9 de ago. de 2014

09 Ago Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), uma das Patronas da Europa

Santa Teresa Benetida da CruzA santa de hoje também é conhecida pelo nome de Santa Edith Stein. Juntamente com Santa Brígida e Santa Catarina de Sena é uma das “Patronas da Europa”. Beatificada a 1 de Maio de 1987, acabou sendo canonizada 11 anos depois, a 11 de Outubro de 1998, pelo Papa João Paulo II.
Última de 11 irmãos, nasceu em Breslau (Alemanha), a 12 de Outubro de 1891, no dia em que a família festejava o “Dia da Expiação”, a grande festa judaica. Por esta razão, a mãe teve sempre uma predileção por esta filha. O pai, comerciante de madeiras, morreu quando Edith ainda não tinha completado os 2 anos. A mãe, mulher muito religiosa, solícita e voluntariosa, teve que assumir todo o cuidado da família, mas não conseguiu manter nos filhos uma fé viva. Stein perdeu a fé: “Com plena consciência e por livre eleição”, ela afirma mais tarde. Edith dedica-se então a uma vida de estudos na Universidade de Breslau tendo como meta a Filosofia. Os anos de estudos passam até que, no ano de 1921, Edith visita um casal convertido ao Evangelho. Na biblioteca deste casal ela encontra a autobiografia de Santa Teresa de Ávila. Edith lê o livro durante toda a noite. “Quando fechei o livro, disse para mim própria: é esta a verdade”, declarou ela mais tarde. Em Janeiro de 1922, Stein é batizada e no dia 02 de Fevereiro desse mesmo ano é crismada pelo Bispo de Espira. Em 1932 é-lhe atribuída uma cátedra numa instituição católica, onde desenvolve a sua própria antropologia, encontrando a maneira de unir ciência e fé. Em 1933 a noite fecha-se sobre a Alemanha. Edith Stein tem que deixar a docência e ela própria declarou nesta altura: “Tinha-me tornado uma estrangeira no mundo”. E no dia 14 de Outubro desse mesmo ano, entra para o Mosteiro das Carmelitas de Colônia, passando a chamar-se Teresa Benedita da Cruz. Após cinco anos, faz a sua profissão perpétua. Da Alemanha, Edith é transferida para a Holanda juntamente com sua irmã Rosa, que também é batizada na Igreja Católica e prestava serviço no convento. Neste período do regime nazista, os Bispos católicos dos Países Baixos fazem um comunicado contra as deportações dos judeus. Em represália a este comunicado, a Gestapo invade o convento na Holanda e prendem Edith e sua irmã. Ambas são levadas para o campo de concentração de Westerbork. No dia 07 de Agosto, ela parte para Auschwitz, ao lado de sua irmã e um grupo de 985 judeus. Por fim, no dia 09 de Agosto, a Irmã Teresa Benedita da Cruz, juntamente com a sua irmã Rosa, morre nas câmaras de gás e depois tem seu corpo queimado. Assim, através do martírio, Santa Teresa Benedita da Cruz, recebe a coroa da glória eterna no Céu..
Santa Teresa Benedita da Cruz, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova 

O poder do louvor

adoradore_com_uma_nova_vidaQuando eu tinha 23 anos de idade, recém-formado, aprovado como professor de uma universidade federal – UNIFEI – já casado e pai do nosso primeiro filho, Mateus, eu me sentia como um pequeno rei na face da terra. De repente, comecei a perceber que a minha vista estava enfraquecendo, e rapidamente, comecei a enxergar mal.
Eu que nunca havia usado óculos, pensei que fosse apenas um pequeno problema e logo procurei o oftalmologista. Tão logo eu me sentei diante dos seus aparelhos, ele me disse: – Má notícia, você está com deformação das córneas, uma doença chamada ceratrocone, não tem cura, só pode ser melhorada com o uso de lentes de contato de vidro. Outra saída seria fazer transplantes das córneas, algo que naquele tempo (1973) era coisa rara.
Naquela manhã eu saí do médico como se tivesse tomado uma “paulada na moleira” como diz o povo. Caí de quatro, desabou o meu pequeno reinado que não tinha durado nem um ano. Me lembro que na época eu já conhecia e trabalhava com o padre Jonas Abib, e, junto com minha esposa, lhe perguntei:
- Padre, o que será que Deus quer de tudo isto?
Ele apenas me respondeu:
- “Não sei, mas Ele tem um propósito nisto, só saberemos mais tarde”.
Depois de usar as duras e incômodas lentes de contato por dez anos, tive de me submeter a quatro cirurgias para transplante das córneas porque as lentes já não faziam mais efeito. Foi uma dura experiência! Mas eu já tinha aprendido a dar graças a Deus por tudo.
Hoje eu sei que através de tudo o que eu tive de passar, Deus mudou sem dúvida a minha vida. Talvez eu não estivesse escrevendo essas linhas se Ele não tivesse permitido que tudo isto acontecesse. Deus seja louvado!
Hoje, enxergo relativamente bem e faço tudo o que preciso, apenas usando óculos.
Lembro-me de que certa vez, enquanto eu ainda usava as lentes de contato, fomos com toda a família passar uns dias na praia. Numa manhã, eu jogava bola com os filhos, ainda pequenos, na areia; de repente, a bola bateu em meu rosto e eu perdi uma das lentes de contato, e sem ela eu quase nada enxergava. Procuramos por muito tempo na areia, mas não a encontramos. Dei graças a Deus e entreguei o problema em suas mãos. Quando voltamos para casa, fui ao médico para fazer uma nova lente.
Após me examinar ele disse: “foi bom você ter perdido esta lente, ela já estava fora do seu grau, e se você continuasse a usá-la ela iria prejudicar a sua córnea”. Dei graças a Deus de novo, por ter perdido aquela lente, pois naquela hora eu sabia o porquê Deus permitiu que eu a perdesse.
Uma das experiências mais emocionantes e proveitosas que aprendi na fé, é dizer a Deus “obrigado”, também quando as coisas dão errado.cpa_a_luta_contra_a_depress
Toda vez que você perceber que agiu sem fé, na mesma hora peça perdão a Deus pela sua falta de fé, e por ter tomado das Suas mãos as rédeas de sua vida; e as entregue de novo a Ele. Deus compreende a sua fraqueza, e o perdoa, e está pronto a renovar em você o Espírito Santo; mas temos também de fazer a nossa parte, continuar lutando, sem desanimar e sem desesperar.
Podemos dizer “obrigado Senhor” mesmo quando o mundo todo está desabando ao nosso lado. Por quê?
Porque Deus é todo poderoso, Pai amoroso, e sustenta o mundo em suas mãos, e tem o comando da minha vida. Deus não pode nos abençoar se ao invés de confiar Nele ficarmos nervosos, lamuriando, xingando, ou até quem sabe revoltados contra Ele pelo que aconteceu. É claro que nesta hora o demônio vai soprar no seu ouvido algo assim: “está vendo, Deus não ama você de jeito nenhum; se o amasse não deixaria isto acontecer com você!”. Quando você louva a Deus neste momento, você dá um tapa na cara do tentador e ele se vai.
Mesmo na dor mais profunda, mesmo na perda mais dramática, diga a Deus “obrigado Senhor” por tudo isto, por mais absurdo que possa lhe parecer. Se você fizer esta experiência na fé, verá Deus agir em sua vida poderosamente.
Ele manda “dai graças em tudo”, exatamente por aquilo que está “doendo” agora dentro de você.
Quando louvamos a Deus no sofrimento não estamos exaltando o mal e nem mesmo querendo dizer que Deus possa ser seu autor ou que nos queira ver sofrer; nada disso, apenas confiamos que se Ele permitiu que esse mal acontecesse conosco – e que não foi causado por Ele – é porque Ele saberá tirar daí um bem maior.
Quando aceitamos trocar a nossa vontade pela vontade de Deus, Ele supre a nossa fraqueza com a Sua força. São Paulo chegou a dizer: “sinto alegria nas minhas fraquezas… Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte” (2Cor 12,10). O Apóstolo tinha muito claro diante dos seus olhos toda a sua fraqueza:  “Porém, temos esse tesouro em vasos de barro, para que transpareça claramente que este poder extraordinário provém de Deus e não de nós.” (2Cor 4,7).
Caminhar pela fé meu irmão, abandonar-se em Deus, é crer e aceitar de bom grado “toda” a vontade de Deus para a nossa vida, qualquer que ela seja, em qualquer situação, sem reclamar, sem lamuriar, sem blasfemar.
Prof. Felipe Aquino
Retirado do livro: “ A luta contra a depressão”

