25 de set. de 2014

25 SET São Sérgio considerado o grande educador nacional do povo russo

São Sérgio“Contemplando a Santíssima Trindade, vencer a odiosa divisão deste mundo”.
Esta frase reflete a alma contemplativa do santo de hoje, São Sérgio, considerado o “São Bento” da Rússia cristã. Na antiga Rússia o Cristianismo penetrou por volta do século IX, sendo Vlademiro, o primeiro príncipe a se converter ao Cristianismo, isto em 1010.
A religião do Cristo esteve sempre na Rússia, ligada mais ao Oriente do que a Roma. Monge Sérgio, tornou-se o grande evangelizador do século XIV, pois através de numerosos mosteiros irradiava a cultura e a verdadeira fé.
Após deixar o declínio da vida monástica na Rússia, Sérgio experimentou, com seu irmão, a construção numa floresta virgem de uma capela dedicada à Santíssima Trindade, devoção desconhecida naquele povo.
O irmão não aguentou, mas com firmeza e santidade, o santo de hoje atraiu a muitos até que edificaram um mosteiro em louvor a Santíssima Trindade.
Ordenado sacerdote para o melhor exercício da vocação de formar os monges na fundamental regra da oração e do trabalho, viveu São Sérgio: os “filhos”, a pobreza, a mansidão e total confiança na Divina Providência.
São Sérgio escreveu tanto que é considerado o grande educador nacional do povo russo. Faleceu com quase 80 anos de idade em 25 de setembro de 1392 no mosteiro da Santíssima Trindade.
São Sérgio, rogai por nós!

Canção nova 

Papa: "Cristãos vaidosos são 'bolhas de sabão'"

2014-09-25




 Cidade do Vaticano (RV) – Como todas as manhãs, o Papa Francisco celebrou quinta-feira, 25, a missa na Casa Santa Marta. Inspirando-se nas palavras de Coélet, no livro do Eclesiastes, que fala das vaidades, o Papa disse que os cristãos devem fugir da tentação de “querer aparecer, de se mostrar”.

A vaidade não é uma tentação só para os pagãos, mas também para os cristãos, para as pessoas de fé. “Jesus repreendia muito as pessoas que se vangloriavam”, ele dizia aos doutores da lei que “não deviam passear nas ruas com roupas luxuosas, como príncipes. E advertia: “Quando rezar, não o faça para que os outros o vejam; reze escondido, no seu quarto. E quando ajudar os pobres, não toque um trombone, mostrando a todos. O Pai está vendo, e isso é suficiente”:

Mas o vaidoso faz assim: ‘Olha, eu dôo este cheque para as obras da Igreja’ e por detrás, defraudam a Igreja. Os vaidosos vivem disso: para aparecer. ‘Quando jejuar – diz o Senhor – por favor, não banque o melancólico, triste, para que os outros percebam que está jejuando. Jejue com alegria, faça penitência com alegria, e que ninguém se dê conta disso”.

“Os cristãos que vivem para aparecer – prosseguiu Francisco – são como pavões. Alguns dizem: ‘Sou cristão, sou parente do padre tal, do bispo tal, ficam ostentando...’. Mas e a sua vida como cristão? Rezam? E as obras de misericórdia, as fazem? Visitam os doentes? Por isso, Jesus nos diz que devemos construir a nossa vida cristã sobre a rocha, sobre a verdade. Mas ao invés – advertiu – os vaidosos constroem suas casas sobre a areia, e elas caem, como sua vida cristã escorrega, porque não são capazes de resistir às tentações”:

“Quantos cristãos vivem para aparecer. A vida deles parece uma bolha de sabão. É bonita a bolha de sabão! Tem todas as cores! Mas dura um segundo e depois? Também quando olhamos para alguns monumentos fúnebres, pensamos que é vaidade, porque a verdade é voltar para a terra nua, como dizia o Servo de Deus Paulo VI. Espera-nos a terra nua, essa é a nossa verdade final. Nesse meio tempo, eu me vanglorio ou faço alguma coisa? Eu faço o bem? Busco a Deus? Rezo? As coisas consistentes. A vaidade é mentirosa, é fantasiosa, engana a si mesmo, engana o vaidoso, porque ele finge ser, mas, no fim, ele acredita ser aquilo, acredita. Coitado”.

É isso, frisou o Papa, é isso o que acontecia ao Tetrarca Herodes que, como se lê no Evangelho de hoje, se interrogava com insistência sobre a identidade de Jesus. “A vaidade - disse Francisco - semeia inquietação ruim, tira a paz. É como aquelas pessoas que usam maquiagem demais e, depois tem medo da chuva e que a maquiagem vá embora”. “A vaidade não nos dá paz – acrescentou -, somente a verdade nos dá a paz”. Francisco reiterou que a única rocha sobre a qual podemos construir a nossa vida é Jesus. “Pensemos - disse – também na proposta do diabo, do demônio, que também tentou Jesus com a vaidade no deserto”, dizendo-lhe: “venha comigo, vamos ao templo, vamos dar um show; você se joga para baixo e todo mundo vai acreditar em você”. O demônio tinha apresentado a Jesus “a vaidade em uma bandeja”. A vaidade, reafirmou o Papa, “é uma doença espiritual muito grave”:

“Os Padres egípcios do deserto diziam que a vaidade é uma tentação contra a qual devemos lutar toda a sua vida, porque sempre retorna para nos tirar a verdade. E para fazer entender isso diziam: é como a cebola, você a pega e começa a descascar - a cebola - e descasque a vaidade hoje, um pouco de vaidade amanhã e toda a vida vai descascando a vaidade para vencê-la. E no final você fica feliz: eu removi a vaidade, eu descasquei a cebola, mas o cheiro permanece em sua mão. Peçamos ao Senhor a graça de não sermos vaidosos, de sermos verdadeiros, com a verdade da realidade e do Evangelho”. (CM-SP)



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Papa à ONU: "Que as Nações promovam a paz e a dignidade humana"

2014-09-25 



 Nova Iorque (RV) – O Papa Francisco encoraja todas as nações a promoverem a dignidade de toda pessoa humana. A mensagem pontifícia à Assembléia da ONU foi lida ontem, quarta-feira, pelo Observador Permanente da Santa Sé junto à ONU de Nova Iorque, Arcebispo Bernardito Auza, na abertura da 69ª Sessão Plenária da Assembleia das Nações Unidas.

