26 de abr. de 2014

Ah!, O céu!

A maioria das pessoas vivem como se depois desta vida não houvesse um lugar que as aguarda, mas cada um de nós, no anoitecer da nossa existência, receberemos a nossa recompensa de acordo com nossas obras (Mt 16,27), Céu ou Inferno. Ainda não somos tão violentos no trabalho para a nossa salvação porque não meditamos sobre o prêmio dos justos. Meditemos, pois, sobre a Nova Jerusalém e animemo-nos. "Sê fiel até a morte e te darei a coroa da vida." (Ap 2,10)

“Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existia.
Eu vi descer do céu, de junto de Deus, a Cidade Santa, a nova Jerusalém, como uma esposa ornada para o esposo.
Ao mesmo tempo, ouvi do trono uma grande voz que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles e serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles.          
Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição.
Então o que está assentado no trono disse: Eis que eu renovo todas as coisas. Disse ainda: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.
Novamente me disse: Está pronto! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Começo e o Fim. A quem tem sede eu darei gratuitamente de beber da fonte da água viva.             
O vencedor herdará tudo isso; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.
Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte.
Então veio um dos sete Anjos que tinham as sete taças cheias dos sete últimos flagelos e disse-me: Vem, e mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro.    
Levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a Cidade Santa, Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus, revestida da glória de Deus. Assemelhava-se seu esplendor a uma pedra muito preciosa, tal como o jaspe cristalino.
Tinha grande e alta muralha com doze portas, guardadas por doze anjos. Nas portas estavam gravados os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.          
Ao oriente havia três portas, ao setentrião três portas, ao sul três portas e ao ocidente três portas.    
A muralha da cidade tinha doze fundamentos com os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.              
Quem falava comigo trazia uma vara de ouro como medida para medir a cidade, as suas portas e a sua muralha.
A cidade formava um quadrado: o comprimento igualava à largura. Mediu a cidade com a vara: doze mil estádios. O comprimento, a largura e a altura eram iguais.
E mediu a muralha: cento e quarenta e quatro côvados, segundo a medida humana empregada pelo anjo.
O material da muralha era jaspe, e a cidade ouro puro, semelhante a puro cristal.        
Os alicerces da muralha da cidade eram ornados de toda espécie de pedras preciosas: o primeiro era de jaspe, o segundo de safira, o terceiro de calcedônia, o quarto de esmeralda,
o quinto de sardônica, o sexto de cornalina, o sétimo de crisólito, o oitavo de berilo, o nono de topázio, o décimo de crisóparo, o undécimo de jacinto e o duodécimo de ametista. 
Cada uma das doze portas era feita de uma só pérola e a avenida da cidade era de ouro, transparente como cristal.
Não vi nela, porém, templo algum, porque o Senhor Deus Dominador é o seu templo, assim como o Cordeiro.
A cidade não necessita de sol nem de lua para iluminar, porque a glória de Deus a ilumina, e a sua luz é o Cordeiro.
As nações andarão à sua luz, e os reis da terra levar-lhe-ão a sua opulência.
As suas portas não se fecharão diariamente, pois não haverá noite.
Levar-lhe-ão a opulência e a honra das nações.              
Nela não entrará nada de profano nem ninguém que pratique abominações e mentiras, mas unicamente aqueles cujos nomes estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.
Mostrou-me então o anjo um rio de água viva resplandecente como cristal de rocha, saindo do trono de Deus e do Cordeiro.
No meio da avenida e às duas margens do rio, achava-se uma árvore da vida, que produz doze frutos, dando cada mês um fruto, servindo as folhas da árvore para curar as nações.
Não haverá aí nada de execrável, mas nela estará o trono de Deus e do Cordeiro. Seus servos lhe prestarão um culto.               
Verão a sua face e o seu nome estará nas suas frontes.             
Já não haverá noite, nem se precisará da luz de lâmpada ou do sol, porque o Senhor Deus a iluminará, e hão de reinar pelos séculos dos séculos.
Ele me disse: Estas palavras são fiéis e verdadeiras, e o Senhor Deus dos espíritos dos profetas enviou o seu anjo para mostrar aos seus servos o que deve acontecer em breve.
Eis que venho em breve! Felizes aqueles que põem em prática as palavras da profecia deste livro.
Fui eu, João, que vi e ouvi estas coisas. Depois de as ter ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que as mostrava.
Mas ele me disse: Não faças isto! Sou um servo como tu e teus irmãos, os profetas, e aqueles que guardam as palavras deste livro. Prostra-te diante de Deus.
Disse ele ainda: Não seles o texto profético deste livro, porque o momento está próximo.
O injusto faça ainda injustiças, o impuro pratique impurezas. Mas o justo faça a justiça e o santo santifique-se ainda mais.
Eis que venho em breve, e a minha recompensa está comigo, para dar a cada um conforme as suas obras.
Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Começo e o Fim.
Felizes aqueles que lavam as suas vestes para ter direito à árvore da vida e poder entrar na cidade pelas portas.
Fora os cães, os envenenadores, os impudicos, os homicidas, os idólatras e todos aqueles que amam e praticam a mentira!
Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos atestar estas coisas a respeito das igrejas. Eu sou a raiz e o descendente de Davi, a estrela radiosa da manhã.
O Espírito e a Esposa dizem: Vem! Possa aquele que ouve dizer também: Vem! Aquele que tem sede, venha! E que o homem de boa vontade receba, gratuitamente, da água da vida!         
Eu declaro a todos aqueles que ouvirem as palavras da profecia deste livro: se alguém lhes ajuntar alguma coisa, Deus ajuntará sobre ele as pragas descritas neste livro;         
e se alguém dele tirar qualquer coisa, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida e da Cidade Santa, descritas neste livro.               
Aquele que atesta estas coisas diz: Sim! Eu venho depressa! Amém. Vem, Senhor Jesus!”