Por que não acaba a guerra entre Israel e os Palestinos?

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Os judeus estão bombardeando a Faixa de Gaza, onde está o Hamas, pois estes estão construindo túneis que chegam até Israel, com o fim de fazer ações terroristas contra os judeus; de fato, uma  ameaça.
Dizem os judeus: “Estávamos acostumados aos morteiros e foguetes, mas a ameaça dos túneis, de onde podem sair terroristas, realmente nos dá medo”. Israel exige a desmilitarização do Hamas. Algo difícil. Os moradores do kibutz em Kfar Aza, por exemplo, estão deixando-o com medo dos ataques do Hamas através dos túneis.
“A ameaça dos túneis, de onde podem sair terroristas, realmente nos dá medo”, admite Noam Stahl, porta-voz da localidade. “Exigimos do governo que garanta nossa segurança”.
A operação dos judeus “Barreira Protetora”, desde  8 de julho, tem como objetivo acabar com o lançamento de foguetes do Hamas e com os túneis que o movimento islamita usa para infiltrar comandos em território israelense. Israel destruiu 32 desses túneis; realmente uma grande ameaça para eles.
Tudo isso mostra que ambos os lados têm agido errado: os palestinos jogam foguetes e fazem tuneis para terrorismo; Israel, que tem um poderosíssimo poder de fogo, os ataca e mata.
Este triste conflito que não tem fim começou quando a ONU reconheceu o Estado de Israel. Quem presidiu essa sessão da ONU foi o brasileiro Osvaldo Aranha em 1949. Logo, os árabes não aceitaram e fizeram guerra a Israel; mas este venceu a guerra. Depois, em 1967 fizeram outra guerra contra Israel, que os venceu facilmente em seis dias. Eles são muito preparados para a guerra. E o conflito continua até hoje.
Uma guia judia disse-me na Terra Santa, que ali os cinco milhões de judeus “dormem com um olho só”, porque estão cercados de 200 milhões de árabes que os querem eliminar.
Um jovem judeu, homem e mulher, serve ao Exército por 3 anos e nunca deixa sua arma, nem para dormir ou ir para a faculdade.
Por que esse conflito não acaba?
Não termina nunca, porque, à luz da justiça e do Direito, ambos os povos acham que têm razão; e acabam querendo resolver o problema na base da guerra e não da compreensão.
Israel afirma que Deus lhes deu aquela terra desde Abraão, quase dois mil anos antes de Cristo; e que eles tem esta “Escritura” de posse registrada no Cartório mais confiável do mundo que é a Sagrada Escritura, a Palavra de Deus; e que, portanto, não abrem mão de nada daquele território, pois lhes pertence por “justiça” e garantido pelo Direito Divino.
Por outro lado os palestinos dizem: “Mas vocês foram expulsos daqui pelos romanos no ano 70, pelo general Tito, e pelo imperador Adriano, em 130, e foram embora pelo mundo afora; esta terra toda estava vazia e nós a ocupamos há centenas de anos! Ora, temos o direito de “usucapião”; querem um  “usucapião” mais legítimo que esse?
E assim ambos os povos dizem que têm razão. Os dois têm direitos, e a justiça não consegue resolver isso sozinha; é preciso que entre o amor, a compreensão, a abnegação. Cada um abrir mão daquilo que por direito e justiça é de cada um, para que ambos se entendam e sejam felizes. Isto  mostra que não basta a Justiça e o Direito para resolver os problemas humanos, é preciso o amor, a caridade, para curar as relações entre as pessoas e entre os povos. Rezemos para que esses “irmãos”, proveniente do mesmo Abraão, como nós, sentem-se na mesa do amor para se perdoarem, e viverem de fato como irmãos. É o que a Igreja pede. A Deus nada é impossível.
Prof. Felipe Aquino

Fonte: Cleófas 

O PAPEL DO PAI DE FAMÍLIA

O verdadeiro papel do pai de família vai muito além de: educar,orientar e repreender quando preciso,além do sustento da família.O pai é aquele que assume a missão divina de formar cidadãos para o mundo.Ao dizer o sim a vida matrimonial,o homem deve estar certo das suas funções,que vai além de ser apenas marido,sua responsabilidade para a família.

Ao casa,o homem,meus irmãos,se torna não só marido,mas responsável por sua esposa,assim como dos seus filhos.Deus Pai nos deu um grande exemplo de pai:a figura de S.Jose, um grande modelo de trabalhador e pai de família.São José,um homem:simples,carinhoso,orante e sobre tudo intimo de Deus.

A figura do pai e muito importante para a vida da família,e sobre tudo no procedimento dos filhos,pois tem uma influência muito grande sobre eles.