No documento – assinado pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin – o Pontífice auspicia que as soluções buscadas pela comunidade internacional “promovam a paz entre os povos” e que o problema da pobreza seja enfrentado através de um espírito de fraternidade, que partilhe alegria e sofrimento.

O Santo Padre assegura à Assembléia da ONU a sua proximidade espiritual e deseja que o encontro seja uma ocasião de “maior compreensão e cooperação entre as delegações” dos Estados para “o bem da comunidade global e a serviço de uma paz duradoura e da prosperidade de todos os povos”. (JE)



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24 de set. de 2014

Francisco: "A força da Igreja não está nas estruturas, mas no amor de Deus"

 2014-09-24 



Cidade do Vaticano (RV) – Nesta primeira quarta-feira de outono em Roma, mais de 50 mil pessoas compareceram à Praça São Pedro para ver e ouvir o Papa Francisco. Apesar da chuva, o Pontífice deu a volta da Praça com o ‘papamóvel’, distribuindo sorrisos e gestos de carinho a todos.

O tema da catequese foi a sua viagem apostólica à Albânia, realizada domingo, 21. O Papa se disse muito agradecido por ter mostrado a proximidade da Igreja a este povo que foi durante tanto tempo oprimido por um regime desumano e que vive agora uma experiência de convivência pacífica entre as religiões:

Por isso, o centro da viagem foi o encontro inter-religioso no qual constatei, com satisfação, que, com a pacífica e frutuosa convivência entre pessoas e comunidades de religiões diferentes, é possível estabelecer um diálogo frutuoso entre as religiões, sem que isto signifique dar espaço ao relativismo ou ao menosprezo da identidade de cada um”.

O Pontífice contou aos fiéis presentes na Praça São Pedro que nas ruas da capital albanesa, Tirana, viu fotos de 40 sacerdotes assassinados durante a ditadura comunista para os quais está em andamento uma causa de beatificação:

Eles se somam às centenas de religiosos cristãos e muçulmanos assassinados, torturados, presos e deportados somente porque acreditavam em Deus. Foram anos sombrios, nos quais foi pisoteada a liberdade religiosa e era proibido crer em Deus, milhares de igrejas e mesquitas foram destruídas e transformadas em lojas e cinemas da propaganda marxista. Livros religiosos foram queimados e os pais proibidos de dar aos filhos nomes de santos ou antepassados. A recordação destes eventos é essencial para o futuro de um povo. A memória dos mártires que resistiram na fé é a garantia do destino da Albânia, pois seu sangue não foi derramado inutilmente, mas é uma semente que trará frutos de paz e de colaboração fraterna”.

Francisco lembrou também o encontro com os sacerdotes, pessoas consagradas, seminaristas e movimentos laicais e a comovente recordação das vítimas de perseguições e dos mártires albaneses:

Eles não são os vencidos, mas os vencedores. Seu heróico testemunho reflete o poder absoluto de Deus, que sempre consola seu povo, abrindo novos caminhos e horizontes de esperança. Isto tudo nos confirma que a força da Igreja não vem da sua capacidade organizativa nem das estruturas, mas do amor de Cristo. Este amor nos sustenta nas dificuldades e nos inspira a bondade e o perdão, e demonstra a misericórdia de Deus”.

Terminando a catequese, o Papa renovou o convite à coragem do bem, para construir o presente e o amanhã da Albânia e da Europa:

Que a lembrança de um passado duro se converta numa maior abertura aos irmãos, especialmente aos mais fracos, para assim dar testemunho do dinamismo da caridade, tão necessária no mundo de hoje”.

A este ponto, Francisco pediu aos fiéis que encorajassem o povo albanês, tão corajoso, trabalhador e pacífico na busca da unidade, e foi atendido com um aplauso da Praça.

No final do encontro, o Papa concedeu a todos a sua bênção apostólica, mas antes, cumprimentou os brasileiros vindos de Novo Hamburgo, Jundiaí, Santo André e da Bahia, com votos de que sua peregrinação “seja uma oportunidade de contemplar a beleza da fé e da união com Cristo, para viver plenamente a vossa vocação cristã”.

Dirigindo-se aos fiéis de língua árabe, Francisco admitiu que por vezes, em certos lugares do mundo, o testemunho de Cristo é difícil e perigoso, podendo até custar a vida. “Mas, se o vivermos com fidelidade, perseverança e fé, ele se transforma numa fonte inesgotável de alegria e bem-aventurança. Cristo não se esquece de seus discípulos: sejam causa de reconciliação e unidade - exortou -; sejam sempre testemunhas autênticas da verdade, da justiça, da paz e da caridade”, completou.

Na audiência, estava também presente um grupo de cidadãos colombianos vítimas e guerrilheiros que combateram o conflito que há quase 50 anos devasta material e socialmente a Colômbia. O grupo recebeu uma benção especial do Papa como um convite à reconciliação e ao diálogo.