Apocalipse 21, 1-27; 22, 1-20

VISÃO DE SÃO JOÃO BOSCO

“O Céu, na noite de 22 de Dezembro (de 1876), ficou memorável no Oratório de Dom Bosco.
A hora da oração foi um pouco antecipada.
No locutório, reuniram-se os estudantes, os artesãos e todas as pessoas da casa.
Dom Bosco tinha prometido falar no domingo anterior, mas não pudera fazê-lo.
Imagine-se a expectativa geral.
Subiu à cátedra, saudado por palmas entusiásticas, como acontecia sempre que dava, daquele modo, a "boa noite" à comunidade inteira.
Fez o sinal de que ia falar, e imediatamente fez-se completo silêncio...
Na noite em que estive em Lanzo -- iniciou D. Bosco --, chegada a hora de repousar, aconteceu-me que tive um sonho especial, que não tem nenhuma relação com sonhos normais.
São coisas muito estranhas.
Mas para os meus filhos não tenho segredos; abro-lhes inteiramente o coração.
Pensai o que quiserdes desse sonho.
Como diz S. Paulo, «quod bonum est tenete» [conservai o que é bom], se alguma coisa encontrardes nele que seja de proveito para a vossa alma, sabei aproveitar-vos disso.
Quem não quiser acreditar-me, que não acredite, pouco importa; mas que ninguém jamais zombe das coisas que vou dizer.
Peço-vos ainda que não o conteis, nem o comuniqueis por escrito, aos que não são desta casa.
Aos sonhos, pode dar-se a importância que os sonhos merecem, e os que não conhecem a nossa intimidade poderiam formar juízos erróneos, vendo as coisas de modo diferente do que são na realidade.
Não sabem eles que sois meus filhos, e que sempre vos digo tudo o que sei, e às vezes até mesmo o que não sei (risos gerais).
Mas o que um pai manifesta aos seus filhos queridos, para o bem deles, deve ficar entre o pai e os filhos, não passando adiante.
E ainda por outro motivo: É que em geral, quando se contam tais coisas por fora, ou se desfiguram os factos, ou se conta apenas uma parte deles, sendo por isso mal interpretados; de onde nasce dano, pois o mundo desprezaria o que não deve ser desprezado.
Deveis saber que, ordinariamente, temos sonhos quando dormimos.
Ora, na noite de 6 de Dezembro, enquanto eu estava no meu quarto, não me recordo bem se lendo, ou se dando voltas pelo aposento, ou se me havia já deitado, comecei a sonhar...
Logo me pareceu estar sobre uma elevação de terreno, ou numa colina, à beira duma imensa planície, cujos confins a vista não alcançava, pois perdiam-se na imensidão.
A palnície era toda azulada, como um mar calmo, embora o que eu visse não fosse água, parecendo um cristal límpido e luminoso.
Sob os meus pés, por trás de mim e de ambos os lados, via uma região à maneira dum litoral, à margem do oceano.
Largos e gigantescos caminhos dividiam aquela planície em vastíssimos jardins de indescritível beleza, todos estes repartidos em bosquezinhos, prados e canteiros de flores, de formas e cores variadas.
Nenhuma das nossas plantas pode dar-nos uma ideia daquelas, embora tenham com elas alguma semelhança.
As ervas, as flores, as árvores, as frutas, eram vistosíssimas e de belíssimo aspecto.
As folhas eram de ouro; os troncos e ramos, de diamante; correspondendo tudo o mais a tal riqueza.
Era impossível contar as diferentes espécies de plantas, e cada uma resplandecia com uma luz própria.
No meio daqueles jardins e em toda a extensão da planície, eu contemplava incontáveis edifícios de ordem, beleza, harmonia, magnificência e proporções tão extraordinárias, que para a construção de um só deles me parecia que não seriam suficientes todos os tesouros da Terra.
E eu dizia para mim mesmo: "Se os meus meninos tivessem uma destas casas, como gozariam, que felizes seriam e com quanto gosto viveriam nela!"
Isto pensava eu, vendo externamente os palácios.
Qual não deveria ser então a sua magnificência interior!
Enquanto contemplava, extasiado, tão estupendas maravilhas que adornavam aqueles jardins, eis que chega aos meus ouvidos uma música dulcíssima, de tão agradável e suave harmonia que nem posso dar-vos dela a mínima ideia.