Por Leandro 

7 de ago. de 2014

08 Agosto São Domingos de Gusmão, homem de oração, penitência e amor à Palavra de Deus

São Domingos de GusmãoNeste dia lembramos aquele que, ao lado de São Francisco de Assis, marcou o século XIII com sua santidade vivida na mendicância e no total abandono em Deus e desapego material.
São Domingos nasceu em Caleruega, na Castela Velha em 1170, Espanha, e pertencia à alta linhagem dos Gusmão. O pai, Félix de Gusmão, queria entusiamá-lo pelas armas; o menino preferia porém andar com a mãe, Joana de Aza, grande esmoler, e com clérigos e monges. Interessante é que antes de Domingos nascer sua mãe sonhou com um cão, que trazia na boca uma tocha acesa de que irradiava grande luz sobre o mundo. Mais do que sonho foi uma profecia, pois Domingos de Gusmão, de estatura mediana, corpo esguio, rosto bonito e levemente corado, cabelos e barba levemente vermelhos, belos olhos luminosos, não fez outra coisa senão iluminar todo o seu tempo e a Igreja com a Luz do Evangelho, isso depois de se desapegar a tal ponto de si e das coisas, que chegou a vender todos os seus ricos livros, a fim de comprar comida aos famintos.
Homem de oração, penitência e amor à Palavra de Deus, São Domingos acolheu o chamado ao sacerdócio e ao ser ordenado (no ano de 1203 em Osma, onde foi nomeado cônego). No ano de 1204, Domingos seguiu para Roma a fim de obter do Papa licença para evangelizar os bárbaros na Germânia.
No entanto, o Papa Inocêncio III orientou-o para a conversão dos Albigenses que infestavam todo o Sul da França com suas heresias. Desta forma, Domingos fez do sul da França, o seu principal campo de ação. Quando os hereges depararam com a verdadeira pobreza evangélica de São Domingos de Gusmão, muitos aderiram à Verdade, pois nesta altura já nascia, no ano de 1215 em Tolosa, a primeira casa dos Irmãos Pregadores, também conhecidos como Dominicanos (cães do Senhor) que na mendicância, amor e propagação do Rosário da Virgem Maria, rígida formação teológica e apologética, levavam em comunidade a Véritas, ou seja, a verdade libertadora.
São Domingos de Gusmão entrou no Céu com 51 anos e foi canonizado pelo Papa Gregório IX, em 1234.
São Domingos de Gusmão, rogai por nós!

Canção Nova 

Sem barganhas - Pe. Zezinho, scj

Confio em ti Senhor. Preciso da tua graça e do teu milagre e por isso, não sabendo orar direito, invoco a intercessão dos teus santos daqui e de lá. Orando comigo ou por mim, certamente me ajudarão a chegar mais perto de ti, como eles chegaram. 

Mas Senhor, ensina-me a não barganhar contigo nem com eles. Ensina-me a pedir, deixando que tu decidas se me concedes não esta graça. Não quero ganhar nada em troca de promessas, porque talvez eu não as cumpra. Não desejo transformar o nosso relacionamento num "toma lá, dá cá". És misericordioso, bom o suficiente para dares ou não dares e eu quero ser generoso e bom o suficiente para aceitar não ganhar. Mas não quero fazer barganhas, não quero promessas tipo "se me deres tal graça eis o que te dou em troca." 

Quero tua graça, mas não imponho condições e também não prometo pagar por elas. Sou pobre demais para achar que graça se paga com dez ou mil preces ou com cestas básicas. Não será pagamento. Será gratidão. Cumprirei minhas eventuais promessas sem achar que foi empréstimo no te banco de dons. 

Tentarei ser melhor do que sou hoje, mas não como barganha. Não creio que desejes barganhas. Nem precisas delas! O que posso prometer e prometo é que tentarei ser pessoa melhor, fazendo o máximo de mim para retribuir ao bem que me fizeste, mas não estabelecerei um preço ao nosso diálogo. Não é certo, não é isso que queres e eu provavelmente acabaria não conseguindo cumprir.

Basta-me que eu te seja grato e se o for, provavelmente saberei fazer o bem em troca do bem que me fizeste. Tu me dirás o bem que deverei fazer, mas promessas em forma de barganha, não! Não farei preces "me dá que te dou"! Confio na tua misericórdia e sei que ensinarás a retribuir os teus favores, porque tua misericórdia é grande até para me ensinar os meus hinos de gratidão.

www.padrezezinhoscj.com

Santo Padre acompanha dramática situação dos cristãos no norte do Iraque

 2014-08-07 




Cidade do Vaticano (RV) – “O Santo Padre acompanha com viva preocupação as dramáticas notícias que chegam do norte do Iraque sobre uma população indefesa. Particularmente atingidas as comunidades cristãs: é um povo em fuga dos próprios povoados devido à violência que nestes dias está assolando e conturbando a região”. Palavras do Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, ao referir-se na manhã desta quinta-feira à reação do Papa Francisco às últimas notícias que chegam da Planície de Nínive.

Padre Lombardi recordou que no Angelus de 20 de julho o Santo Padre, com profunda dor, havia se referido à situação vivida pelos cristãos perseguidos, especialmente no Iraque: “os nossos irmãos são perseguidos, são expulsos, devem deixar suas casas sem ter a possibilidade de levar nada consigo. A estas famílias e a estas pessoas quero expressar a minha proximidade e a minha constante oração. Queridos irmãos e irmãs tão perseguidos, eu sei o quanto sofreis, eu sei que vocês são despojados de tudo. Estou convosco, na fé naquele que venceu o mal!”.

O Santo Padre, em vista dos recentes acontecimentos – acrescentou o jesuíta - “renova a sua proximidade espiritual a todos que estão atravessando esta dolorosa provação e une-se aos veementes apelos dos Bispos locais, pedindo junto a eles e por suas comunidades atribuladas, que suba incessante de toda a Igreja uma oração coral para invocar do Espírito Santo o dom da paz”.

“Sua Santidade dirige, outrossim, o seu urgente apelo à comunidade internacional para que tome medidas para colocar fim ao drama humanitário em andamento e atue para proteger a todos os que têm necessidade ou são ameaçados pela violência, além de assegurar as ajudas necessárias, sobretudo as mais urgentes, aos tantos deslocados, cuja sorte depende da solidariedade dos outros”, declarou o Padre Lombardi.

O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, recordou mais uma vez as palavras pronunciadas pelo Papa Francisco no Angelus de 20 de julho, quando faz um apelo à consciência de todos: “que o Deus da paz suscite em todos um autêntico desejo de diálogo e de reconciliação. A violência não se vence com a violência. A violência se vence com a paz! Rezemos em silêncio, pedindo a paz; todos, em silêncio….Maria Rainha da Paz, rogai por nós!”.

