouvir a missa completa todos os domingos e festas de guarda e não fazer trabalhos ou atividades que impeçam a santificação desses dias.
 
Para isso, é importante chegar à igreja a tempo. Para quê? Para preparar-nos espiritualmente em oração, fazendo nossa oraçãopessoal. Inclusive para ver antecipadamente as leituras no folheto damissa. Quando as leituras do dia são lidas antes da missa, o coração se prepara melhor para ouvir o que o Senhor quer nos dizer e entender melhor a homilia.
 
2. Entrando na igreja, sua primeira ação deve ser cumprimentar o Senhor. Nunca entre na igreja distraído. Procure imediatamente o sacrário. Haverá uma luz vermelha acesa indicando o lugar em que o Santíssimo Sacramento está reservado. Faça uma devota genuflexão, como sinal de adoração e respeito diante do Senhor.
 
Uma vez feito o ato de adoração, busque um bom lugar para se sentar, de preferência ocupando os primeiros bancos.
 
3. Se você precisar se movimentar dentro da igreja, faça-o com respeito. E quando tiver de cruzar toda a igreja, passando na frente do altar, faça uma reverência profunda, ainda que a missa não tenha começado. Se o Senhor já estiver no altar, faça uma genuflexão simples (encostando o joelho direito no chão).
 
4. Observe o silêncio. Haverá pessoas orando, preparando-se para a confissão ou confessando-se. Permaneça em silêncio ou orando, como preparação pessoal e para respeitar o momento dos outros com Deus.
 
Observe o silêncio antes, durante e depois da celebração, com exceção dos momentos em que se canta ou responde às ações litúrgicas.
 
Considere a missa como um ato sagrado. Isso implica em desligar ou silenciar o celular; não o deixe sequer vibrando, porque isso pode distrai-lo e o tornar dependente. Se, por distração, você se esquecer de desligar o celular e ele tocar durante a missa, não saia da igreja para atender: desligue-o imediatamente.
 
5. Vista-se com decência na casa de Deus. No lugar onde se renova de forma incruenta o sacrifício de Cristo na cruz, vista-se da melhor maneira possível. Vista-se bem, mas pela dignidade do lugar e do momento, e não para aparecer. Não use roupas inadequadas, ainda que faça calor, nem roupas esportivas, pijama, shorts etc.
 
6. A Igreja nos pede um jejum eucarístico de 1 hora (de comida e bebida) antes da sagrada comunhão, com exceção da água e dos remédios (CDC 919).
 
O jejum exige evitar inclusive a goma de mascar antes e durante a celebração. Esta norma não é opcional, e violá-la conscientemente é sacrilégio. Observar esta regra é sinal de máximo respeito de quem identifica a presença real de Cristo na Eucaristia; é também a preparação mais adequada para receber o Senhor.

7. Controle seus filhos. Se forem pequenos, evite que fiquem brincando ou incomodando os outros; eduque-os no respeito ao lugar e ao momento; assim, saberão a importância da missa.
 
Se forem muito pequenos ou de colo e você não puder deixá-los aos cuidados de alguém, procure sentar-se nos bancos de trás da igreja, caso seja preciso sair para acalmá-los no caso de chorarem.
 
8. Jesus diz: “Minha casa será chamada de casa de oração”

(Mt 21, 13). Portanto, o templo paroquial não é lugar para conversar. Não confunda a igreja com uma cafeteria, não se sente com as pernas cruzadas, como nos atos ou reuniões sociais.
 
missa não é um momento para expressar afetos pessoais. Se você está com seu esposo(a) ou namorado(a), deixe as manifestações extravagantes de carinho para outro lugar e momento. A missa é um encontro a sós com Deus; vivam-na como casal, mas cada um dirigindo-se particularmente a Deus.
 
9. Participe ativamente da missa e deixe suas leituras e devoções pessoais para outro momento (por exemplo, rezar o terço), seja este antes ou depois da celebração. Durante a missa, evite os deslocamentos desnecessários, como peregrinar na frente de imagens de devoção.
 
10. Não incentive a distração. Na missa, deixe de lado todo outro assunto ou pensamento. Não desvalorize a missa com um coração dividido, pensando nos seus assuntos pessoais.
 
Não se ocupe de banalidades, nem se distraia olhando para os outros, muito menos com malícia. Tampouco passe o tempo todo olhando para o relógio, como se estivesse esperando a missa acabar logo.

Fonte: Aleteia 

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