No grupo, liderado por Alejandro Eder, diretor da Agência Colombiana para a Reintegração, estavam um ex-refém, um ex-guerrilheiro e um ex-paramilitar, testemunhas da campanha nacional “Sou capaz de viver em harmonia”. A iniciativa – segundo o site “Sismografo", conta com o engajamento da Igreja colombiana, que sugeriu cinco passos concretos que os cidadãos podem realizar em favor de uma paz estável, verdadeira e duradoura.
(CM)


 



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Papa pede solidariedade e orações por vítimas do vírus Ebola

 2014-09-24




Cidade do Vaticano (RV) – Durante a audiência geral desta quarta-feira, 24, o Papa voltou a recordar o drama das populações africanas atingidas pela epidemia de Ebola:

“Meu pensamento se dirige aos países da África que estão sofrendo por causa do Ebola. Sinto-me próximo das muitas pessoas atingidas por esta terrível doença, e convido vocês todos a rezar por estes povos e por aqueles que perderam tragicamente a vida. Espero que não faltem ajudas da Comunidade Internacional para aliviar o sofrimento destes nossos irmãos e irmãs”. 
(CM)



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24 Santa Maria das Mercês dos Escravos


 Que quer dizer“Mercês”?
“Mercês” é uma palavra antiga que quer dizer “à disposição” … E porque será que ela tem esse título?
escravidão não agrada a Nossa Senhora, ninguém nasceu para ser escravo. Conheça essa linda história…
Estamos em 1218… Em meio a uma tempestade, surgem enormes navios. Nos mastros, as bandeiras dos mouros sarracenos. Mouros era como os europeus chamavam quem não tinha nascido no continete Europeu, principalmente os vindos da ásia.
Piores que os piratas, os sarracenos desse navio viviam do tráfico escravo de cristãos e de saquear as cidades. Vindos pelo mar ou a cavalo, eram muito bons de briga e ameaçavam destruir toda a Europa Cristã. Surgiram, então, as Cruzadas ou guerras santas… Infelizmente, não foram tão santas assim, por causa dos que foram para os campos de batalha com a mesma intenção dos inimigos: diziam-se cristãos, mas matavam sem piedade e só queriam uma oportunidade para roubar jóias e ouro. Que vergonha!
Mas, também houveram homens de valor, bons cristãos que foram lutar com boa intenção de defender as próprias famílias e poder continuar sendo cristãos,pois onde os muçulmanos tomavam um povoado, obrigavam com violência todo o povo a abandonar a própria religião.
É aqui que aparece o “mocinho” desta história…
Pedro Nolasco
Pedro tinha 15 anos e pôs-se a seguir, como escudeiro, o cavaleiro Simão de Montfort na cruzada contra os Ablugenses. O rei de Aragão, onde hoje é a Espanha, chamado Pedro II morreu nessa batalha. E veja só quem é que ficou sendo o rei: O príncipe Tiago, que só tinha 6 anos.
Lá no campo de batalha, o rei Pedro II, antes de morrer, conheceu bem o escudeiro Pedro Nolasco e gostou muito do jeito dele. Por isto, ou talvez por saber que ele vinha de uma nobre família muito cristã, deixou o nosso Pedro como mestre e tutor do filho, o principezinho. Como Pedro mesmo era muito jovem e era a época em que surgiu a devoção à Nossa Senhora Auxílio dos Cristãos, nos campos de Batalha, Pedro pensou:
Vou colocar esta criança nas mãos de Nossa Senhora, para que ela me auxilie. Eu não vou saber educar um menino para ser rei. Maria sabe, pois educou Jesus, que é o Rei dos Reis”.

Nossa Senhora aparece a Pedro
O tempo não parou, e Pedro foi vivendo sua vidinha lá no castelo. Ele já tinha29 anos, quando estava rezando o terço, bem sossegado e lhe apareceu, nada mais, nada menos, que a própria Nossa Senhora. Era madrugada do dia 2 deagosto de 1218. Ela lhe disse:
Pedro, as pessoas continuam sendo levadas como escravas para a África. São centenas de famílias cristãs que ou morrem nos navios, ou uma vez escravas, para conservarem suas vidas são obrigadas a negar a fé em Jesus Cristo… Eu sei que você tem feito o que pode aí do castelo, por isso eu quero que seja meu cavaleiro. Junte outros rapazes corajosos como você, com o objetivo de resgatar os prisioneiros. A única arma que levarão será a oração, pois vocês não serão soldados, nem cavaleiros como os dos reis da terra. Formarão uma ordem religiosa”.
Nasceu, assim, a ordem dos Mercedários, por serem devotos de Nossa Senhora e a honrarem com o título de Santa Maria da Misericórdia, ou das Mercês dos Escravos.
Tinham um voto: Oferecer-se como escravos dos muçulmanos, se preciso fosse, para livrar um cristão da escravidão.
Olhe só o que Nossa Senhora recebeu de presente do Irmão Pedro e de seus rapazes. Ele sozinho, conseguiu libertar da escravidão 890 pessoas, e em l00anos, seus irmãos libertaram mais de 26.000 prisioneiros.
Pedro morreu numa linda noite de Natal de 1258. A última coisa que disseaqui na terra foi:
“  O senhor remiu seu povo.”
Remiu quer dizer perdoou, pagou pelos pecados deles. Jesus fez isto morrendo na Cruz para nos salvar. O pecado é a pior forma de escravidão que existe, pois leva à morte.
Agora, lá no céu, São Pedro Nolasco deve andar rodeado de crianças querendo ouvir as lindas histórias, das aventuras todas que ele viveu aqui na terra: Viagens distantes, fome, prisões… Além de, com certeza, estar aos pés de Nossa Senhora pedindo perdão e paz para todos os que sofrem pelos pecado dos “sem noção” que continuam por aqui querendo guerra brigando por petróleo, poder… Sem noção que existe inferno. Deus é amor, o ódio não tem nada que ver com Ele!
Nossa Senhora das Mercês e São Pedro Nolasco, rogai por nós!
Agora clique no São Pedro Nolasco que eu desenhei, para ampliar e imprimir… Fica com Deus.

