18 de jul. de 2012

Como fazemos uma experiência íntima e profunda com Deus?

Após o “discurso da missão” e o envio dos discípulos ao mundo para continuar a obra salvífica de Jesus, Mateus coloca, no seu Evangelho, uma seção sobre as reações e as atitudes que várias pessoas e grupos tomaram frente a Jesus e à Sua proposta de “Reino”.
Nos versículos anteriores ao texto que hoje nos é proposto, Jesus havia dirigido uma veemente crítica aos habitantes de algumas cidades situadas à volta do lago de Tiberíades, porque foram testemunhas da Sua proposta de salvação, mas se mantiveram indiferentes. Estavam demasiado cheios de si próprios, instalados nas suas certezas, calcificados nos seus preconceitos e não aceitavam se questionar, a fim de abrir o coração à novidade de Deus.
Agora, Jesus se manifesta convicto de que essa proposta, rejeitada pelos habitantes das cidades do lago, encontrará acolhimento entre os pobres e marginalizados, desiludidos com a religião “oficial” e que anseiam pela salvação que Deus tem para lhes oferecer.
Hoje, estamos diante de duas “sentenças” que, provavelmente, foram pronunciadas em ambientes diversos deste que Mateus nos apresenta.
A primeira sentença é uma oração de louvor que Jesus dirige ao Pai, porque Ele escondeu estas coisas aos sábios e inteligentes e as revelou aos pequeninos. Os “sábios e inteligentes” são, certamente, esses “fariseus” e “doutores da Lei”, que absolutizavam a Lei, que se consideravam justos e dignos de salvação, porque cumpriam escrupulosamente a Lei, que não estavam dispostos a deixar pôr em causa esse sistema religioso em que se tinham instalado e que – na sua perspectiva – lhes garantia automaticamente a salvação.
Os “pequeninos” são os discípulos, os primeiros a responder positivamente à oferta do “Reino”; e são também esses pobres e marginalizados, ou seja, os doentes, os publicanos, as mulheres de má vida, o “povo da terra” que Jesus encontrava, todos os dias, pelos caminhos da Galileia, considerados malditos pela Lei, mas que acolhiam, com alegria e entusiasmo, a proposta transformadora de Jesus.
A segunda sentença relaciona-se com a anterior e explica o que é que foi escondido aos “sábios e inteligentes” e revelado aos “pequeninos”. Trata-se, duma “experiência profunda e íntima” de Deus. Os “sábios e inteligentes” estavam convencidos de que o conhecimento da Lei lhes dava o conhecimento de Deus. A Lei era uma espécie de “linha direta” para Deus, por meio da qual eles ficavam a conhecer o Senhor, a Sua vontade, os Seus projetos para o mundo e para os homens; por isso, apresentavam-se como detentores da verdade, representantes legítimos de Deus, capazes de interpretar a vontade e os planos divinos.
Jesus deixa claro que quem quiser fazer uma experiência profunda e íntima de Deus tem de aceitá-Lo e segui-Lo. Ele é “o Filho” e só Ele tem uma experiência profunda de intimidade e de comunhão com o Pai. Quem rejeitar Jesus não poderá conhecer o Pai. Quando muito, encontrará imagens distorcidas de Deus e, depois, julgará o mundo e os homens. Mas quem aceitar Jesus e O seguir, aprenderá a viver em comunhão com o Senhor, na obediência total aos Seus projetos e na aceitação incondicional dos Seus planos.
Na verdade, os critérios de Deus são bem estranhos, vistos “aqui de baixo”, com as lentes do mundo. Nós, homens, admiramos e incensamos os sábios, os inteligentes, os intelectuais, os ricos, os poderosos, os bonitos e queremos que sejam eles a dirigir o mundo, a fazer as leis que nos governam, a ditar a moda ou as ideias, a definir o que é correto ou não o é. Mas Deus diz que as coisas essenciais são muito mais depressa percebidas pelo “pequeninos”. São eles que estão sempre disponíveis para acolher o Senhor e aos Seus valores e para arriscar-se nos desafios do Reino.
Quantas vezes os pobres, os pequenos, os humildes são ridicularizados, tratados como incapazes pelos nossos “iluminados” fazedores de opinião, que tudo sabem e que procuram impor ao mundo e aos outros as suas visões pessoais e os seus pseudovalores. A Palavra de Deus ensina: a sabedoria e a inteligência não garantem a posse da verdade; o que a garante é ter um coração aberto a Deus e às Suas propostas.
Como chegamos a Deus? Como percebemos o Seu “rosto”? Como fazemos uma experiência íntima e profunda com Ele? Por meio da Filosofia? Em um discurso racional coerente? É passando todo o tempo disponível na igreja, mudando as toalhas dos altares? O Evangelho responde: “conhecemos” Deus por meio de Jesus.
Jesus é o Filho que conhece o Pai; só quem O segue e procura viver como Ele pode chegar à comunhão com Deus. Há católicos que, por serem padres como eu, por terem feito catequese, por irem à Missa aos domingos e fazer parte do conselho pastoral da paróquia, acham que conhecem Deus. Atenção: só “conhece” o Senhor quem é simples e humilde, e está disposto a seguir Jesus no caminho da entrega ao Pai e da doação da vida aos homens. É no seguimento de Jesus – e só aí – que nos tornamos filhos de Deus.
Pai, que a arrogância dos sábios e doutos jamais contamine meu coração. Fazendo-me pequenino, que eu esteja em condições de acolher a Sua revelação na pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: http://blog.cancaonova.com/homilia/