De fato, na noite passada milhares de cristãos foram expulsos de suas casas nos povoados da Planície de Nínive, por homens do auto-proclamado ‘Califado Islâmico’. O Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Cardeal Fernando Filoni, declarou à Agência Fides que “os cristãos tiveram que abandonar tudo, até mesmo os calçados, e foram forçados a seguir - descalços - em direção ao Curdistão. A situação – continua o Cardeal – é desesperadora, pois em Irbil, capital do Curdistão, não existe a intenção de acolhê-los, porque não sabem como hospedar estas milhares de pessoas”.

Dom Filone explicou que as dramáticas notícias foram referidas pelas Irmãs caldéias Filhas de Maria Imaculada. “Estamos diante de uma grave situação humanitária. Estas pessoas foram abandonadas à própria sorte diante de uma fronteira fechada e não sabem para onde ir. Já são contados os primeiros mortos, três ou quatro jovens perderam a vida. É necessário intervir o quanto antes para ajudá-los”, conclui o Cardeal que lançou um apelo à Comunidade internacional. (JE)



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Apresentada viagem do Papa à Coreia, a realizar-se de 13 a 18 de agosto

2014-08-07 




Cidade do Vaticano (RV) - O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, apresentou esta quinta-feira a terceira viagem internacional do Papa Francisco: de 13 a 18 de agosto, terá como meta a República da Coreia, por ocasião da VI Jornada Asiática da Juventude.

O Sucessor de Pedro volta à Ásia. A última vez foi em 1999, quando João Paulo II esteve na Índia. Também por esse motivo a viagem à Coreia constitui uma prioridade para Francisco.

Os temas centrais são três: a Jornada Asiática da Juventude, que reunirá cerca de 2 mil jovens representando 23 países asiáticos; a Beatificação de 124 mártires coreanos, fundadores da Igreja na Coreia; e a reconciliação e a paz numa Península dividida entre Norte e Sul.

A duração do voo é de mais de 11h, com 7h de fuso horário em relação à Itália (12h em relação ao Brasil). Serão 11 discursos, 4 em inglês, os outros em italiano. Como de costume, em várias ocasiões o Santo Padre saudará os fiéis a bordo do papamóvel.

Durante a coletiva, os jornalistas fizeram várias perguntas sobre a relação entre Norte e Sul. A propósito da rejeição das autoridades de Pyongyang a uma participação norte-coreana na missa de 18 de agosto, Pe. Lombardi referiu aquilo que soube diretamente do Comitê organizador sul-coreano:

"Houve uma resposta negativa ao convite: e ficamos por aqui, sem fechar portas a outras eventuais iniciativas e possibilidade que os coreanos saberão criar melhor do que nós."

Ademais, não é previsto que o Papa vá ao confim com o Norte:

"Efetivamente se pensa na questão da divisão: haverá uma missa dedicada à paz e à reconciliação. A presença e a atenção espiritual são mais que evidenciados, sem outros atos particulares."

Sobre a questão se o Vaticano tem a intenção de intervir nas relações entre Igreja sul-coreana e Coreia do Norte, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé respondeu:

"O cardeal de Seul é também o vigário apostólico de Pyongyang. Consequentemente, em si, é a autoridade eclesiástica competente para esta área. Portanto, não é necessária uma intervenção do Vaticano para dizer o que precisa ser feito em Pyongyang."

À margem dos encontros oficiais, o Pontífice receberá os sobreviventes e os familiares das vítimas do naufrágio, em abril passado, da embarcação Sewol. Também está prevista, para a missa conclusiva, a participação de uma delegação de "comfort women", mulheres vítimas de abusos por parte dos japoneses durante a guerra:

"O fato que estejam presente já é um reconhecimento, creio, bastante significativo, e isso foi o que também propuseram os organizadores locais; essas iniciativas não são provenientes do Vaticano, trata-se de responder a propostas e de aceitá-las de bom grado."

Em relação a polêmicas criadas na Coréia acerca da visita do Papa, em 16 de agosto, à comunidade para portadores de deficiência de Khottongnae, acusada por alguns de estar mais preocupada com o marketing do que com a caridade, o sacerdote jesuíta respondeu:

"Quando o programa da viagem foi estudado, a Conferência episcopal deu seu parecer a favor que o Papa fosse visitar esta comunidade. Sabemos que há essa discussão. Embora haja acusações de ilegalidade na administração, não me parece que resultem absolutamente fundadas."

Durante a viagem o avião que levará o Papa sobrevoará a China. Sobre a possibilidade que possa enviar, como faz tradicionalmente durante as viagens internacionais, um telegrama às autoridades de Pequim, eis o que respondeu Pe. Lombardi:

"Sempre demos os textos dos telegramas: se houver um telegrama para a China vocês verão o que diz. Essa é a única coisa que posso dizer no momento."

O porta-voz vaticano desmentiu que no momento se esteja trabalhando em função de uma viagem do Papa Francisco ao Japão:

"Concretamente, temos em preparação a viagem a Tirana (capital da Albânia), a Sri Lanka e Filipinas. No mais, não foi iniciada nenhuma organização de viagens. Se terá? Pois bem, se houver tomaremos conhecimento e colaboraremos, mas não posso fantasiar." (RL)



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07 AGO São Sisto II e companheiros mártires

São Sisto II e companheiros mártiresOs anos que se seguiram de 250 até 260 foram uns dos mais terríveis e ao mesmo tempos gloriosos do Cristianismo; terríveis devido à fúria dos imperadores Décio e Valeriano, e gloriosos por conta da têmpera dos inúmeros mártires, que foram os que mais glorificaram a Deus.
O Santo Papa Sisto II, a quem celebramos neste dia, foi um destes homens que soube transformar o terrível em glória, a partir do seu testemunho de fé, amor e esperança em Cristo Jesus. Pertence à lista de cinco consecutivos Papas mártires, São Sisto II governou a Igreja durante um ano (257 – 258) e neste tempo semeou a paz e a unidade no seio da Igreja de Cristo.
Foi Sisto decapitado pela polícia durante uma cerimônia clandestina que ele celebrava num cemitério da via Ápia. Foram ao mesmo tempo executados seis dos sete diáconos que o rodeavam. Só pouparam algum tempo o diácono Lourenço, seu tesoureiro, a quem deixaram quatro dias para entregar os bens da Igreja. Assim se procedia desde que o imperador Valeriano (+260) estabelecera a pena de morte “sem julgamento, só com verificação de identidade”, contra os Bispos, padres e diáconos da religião cristã.
Desta forma, São Sisto II e seus companheiros mártires entregaram suas vidas em sinal de fidelidade a Cristo e foram recompensados com o tesouro da eternidade no Céu.
São Sisto II e companheiros mártires, rogai por nós!
Canção Nova 

Francisco pede orações para o Oriente Médio e solidariedade com a China

> 2014-08-06




Cidade do Vaticano (RV) – “Orações pela paz no Oriente Médio, por favor!”, pediu o Papa, durante a audiência geral desta quarta-feira, 06. Saudando os fiéis de língua árabe, Francisco deu as boas-vindas especialmente aos provenientes do Oriente Médio.

