23 de nov. de 2013

Papa na Santa Marta: No templo não celebramos um rito, mas adoramos a Deus

2013-11-22
Cidade do Vaticano (RV) – 


O templo é um lugar sagrado onde o que é mais importante não é o rito, mas a “adoração ao Senhor”. Foi o que afirmou o Papa Francisco na homilia celebrada esta manhã na Casa Santa Marta. O Papa ressaltou que o ser humano, enquanto “templo do Espírito Santo”, é chamado a ouvir Deus dentro de si, a pedir-Lhe perdão e a segui-Lo.
Para a sua homilia, o Papa se inspirou no trecho litúrgico do Antigo Testamento, em que Judas Macabeu reconsagra o Templo destruído pelas guerras. “O Templo – observou o Pontífice – é o ponto de referência da comunidade, do povo de Deus”, para onde nos dirigimos por vários motivos, mas um deles em particular:
O Templo é o local onde a comunidade vai rezar, louvar o Senhor, dar graças, mas sobretudo adorar: no Templo se adora o Senhor. E este é o ponto mais importante. Isso é válido também para as cerimônias litúrgicas: o que é mais importante? Os cantos, os ritos? O mais importante é a adoração: toda a comunidade reunida olha para o altar, onde se celebra o sacrifício, e adora. Mas, eu creio – humildemente o digo – que nós cristãos talvez tenhamos perdido um pouco o sentido da adoração.
O Papa então se pergunta: “Os nossos templos são locais de adoração, a favorecem? E as nossas celebrações?”. Citando o Evangelho de hoje, Francisco recordou que Jesus expulsa os vendedores que usavam o Templo como um local de negócios, mais do que para a adoração.
Mas há outro “Templo” e outra sacralidade a considerar na vida de fé:
São Paulo nos diz que nós somos templos do Espírito Santo. Eu sou um templo. O Espírito de Deus está em mim. Neste caso, talvez não podemos falar de adoração como antes, mas de uma espécie de adoração que é o coração que busca o Espírito do Senhor dentro de si, e sabe que Deus está ali, que o Espírito Santo está dentro de si. Ele O ouve e o segue.
Certamente, a sequela de Deus pressupõe uma contínua purificação, “porque somos pecadores”, reiterou o Papa Francisco, que insistiu: "Purificar-nos com a oração, com a penitência, com o Sacramento da reconciliação, com a Eucaristia". E assim, “nesses dois templos – o templo material, o local de adoração, e o templo espiritual dentro de mim, onde habita o Espirito Santo – a nossa atitude deve ser a piedade que adora e escuta, que reza e pede perdão, que louva o Senhor”:
E quando se fala da alegria do Templo, se fala disso: toda a comunidade em adoração, em oração, em ação de graças, em louvor. Eu na oração com o Senhor, que está dentro de mim porque eu sou ‘templo’. Eu à escuta, disponível. Que o Senhor nos conceda este verdadeiro sentido do Templo, para poder prosseguir na nossa vida de adoração e de escuta da Palavra de Deus.

Fonte: http://www.news.va

23 de Novembro - Santa Felicidade e sete irmãos

Santa Felicidade e sete irmãos
+ 165
Não há muitas informações sobre a vida anterior ao martírio de Felicidade e dos sete irmãos. Eles viveram nos tempos do imperador Antonino e foram presos e mortos todos juntos no ano 165, em Roma.

Há dúvidas, até, de se os sete jovens seriam realmente todos irmãos e ainda, em sendo irmãos, se a mulher presa e morta ao lado deles seria mesmo a mãe deles. Entretanto são os dados registrados nas "Atas" sobre este martírio coletivo.

Também este não teria sido o único caso de uma mãe que recebeu a pena capital juntamente com os filhos. Há, por exemplo, o caso dos "sete irmãos Macabeus", de que fala a Sagrada Escritura no capítulo sete do segundo livro dos Macabeus.

Além disso, quanto a esta mártir, consta que o próprio papa são Gregório Magno teria encontrado uma gravura mural que representava esta mãe, de nome Felicidade, rodeada por sete jovens, numa das catacumbas de Roma.

A tradição diz que Felicidade era uma rica viúva que foi acusada de ser cristã pelos sacerdotes pagãos ao imperador. Públio, prefeito de Roma, ficou encarregado do seu julgamento. Começou o interrogatório somente com ela, todavia não obteve resultado algum. No dia seguinte, mandou conduzir a mãe e os sete filhos para adorarem os deuses. Mas Felicidade exortou os filhos a que não fraquejassem na fé. O juiz, então, condenou mãe e filhos à morte.

