14 de abr. de 2018

Papa Francisco: o Batismo "cristifica" o fiel

Catequese realizada dia 11/04/18


“As promessas batismais devem ser reavivadas todos os dias para que o Batismo 'cristifique' quem o recebeu, tornando-o realmente outro Cristo”, disse Francisco em sua catequese.
Cidade do Vaticano 
Na audiência geral desta quarta-feira (11/04), o Papa Francisco iniciou um novo ciclo de catequeses, ao concluir semana passada as reflexões sobre a Santa Missa.
O novo tema escolhido pelo Santo Padre é o Batismo, o fundamento da vida cristã. Trata-se do primeiro dos Sacramentos, enquanto é a porta que permite a Cristo Senhor fixar morada na nossa pessoa e, a nós, de nos imergir no seu Mistério.


O verbo grego “batizar” significa “imergir” (cfr CCC, 1214). Banhar-se com água é um rito comum a várias crenças para expressar a passagem de uma condição a outra, sinal de purificação para um novo início.
“Mas para nós cristãos não deve passar desapercebido que se é o corpo a ser imergido na água, é a alma a ser imersa em Cristo para receber o perdão do pecado e resplandecer de luz”, explicou o Papa, citando o escritor romano Tertuliano.

Novo aniversário

 

Como em outras ocasiões, o Papa perguntou aos fiéis quem sabe a data do próprio batismo, dando uma "lição de casa" a todos: perguntar aos familiares a data em que Cristo entrou em nossa vida. "É outro aniversário", disse Francisco, é o aniversário do renascimento, que também deve ser comemorado agradecendo ao Senhor.

Regeneração

 

Através do lavacro batismal, quem crê em Cristo é imerso na própria vida da Trindade. A água do batismo, prosseguiu Francisco, não é uma água qualquer, mas a água sobre a qual o Espírito é invocado. Por isso, o batismo é chamado também “regeneração”: acreditamos que Deus nos salvou por sua misericórdia, com uma água que regenera e renova no Espírito.
Por isso, o batismo é sinal eficaz de renascimento, para caminhar em novidade de vida. Imergindo-nos em Cristo, o Batismo nos torna também membro do seu Corpo, que é a Igreja, e partícipes da sua missão no mundo.
Este Sacramento, acrescentou o Papa, permite a Cristo viver em nós e a nós viver unidos a Ele, para colaborar na Igreja, cada um segundo a própria condição, para a transformação do mundo. Recebido uma única vez, o Batismo ilumina a nossa vida, guiando os nossos passos até a Jerusalém do Céu.

Um marco

 

“Há um antes e um depois do Batismo”, frisou Francisco.
O Sacramento supõe um caminho de fé, que chamamos catecumenato, evidente quando é um adulto a pedir o Batismo. Mas também as crianças, desde a antiguidade, são batizadas na fé dos pais. A este ponto, o Pontífice respondeu a quem questiona o porquê batizar as crianças e não esperar que, uma vez adultas, sejam elas mesmas a pedir o Sacramento. "Isso significa não ter confiança no Espírito Santo", respondeu, porque é Ele que faz crescer e amadurecer as virtudes cristãs. Todos devem ter esta oportunidade, "não esqueçam de batizar as crianças", recomendou o Papa.

"Cristificar"

 

“Ninguém merece o Batismo”, explicou ainda o Pontífice, pois é sempre um dom gratuito para todos, adultos e recém-nascidos. “As promessas batismais que todos os anos renovamos na Vigília Pascal devem ser reavivadas todos os dias para que o Batismo “cristifique” quem o recebeu, tornando-o realmente outro Cristo.”


Via: http://www.vaticannews.va

10 de abr. de 2018

Santo Estanislau, amou e evangelizou os pobres

Santo Estanislau é amado por toda Polônia como um santo que profundamente amou os pobres



Celebramos a vida de Santo Estanislau, que nasceu no ano 1030, pouco tempo depois do Cristianismo ter entrado na Polônia. Santo Estanislau foi sacerdote na Igreja de Cracóvia.
O lugar geográfico da Polônia era causa de muitos transtornos internos e externos, porém, nada se comparava ao rei da Polônia – Boleslau II – que era guerreiro, cruel, devasso e opressor. Por escolha do Espírito Santo, Estanislau tornou-se bispo daquela região; e, como tal, teve que se tornar um “João Batista”, já que o rei dava um grande vexame no campo moral.
Estanislau é amado por toda Polônia como um santo que profundamente amou os pobres, evangelizou e morreu mártir. Em 1079, o rei Boleslau num ato de loucura atingiu com um punhal Estanislau, durante a Santa Missa, lugar onde o santo uniu seu sacrifício ao Sacrifício de Cristo.
Santo Estanislau, rogai por nós