Em italiano, no final do encontro, o Pontífice expressou sua solidariedade aos moradores da província chinesa de Yunnan, atingidos domingo, 03, por um terremoto que deixou muitos mortos e feridos, além de ingentes prejuízos: “Rezo pelos mortos e por suas famílias, pelos feridos e por aqueles que perderam suas casas. Que o Senhor dê conforto, esperança e solidariedade neste momento de provação”.
(CM)



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De volta à audiência geral, Papa recomenda aos fiéis que estudem as Bem-aventuranças

 2014-08-06




Cidade do Vaticano (RV) – Depois de um mês de pausa das audiências gerais, o Papa retomou na manhã desta quarta-feira, 06, o encontro semanal com os fiéis. Pela primeira vez em seu Pontificado, a audiência foi realizada na Sala Paulo VI, ambiente com ar condicionado, mais apropriado para receber milhares de pessoas nesta estação.

Francisco foi acolhido como sempre, com muito carinho, pelos quase 7 mil fiéis presentes, e começou sua catequese evidenciando as características do povo de Deus: em primeiro lugar - disse - este povo foi fundado sobre a Nova Aliança, estabelecida pelo Senhor com o dom de sua vida.

Prosseguindo, ressaltou o papel de São João Batista, o ‘precursor’, aquele que preparou a vinda do Senhor predispondo o povo à conversão dos corações e ao acolhimento da consolação de Deus. Também foi ‘testemunha’, pois apresentou Jesus como aquele que vinha do alto para perdoar os nossos pecados e fazer de seu povo a sua esposa. Como ‘precursor’ e ‘testemunha’, João Batista desempenhou um papel central nas Escrituras, sendo ‘ponte’ entre a promessa do Antigo Testamento e a sua realização em Jesus Cristo. “Com o seu testemunho, João nos indicou Jesus, nos convidou a segui-lo e nos disse, sem meio-termos, que isto requer humildade, arrependimento e conversão”, completou o Pontífice.

Continuando a catequese, o Papa lembrou que “Cristo, no Sermão da Montanha, como Moisés no Monte Sinai com o antigo Israel, nos deu o ensinamento novo, que começa com as Bem-aventuranças. Elas são o caminho indicado por Deus como resposta ao anseio de felicidade ínsito no homem; elas aperfeiçoam os mandamentos da Antiga Aliança”.

Francisco interagiu com os fiéis, peregrinos e turistas, questionando se recordavam as Bem-aventuranças e convidando todos a repeti-las com ele, imprimindo-as em seus corações. Como 'tarefa', recomendou que releiam em suas casas o capítulo 5 do Evangelho de Mateus:

Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus; 
Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; 
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; 
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão saciados;
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; 
Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus; 
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; 
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; 
Bem-aventurados sois vós, quando vos insultarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. 
Exultai e alegrai-vos, porque é grande a vossa recompensa nos céus.

Nestas palavras – disse o Papa – está toda a novidade trazida por Cristo: as Beatitudes são o retrato de Jesus, o seu modo de vida; são o caminho para a verdadeira felicidade. Jesus também nos deixou o critério pelo qual seremos julgados, no fim do mundo: estaremos com Ele na vida eterna se formos capazes, durante a nossa vida terrena, de reconhecê-lo no pobre, no faminto, no indigente, no marginalizado, no doente e no sofredor”.

Francisco também aconselhou os fiéis a relerem este ensinamento do capítulo 25 do Evangelho de Mateus.

Enfim, o Papa concluiu: “A Nova Aliança consiste justamente em saber reconhecer que Deus nos abraça com a sua misericórdia e compaixão em Cristo. É isso que preenche o nosso coração de alegria, o que faz de nossa vida um belo e crível testemunho do amor de Deus por todos os irmãos que encontramos, todos os dias”.

Antes de conceder a bênção final, o Papa dedicou algumas palavras ao Servo de Deus Paulo VI, no aniversário de sua morte, ocorrida em 6 de agosto de 1978: "Nós o recordamos com carinho e admiração, pois ele viveu totalmente a serviço da Igreja, amando-a de todo coração. Que seu exemplo de fiel servidor de Cristo e do Evangelho seja de encorajamento e estímulo para todos nós".



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O demônio não suporta que os esposos se amem, revela exorcista

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O site ACI/EWTN Noticias publicou nesta quarta-feira uma notícia relatando o que foi dito pelo sacerdote exorcista italiano Pe. Sante Babolin em uma de suas batalhas espirituais.
 “Não suporto que se amem!”, foi a resposta imediata e clara que o demônio deu ao Pe. Sante Babolin durante um dos “combates”, quando o sacerdote lhe questionou por que estava causando problemas à esposa de um amigo.
“Por que este ódio?” Em declarações ao Semanário da Fé, o sacerdote explicou que Satanás detesta o Matrimônio porque é o sacramento mais próximo à Eucaristia.
“Explico-me: na Eucaristia, nós oferecemos o pão e o vinho ao Senhor, que pela ação do Espírito Santo, convertem-se no Corpo e Sangue de Jesus. No Sacramento do Matrimônio ocorre algo parecido: pela graça do Espírito Santo, o amor humano se converte no amor divino, assim, de maneira real e particular, os esposos, consagrados pelo Sacramento do Matrimônio, realizam o que diz a Sagrada Escritura: ‘Deus é amor: quem conserva o amor permanece em Deus e Deus com ele”.
Nesse sentido, o exorcista abordou o aumento no número de separações, cuja maioria se deve à degradação do amor entre homem e mulher.
“O Papa Bento XVI o assinalou em sua encíclica Deus caritas est: ‘O modo de exaltar o corpo, a que assistimos hoje, é enganador. O eros degradado a puro sexo torna-se mercadoria, torna-se simplesmente uma coisa que se pode comprar e vender; antes, o próprio homem torna-se mercadoria’. ‘E qualquer loja precisa renovar as mercadorias para vendê-la. Assim é do matrimônio fundamentado no sexo sem verdadeiro eros’”, expressou.
O sacerdote recordou que “o amor humano e divino, oferecido pelo Sacramento do Matrimônio, não é um amor instintivo, como não é instintiva a fé em Cristo; por isso necessita cultivo, vigilância e paciência”.
 Por isso, alertou que “à infidelidade se chega com pequenas infidelidades; por isso cada esposo deve ter presente sempre, na sua cabeça e no seu coração, o outro; o diálogo e a confiança devem sempre permanecer”.
“O Diabo prova os esposos cristãos para levá-los à infidelidade, exatamente porque ele, sendo ódio, não tolera o amor”, assinalou.
Diante desta situação, recomendou que o casal reze o terço junto para afastar-se da tentação da infidelidade, além de praticar atividades que fortaleçam sua união.
Sobre o perdão, o Pe. Babolin afirmou que tem “um papel decisivo”, pois “renova a graça do Sacramento do Matrimônio. Mas o verdadeiro perdão tem que ser um acontecimento excepcional, pois viver o Matrimônio em uma constante busca de perdão, significa viver o amor em uma sala de reanimação”.
“O ideal seria descobrir, com a ajuda de pessoas competentes na vida de fé e na dinâmica psicológica relacional, as armadilhas do Inimigo do Amor. O Sacramento do Matrimônio oferece a força do Espírito Santo para que os esposos atuem uma espécie de personalidade corporativa, que realiza um caminho de santidade compartilhada”, assegurou.