Através das "Atas" podemos saber todos os seus nomes e a forma de martírio de cada um. Nela, eles estão citados como "os sete irmãos mártires": Januário, Félix, Filipe, Silvano, Alexandre, Vidal e Marcial.

Januário, após ser açoitado com varas e ter padecido no cárcere, foi morto com flagelos chumbados. Félix e Filipe foram espancados e mortos a cacetadas. Silvano foi jogado num precipício. Alexandre, Vidal e Marcial foram decapitados.

Apesar de saberem que sofreriam muito antes de morrer, todos mantiveram a firmeza na fé e não renegaram o Cristo. A última a morrer, por decapitação foi Felicidade, que sofreu muitas torturas até a execução no dia 23 de novembro. A tradição cristã reverência todos estes santos mártires na mesma data.

Fonte: http://www.paulinas.org.br
 2013-11-22


Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco continua a surpreender com seus telefonemas e respostas de cartas inesperadas. Nesta semana telefonou para uma professora, para um pai de família e escreveu para uma criança, após ter ficar tocado com o que leu entre as milhares de correspondências que lhe são enviadas de todo o mundo semanalmente.

Uma entre estas tantas cartas, lhe foi enviada há cerca de um mês por Matteo Rinaldi, de 8 anos, da cidade de Foggia, sul da Itália. “Querido Papa Francisco, me chamo Matteo Rinaldi e sou uma criança de 8 anos, de Foggia. Você parece ser um Papa bom e gostaria de conhecer você, abraçar-te, e depois gostaria muito que conhecesses a minha cidade, Foggia”. Matteo, que freqüenta o 3º ano primário do Instituto Vittorino da Feltre, de Foggia, convidou o Papa para visitar os monumentos da sua cidade e sobretudo “comer a boa pizza que eu faço”. E acrescentou “Escute – querido Papa – eu sou um grande torcedor da Roma. E você, para qual time torces?”.

A resposta da Santa Sé não demorou muito. Menos de dez dias após, Matteo recebeu um envelope do Vaticano com as palavras do Santo Padre, que além de abraçá-lo, enviou sua bênção a ele e a sua família. O Papa também matou a curiosidade do garoto, dizendo-lhe que torce pro San Lorenzo, time da Argentina.

Outra criança que tocou o Papa Francisco com as palavras escritas numa carta foi o garoto Marcon, de 7 anos. Em uma carta entregue ao Pontífice por ocasião da visita a Assis, em 4 de outubro, pelos ‘escravos do comércio’ - que não querem passar a vida atrás de um balcão por um salário de miséria -, o garoto reclamou da ausência do pai, obrigado a trabalhar aos domingos: “Não quero crescer com os avós, ver as outras crianças que vão ao parque com os pais e tornar-me adulto sem a presença do pai e da mãe durante as festas”. O Pontífice, segundo relatou ‘A Tribuna de Treviso’, sentiu a necessidade de pegar o telefone e ligar para o pai de Marcon, expoente do “Movimento domingo não, obrigado!”.


Outro telefonema de Francisco que chamou a atenção nesta semana foi aquele feito à Irmã Teresa, religiosa do Instituto Filhas de Sant’Anna, em Casal di Príncipe, pequena cidade de Casertano, pátria do clã da camorra dos ‘casalesi’. A cidade está situada na chamada “Terra dos fogos”, situada entre Nápoles e Caserta, cuja terra está contaminada por lixo tóxico.

Nos meses passados, o Santo Padre havia recebido cartões postais, enviados por 150 mil residentes em Nápoles, Caserta e províncias próximas. Num dos postais, a irmã Teresa deixou uma mensagem pelos meninos que aparecem em fotos no colo de suas mães e o número do seu celular. O Papa Francisco ligou para a religiosa enquanto estava na sala de aula, com as suas crianças, na escola elementar e maternal do Instituto. Inicialmente ela pensou tratar-se uma brincadeira. Após acreditar tratar-se do Papa Francisco, a sala de aula transformou-se numa festa. Todos queriam saudá-lo. Francisco manifestou toda sua preocupação pelas crianças do território. (JE)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

22 de nov. de 2013

22 de Novembro - Santa Cecília

Santa Cecília mártir (século II ou III)

Cecília, entre as mais populares virgens de Roma, é apresentada como virgo clarissima e ao mesmo tempo como esposa do jovem Valeriano. A Paixão, posterior ao século V, pouco confiável do ponto de vista histórico, estende-se nos particulares para esclarecer a aparente contradição: virgem esposa.