As músicas do Padre Cagliero e de Dogliani nada têm de musical, se comparadas àquela!
Eram cem mil instrumentos, produzindo cada qual um som diverso do outro, enquanto todos os sons possíveis difundiam pelos ares as suas ondas sonoras.
A tão maravilhosos sons, somavam-se ainda os inebriantes coros de cantores.
Vi então uma grande multidão de pessoas que se encontrava naqueles jardins e se regozijava com com imensa alegria e satisfação.
Uns tocavam e outros cantavam; e cada voz, cada nota, produzia o efeito de mil instrumentos reunidos, todos diferentes uns dos outros.
Ao mesmo tempo, ouviam-se os diversos graus da escala harmónica, desde os mais baixos até aos mais agudos que se possam imaginar, mas todos em perfeita harmonia.
Ah, para descrever-vos tal harmonia, não existem comparações humanas!
Via-se, pelo rosto dos felizes habitantes do jardim, que os cantores não só experimentavam extraordinário prazer em cantar, mas ao mesmo tempo sentiam imenso gozo em ouvir cantar os demais.
Quanto mais um cantava, mais se lhe acendia o desejo de cantar, e quanto mais ouvia, mais desejava ouvir.
Era isto o que eles cantavam:
«Salus, honor, gloria Deo Patri omnipotenti!... Auctor saeculi, qui erat, qui est, qui venturus est iudicare vivos et mortuos, in saecula saeculorum» [Saudação, honra e glória a Deus Pai omnipotente!... Autor do tempo, Aquele que era e que é, e que virá a julgar os vivos e os mortos, por todos os séculos dos séculos].
Enquanto ouvia, atónito, essa celestial harmonia, vi aparecer uma imensa multidão de jovens, muitos dos quais eu conhecia, pois tinham estado no Oratório e noutros nossos colégios; mas era-me desconhecida a maior parte deles.
A multidão interminável dirigia-se para mim.
À sua frente, vinha (São) Domingos Sávio, e logo atrás dele vinham o Padre Alasonatti, o Padre Chiala, o Padre Giulitto, e muitos outros sacerdotes e clérigos, cada um deles conduzindo uma secção de jovens.
E eu perguntava a mim mesmo: "Estou a dormir, ou estou acordado?"
Batia as mãos uma na outra e tocava no meu peito, para certificar-me de que era realidade o que então via.
Chegada diante de mim toda aquela multidão, parou à distância de oito ou dez passos.
Brilhou então um relâmpago de luz mais viva; cessou a música e fez-se um silêncio profundo.
Todos os jovens estavam tomados pela maior alegria, que lhes transparecia no olhar, e nos seus rostos via-se a paz de uma felicidade perfeita.
Olhavam-me com um suave sorriso nos lábios, e parecia que desejavam falar, mas não falavam.
Então, adiantou-se Domingos Sávio, apenas alguns passos, e ficou tão próximo a mim que, se eu tivesse estendido a mão, certamente tê-lo-ia tocado.
Calava-se e olhava-me, sorrindo. Que belo ele estava!
As suas vestes eram verdadeiramente singulares:
Caía-lhe até aos pés uma túnica alvíssinia, coberta de diamantes e toda bordada de ouro.
Cingia-lhe a cintura uma ampla faixa vermelha, recamada com tantas pe dras preciosas que uma quase tocava a outra, e entrelaçavam-se em desenho tão maravilhoso, apresentando tanta beleza de cores, que eu, ao vê-lo, sentia-me fora de mim por tamanha admiração!
Pendia-lhe do pescoço um colar de flores raras, mas não naturais, parecendo como se as pétalas fossem de diamantes unidos entre si, sobre hastes de ouro; e assim era tudo o mais.
Essas flores refulgiam com luz sobre-humana, mais viva que a do Sol, que naquele instante brilhava com todo o esplendor duma manhã de Primavera.
As flores reflectiam os seus raios sobre o rosto cândido e corado (de Domingos Savio), de modo indescritível, dando-lhe uma luz de modo tão singular, que nem se distinguiam bem as suas várias espécies.
A cabeça, tinha-a cingida com uma coroa de rosas; e os cabelos caíam-lhe sobre os ombros em ondulantes cachos, dando-lhe um ar tão pulcro, tão afectuoso, tão encantador, que parecia... parecia mesmo um Anjo!”