Fonte:http://www.acidigital.com/noticias/o-demonio-nao-suporta-que-os-esposos-se-amem-revela-exorcista-78198/

6 de ago. de 2014

Perdoa-me se eu orar errado - Pe. Zezinho, scj

Oro sem saber orar. Falo contigo, a quem eu nunca vi, cuja voz jamais ouvi e cuja presença às vezes não sinto. A Ti, a quem nós que seguimos Jesus chamamos de Pai. Não entendendo o mistério de um só Deus que é três pessoas eu falo da minha vontade de conhecer-te e de aprender a falar contigo. Nem sempre sei o que dizer, e não sei dizer o que sinto. Meus diálogos contigo padecem do meu limite de não saber conversar com alguém que nunca vi. 

Assim sendo, perdoa-me, se eu orar errado; se disser coisas que não correspondem aos fatos, ou se me referir a Ti de maneira errada ou inconveniente. Acontece que não sei como és, não conheço o som da tua voz e vivo da fé que recebi dos meus antepassados, fé que a Igreja me oferece. Não sei crer sozinho. Preciso de outros para desenvolver e expressar a minha fé. Mas os outros também não sabem tudo. Então, cremos e oramos como sabemos e dentro dos nossos limites. 

É o meu primeiro pedido: que me ensines a falar contigo. Ainda não sei me dirigir a Ti. Mentiria se dissesse que sei. 

Portal Paulinas 

06 de Agosto - Maria Francisca Rubatto


Maria Francisca Rubatto
Bem-aventurada
1844-1904
Fundou o Instituto das Irmãs
Capuchinhas de Madre Rubatto
Em Carmanhola, cidade agrícola de intensa atividade pastoral, próxima de Turim, nasceu Ana Maria Rubatto, em 14 de fevereiro de 1844, numa família simples e cristã. Desde a infância, fez voto de virgindade, recusando, mais tarde, um casamento vantajoso. Aos dezenove anos, após algumas tragédias familiares, como a morte de alguns irmãos pequenos e a perda dos pais, deixou a cidade. Foi para Turim, onde residia sua irmã mais velha.

Durante cinco anos, dedicou-se às obras de caridade, fazendo parte da equipe de auxiliares do futuro são João Bosco, no seu Oratório. Lá, a rica e nobre senhora Scoffone, também pia e caridosa, fez dela sua filha adotiva. Levou-a para viver em sua casa e tornou-a sua conselheira na administração do seu patrimônio. Ao morrer, doou tudo, em testamento, para as obras dos padres do Cotolengo de Turim. Os anos vividos ao lado da senhora Scoffone foram de intenso empenho espiritual e caritativo.

Após o falecimento da protetora, voltou para junto de sua irmã. No verão de 1883, costumava ir para o balneário de Loano, na Riviera da Ligúria, onde ajudava as famílias e cuidava dos pescadores doentes em suas casas, dando, também, assistência às crianças abandonadas. Nesse local, uniu-se a um grupo de senhoras pias que se dedicavam às obras de caridade. Esse pequeno núcleo iniciava-se numa vida comunitária religiosa, inspirando-se no ideal de são Francisco de Assis, sob a direção do capuchinho padre Angélico.

Logo o padre percebeu que Ana Maria tinha uma fantástica capacidade organizadora de obras de caridade e que sua vocação missionária era emocionante, só voltada para a salvação das almas. Por isso o próprio padre Angélico incentivou-a a criar um novo Instituto. Em janeiro de 1885, vestiu o hábito religioso franciscano, junto com algumas das senhoras. Nascia a família religiosa das Irmãs Terciárias Capuchinhas de Loano, depois chamadas Irmãs Capuchinhas de Madre Rubatto, com a finalidade de dar assistência aos enfermos, especialmente em domicílio, e proporcionar a educação cristã da juventude.

Ana Maria emitiu os segundos votos em 1886, tomando o nome de Maria Francisca de Jesus. Foi eleita a primeira madre superiora do Instituto, cargo que manteve até a morte.

A sua obra difundiu-se rapidamente na Itália e também na América Latina. A partir de 1892, madre Maria Francisca começou a viajar para o Uruguai, a Argentina e o Brasil. Em 1895, fundou a primeira casa do seu Instituto fora do seu país, no Uruguai. Depois, acompanhou um grupo de religiosas à Missão de Alto Alegre, no Maranhão, Brasil, onde, em 1901, sete delas morreram mártires sob um dos ataques dos índios. A Argentina também recebeu a semente da sua Obra.

Ao todo, foram vinte casas abertas nos vinte anos do seu governo, todas organizadas e fundadas por madre Maria Francisca. Estava no Uruguai, em Montevidéu, quando adoeceu. Foi um exemplo cristão até no sofrimento. Morreu em 6 de agosto de 1904, nessa cidade, onde foi enterrada na capela da primeira casa fundada em terras estrangeiras.

A congregação, desde 1964, está presente na Etiópia, África. O papa João Paulo II proclamou-a, solenemente, a "primeira bem-aventurada do Uruguai" em 1993. A celebração da bem-aventurada Maria Francisca Rubatto deve acontecer no dia de sua morte.