Na noite de núpcias, Cecília confidenciou ao esposo haver consagrado a própria virgindade a Deus, e acrescentou: “Nenhuma mão profana pode tocar-me porque um anjo me protege”. Convidou-o então a seguir seu exemplo, fazendo antes de tudo com que se batizasse.

O contrariado esposo não protestou. E na manhã seguinte dirigiu-se à via Ápia, onde o papa Urbano estava escondido entre os monumentos funerários. Instruído e batizado, voltou depois para a jovem esposa e um anjo colocou em sua cabeça uma coroa de rosas e lírios.

O irmão de Valeriano, Tibúrcio, seguiu seu exemplo, e ambos se consagraram à piedosa obra de sepultar os mártires cristãos. Foram logo presos, processados e condenados à decapitação a quatro milhas fora de Roma. Pelo caminho os dois irmãos conseguiram converter o prefeito Máximo, que colheu com eles a palma do martírio.

Cecília depôs seus corpos em um sarcófago, depois lhe coube dar a Cristo o extremo testemunho. Condenada à fogueira, saiu ilesa do suplício. Passou-se então à decapitação, mas a espada do verdugo não conseguiu cortar-lhe a cabeça. Cecília esperou assim por três dias a visita do papa Urbano e por todo aquele tempo continuou a professar a sua fé ao Deus Uno e Trino, com os dedos da mão, pois não podia proferir uma palavra. Nesta atitude foi esculpida por Maderno a sua célebre estátua.

Antes de morrer, encontrou um modo de encarregar o papa da distribuição de seus bens aos pobres, pedindo-lhe que transformasse sua casa em igreja. Aqui termina a Paixão. A história averiguou a existência dos mártires Valeriano e Tibúrcio, se bem que seja difícil estabelecer uma relação entre eles e santa Cecília.

O patrocínio da mártir romana à música sacra deveu-se a uma simples frase que se lê na Paixão, segundo a qual a jovem esposa, no dia das núpcias, “enquanto os órgãos tocavam, cantava em seu coração tão-só para o Senhor”. Aceita-se que suas relíquias, originariamente guardadas nas catacumbas de São Calisto, ao lado da Cripta dos Papas, tenham sido transferidas pelo papa Pascoal I (817-824) para a basílica do Trastévere, a ela dedicada.

O sacramento do Batismo

O Batismo é o primeiro e o principal Sacramento para o perdão dos pecados: une-nos a Cristo morto e ressuscitado e nos dá o Espírito Santo. O Catecismo da Igreja ensina que o Santo Batismo é "o fundamento de toda a vida cristã, a porta da vida no Espírito( vitae spiritualis) e a porta que dá acesso aos demais Sacramentos. Pelo Batismo somos libertados do pecado e regenerados como filhos de Deus, tornamo-nos membros de Cristo, somos incorporados á Igreja e feitos participantes de sua missão" (Cat 1213).

Ser batizado não serve para entrar de sócio no" clube" chamado "Igreja" É muito além disso; é "renascer de novo"; é participar da morte e ressurreição de  de Cristo é ser arrancando do mundo das trevas e, tornando-se membro de Jesus Cristo, participante de sua missão de salvar o mundo.

Incorporados á Igreja, Corpo de Cristo 

O Batismo faz-nos membros do Corpo de Cristo."Somos membros uns dos outros" ( Ef 4, 25). O Batismo incorpora á Igreja. Das fontes batismais nasce o único povo de Deus da nova aliança, que supera todos os limites naturais ou humanos das nações, das culturas, das raças e dos sexos: " Fomos todos batizados num só Espírito para sermos um só corpo" ( 1Cor 12, 13). "Ora vós sois o corpo de Cristo e cada um, de sua parte, é um dos seus membros" (1Cor 12, 27) "Pois, como em um só corpo temos  muitos  membros e cada um dos nossos membros tem diferente função, assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós é membro um do outro"(Rm 12, 4-5).