Fonte:  
http://www.rainhadosapostolos.com/

Nela jamais entrará algo de imundo”.

Nenhum pecador entrará no céu, mas somente os santos.
Não entrará no céu nada de impuro... nem os depravados, mentirosos, fornicadores, ladrões, adúlteros, beberrões, efeminados... mas somente os que estão inscritos no livro da vida, do Cordeiro.
As portas da Cidade santa estarão abertas durante o dia, ou seja, sempre, porque ali não haverá nunca mais noite, como tão pouco haverá nada impuro: só entrarão os santos.
Os verdadeiros cidadãos da Jerusalém celeste serão os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro, quer dizer, os eleitos: “Vi então os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e abriram-se os livros. Também foi aberto outro livro, o da vida. Os mortos foram então julgados conforme sua conduta, a partir do que estava escrito nos livros. O mar devolveu os mortos que nele jaziam, a Morte e o Hades entregaram os mortos que neles estavam, e cada um foi julgado conforme sua conduta. A Morte e o Hades foram então lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte: o lago de fogo. E quem não se achava inscrito no livro da vida foi também lançado no lago de fogo” (Ap 20, 12-15).
Para entrar no céu é preciso que cada pecador mude de vida... arranque do coração tudo aquilo que ofende ao Criador: “O céu é, pois, de quem se vence, de quem prefere guerrear o corpo em suas inclinações desordenadas, a ir expiar os seus desvarios nas penas eternas!” (Pe. Alexandrino Monteiro).
Não entrará no céu nada de profano. O adjetivo koivóv pode significar impuro (Is 52, 1; At 10, 14-28; 11, 8; Rm 14,14), porém, também profano(Mc 7, 2; Hb 10, 29),
Entrarão no céu somente os santos... os que morrerem com a Graça Santificante na alma, livres do pecado mortal.
A graça de Deus na alma é a “moeda” com que se compra a entrada no reino do céu. Quem morrer com a alma ornada dessa graça tem direito a entrar, porque Jesus Cristo nos fez herdeiros do reino que Ele conquistou para si com a morte na cruz.
O céu é o reino dos vivos. A graça é a vida da alma; logo, só aqueles que, ao separar-se do mundo, estão em estado de graça e amizade com Deus, lá têm entrada. Nem vale para entrar no céu ter possuído a vida sobrenatural, a quem na hora decisiva se achar dela despojado.
Salvar-se-ão somente os que praticarem a Palavra de Deus, que não forem simples ouvintes.
Para ser amigo de Jesus Cristo na outra vida, é preciso ter sido amigo d’Ele nessa vida passageira.