24 de Setembro - São Gerardo Sagredo


Santo Gerardo Sagredo
(980+1046)
Gerardo Sagredo, filho de pais ilustres e piedosos, nasceu no ano 980, em Veneza, Itália. Sagrado sacerdote beneditino, foi como missionário para a Corte da Hungria, onde, depois de ser orientador espiritual e professor do rei Estêvão I, uniu-se ao monarca, também santo da Igreja, para converter seu povo ao cristianismo. Decisão que o santo monarca tomou ao retornar do Oriente, onde, em peregrinação, visitara os lugares santos da Palestina. O rei, então, pediu a Gerardo que o ajudasse na missão evangelizadora, porque percebera que Gerardo possuía os dotes e as virtudes necessárias para a missão, ao tê-lo como seu hóspede na Corte.

Educado numa escola beneditina, Gerardo recebeu não só instrução científica como também a formação religiosa: entregou-se de corpo, alma e coração às ciências das leis de Deus e à salvação de almas. Aliás, só por isso aceitou a proposta do santo monarca. Retirando-se com alguns companheiros para um local de total solidão, buscou a inspiração entregando-se, exclusivamente, à pratica da oração, da penitência e dos exercícios espirituais. Mas assim que julgou terminado o retiro, e sentindo-se pronto, dedicou-se com total energia ao serviço apostólico junto ao povo húngaro.

Falecendo o bispo de Chonad, o rei Estêvão I, imediatamente, recomendou Gerardo para seu lugar. Mesmo contra a vontade, Gerardo foi consagrado e assumiu o bispado, conseguindo acabar, de uma vez por todas, com a idolatria aos deuses pagãos, consolidando a fé nos ensinamentos de Cristo entre os fiéis e convertendo os demais.

Uma das virtudes mais destacadas do bispo Gerardo era a caridade com os doentes, principalmente os pobres. Conta a antiga tradição húngara que ele convidava os doentes leprosos para fazerem as refeições em sua casa, acolhendo-os com carinhoso e dedicado tratamento. Até mesmo, quando necessário, eram alojados em sua própria cama, enquanto ele dormia no duro chão.

Quando o rei Estêvão I morreu, começaram as perseguições de seus sucessores, que queriam restabelecer o regime pagão e seus cultos aos deuses. O bispo Gerardo, nessa ocasião, foi ferido por uma lança dos soldados do duque de Vatha, sempre lutando para levar a fiéis e infiéis a verdadeira palavra de Cristo. Gerardo morreu no dia 24 de setembro de 1046.

As relíquias de são Gerardo Sagredo estão guardadas em Veneza, sua terra natal, na igreja de Nossa Senhora de Murano. E é festejado pela Igreja Católica, como o "Apóstolo da Hungria", no dia de sua morte.

Portal Paulinas 

23 de set. de 2014

Papa: "Palavra de Deus deve ser 'ouvida' e praticada"

2014-09-23




 
Cidade do Vaticano (RV) – “A vida cristã é simples: ouvir a Palavra de Deus e a por em prática; não se limitar a ‘ler’ o Evangelho, mas questionar-se sobre como suas palavras falam à nossa vida”. Este foi o ponto central da homilia do Papa Francisco, na missa da manhã desta terça-feira, 23, na Casa Santa Marta.

As palavras que Jesus dizia pareciam novas, tocavam o coração. Muitos colhiam ‘a força da salvação’ que elas anunciavam. Por isso, as multidões acompanhavam Jesus. Muitos, no entanto, o seguiam somente por ‘conveniência’, sem pureza de coração, apenas pela vontade de ‘parecer bons’.

Em dois mil anos – admitiu o Papa – este cenário não mudou muito. Ainda hoje, muitos escutam Jesus como os nove leprosos do Evangelho que, felizes por terem readquirido saúde, se esqueceram de Jesus, que a tinha lhes dado". 

"Mas Jesus continuava a falar às pessoas e a amar o povo, ao ponto que disse ‘Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem as palavras de Deus e as põem em prática’. Estas são as duas condições para seguir Jesus; esta é a vida cristã, nada mais. É simples”.

Para ouvir a Palavra de Deus é suficiente abrir a Bíblia, o Evangelho. Mas estas páginas não devem ser lidas, mas ouvidas. “Ouvir a Palavra de Deus – repetiu o Papa – é ler e se perguntar: ‘O que ela diz ao meu coração? O que Deus está me dizendo, com estas palavras? E a nossa vida vai mudando”.

“Cada vez que fazemos isso - abrimos o Evangelho, lemos uma passagem e nos perguntamos: 'Com isso Deus fala para mim, me diz alguma coisa? E se diz alguma coisa, o que Ele me diz?’ – isso é escutar a Palavra de Deus, escutá-la com os ouvidos e escutá-la com o coração. Abrir o coração à Palavra de Deus. Os inimigos de Jesus ouviam a palavra de Jesus, mas estavam perto dele para encontrar um erro, fazer com que deslizasse, e que perdesse a autoridade. Mas nunca se perguntavam: “O que Deus está dizendo para mim nesta Palavra?’ E Deus não fala só para todos: sim, fala a todos, mas fala a cada um de nós. O Evangelho foi escrito para cada um de nós”.