O Batismo nos faz participar do sacerdócio comum dos fiéis. Os batizados tornaram-se "pedras vivas" para a construção de um edifícil espiritual, para um sacerdócio santo" (1 Pd 2,5). Pelo Batismo, participam do sacerdócio de Cristo, de sua missão profética e régia; " sois a raça eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo de sua particular propriedade, a fim de que proclameis as excelência daquele que vos chamou das trevas para a sua luz maravilhosa" (1Pd 2,9)  

Fonte: livro Batismo coleção sacramentos 
Ed: Canção nova 
Prof : Felipe Aquino 

21 de nov. de 2013

"A única lâmpada acesa no sepulcro de Jesus é a esperança da mãe", disse o Papa Francisco na visita ao Mosteiro Camaldulense

2013-11-21Cidade do Vaticano (RV) –

 O Papa Francisco dirigiu-se na tarde desta quinta-feira (21), ao Mosteiro de Santo Antônio Abade, das Monjas Beneditinas Camaldulenses, localizado no Aventino, uma das sete colinas de Roma. A visita insere-se na conclusão do Ano da Fé e foi realizada no ‘Dia pela vida contemplativa’, instituído em 1953 pelo Papa Pio XII como JornadaPro orantibus.
O Santo Padre foi acolhido pela Abadessa Irmã Michela Porcellato, dirigindo-se imediatamente à igreja onde estavam reunidas 21 Monjas da Comunidade. O Pontífice presidiu a Celebração das Vésperas segundo a regra camaldulense, seguida de um momento de Adoração. Após, falou aos presentes.
Partido do Evangelho lido na oração das Vésperas, Francisco centrou sua reflexão em Maria, mulher da esperança. A palavra ‘faça-se’ - usada por Maria na expressão ‘Faça-se em mim segundo a tua Palavra’ – “não é somente uma aceitação, mas também uma abertura confiante ao futuro. Este ‘faça-se’ – disse o Papa - é esperança”.
Após recordar que “Maria é a mãe da esperança, o ícone mais expressivo da esperança cristã”, o Papa Francisco percorreu brevemente alguns momentos marcantes da sua vida, observando que “diante de todas estas dificuldades e surpresas do projeto de Deus, a esperança da Virgem não vacilou nunca! Mulher de esperança! Isto nos diz que a esperança nutre-se da escuta, da contemplação, da paciência, para que os tempos de Deus amadureçam”.
Ao recordar o momento em que Maria estava aos pés da Cruz, o Santo Padre observou que ela “é a mulher da dor e ao mesmo tempo da vigilante espera de um mistério, maior que a dor, que está para se cumprir. Tudo parece ter acabado, se poderia dizer que toda esperança apagou-se”, e acrescentou: “Também ela, naquele momento, poderia ter exclamado, recordando as promessas da Anunciação: ‘Isto não é verdade! Fui enganada!”.
“Mas ela é bem-aventurada porque acreditou e desta fé vê nascer um futuro novo e aguarda com esperança o amanhã de Deus”. E então dirigiu-se ao presentes perguntando:
Nós sabemos esperar o amanhã de Deus ou queremos o hoje, o hoje, o hoje? O amanhã de Deus é para Ele o amanhecer daquele dia, do primeiro da semana. Nos fará bem pensar, na contemplação, ao abraço do filho com a mãe. A única lâmpada acesa no sepulcro de Jesus é a esperança da mãe, que naquele momento é a esperança de toda a humanidade. Me pergunto e também a vocês: nos Mosteiros esta lâmpada ainda está acesa? Nos mosteiros se espera o amanhã de Deus?”.
O Papa Francisco conclui sua reflexão dizendo que “devemos muito a esta Mãe! Nela, presente em cada momento na história da salvação, vemos uma testemunha sólida de esperança. Que ela, mãe da esperança, nos sustente nos momentos de escuridão, de dificuldade, de desconforto, de aparente derrota, nas verdadeiras derrotas humanas”.
Ao final da Celebração das Vésperas, o Papa encontrou a Comunidade das Monjas na Sala Capitular, retornando a seguir para o Vaticano. (JE)