Canção Nova 

Papa: com a misericórdia, ser instrumento de unidade no mundo

"Tanto a Igreja quanto o mundo de hoje têm particularmente uma necessidade da Misericórdia, para que a unidade desejada por Deus em Cristo, prevaleça sobre a ação negativa do maligno, que se aproveita de muitos meios atuais, em si bons, mas que mal utilizados, ao invés de unir, dividem”.
Cidade do Vaticano
“Tudo parte da Ressurreição de Jesus: dela vem o testemunho dos apóstolos e, através dela, a fé e a nova vida dos membros da comunidade são geradas, com seu franco estilo evangélico”, disse o Papa Francisco na Missa celebrada na manhã desta terça-feira na Basílica de São Pedro, com os Missionários da Misericórdia.
As leituras da Missa de hoje – disse o Papa no início de sua homilia - destacam bem estes dois aspectos inseparáveis: “o renascimento pessoal e a vida comunitária”.
Neste sentido, penso no ministério que vocês desenvolvem a partir do Jubileu da Misericórdia, um ministério que se move nestas duas direções: “a serviço das pessoas, para que "renasçam do alto" e a serviço das comunidades, para que possam viver com alegria e coerência o mandamento do amor”.
E inspirado na Palavra de Deus do dia, o Santo Padre oferece duas indicações aos missionários: nascer do alto para testemunhar a ressurreição e ser padres capazes de elevar no deserto do mundo o sinal da salvação.

Nascer do alto

 

Quem não nasce do alto, corre o risco de se tornar como Nicodemos, “que mesmo sendo mestre em Israel, não entendia as palavras de Jesus”:
“Nicodemos não entendia a lógica de Deus, que é a lógica da graça, da misericórdia, segundo a qual quem se faz pequeno torna-se grande, quem é o último torna-se o primeiro, quem se reconhece doente é curado. Isto significa deixar realmente o primado ao Pai, a Jesus e ao Espírito Santo em nossa vida”.

Mas isto – alertou o Papa – não significa que os padres devam se tornar “envasados”, “quase como se fossem depositários de algum carisma extraordinário”:
Não, padres normais, simples, humildes, equilibrados, mas capazes de deixarem-se constantemente regenerar pelo Espírito, dóceis à sua força, interiormente livres – antes de tudo de si mesmos – porque movidos pelo “vento” do Espírito que sopra onde quer”.

Serviço à comunidade

 

A segunda indicação diz respeito ao “serviço à comunidade”, isto é, “ser padres capazes de “elevar” no “deserto” do mundo o sinal da salvação, isto é, a Cruz de Cristo, como fonte de conversão e de renovação para toda a comunidade e para o próprio mundo”.
O Papa ressaltou, em particular, “que o Senhor morto e ressuscitado é a força que cria a comunhão na Igreja e, por meio da Igreja, em toda a humanidade”.

Um estilo “contagioso”

 

“Essa força de comunhão manifestou-se desde o início na comunidade de Jerusalém, onde - como atesta o Livro de Atos - "a multidão dos que se haviam convertido tinha um só coração e uma só alma", “foi uma comunhão que fez partilha concreta de bens, de modo que "tudo era comum entre eles", e "nenhum deles passava por necessidades":
“Mas esse estilo de vida da comunidade era também "contagioso" para o exterior: a presença viva do Senhor ressuscitado produz uma força de atração que, por meio do testemunho da Igreja e por meio das diversas formas de proclamação da Boa Nova, tende a atingir a todos, ninguém excluído”.

Unidade

 

“Caros irmãos – foi a exortação de Francisco - ponham seu ministério específico de Missionários da Misericórdia a serviço desse dinamismo”:
De fato, tanto a Igreja quanto o mundo de hoje têm particularmente uma necessidade da Misericórdia, para que a unidade desejada por Deus em Cristo, prevaleça sobre a ação negativa do maligno, que se aproveita de muitos meios atuais, em si bons, mas que mal utilizados, ao invés de unir, dividem”.
Sabemos que "a unidade é superior ao conflito – enfatizou o Papa - mas também sabemos que sem a misericórdia, esse princípio não tem força para ser implementado no concreto da vida e da história”:
Queridos irmãos, deixem este encontro com a alegria de serem confirmados no ministério da Misericórdia. Em primeiro lugar confirmados na grata confiança de serem vocês por primeiro chamados a renascer sempre de novo "do alto", do amor de Deus e ao mesmo tempo confirmados na missão de oferecer a todos o sinal de Jesus "elevado" da terra, para que a comunidade seja um sinal e instrumento de unidade no meio do mundo”, concluiu o Santo Padre.
Fonte: http://www.vaticannews.va

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...