Claro, prossegue o Papa Francisco, colocar em prática o que se ouviu “não é fácil”, porque “é mais fácil viver tranquilamente sem se preocupar com as exigências da Palavra de Deus”. Pistas concretas para fazê-lo, recorda, são os Mandamentos, as Bem-aventuranças. Contando sempre, acrescenta, com a ajuda de Jesus, também quando o nosso coração escuta, mas faz de conta que não entende. Ele, conclui o Papa, “é misericordioso e perdoa todos”, “espera todos porque é paciente”:

“Jesus recebe todos, também aqueles que vão para ouvir a Palavra de Deus e depois o traem. Pensemos em Judas. 'Amigo, lhe diz, naquele momento em que Judas o trai. O Senhor sempre semeia a sua Palavra, somente pede um coração aberto para ouvi-la e boa vontade para colocá-la em prática. Por esta razão, então a oração de hoje, seja a do Salmo: “Guia-me Senhor no caminho de seus mandamentos’, isto é, no caminho da sua Palavra, e para que eu possa aprender com a sua guia a colocá-la em prática”. (CM-SP)



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Papa Francisco visita Santa Maria Maior para agradecer por viagem à Albânia

2014-09-22 




 Cidade do Vaticano (RV) - Como de costume, o Papa Francisco quis agradecer a Nossa Senhora pela proteção e bom êxito de sua viagem à Albânia, realizada neste domingo, 21 de setembro.

De fato, esta segunda-feira, por volta do meio-dia, o Santo Padre visitou a Basílica de Santa Maria Maior detendo-se "em oração silenciosa na Capela da "Salus Populi Romani" (Protetora do Povo Romano), onde "homenageou a Virgem com um ramalhete recebido na noite deste domingo na Albânia durante o último encontro, a visita à Casa Betânia", informa uma nota oficial.

Os fiéis presentes naquele momento na Basílica "se uniram ao canto final da Salve-Rainha". Em seguida, por volta das 12h30 o Papa voltou para o Vaticano. (RL)



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Migrantes têm lugar privilegiado no coração da Igreja: apresentada mensagem do Papa para Dia Mundial do Migrante e do Refugiado

2014-09-23 




Cidade do Vaticano (RV) - Foi apresentada na manhã desta terça-feira na Sala de Imprensa da Santa Se, pelo presidente e pelo secretário do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes, respectivamente, Cardeal Antonio Maria Vegliò, e Dom Joseph Kalathiparambil, a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado. A mensagem traz como tema "Igreja sem fronteiras, mãe de todos". Os desafios apresentados pelas migrações devem ser respondidos com a cultura do acolhimento e da solidariedade, como recorda o Papa Francisco na mensagem. Mas, não raramente, observou o Cardeal Vegliò, vemos outras atitudes:

"Há uma tendência a ver o imigrado com suspeita e um pouco de medo. Daí, muitas vezes, nasce a equação migrante igual criminoso. Trata-se de algo absolutamente falso. Não podemos aceitar uma coisa dessa. O Papa diz claramente que os migrantes têm um lugar privilegiado no coração da Igreja, porque são os que mais precisam, porque são os mais vulneráveis."

Portanto, é preciso rechaçar a equação entre imigrados e criminosos. Mas se algum imigrante é delinqüente, acrescentou o purpurado, deve ser expulso.

Em todo caso, a expulsão jamais pode dizer respeito aos refugiados, explicou o presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes.

Em seguida, o Arcebispo Kalathiparambil deteve-se sobre a situação dos refugiados:

"O desafio hoje é não nos acostumarmos aos dramas humanos vividos pelas pessoas forçadamente deslocadas e não deixar prevalecer a indiferença, 'a fraqueza da nossa natureza humana' devido a qual muitas vezes 'sentimos a tentação de ser cristãos mantendo uma prudente distância das chagas do Senhor'. Cada passo que damos um ao encontro do outro nos ensina a descobrir o sentido da palavra solidariedade, a comprometer-nos em favor do bem comum e a tornar-nos sinal e instrumento da unidade de todo o gênero humano."

Nesta fase final de 2014, pela primeira vez desde a II Guerra Mundial, o número de refugiados, de deslocados e de pessoas que pediram asilo superou o patamar de 50 milhões de pessoas. Mais de 50% dos refugiados são crianças, recordou Dom Kalathiparambil.

Por fim, respondendo aos jornalistas sobre o Sínodo sobre a família, o Cardeal Vegliò afirmou, por sua vez, que é preciso evitar reduzir todo o debate unicamente ao tema do acesso ou não dos divorciados recasados à Comunhão eucaristia.

Além disso, referindo-se à operação militar e humanitária "Mare Nostrum" conduzida pela Itália para socorrer os migrantes no Mar Mediterrâneo, e ao início do programa europeu "Frontex Plus", mais voltado para a vigilância das fronteiras, o purpurado acrescentou:

"Creio que, certamente, haverá menos assistência. Realmente, a Itália demonstrou muita sensibilidade, muita generosidade com o programa 'Mare Nostrum'. O programa consistia em socorrer, em amplo raio de ação, esses pobres migrantes: efetuou operações humanitárias inclusive a poucos quilômetros de países do norte da África. Não creio que o programa europeu 'Frontex Plus' faça o mesmo." (RL)



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Vaticano Testemunho de um sacerdote condenado à morte pelo regime comunista fez o Papa chorar