Fonte: http://www.news.va

“As mina” do Rei Salomão

Entra ano, sai ano, e nada muda nas comunidades da Igreja: meninos e meninas, homens e mulheres, ao arrumar um namorado(a), simplesmente somem. A sua presença vai rareando, rareando, até que a vítima do Cupido evapora de vez, especialmente quando o xodó não partilha da sua fé.
Acho que o Pai já nem se surpreende mais. Afinal, esse problema ocorre não é de hoje. O Antigo Testamento traz relatos semelhantes, ocorridos há milênios.
Salomão é um dos personagens mais falados da Bíblia, célebre pelas duas coisas que tinha em abundância: dim-dim e sabedoria. Sendo um homem cheio de lábia e $impatia, sacomé… fazia mais sucesso com a mulherada do que o Brad Pitt antes de arrumar 12 filhos. Teve 700 esposas e 300 concubinas.
O problema é que boa parte desse harém não era composto por israelitas, mas por estrangeiras. E aí, entre um cafuné e outro, as mulheres acabaram convencendo-o a cultuar outras divindades. Para agradá-las, ele não poupou recursos: construiu diversos templos, para que “as mina” pudessem prestar culto aos seus deuses.
Antes de trair a sua fé, o rei gozava de grande paz, pois o Senhor o favorecia. A partir de então, profundamente decepcionado e ofendido, o Deus de Israel permitiu que Salomão fosse acossado por seus inimigos, que lhe deram muita dor de cabeça. Em consideração ao seu pai, Davi, o Senhor não tirou Salomão do trono de Israel; mas, após a sua morte, diminuiu drasticamente o poder de seu filho, Roboão, que passou a reinar somente sobre duas tribos, em vez de doze (I Reis 11).
Essa história é extremamente didática para nós. A sabedoria excepcional de Salomão de nada lhe valeu diante do encanto de suas mulheres idólatras, que o arrastaram para o nada. Da mesma forma, muitos são os católicos que trocam o Senhor pelas doces bitocas da(o) namoradinha(o).
flechada_do_cupidoEm geral, o que ocorre é o seguinte: a outra metade da laranja começa a implicar porque o namorado(a) vive na igreja e não lhe dá a atenção suficiente. E o(a) católico(a), por sua vez, cede às chantagens, convive cada vez menos com seus irmãos na fé e renuncia a se dedicar às coisas de Deus.
Convenhamos, é raríssimo encontrar alguém fora da Igreja que esteja disposto a viver um namoro casto. Diante deste quadro, muitos católicos cedem à pressão do mundo, talvez por medo de ficar sozinhos, e acabam virando as costas para os mandamentos do Senhor. E assim, tal como Salomão, desprezam os dons e os ensinamentos do Pai e se deixam corromper pela pessoa a quem estão apegados. Já não são mais inteiramente de Deus: seu coração cedeu lugar à idolatria.
Falando sobre o amor ao dinheiro, Jesus advertiu aos seus discípulos:
Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou dedicar-se-á a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e à riqueza. (Mt 6:24)
Podemos aplicar a mesma sentença à relação afetiva entre homens e mulheres. Não se iluda! Não podemos ao mesmo tempo servir a Deus e agradar ao namoradinho(a) sem fé.
Quem você quer que seja o Senhor da sua vida? Quem pode te dar a felicidade? Em quem você coloca sua esperança de realização? Quem pode encher a sua vida de sentido?
A resposta a essas questões será decisiva para o rumo da sua vida. Agora e na eternidade.
Pense bem: se quem você namora te ama verdadeiramente, será capaz de respeitar a sua identidade e não te afastará do seu Deus!

Fé fácil - Pe. Zezinho, scj

Crer em Deus custou caro para Moisés, para Jacó, para Jeremias, para Paulo, para Pedro e os demais apóstolos, para Estevão, Agostinho, Gregório Magno, Maomé e para milhares de pregadores da sua existência. Todos eles sofreram profundamente enquanto buscavam um sentido para sua fé me Deus.

É do místico e papa Gregório Magno (540-604) a afirmação de que Deus é uma experiência angustiante e que é difícil alcançá-lo, porque ele permanece oculto numa escuridão impenetrável. Nada sabemos sobre Ele. Procurá-lo com sinceridade dói.

Moisés, Jeremias e Paulo tiveram vislumbres. Milhares morreram por afirmarem sua existência. A leitura da vida dos patriarcas e dos grandes santos e místicos mostra que ninguém chega a Deus sem atravessar a barreira do seu ego e a ciladas dos sentidos. Ambos nos puxam para trás. Libertar-se do egoísmo, do conforto e do orgulho dói. Sai-se esfolado da refrega, descrita simbolicamente na luta hercúlea de toda uma noite que Jacó travou com o anjo do Senhor. (Gn 32,35) 

Fé fácil teve Salomão que mentiu para sua mãe e começou por matar seu irmão Adonias para não perder o trono. ( 1 Rs 2,24-28) Matou também quem servira seu pai. Construiu para Deus um templo majestoso e,logo depois,um ainda maior e mais rico palácio para si mesmo. Disse ter visto Deus duas vezes. Foi riquíssimo e teve tudo o que queria, começando pelas suas 300 mulheres e 700 concubinas que, segundo 1 Rs 11,3 lhe perverteram o coração. O rei que viu Deus duas vezes terminou por adorar Astarote deusa dos sidônios. 