Fonte: Portal Paulinas 

"Transfiguração do Senhor"

A festa da "Transfiguração do Senhor" acontece no mundo cristão desde o século V. Ela nos convida a dirigir o olhar para o rosto do Filho de Deus, como o fizeram os apóstolos Pedro, Tiago e João, que viram a Sua transfiguração no alto do monte Tabor, localizado no coração da Galiléia. O episódio bíblico é relatado distintamente pelos evangelistas Mateus, Marcos e Lucas. 
Fonte: www.paulinas.org.br/diafeliz

06 de agosto do Ano (A)

Com a letra árabe “nun” de “nazareno” os cristãos são marcados e expulsos do Iraque


O site ACI/EWTN Noticias informou nesta segunda-feira(04/08/14), que já não há mais nenhuma família cristã na cidade iraquiana de Mosul. A última que restava era uma mulher deficiente, a quem os jihadistas do Estado Islâmico (ISIS), disseram que tinha que ir embora se não quisesse ser decapitada. Antes disso, a sua casa, como a de todos os outros cristãos, tinha sido marcada com a letra “nun”, a letra N do alfabeto árabe para identificá-los como os seguidores de Cristo, o “Nazareno”.
Esta é a realidade que vive há meses a minoria cristã no Iraque, desde que o grupo extremista muçulmano –vinculado em seus começos a à Al Qaeda-, iniciasse seu avanço neste país e na Síria com o objetivo de impor um califado e governar com a sharia ou lei islâmica, a qual obriga aos “infiéis” a converter-se ao Islã, pagar a jizya (o imposto para os não muçulmanos), ou do contrário ser assassinados.
No caso de Mosul –a segunda cidade mais importante do Iraque-, a ameaça se concretizou no último dia 18 de julho. Neste dia, as casas, as Igrejas e as demais propriedades dos cristãos já tinham sido marcadas com a letra “nun”.
Assim, sob ameaça de morte, teriam que ir embora da cidade se não renunciassem a sua fé. “Deixamos tudo em Mosul. Conseguimos trazer apenas o que levávamos no corpo, documentos e umas poucas bolsas; isto foi tudo o que nos restou. Não sei se algum dia poderemos voltar. Tampouco sei o que o futuro nos proporcionará”, disse Habib, um católico caldeu.
Por sua parte, uma mãe com quatro filhos lamentou que “no Oriente Próximo não há lugar para nós, os cristãos”. “Aonde poderão ir? Nada nos ata já ao Iraque. Primeiro a guerra de 2003; depois as desordens, quando os cristãos nos convertemos no alvo dos fanáticos. E agora isto: queremos ir o mais rápido possível para o Ocidente”, expressou.
Já com o controle da cidade, os membros do ISIS apoderaram-se dos edifícios religiosos. Inclusive, conforme indicou à Rádio Vaticano em 19 de julho o patriarca da Igreja Católica Síria, Ignace Joseph III Younan, os jihadistas incendiaram a mitra diocesana local.
“Não há uma só família cristã em Mosul”, afirmou ao The Guardian, Bashar Nasih Behnam, de 52 anos. “A última era uma mulher cristã deficiente. Ela permaneceu porque não podia sair. Eles (os fundamentalistas) chegaram e lhe disseram que tinha que ir embora se não lhe cortariam a cabeça com uma espada. Essa foi a última família”, indicou.
Como um êxodo, os cristãos procuraram refúgio no Curdistão iraquiano, onde as autoridades curdas –que querem a sua independência do Iraque-, ofereceram-lhes proteção.
Reação nas redes sociais
Agora a letra “nun” se converteu em um símbolo de solidariedade com os cristãos iraquianos. Milhares de pessoas optaram por usá-la como foto de perfil no Facebook e retweetea-la  a seus contatos com o fim de despertar consciência sobre o que os cristãos no Iraque estão enfrentando.
Do mesmo modo, lançaram-se campanhas internacionais para exigir à ONU que reaja e freie “este verdadeiro genocídio contra os cristãos do Iraque”. Uma destas iniciativas se chama “Salvem os cristãos iraquianos”. Seus organizadores assinalam que o pedido de acabar com este genocídio será enviado ao Secretário Geral da Liga Árabe e aos responsáveis pelos Direitos Humanos, Paz, Segurança e Política externa. Também chegará ao secretário geral da ONU e ao seu serviço de imprensa.

Posso rezar o terço caminhando ou pela TV?


O Terço pode ser rezado caminhando e exercitando, prestando atenção nele, mesmo que a atenção às vezes se desvie em algum momento; Deus entende essa nossa limitação; e pode rezar acompanhando pela TV ou um CD; vale do mesmo jeito.
Prof. Felipe Aquino