15 de jul. de 2012

Fotos da Festa de Nossa Senhora do Carmo



 Foi lindo povo de Deus! Pena que eu não ganhei nada!


                      
                      
                      No entanto, nosso pároco, Pe. Antenor... cartela abençoada!


                                       

                        Como diz o Hominho...tem que seguir o exemplo do Padre:



                                            Bora rezar mais, povo santo!


                              LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!

Festa de Nossa Senhora do Carmo



"A maior alegria que podemos dar a Maria Santíssima é a de levar Jesus Eucarístico no nosso peito." – (Santo Hilário) 
     
      Festejamos o amor misericordioso de Maria Santíssima, Flor do Carmelo, com grande alegria, durante a Celebração Eucarística, carregando o sentido de nossa vida dentro de nós, Jesus, como a Mãe que carregou por nove meses Seu Filho, a primeira a comungar, a unir-se por inteiro ao Amado Senhor. Tanto nos ama, Maria, que é desejosa de que possamos também participar deste insigne prazer.
      A festa de Nossa Senhora do Carmo, já no seu 8º dia, teve como celebrante Dom Henrique Soares da Costa que em sua homilia, exaltou a Santa Mãe de Deus, Estrela do Mar, Jardim Secreto do Altíssimo, fechada para todo pecado, e lembrando-nos São Luiz Maria de Montfort, é Maria o Jardim onde a Trindade Santa repousa. O sábio Bispo orientou-nos, ainda, a respeito de nossa missão como cristãos-católicos, que não podemos deixar de anunciar Aquele que nos chamou desde o ventre materno a sermos seus. No evangelho Jesus manda seus discípulos à missão evangelizadora, ordenando-lhes que nada levassem consigo: "Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas." (Ver Mc. 6, 7-13) Assim nos fala o Senhor para que não nos apoiemos em outra coisa (seja ela ouro, prata, antigos e não-bem sucedidos relacionamentos, ou sentimentos provenientes de qualquer forma de escravidão) que não seja Ele, fonte de todo poder, poder para fazer a menor de suas ovelhas anunciá-lo. Sejamos muito felizes, finalizava o Bispo, por sermos Igreja, Católicos, esposos e esposas do Divino Senhor! Que possamos sempre amar essa Igreja que é Mãe e  tem como alicerce, pedra angular, o mais sublime Amor! 
       Ao término da missa a animação ficou por conta do ECC, com o Baile da Família, louvando a Deus também, com o nosso corpo, dançando! Toda a família, quando falo toda, incluo (vó, vô, mãe, pai, filho, irmão, tio, sobrinho) dançando! Foi um momento muito agradável ver o salão paroquial cheio e toda a comunidade se divertindo. Houve, também, o sorteio de diversos prêmios. 
      Amanhã será o penúltimo dia da Festa de Nossa Senhora do Carmo, com o Show de Prêmios. Encerrando no dia 16 (dia de Nossa Senhora do Carmo) com a missa, tendo por celebrante o nosso bispo Dom Valério Breda e a Procissão Solene. 
      Esperamos que quem ainda não veio conosco festejar o Amor maternal de Maria, se alegre em Deus, e venha prestigiar essa Mãe que é toda graça!
                      MARIA, ESTRELA DO MAR, AJUDA-NOS NESTA TRAVESSIA!

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...