O Pe. Ernest Simoni e o Papa Francisco na Albânia (Captura tela CTV)
TIRANA, 21 Set. 14 / 06:55 pm (ACI/EWTN Noticias).- Entre lágrimas, o Papa Francisco estreitou em um forte abraço ao sacerdote Ernest Simoni, de 84 anos, um dos últimos sobreviventes da terrível perseguição comunista na Albânia, quem foi encarcerado em condições desumanas e se livrou da pena de morte que sofreria devido à sua fidelidade à Igreja e ao Sucessor de Pedro.
Durante sua visita a Tirana, o Papa Francisco teve um encontro na Catedral de São Paulo com os sacerdotes, religiosos, religiosas, seminaristas e movimentos leigos da Albânia, onde escutou com atenção o testemunho do Padre Simoni.
O presbítero relatou que em dezembro de 1944 começou na Albânia um regime comunista ateu que buscou eliminar a fé e o clero com “prisões, torturas e assassinatos de sacerdotes e leigos durante sete anos seguidos, derramando o sangue dos fiéis alguns dos quais antes de ser fuzilados gritavam: ‘Viva Cristo Rei!’”.
Em 1952, as autoridades comunistas reuniram os sacerdotes que sobreviveram ao regime e ofereceram a liberdade em troca de distanciar-se do Papa e o Vaticano, proposta que estes jamais aceitaram. Assim, o Pe. Simoni relatou que antes de ser ordenado sacerdote estudou com os franciscanos por 10 anos desde 1938 até 1948, e quando seus superiores foram fuzilados pelos comunistas seguiu seus estudos clandestinamente.
“Dois anos terríveis se passaram e no dia 7 de abril de 1956 fui ordenado sacerdote, um dia depois da Páscoa e na Festa da Divina Misericórdia celebrei minha Primeira Missa”.
Em 24 de dezembro de 1963 ao concluir a Missa de Vésperas de Natal, quatro oficiais apresentaram o decreto de prisão e fuzilamento, e o padre foi algemado e detido. No interrogatório lhe disseram que seria enforcado como um inimigo porque disse ao povo “que morreremos todos por Cristo se for necessário”.
As torturas o deixaram em muito mal estado. “O Senhor quis que continuasse vivendo”. Entre os cargos que lhe imputaram figurava celebrar uma Missa pela alma do Presidente John F. Kennedy assassinado um mês antes de sua prisão, e por ter celebrado missa, por indicação do Papa Paulo VI, por todos os sacerdotes do mundo.
“A Divina Providência quis que minha condenação à morte não fosse realizada imediatamente. Na sala trouxeram um outro prisioneiro, um querido amigo meu, com o propósito de me espiar, e começou a falar mal do partido”, recordou.
“Eu de todos os modos respondia que Cristo tinha nos ensinado a amar os inimigos e a perdoá-los e que nós devíamos nos empenhar no bem do povo. Essas minhas palavras chegaram aos ouvidos do ditador que após alguns dias livrou-me da pena de morte”, explicou o P. Simone.
Os comunistas trocaram sua sentença de morte por uma pena de 28 anos de trabalhos forçados. “Trabalhei nos canais de esgotos e durante o período da prisão celebrei a Missa, confessei e distribuiu a comunhão às escondidas”, relatou.
O sacerdote foi liberado quando caiu o regime comunista e começou a liberdade religiosa. “O Senhor me ajudou a servir tantos povos e a reconciliar a muitas pessoas afastando o ódio e o diabo dos corações dos homens”, assegurou.
“Santidade, seguro de poder expressar a intenção dos presentes eu peço que pela intercessão da Santíssima Mãe de Cristo, o Senhor lhe dê vida, saúde e força na guia do grande rebanho que é a Igreja de Cristo, Amém”, concluiu o sacerdote antes de dar ao Papa um abraço que comoveu o Pontífice às lágrimas. 

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/testemunho-de-um-sacerdote-condenado-a-morte-pelo-regime-comunista-fez-o-papa-chorar-87440/

Irmã Dulce O filme – Trailer Oficial [HD]

“Irmã Dulce” conta a emocionante história da mulher que, indicada ao Nobel, chamada em vida de “Anjo Bom da Bahia” e beatificada pela Igreja, nunca se importou com títulos. A história de uma mulher cujo único objetivo era confortar os necessitados, cuidar dos doentes, amparar os miseráveis – a qualquer custo, com a ajuda de quem fosse.


Trailer de “Irmã Dulce”, que estreia em novembro, é liberado na internet
Dirigido por Vicente Amorim, o filme é estrelado pelas atrizes Bianca Comparato e Regina Braga

O trailer do longa traz uma prévia da história da Irmã Dulce, uma mulher que dedicou sua vida para confortar os necessitados e que teve seu trabalho reconhecido por milhões de brasileiros, sendo até indicada ao Prêmio Nobel da Paz em 1988.
Irmã Dulce enfrentou inimigos como o preconceito, o machismo e os dogmas, foi beatificada em 2011 e segue o processo de canonização que pode torná-la a primeira santa brasileira.
A atriz Bianca Comparato vive Dulce na juventude e Regina Braga vive a irmã a partir da maturidade, o elenco conta ainda com Gracindo Junior, Glória Pires, Irene Ravache, Zezé Polessa, Malu Valle, Luiz Carlos Vasconcelos e Fábio Lago.
Rodado em Salvador, terra natal da freira, o filme conta com produção de Iafa Britz, que já produziu Minhã Mãe é uma Peça, Nosso Lar e Se eu fosse você, coprodução da Globo Filmes, Paramount e Telecine e distribuição da Downtown Filmes e Paris Filmes.
Fonte do texto Internet 

22 de set. de 2014

Frases célebres de São Padre Pio de Pietrelcina




Reze, espere e não se preocupe. A preocupação é inútil. Deus é misericordioso e ouvirá sua prece ...

A oração é a melhor arma que temos, é a chave que abre o coração de Deus. Você deve falar com Jesus, não só com os lábios, mas com seu coração. Na verdade, em algumas ocasiões você deve falar apenas com o coração ...

Eu só quero ser um frade que reza ...

O tempo usado para glorificar a Deus e cuidar da saúde da alma nunca é desperdiçado.

Não há tempo melhor gasto do que aquele que é gasto em santificar as almas dos outros.

Doce é o jugo de Jesus, e seu peso é leve, portanto, não demos lugar ao inimigo para rastejar em nossos corações e roubar a nossa paz.

A chave da perfeição é o amor. Quem vive no amor vive em Deus, pois Deus é amor, como diz o Apóstolo.

Eu vou fazer mais do Céu do que eu posso fazer aqui na Terra.

O diabo é como um cão raivoso preso na corrente, não pode atingir ninguém além dos limites da corrente. Portanto, fique longe dele pois se você chegar muito perto, ele lhe pegará.

O sofrimento dos males físicos e morais é o presente mais digno que você pode oferecer a Aquele que nos salvou sofrendo.