Com enorme aparato e com eficiente marketing Salomão se fez passar por vidente, todo poderoso, infalível, sábio e justo. A leitura de sua vida mostra um crente que foi deixando de ser bom. A fama, a riqueza e sua falsa noção de Deus o levaram a uma vida de luxo, de ira, de manipulação da fé e das pessoas ao seu redor. Morreu adorando Quemós, Moloque e outros deuses. 

Ao que tudo indica não sofreu pela fé. Mudava de Deus a seu bel prazer. Este, o grande perigo da fé fácil e confortável que traz riquezas, fama e sucesso ao pregador. Ele nunca sabe se terminará seus dias no colo do verdadeiro Deus ou do Deus confortável e recompensador que ele criou. 

Em tempos de igrejas de resultado e de pregadores que enriquecem a olhos vistos, convém lembrar homens como Gideão, Salomão, Jeremias, Paulo, e Simão o Mago. São histórias sobre quem serviu à verdade e quem a manipulou por riquezas e poderes.

www.padrezezinhoscj.com

Fonte: http://www.paulinas.org.br

21 de Novembro - Apresentação de Nossa Senhora

Apresentação de Nossa Senhora

O episódio da apresentação no templo não é narrado nas Sagradas Escrituras, mas em evangelhos apócrifos, em particular no Proto-evangelho de são Tiago, que a Igreja não considera inspirado por Deus.

No entanto, a celebração deste dia é antiga. Era celebrada já no século VI em Jerusalém, e a Igreja do Oriente, que acolheu e conservou zelosamente as tradicionais festas marianas, reserva à apresentação de Maria uma memória particular, como um dos mistérios da vida daquela que Deus escolheu para Mãe de seu Unigênito.

A Igreja do Ocidente, ao manter essa festividade também com a reforma do calendário litúrgico, entendeu praticar um gesto “ecumênico”.

Na Liturgia das Horas, lê-se: “Neste dia da solene consagração da igreja de Santa Maria Nova, construída junto ao templo de Jerusalém, celebramos com os cristãos do Oriente aquela consagração que Maria fez a Deus de si mesma desde a infância, movida pelo Espírito Santo, de cuja graça ficara plena na sua imaculada conceição”.

Se bem que não se encontre na tradição hebraica a oferta de meninas ao templo (e menos ainda na tenra idade de três anos, como se lê nos aprócrifos, segundo os quais “Maria morou no templo do Senhor como uma pomba, recebendo o alimento das mãos de um anjo”), os cristãos celebram hoje aquele particular oferecimento de Maria a Deus, feito no segredo de sua alma, que a preparou para acolher o Filho de Deus.

Esta menininha — diz são Germano de Constantinopla na homilia sobre a Apresentação — prepara o aposento para acolher a Deus, “mas não é o templo que a santifica e purifica, e sim a sua presença que purifica inteiramente o templo”.


Fonte : http://www.paulinas.org.br

20 de nov. de 2013

Um simples e honesto cachorro

A brilhante e barulhenta civilização dos homens avançava. Poucas áreas verdes e de mata estavam sobrando para os animais. Todos se reuniram em assembleia para planejar a resistência. Precisava de um computador para organizar todas as informações. Somente a memória de um elefante daria conta.

- Eu sou um elefante - disse o caititu. E, porque tinha um tio na comissão foi aceito na equipe. Também precisava de um sistema de comunicação rápido e eficiente. Um pombo-correio resolveria.

- Eu sou um pombo - declarou a galinha. E, porque todos gostavam dela, foi aceita na equipe. Faltava um conhecedor de obras públicas para organizar as reservas de água. Um castor saberia das coisas.

- Eu sou um castor - falou a toupeira. E, porque sabia mexer por baixo dos panos, conseguiu a vaga. Assim todos conseguiram o seu emprego e o seu salário. Sobrou um cachorro. Os sábios lhe perguntaram:

- E você, o que sabe fazer?

- Eu sou somente um cachorro farejador - respondeu o pobre animal.

- Continua sendo cachorro - responderam as autoridades iluminadas. No entanto as coisas foram piorando cada vez mais.

- Quanta comida nos resta para sobreviver? - perguntaram ao caititu.