Vaticano pede mais moderação no sinal da paz na missa

Publicado 06/08/14
Misa_catholicrelics_co_uk_CC_BY-NC-SA_2_0O Site ACI/EWTN Noticias publicou nesta segunda-feira (04/08/16), uma notícia informando que a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, em uma recente carta circular, anunciou que a localização do sinal da paz dentro da missa não mudará, mas sugeriu várias formas nas quais o rito poderia ser realizado com maior dignidade.
Em um comunicado difundido em 28 de julho, o secretário geral da Conferência Episcopal Espanhola, Pe. José María Gil Tamayo, indicou aos bispos locais que “a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos se pronunciou a favor de manter o ‘rito’ e o ‘sinal’ da paz no lugar onde se encontra hoje no Ordinário da Missa”.
O Pe. Gil Tamayo anotou que isso foi feito porque o rito da paz é “característico do rito romano” e “por não crer que seja conveniente para os fiéis introduzir mudanças estruturais na Celebração Eucarística, no momento”.
O sinal da paz é realizado depois da consagração e justo antes da recepção da Comunhão. Foi sugerido que mudasse para antes da apresentação dos dons.
O comunicado do Pe. Gil Tamayo foi enviado aos bispos espanhóis, e serve de prefácio à carta circular da Congregação para o Culto Divino, que foi assinada em 8 de junho deste ano pelo Cardeal Antonio Cañizares Llovera, seu prefeito, e seu secretário, Dom Arthur Roche.
A carta circular tinha sido aprovada e confirmada no dia anterior pelo Papa Francisco.
A carta fez quatro sugestões concretas sobre como a dignidade do sinal da paz deve ser mantida contra os abusos.
O Pe. Gil Tamayo explicou que a carta circular é um fruto do sínodo dos Bispos sobre a Eucaristia, em 2005, no qual se discutiu a possibilidade de mover o rito.
“Durante o Sínodo dos bispos se viu a conveniência de moderar este gesto, que pode adquirir expressões exageradas, provocando certa confusão na assembleia precisamente antes da Comunhão”, escreveu Bento XVI em sua exortação apostólica pós-sinodal “Sacramentum caritatis”.
Bento XVI acrescentou que “pedi aos dicastérios competentes que estudem a possibilidade de mover o sinal da paz a outro lugar, tal como antes da apresentação dos dons no altar… levando em consideração os antigos e veneráveis costumes e os desejos expressos pelos Padres Sinodais”.
Uma inspiração para a mudança sugerida foi a exortação de Cristo em Mateus 5,23, que “se lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão”. Também teria levado o rito à conformidade, nesse aspecto, com o rito ambrosiano, celebrado em Milão (Itália).
O Caminho Neocatecumenal, um movimento leigo na Igreja, já moveu o sinal da paz em suas celebrações do rito romano, para antes da apresentação dos dons.
A decisão da congregação vaticana de manter o lugar do sinal da paz foi o fruto do diálogo com os bispos do mundo, que começou em 2008, e em consulta tanto com Bento XVI como com o Papa Francisco.
A Congregação para o Culto Divino disse que “oferecem-se algumas disposições práticas para expressar melhor o conteúdo do sinal da paz e para moderar os excessos, que suscitam confusão nas assembleias litúrgica antes da Comunhão”.
“Se os fiéis não compreendem e não demonstram viver, em seus gestos rituais, o significado correto do rito da paz, debilita-se o conceito cristão da paz e se vê afetada negativamente sua própria frutuosa participação na Eucaristia”.
Sobre esta base, a congregação ofereceu quatro sugestões que procuram formar o “núcleo” de catequese sobre o sinal da paz.
Primeiro, enquanto confirma a importância do rito, enfatiza que é “totalmente legítimo afirmar que não é necessário convidar ‘mecanicamente’ para se dar a paz”.
O rito é opcional, recordou a congregação, e certamente há vezes e lugares em que não encaixa.
Sua segunda recomendação foi que como as traduções são feitas da típica terceira edição do Missal Romano, as Conferências dos Bispos devem considerar “se é oportuno mudar o modo de se dar a paz estabelecido em seu momento”. Sugeriu em particular que “os gestos familiares e profanos de saudação” devem ser substituídos com “outros gestos, mais apropriados”.
A Congregação para o Culto Divino também assinalou que há muitos abusos do rito, que devem ser detidos: a introdução de um “canto para a paz”, que não existe no rito romano; Os deslocamentos dos fiéis para trocar a paz; Que o sacerdote abandone o altar para dar a paz a alguns fiéis; e quando, em algumas circunstâncias tais como matrimônios ou funerais, torna-se uma ocasião para felicitações ou condolências.
A exortação final da congregação vaticana foi que as conferências episcopais preparem catequeses litúrgicas sobre o significado do rito da paz e sua correta observação.
“A íntima relação entre lex orandi (lei da oração) e lex credendi (lei da fé) deve obviamente estender-se a lex vivendi (lei da vida)”, concluiu a carta da congregação.
“Conseguir hoje um compromisso sério dos católicos frente à construção de um mundo mais justo e pacífico implica uma compreensão mais profunda do significado cristão da paz e de sua expressão na celebração litúrgica”.

5 de ago. de 2014

Coroinhas de língua alemã encontram o Papa esta terça-feira: livres para fazer o bem



Cidade do Vaticano (RV) - Cerca de 50 mil coroinhas ou ministrantes de língua alemã encontrarão o Papa logo mais às 18h locais na Praça São Pedro, por ocasião de sua peregrinação a Roma. A iniciativa tem como tema "Livres! Porque é lícito fazer o bem" e foi apresentada esta segunda-feira numa coletiva de imprensa na Sala Marconi da nossa emissora (RV).

Os ministrantes têm entre 13 e 27 anos, provenientes da Alemanha, mas também da Áustria e da Suíça, unidos pela fé em Cristo, o entusiasmo da juventude e a expectativa pelo encontro com o Santo Padre.

Um sentimento assim resumido pelo presidente da Comissão para a Juventude da Conferência Episcopal Alemã, Dom Karl Heinz Wiesemann, que acompanha a peregrinação:

"Há grande expectativa para este encontro com o Papa. Alguns deles já viveram a experiência de vê-lo no Rio de Janeiro, no ano passado, mas muitos o verão pela primeira vez e sentem a comunidade universal da Igreja e da fé."

Dom Wiesemann explica a razão da escolha do tema desta peregrinação, "Livres! Porque é lícito fazer o bem", extraído do décimo segundo capítulo do Evangelho segundo Mateus:

"Livres em Cristo, para fazer o bem. Eles vivem num mundo livre, mas muitas vezes sem o sentido do que fazer com a liberdade. Então, propomos o caminho de Cristo, o Evangelho: és livre em Cristo para fazer o bem, para seguir Cristo."

Este seguimento, continua o prelado, se expressa na prática da virtude da misericórdia, da qual Jesus é exemplo, Cristo que, no templo de Jerusalém, cura no dia de sábado a mão paralisada de um enfermo:

"A misericórdia é o núcleo do Evangelho de Cristo. Ser misericordioso é compreender a lógica do Evangelho. Não pensar somente em si mesmo, mas olhar para o próximo, sobretudo o necessitado." (RL)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/08/05/coroinhas_de_l%C3%ADngua_alem%C3%A3_encontram_o_papa_esta_ter%C3%A7a-feira:_livres/bra-817695
do site da Rádio Vaticano 







05 AGO 2014 Dedicação Basílica Santa Maria Maior







A Grande Basílica de Santa Maria das Neves ou Santa Maria Maior, que se eleva no monte Esquilino em Roma, foi construída no pontificado de Libério (352-366). Na Idade Média popularizou-se muito a lenda que atribuía a fundação desta Igreja a um nobre patrício da cidade, o qual, favorecido pela aparição da Senhora, a levantou em sua honra no lugar que lhe fora antecipadamente marcada por uma toalha de neve. No século V Xisto III (432-440) restaurou-a e dedicou-a a Nossa Senhora, cuja a maternidade o Concílio de Éfeso (432) tinha a pouco proclamado. Os mosaicos do arco são um cântico de glória a maternidade ilibada da Virgem e as duas cidades de Jerusalém e Belém, que neles se vêem representadas, recordam o Natal do Senhor na cidade de Davi, e o da Igreja no Cenáculo. Estes mosaicos foram restaurados em 1931-1934. A Basílica é chamada também de Santa Maria do Presépio, por nela se conservarem trechos da gruta onde o Salvador nasceu, e considerada Maior por ser a mais importante Igreja mariana.

Fonte: http://emdefesadasantafe.blogspot.com.br/

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...