Os anjos nos invejam em apenas uma coisa: eles não podem sofrer por Deus. Só sofrendo podemos seguramente dizer: Meu Deus, olha como eu te amo.

Com o estudo dos livros se busca a Deus, com a meditação nós O encontramos.

Sempre pense que Deus vê tudo!

É terrível a justiça de Deus. Mas não se esqueça que a sua misericórdia é infinita.

Ser tentado é um sinal de que a alma é muito agradável ao Senhor.

Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar!

Fonte: http://apostoladocatolicovirtual.blogspot.com.br/


A Bíblia e a primavera

A primavera é a certeza da vida que renasce e se abre, vencendo a morte e o pecado
O mês de setembro chega trazendo a primavera ao nosso hemisfério e, junto com a beleza do tempo, o tema da Sagrada Escritura. O fato de celebrarmos, no dia 30 de setembro, o dia do patrono dos estudos bíblicos, São Jerônimo, fez com que pudéssemos aprofundar esse tema durante este período. Setembro é o mês da Bíblia, sendo que, no último domingo, comemora-se o Dia Nacional da Bíblia.
A leitura orante da Bíblia ou a lectio divina aos poucos vai entrando na realidade de nosso povo, que passa a colocar a Palavra de Deus como início da reflexão que vai iluminar a realidade das pessoas. São passos que, pouco a pouco, os grupos e comunidades começam a dar, sempre em torno da Sagrada Escritura. Ela nos traz a revelação de Deus para a nossa salvação.
Na Sua misericórdia e sabedoria, quis Deus revelar-se a si mesmo a nós na pessoa de Cristo e pela unção do Espírito Santo para que tivéssemos acesso a Ele e participássemos de Sua glória.
Deus se revela ao homem e o convida a partir para uma terra desconhecida que lhe seria mostrada. Nessa caminhada, o Senhor vai se mostrando, revelando-se aos que creem e, quando é chegado o tempo, a revelação se completa em Cristo, a Palavra de Deus: “No principio era a Palavra e a Palavra estava em Deus, e a Palavra era Deus… E a Palavra se fez carne e veio morar entre nós” (Jo 1,1.14).
Por Cristo, somos glorificados! E todos nós que recebemos a Palavra e nela acreditamos, tornamo-nos filhos de Deus. Esse caminho Deus faz conosco. Respeita o nosso crescimento intelectual e volitivo, seja na nossa capacidade pessoal, seja na evolução cultural do grupamento humano, de tal forma que podemos sentir em nós mesmos a caminhada do povo de Deus.
À medida que nos abrimos à fé, partimos com Ele nos momentos de contemplação, de glória e, também, como as Escrituras nos mostram, nas traições, quando renunciamos a seu amor e vamos atrás dos “baals” de todos os tempos. Ouvindo a voz penitencial dos profetas, retornamos da “Babilônia” do pecado, que existe em todos os tempos e, também, no íntimo de nós.
Na bondade de Deus, como um resto, voltamos a “Sião”, sempre aguardando a plena revelação de Deus no Seu Filho, que nos salva por Sua morte e nos dá o Seu Espírito para que anunciemos em nós e em toda terra a Sua ressurreição e nossa participação no mistério trinitário de Deus.
A Bíblia Sagrada, com toda a Tradição da Igreja, em seguimento à Palavra de Cristo revela ao nosso coração este plano divino para a humanidade – restaurar tudo em Cristo – e nos envia:“Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda a criatura. Aquele que crê e for batizado será salvo; o que não crer será condenado” (Mc 16,15-16).
A Bíblia é o relato da manifestação do amor de Deus que, gradativamente, nos leva por Cristo, em Cristo e com Cristo à intimidade da vida divina e, como consequência, a uma nova vida, fermento de um mundo novo.
Somos o povo que se encontra com a Palavra Viva, o Verbo Eterno, Jesus Cristo! Ele é a nossa vida e o caminho que nos conduz ao Pai. Eis um tempo favorável para aprofundarmos a importância de ser discípulos missionários à luz do Evangelho, procurando em nossos grupos de reflexão deixar a Palavra falar ao nosso coração e nos fazer renovados em Cristo.
A Primavera está associada à Pascoa: a certeza da vida que vence a morte! Que o mês da Bíblia, recém-iniciado, seja uma nova primavera: a certeza da vida que renasce e se abre, vencendo a morte e o pecado.
Canção Nova 

23 de Setembro - São Pio de Pietrelcina

São Pio de Pietrelcina
(1887-1968)
Padre Pio nasceu no dia 25 de maio de 1887, em Pietrelcina, Itália. Era filho de Gracio Forgione e de Maria Josefa de Nunzio. No dia seguinte, foi batizado com o nome de Francisco, e mais tarde seria, de fato, um grande seguidor de são Francisco de Assis.

Aos doze anos, recebeu os sacramentos da primeira comunhão e do crisma. E aos dezesseis anos, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, da cidadezinha de Morcone, onde vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de frei Pio. Terminado o ano de noviciado, fez a profissão dos votos simples e, em 1907, a dos votos solenes.

Depois da ordenação sacerdotal, em 1910, no Convento de Benevento, padre Pio, como era chamado, ficou doente, tendo de voltar a conviver com sua família para tratar sua enfermidade, e lá permaneceu até o ano de 1916. Quando voltou, nesse ano, foi mandado para o Convento de San Giovanni Rotondo, lugar onde viveu até a morte.

Padre Pio passou toda a sua vida contribuindo para a redenção do ser humano, cumprindo a missão de guiar espiritualmente os fiéis e celebrando a eucaristia. Para ele, sua atividade mais importante era, sem dúvida, a celebração da santa missa. Os fiéis que dela participavam sentiam a importância desse momento, percebendo a plenitude da espiritualidade de padre Pio. No campo da caridade social, esforçou-se por aliviar sofrimentos e misérias de tantas famílias, fundando a "Casa Sollievo della Sofferenza", ou melhor, a "Casa Alívio do Sofrimento" em 1956.