- Não sei, não me lembro - respondeu ele. Assim foi desmascarado e mandado embora.

- E a água? Onde está a barragem que o castor devia construir?

- Os trabalhos ainda não começaram - respondeu a toupeira. Também foi demitida.

- Vamos mandar o pombo para ver se ainda tem alguma campina verde.

- Mas eu não sei voar - respondeu a galinha. Foi expulsa.

De repente, do alto da colina, o cachorro farejador começou a fazer sinais para segui-lo. Os animais, ao extremo de suas forças, arrancaram pela ladeira e seguiram o animal. Ele ia à frente, fuçava o ar, mostrava a direção, organizava as filas. Voltava para encorajar os que ficavam para trás. De novo, estava lá em frente... Depois de tanto deserto, finalmente chegaram numa região verde, com água e árvores frondosas. Todos ficaram muito felizes, aplaudiram o cachorro e o aclamaram salvador.

- Peça qualquer coisa que nós vamos lhe dar - disseram-lhe.

- Eu sou somente o cachorro farejador, um honesto cachorro farejador - foi a simples resposta.

Bem que Jesus nos alertou: "Muitos virão em meu nome dizendo: sou eu... Não sigais essa gente!". No entanto a nossa pressa e a ilusão de resolver rapidamente todos os nossos problemas nos faz acreditar e confiar nos messias que se sucedem na história. Nada de novo. Ontem foram os impérios e os salvadores apareciam ameaçando todo o mundo, garantindo bem-estar para os amigos deles. Para sobreviver era o jeito acreditar. Hoje são os que prometem maravilhas para pessoas e para países inteiros. Somente mais tarde se descobre quem pagou a conta do "progresso", quanto ficou mesmo para o povo continuar apagar e quanto os líderes mandaram para as suas contas no exterior. Quem não gostaria ter uma vida mais cômoda, bem abastecida e sem problemas, se ainda fosse verdadeiro que nisso consiste a felicidade? No entanto não existem soluções mágicas ou imediatas. Os caminhos da justiça e da paz são longos e exigem esforço, compromisso, lealdade e, sobretudo, honestidade. As mentiras só atrasam e confundem o caminho.

Também sobre isso Jesus nos avisou. É mais fácil aplaudir quem promete felicidade neste mundo, também se mente e vende ilusões, que acreditar em quem nos convoca para um mutirão de solidariedade e partilha. Como sempre, queremos resolver os nossos problemas cada um por nossa conta. Raramente percebemos a dimensão social das questões. Ficamos incomodados com quem nos pede fraternidade e não egoísmo, seja individual, seja de grupos. Quem fala assim sempre será perseguido pelos poderosos, porque ameaça a uniformidade do consenso e quebra o silêncio dos acomodados.

Quando Jesus fala do templo de Jerusalém, que será destruído, não quer nos apavorar; ele quer simplesmente lembrar que devemos decidir em quem confiar. Talvez precisamos aprender a olhar além das pedras bonitas. Pode ser areia disfarçada de pedra. Quem garante? Devemos escolher qual será a pedra sobre a qual construiremos o sentido de nossa vida. Uma pedra que nos garanta permanecer firmes até o fim, para ganhar a vida, como Jesus prometeu.

Caititus que se proclamam elefantes, galinhas que se consideram pombos e toupeiras afirmando serem castores, aparecem todo dia. Mas quem ajudou mesmo os nossos amigos animais foi o cachorro farejador. Um simples e honesto cachorro. Sem disfarces, fachadas e mentiras. Deu certo.

Texto: Dom Pedro José Conti


Gesto de amor: atitude de Francisco emociona novamente o mundo


20/11/2013

O Papa Francisco voltou a comover o mundo hoje, quando, durante o percurso antes das tradicionais audiências das quartas-feiras na praça São Pedro, parou para cumprimentar um homem visivelmente desfigurado por alguma anomalia.

Francisco, que insistentemente prega sobre a necessidade da Igreja ir ao encontro dos mais necessitados, esteve por alguns segundos com o homem, que recebeu um fraternal abraço do Papa.

Há algumas semanas, o Santo Padre havia emocionado o mundo com um gesto semelhante ao ir ao encontro de um fiel, chamado Vinicio Riva, gravemente doente que sofria de neurofibromatose, doença esta que causa tumores neurais na pele e deformidades ósseas.