Pe. Divino 

Fonte:
http://www.rainhadosapostolos.com/

Sábado de Aleluia

19/04/14

Nesta noite, a Pastoral do Batismo colaborou com a celebração, participando da liturgia batismal. alguns membros da Pastoral entraram na Igreja levando recipientes com água, para que a mesma fosse abençoada, o círio pudesse ser mergulhado e também para utilização da água no batismo dos 4 adultos catecumenos, os quais após algum tempo de preparação, receberam os sacramentos: do batismo, primeira eucaristia e crisma.
No Domingo de Páscoa na missa das 10:00 da nanhã foram batizadas 19 crianças.





Pe. Lombardi: Bento XVI concelebrará com Francisco a missa de canonização de João XXIII e João Paulo II

2014-04-26
  




Cidade do Vaticano (RV) - Bento XVI concelebrará com o Papa Francisco a missa de canonização dos Papas João XXIII e João Paulo II, neste domingo, 27 de abril, na Praça São Pedro. O anúncio, muito esperado, foi dado pelo Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, no início da última coletiva realizada neste sábado, 26, véspera desse evento histórico.

"O Papa emérito Bento XVI aceitou o convite e comunicou ao Papa Francisco que estará presente na celebração, na manhã deste domingo, e que concelebrará, ou seja, será também concelebrante, isso não quer dizer que estará no altar", sublinhou o porta-voz vaticano.

"Estarão presentes no altar os Cardeais Angelo Sodano, Giovanni Battista Re, Stanislaw Dziwisz, e Agostino Vallini, e também o bispo de Bérgamo.'

"O Papa emérito estará com os cardeais e bispos à esquerda do adro e estaremos todos felizes de contar com a sua presença", concluiu Pe. Lombardi.

(JO)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

Vídeomensagem do Papa aos poloneses pela canonização de JPII

 2014-04-25
  




Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco enviou uma vídeomensagem ao povo da Polônia, transmitida na noite desta quinta-feira, em rede nacional, pela televisão polonesa e a rádio nacional, por ocasião da canonização de João Paulo II, que se realizará, no Vaticano, no próximo domingo, dia 27.

O Santo Padre iniciou a sua mensagem, dizendo: “Aproxima-se a canonização daquele grande homem e papa, que passou à história com o nome de JPII. Estou feliz por poder proclamar a sua santidade, no próximo Domingo da Divina Misericórdia. Em nome de todo o Povo de Deus, expresso a minha gratidão a JPII pelo seu incansável serviço e direção espiritual, por introduzir a Igreja no III Milênio da Fé e pelo seu extraordinário testemunho de santidade”.

O Papa recordou o premente apelo que JPII fez no início do seu pontificado a “não ter medo” e a “escancar as portas a Cristo”. E ele foi o primeiro a dar exemplo e a praticar isto. De fato, ele abriu, a Cristo, as portas da sociedade, da cultura, dos sistemas políticos e econômicos, invertindo, com a força que lhe vinha de Deus, uma tendência que parecia irreversível”.