Para padre Pio, a fé era a essência da vida: tudo desejava e tudo fazia à luz da fé. Empenhou-se, assiduamente, na oração. Passava o dia e grande parte da noite conversando com Deus. Ele dizia: "Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus". Também aceitava a vontade misteriosa de Deus em nome de sua infindável fé. Sua máxima preocupação era crescer e fazer crescer na caridade. Por mais de cinqüenta anos, acolheu muitas pessoas, que dele necessitavam. Era solicitado no confessionário, na sacristia, no convento, e em todos os lugares onde pudesse estar todos iam buscar seu conforto, e o ombro amigo, que ele nunca lhes negava, bem como seu apoio e amizade. A todos tratou com justiça, lealdade e grande respeito.

Durante muitos anos, experimentou os sofrimentos da alma, em razão de sua enfermidade e, ao longo de vários anos, suportou com serenidade as dores das suas chagas.

Quando seu serviço sacerdotal foi posto em dúvida, sendo investigado, padre Pio sofreu muito, mas aceitou tudo com profunda humildade e resignação. Diante das acusações injustificáveis e calúnias, permaneceu calado, sempre confiando no julgamento de Deus, dos seus superiores diretos e de sua própria consciência. Muito consciente dos seus compromissos, aceitava todas as ordens superiores com extrema humildade. E encarnava o espírito de pobreza com seriedade, com total desapego por si próprio, pelos bens terrenos, pelas comodidades e honrarias. Sua predileção era a virtude da castidade.

Desde a juventude, sua saúde sempre inspirou cuidados e, sobretudo nos últimos anos da sua vida, declinou rapidamente. Padre Pio faleceu no dia 23 de setembro de 1968, aos oitenta e um anos de idade. Seu funeral caracterizou-se por uma multidão de fiéis, que o consideravam santo.

Nos anos que se seguiram à sua morte, a fama de santidade e de milagres foi crescendo cada vez mais, tornando-se um fenômeno eclesial, espalhado por todo o mundo. No ano 1999, o papa João Paulo II declarou bem-aventurado o padre Pio de Pietrelcina, estabelecendo no dia 23 de setembro a data da sua festa litúrgica. Depois, o mesmo sumo pontífice proclamou-o santo, no ano 2002, mantendo a data de sua tradicional festa.

Portal paulinas 

Aprendizado - Pe. Zezinho, scj

Há coisas que eu sei ou penso saber e que o meu irmão não sabe. Há coisas que vivenciei ou penso vivenciar e que meu irmão não vivenciou. E há coisas, meu Senhor, que meu irmão sabe e eu não sei, meu irmão vivenciou e eu não vivenciei. Por isso, ensina-me a respeitar os irmãos de outras religiões e a me fazer respeitado por eles. 

Há santos entre nós e há santos entre eles, almas puras aqui e almas puras lá, onde eles te adoram do jeito deles. Eu sei e entendo que não é tudo a mesma coisa, da mesma forma que num canteiro as flores são todas flores, mas não são todas iguais e não exalam todas o mesmo perfume. Mas se eu sei achar bonita a diferença dos jardins e preciso também ver a beleza da diferença nos teus jardins espirituais. 

Tento todos os dias aprender um pouco mais a ser cristão, um pouco mais a ser um cristão católico e todos os dias ser um pouco mais ecumênico. Não é fácil para mim e não é fácil para muitos irmãos, porque ecumenismo supõe humildade e diálogo e a graça de saber vencer e saber perder, saber ganhar e saber ceder, não ter as mesmas convicções e ao mesmo tempo respeitar o jeito do outro. E nem sempre somos capazes disso. É por isso que eu te peço essa graça. Sozinho meu coração jamais será ecumênico.

www.padrezezinhoscj.com

Como usar as palavras

como_pena_aos_sabores_do_ventoCerta vez, uma jovem foi ter com o bom homem, São Filipe Neri, para confessar seus pecados. Ele já conhecia muito bem uma de suas falhas: não que ela fosse má, mas costumava falar dos vizinhos, deduzindo histórias sobre eles. Essas histórias passavam de boca em boca e acabavam fazendo mal — sem nenhum proveito para ninguém.
São Filipe lhe disse:
— Minha filha, você age mal falando dos outros; tenho que lhe passar uma penitência. Você deverá comprar uma galinha no mercado e depois caminhar para fora da cidade. Enquanto for andando, deverá arrancar as penas e ir espalhando-as. Não pare até ter depenado completamente a ave. Quando tiver feito isso, volte e me conte.
Ela pensou com seus botões que era mesmo uma penitência muito singular! Mas não objetou. Comprou a galinha, saiu caminhando e arrancando as penas, como ele lhe dissera. Depois, voltou e reportou a São Filipe.
— Minha filha — disse o Santo —, você completou a primeira parte da penitência. Agora vem o resto.
— Sim, o que é, padre?
— Você deverá voltar pelo mesmo caminho e catar todas as penas.
— Mas, padre, é impossível! A esta hora, o vento já as espalhou em todas as direções. Posso até conseguir algumas, mas não todas!cpa_parbolas_17ed
– É verdade, minha filha. E não é isso mesmo que acontece com as palavras tolas que você deixa sair? Não é verdade que você inventa histórias que vão sendo espalhadas por aí, de boca em boca, até ficarem fora do seu alcance? Será que você conseguiria segui-las e cancelá-las, se desejasse?
— Não, padre.
— Então, minha filha, quando você sentir vontade de dizer coisas indelicadas sobre seus vizinhos, feche os lábios. Não espalhe essas penas, pequenas e maldosas, pelo seu caminho.
Retirado do livro “Sabedoria em Parábolas”

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...