Segundo Riva, "o Papa nem parou para pensar se ia abraçar ou não. Minha doença não é contagiosa, mas ele não sabia". "Ele não disse nada, mas eu senti o seu amor. Durou pouco mais de um minuto, mas para mim parecia uma eternidade. Meu coração estava indo tão rápido que eu pensei que ia morrer", revelou à imprensa.

O Papa costuma, durante as audiências, percorrer a praça São Pedro com um papamóvel descoberto, cumprimentando os fiéis, e em especial, as crianças e pessoas doentes. (VH

Os sacerdotes são instrumentos da misericórdia infinita de Deus – o Papa na audiência geral afirmou que os fieis têm o direito de encontrar nos sacerdotes servidores do perdão de Deus

2013-11-20


Depois de uma noite de chuva intensa, Roma acordou para uma manhã cinzenta e com mais um banho de multidão na Praça de São Pedro para o Papa Francisco. O Santo Padre prosseguiu hoje a sua catequese sobre a “remissão dos pecados”, fazendo referência ao “poder das chaves” que é um símbolo bíblico da missão que Jesus deu aos Apóstolos.

“Antes de mais devemos recordar que o protagonista do perdão dos pecados é o Espírito Santo. Ele é o protagonista.”

Na sua primeira aparição no Cenáculo, Jesus Ressuscitado é o homem novo e oferece os dons pascais frutos da sua morte e ressurreição: a paz, a alegria, a remissão dos pecados, a missão, mas, sobretudo, oferece o Espírito Santo que de tudo isto é a fonte. Assim, o Santo Padre afirmou:
“...o Espírito Santo traz-nos o perdão de Deus passando através das chagas de Jesus.”
De seguida o Papa referiu-se a um segundo elemento importante: Jesus dá aos Apóstolos o poder de perdoar os pecados. A Igreja é a fiel depositária deste poder das chaves. Deus perdoa os pecados mas Ele próprio quis que todos os que pertencem a Cristo e à Igreja recebam o perdão mediante os ministros da Comunidade.

“A Igreja não é a senhora deste poder das chaves, mas é serva do ministério da misericórdia e alegra-se todas as vezes que pode oferecer este dom divino.”
Segundo o Papa Francisco muitas pessoas dizem que se confessam diretamente a Deus, mas Deus manda-lhes um irmão que lhes tráz o perdão em nome da Igreja:

“Às vezes ouve-se dizer que certas pessoas confessam-se diretamente a Deus ... sim, como dizia antes, Deus escuta-te sempre, mas no sacramento da reconciliação manda um irmão para te trazer o perdão em nome da Igreja.”

Concluindo a sua catequese o Santo Padre explicou a exigência do serviço de um sacerdote quando acolhe os fieis para o sacramento da reconciliação:
“O serviço que um sacerdote presta como ministro, da parte de Deus, para perdoar os pecados é muito delicado e exige que o seu coração seja em paz; que não maltrate os fieis, mas que seja benévolo e misericordioso; que saiba semear esperança nos corações e, sobretudo, seja consciente que o irmão ou a irmã que procura o sacramento da reconciliação fá-lo como tantas pessoas procuravam Jesus para que as curasse. O sacerdote que não tenha esta disposição de espírito é melhor, até que não se corrija, que não administre este sacramento. Os fieis penitentes têm o direito de encontrar nos sacerdotes servidores do perdão de Deus.”

O Papa Francisco dirigiu nesta audiência uma cordial saudação aos peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente aos membros da comitiva do Estado brasileiro de Santa Catarina e aos peregrinos vindos de Portugal da cidade de Matosinhos, que foram a Roma com o desejo de afirmar a sua adesão a Cristo.
No final da audiência o Santo Padre recordou o dia 21 de novembro, memória litúrgica da Apresentação de Maria Santíssima no Templo, em que se celebra a Jornada Pro Orantibus, dedicada às comunidades religiosas de clausura. Para elas o Santo Padre dirigiu o seu pensamento e oração.
Por sua vez, no dia 22 comemora-se o Dia Internacional do Mundo Rural sob o alto patrocínio das Nações Unidas. O Santo Padre sublinhou os enormes benefícios que a família dá ao crescimento económico, social, cultural e moral da inteira comunidade humana.
O Papa Francisco recordou e rezou também pelas vítimas do ciclone na Sardenha que nos últimos dias deixou um rasto de destruição naquela ilha italiana.
Como habitualmente a audiência geral terminou em ritmo de oração e com a benção do Santo Padre. (RS)

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A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...