Com seu testemunho de fé, amor e coragem apostólica, este filho exemplar da Nação polonesa ajudou os fiéis do mundo inteiro a não terem medo de ser cristãos, de pertencer à Igreja e de falar do Evangelho. Enfim, ele nos ajudou a não ter medo da verdade, porque ela é garantia da liberdade”.

Todos nós sabemos, continua a mensagem, que “antes de percorrer as estradas do mundo, Karol Wojtyla desenvolveu sua ação apostólica a serviço de Cristo e da Igreja na sua pátria, a Polônia”. Por isso, o Papa Francisco agradeceu o povo polonês e a Igreja na Polônia pelo dom deste grande homem ao mundo. Todos nós ficamos enriquecidos com este precioso dom, que ainda continua a nos inspirar, mediante suas palavras, escritos, gestos, serviço eclesial e, sobretudo, através do seu sofrimento, vivido com esperança heróica.

O Bispo de Roma concluiu sua vídeomensagem convidando todos a viverem, profundamente, a canonização dos beatos JPII e JXXIII, da qual muitos participarão, pessoalmente. Outros, ao invés, terão a oportunidade de seguir este grande evento em seus respectivos países, através dos meios de comunicação social, aos quais o Santo Padre, desde já, agradeceu! (MT)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

26 Abr São Pascásio, nasceu para ser escritor

São PascásioPascásio Radbert foi personagem considerável no seu tempo. Os historiadores da Teologia continuam a mencionar a teoria que ele imaginou para “esclarecer” o mistério da presença de Jesus no Santíssimo Sacramento. Como diplomata, viajou muito entre 822 e 834, para solucionar questões da Igreja e tentar apaziguar os conflitos que punham em campo os sucessores de Carlos Magno.
Era um enjeitado exposto no pórtico de Nossa Senhora de Soissons no fim do século VIII. A abadessa Teodarda, prima direita de Carlos Magno, recolheu-o e educou-o da melhor maneira que pôde. Sempre ele se referiu à sua mãe adotiva com reconhecimento e veneração; apesar disso, deixou-a algum tempo para se lançar em aventuras.
Converteu-se aos 22 anos, e foi então Adelardo, irmão de Teodarda, abade de Corbie, que o recebeu entre os seus monges. Veio a ser um célebre professor, que deu celebridade às escolas de Corbie.
Em 844, os seus colegas de elegeram-no como abade mas, sete anos mais tarde, fizeram uma espécie de revolução que o obrigou a refugiar-se noutra abadia. Não se afligiu. Nascera para ser escritor, e tinha várias obras em preparação: “Que felicidade, dizia, ser lançado nos braços da filosofia e da sabedoria, e poder de novo beber no meu outono o leite das Sagradas Escrituras, que alimentou a minha juventude!”
Mas afinal os monges de Corbie acabaram por o chamar; voltou a viver com eles como simples religioso, edificando-os com os exemplos e continuando a escrever. Aí morreu a 26 de abril de 865.
São Pascásio, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova

Trigésimo dia, da partida para a eternidade, do Mons Raimundo Gomes


Santos porém humanos: Os defeitos do João Paulo II e João XXIII

Vaticano, 23 Abr. 14 / 05:14 pm (ACI/EWTN Noticias).- Os postuladores das causas de canonização dos Pontífices, Mons. Slawomir Oder (João Paulo II) e o Padre Giovangiuseppe Califano O.F.M. (João XXIII), explicaram aos jornalistas reunidos no Escritório da Santa Sé, na manhã desta terça-feira, 23, que os novos Santos também tinham defeitos e isso “demonstra sua humanidade”.   Os peritos ressaltaram os sinais de santidade mais evidentes em ambos os pontífices, mas também, responderam às perguntas dos jornalistas, e asseguraram que como seres humanos, os pontífices tinham suas próprias limitações.   Mons. Oder assinalou que João Paulo II “era um homem com sangue nas veias”, que assim como “não tinha problemas em demonstrar seus sentimentos”, às vezes “se zangava, e isso demonstrava sua humanidade”.   O sacerdote polonês recordou que em uma de suas viagens, recomendaram ao Papa João Paulo II usar colete antibalas. Entretanto, o Pontífice renunciou energicamente a este tipo de proteção com uma negativa. “Rechaçou-o porque confiava em outro tipo de proteção”, assinalou Mons. Oder.   O Pe. Califano indicou que o Papa João XXIII, conhecido como o Papa “Bom”, também tinha defeitos e “estava acostumado a preocupar-se muito pelas coisas, mas tinha um sentido de simplicidade e sabedoria que o ajudavam a ser irônico consigo mesmo”.   “Um dia, um Bispo recém nomeado lhe confessou não poder dormir pelas noites devido à ansiedade que lhe causava a responsabilidade de seu cargo. O Papa (João XXIII) disse-lhe ‘É mesmo? O mesmo me sucedia quando fui eleito Papa. Mas um dia sonhei com meu Anjo da Guarda e ele me disse que não levasse as coisas tão a sério’”.   Ambos os postuladores coincidiram em que “todos temos defeitos, mas a verdadeira santidade é aquela na que o homem responde à graça de Deus corrigindo seus erros”.  

Fonte: ACI digital 

Conheça os milagres que levaram João XXIII e João Paulo II aos altares

Vaticano, 24 Abr. 14 / 11:39 am (ACI/EWTN Noticias).- No próximo domingo, dia 27 de abril, João XXIII e João Paulo II, dois dos Papas do século XX, chegarão aos altares graças às intercessões reconhecidas pela Santa Sé como milagrosas; porém, enquanto para Karol Wojtyla o Vaticano aprovou dois milagres, no caso de Angelo Roncalli um milagre o levou à beatificação e agora será canonizado graças à faculdade do Papa Francisco.

O caso de João XXIII

João XXIII foi Papa entre o dia 28 de outubro de 1958 e 3 de junho de 1963 e foi beatificado no ano 2000 por João Paulo II graças à cura milagrosa da religiosa italiana Caterina Capitani em 1966, que esteve a ponto de morrer por uma perfuração gástrica hemorrágica com fístula externa e peritonite aguda.

O relatório da Congregação para as Causas dos Santos indica que em 22 de maio de 1966 as irmãs da religiosa colocaram sobre o seu estômago uma imagem do falecido pontífice. Aos poucos minutos a religiosa se recuperou e pediu para comer.

Durante seu testemunho, a irmã Capitani relatou que João XXIII sentou-se ao pé de sua cama e lhe assegurou que o seu pedido tinha sido escutado no céu.

Por sua parte, os médicos que a atendiam em Nápoles (Itália), fizeram-lhe uma radiografia no estômago e comprovaram o desaparecimento completo da doença, sem sinais de cicatrizes causadas pela fístula.

Anos depois, em julho de 2013, o Papa Francisco aprovava os decretos que canonizam João XXIII junto com João Paulo II, sem requerer o reconhecimento de uma intercessão milagrosa por parte do Papa Bom.

Em declarações ao Grupo ACI no dia 5 de julho, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, explicou que sobre a canonização do Papa João XXIII, na qual se prescindirá da aprovação do milagre depois de sua beatificação, "isto é algo que está no poder do Papa, não é uma coisa particularmente especial".

"Um milagre é uma visão teológica da Igreja, a prova, a demonstração do poder de intercessão, e a confirmação por parte de Deus da santidade de uma pessoa, mas não é um dogma de fé que seja necessário de alguma maneira", indicou.

Recordou que "por exemplo, os mártires são beatificados sem nenhum milagre, o que quer dizer que os milagres por tradição e teologia  acontecem normalmente quando são pedidos, mas não são uma necessidade absoluta".

As intercessões de João Paulo II

O Papa polonês guiou a barca de Pedro entre 16 de outubro de 1978 e 2 de abril de 2005 e em seu caminho aos altares a Santa Sé lhe reconhece duas intercessões milagrosas.

A primeira corresponde ao processo de beatificação e a beneficiada foi a religiosa francesa Marie Simon-Pierre, que sofria de Mal de Parkinson e trabalha em uma clínica de maternidade em Paris (França).

Em 14 de janeiro de 2011 a religiosa contou à rede francesa KTOtv e à rede italiana RAI Vaticano que a sua cura aconteceu em 2 de junho de 2005. “Esse dia pela manhã eu estava completamente impedida e já não podia mais”, indicou, por isso solicitou sua demissão à superiora de sua comunidade para “deixar de oferecer o meu serviço na maternidade onde trabalhava (…). Eu não consigo fazer com que isto deixe de avançar, não é possível".

Entretanto, seu pedido foi rejeitado com amabilidade e em troca a superiora lhe propôs pedir a graça de sua cura a João Paulo II, quem ao final de sua vidatambém sofreu com o Mal de Parkinson.

Quando isto aconteceu, "sentimos por um bom momento uma grande mudança no seu escritório, diria que uma grande paz, uma paz muito grande e uma grande serenidade, me sentia muito tranquila e ela também".

Nesse momento, pediu-lhe escrever o nome de João Paulo II em um papel. O avanço da doença tinha afetado seu braço esquerdo e sofria de intensos tremores. Sua superiora lhe propôs escrever com a mão direita. "Disse-lhe que não podia porque minha mão direita também ficava tremendo, mas ela insistiu: ‘sim pode, sim pode’".

Escreveu algo ilegível, mas pensou que de repente "ocorre um milagre se é que acredito". "Essa noite continuei os meus afazeres como de costume com a janta comunitária, logo um pouco mais de serviço e depois a oração noturna na capela".

No seu quarto, a religiosa se obrigou a escrever e viu com surpresa que podia fazê-lo.

Às 4h30 da madrugada de 3 de junho acordou sentindo que "já não era a mesma. Havia uma alegria interior e uma grande paz; e logo me surpreendi muito pelos gestos do meu corpo".

Depois de rezar na madrugada, Irmã Marie foi ao oratório da capela, pois sua comunidade celebrava a Missa às 6am. No trajeto "percebi que meu braço esquerdo já não ficava imóvel ao caminhar, mas balançava normalmente. NaEucaristia tive a certeza de que estava curada".

A Congregação para as Causas dos Santos estudou a cura de Simon-Pierre e determinou que foi por intercessão de João Paulo II, a quem  beatificou em 1º de maio de 2011.

O segundo milagre atribuído à intercessão de Karol Wojtyla foi a cura de Floribeth Mora, uma mulher costa-riquenha que padecia de um aneurisma cerebral.

O fato ocorreu no dia 1º de maio de 2011, o mesmo dia da beatificação de João Paulo II.
Nesse dia, Floribeth foi com a sua família à Missa dominical. No centro do bairro estava passando uma procissão. “Nesse momento estava passando uma carroça com a imagem de Jesus Sacramentado e senti um frio no corpo. Desci do carro e fui até ali”. Então, o sacerdote que acompanhava a procissão declamava uma oração: “Oh, Senhor! Há uma cura”.

“Pedimos ao nosso Papa João Paulo que nos ajudasse a pedir a Deus que me ajudasse”. E nesse preciso instante, algo começou a mudar. “Saí desse parque com a fé de que eu tinha sido curada”, expressou Floribeth.

Dias depois foi ao Santuário da Virgem de Ujarrás para rezar, consciente de que o templo tinha recebido um relicário com mostras de sangue do novo Beato. “De novo, um milagre”. Quando chegou já tinha terminado a exposição, porém, o Pe. Dónald Solano fez uma exceção. “Mostrou-me a relíquia e eu a toquei. Seis meses depois me fizeram outro exame no cérebro e me indicaram que o aneurisma tinha desaparecido para a honra e a glória de meu Deus”, afirmou Floribeth.

Conforme publicou o jornal “La Nación” da Costa Rica, o neurocirurgião Alejandro Vargas Román, que atendeu Floribeth Mora durante a sua doença, confirmou que não encontrou explicação científica ao desaparecimento repentino do aneurisma que padecia quando analisaram exames posteriores àquele do dia 1º de maio de 2011.

Fonte: ACI digital 

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