8 de mar. de 2018

Temos de tirar as impurezas do nosso coração para encontrar a Deus

Temos de tirar as impurezas do nosso coração e viver a graça de nos libertar de tudo aquilo que atrapalha a nossa salvação. No Evangelho de São Mateus, no capítulo 5, diz que “são bem-aventurados os puros de coração porque verão a Deus”.
Se queremos ver a face de Deus e estar na Sua presença temos de tirar do nosso coração tudo o  que é impureza e, essas impurezas são as obras da carne. O Senhor pode até profetizar na nossa vida, mas enquanto não aceitarmos a vontade d’Ele que é nos purificar, eu não vou entender quem Ele é.
Nós podemos viver purificados se vivermos na “tenda de Deus” assim como Moisés fazia; e a tenda de Deus hoje –  é a eucaristia. Temos de deixar nosso orgulho, nossa soberba e coisas que nos distanciam da vontade do Pai, para experimentar Ele de verdade.
Paulo diz na carta aos Gálatas das coisas que precisamos nos prevenir, por exemplo, nos prevenir das obras da carne que nos afastam de Deus, e nos impedem de viver no Seu caminho. Assim como Moisés, Elias e Elizeu venceram seguindo a vontade do Senhor e nós, também, venceremos.
Sem o Espírito Santo não podemos vencer essas batalhas e viveríamos prisioneiros do pecado e longe do Senhor. Com o Espírito Santo temos a esperança no nosso coração de que, nada e nem ninguém, podem nos separar do amor de Deus.

Site: Canção Nova 

08 Mar São João de Deus – Patrono dos hospitais

São João de Deus doou parte da sua vida aos cuidados com os doentes e os mais necessitados.
São João de Deus- Patrono dos hospitaisNeste dia, lembramos a vida de João Cidade que depois de viver longa aventura distante de Deus, aventurou-se ao Evangelho e hoje, é aclamado como São João de Deus, o patrono dos hospitais. João nasceu em Évora, Portugal, em 1495; com oito anos fugiu de casa e foi para a Espanha, onde fez obras e vivenciou inúmeras aventuras. Começou João suas histórias, cuidando do rebanho, depois com os estudos tornou-se administrador, mas encantado pelo militarismo, tornou-se soldado e combateu na célebre batalha de Pávia, onde saiu vitorioso ao lado de Carlos V. Certa vez foi morar em Granada e lá abriu um pequeno negócio de livros, sendo que, ao mesmo tempo, passou a ouvir o grande santo pregador João de Ávila, que no Espírito Santo suscitou a conversão radical de João. Do encontro com Cristo, começou sua maior aventura, que consistiu em construir com Cristo uma história de santidade. Renunciou a si mesmo, assumiu a cruz e se colocou radicalmente nos caminhos de Jesus, quando no distribuir os bens aos pobres, e acabou sendo lançado num hospital de loucos por parte dos conhecidos, já que João começava a ter inúmeras atitudes voluntariamente estranhas, que visavam não o manicômio, mas a penitência pela humilhação. Como tudo concorre para o bem dos que amam a Deus, acabou sendo providencial o tempo que João passou sofrendo naquele hospital, pois diante do tratamento desumano que davam para os pobres e doentes mentais, o Senhor suscitou no coração de João o carisma para lidar com os doentes na caridade e gratuidade. Desta forma, São João, experimentando a vida na Providência, passou a acolher numa casa alugada, indigentes e doentes, depois entregou-se ao cuidado exclusivo num hospital fundado por ele em Granada (Espanha) e assistido por um grupo de companheiros que, mais tarde, constituíram a Ordem Hospitalar de São João de Deus, o qual entrou no céu em 1550.
São João de Deus, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova 

7 de mar. de 2018

O que é Santidade?

Queremos santidade, mas, não temos misericórdia com as fraquezas de nossos irmãos

Hipócrita é o homem cujos atos não condizem com o seu pensamento. O hipócrita está em vias de tornar-se um ímpio e, por vezes, torna-se cego: seu juízo se falseia, se perverte. É o risco da infidelidade.
Queremos santidade, mas, não temos misericórdia com as fraquezas de nossos irmãos. Falamos em santidade, mas não gostamos do que vai contra nosso egoísmo.
Há pessoas que, por rezarem o rosário o dia inteiro, pensam que isso é santidade. Também nós, que comungamos diariamente, pensamos que isso é santidade.
Confessamos duas, três vezes por mês e achamos que isso é santidade. É também! Mas o que é a santidade para aguardar a vinda do Senhor? Vigiar também é dar um abraço quando você não quer.
É fazer gestos de amor quando não deseja. É amar quando você não quer amar. É convidar uma pessoa a entrar em sua casa quando seu desejo é fechar ou até bater a porta diante dela.
É tratar bem, é suportar com paciência, é amar. Se Jesus chegasse na sua casa num momento em que você está brigando, será que você iria ser levado?
Tenho feito esse exercício: todas as vezes em que vou ficar irritada, penso: “E se Jesus vier agora?” ou “Se eu for hoje”; Ele tem de me encontrar preparada.
Hoje em cada situação que você passar pense : “E se Jesus vier agora?”
Jesus eu confio em vós!
Luzia Santiago
Cofundadora da Comunidade  Canção Nova
Via: Canção Nova 




Papa: "a Redenção não é a pagamento"

"A missa é o sacrifício de Cristo, que é gratuito. Se quiser fazer uma oferta pode, mas não é a pagamento", disse Francisco ao proferir a catequese na audiência geral. O Papa também enalteceu os atletas paraolímpicos dos Jogos na Coreia.
Cidade do Vaticano
Nesta primeira quarta-feira de março, o Papa Francisco recebeu os fiéis para a audiência geral da semana na Sala Paulo VI, prosseguindo em seguida para a Basílica de São Pedro, onde saudou outro grupo que o aguardava.

Ciclo de catequeses sobre as fases da Missa


O tema da reflexão de Francisco foi a ‘Oração eucarística’, que no contexto da Santa Missa, é feita após a apresentação do pão e do vinho e é o momento central da celebração. Corresponde ao gesto de Jesus na última ceia com os Apóstolos.

O Papa explicou que nesta solene Oração, a Igreja expressa a comunhão com Cristo realmente presente no pão e no vinho consagrados. Seu significado é que toda a assembleia de fiéis se una com Cristo ao magnificar as grandes obras de Deus e oferecer seu sacrifício: na verdade, ‘o sacrifício de Cristo e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício’.

Prefácio, invocação e memória


A Oração tem início com o Prefácio, que é uma ação de graças a Deus especialmente pelo envio de seu Filho, nosso Salvador e que se conclui com a aclamação do Santo: é muito bonito cantar... toda a assembleia une sua voz aos Anjos e Santos em louvor e glória a Deus.
Em seguida, se faz a invocação do Espírito para que com o seu poder, consagre o pão e o vinho. Jesus foi muito claro nisso: “Este é o meu corpo, este é o meu sangue”. Não devemos ‘estranhar’ isso: é a fé que nos ajuda a entender o mistério da fé.
Celebrando a memória da morte e da ressurreição do Senhor, a Igreja oferece ao Pai o sacrifício que reconcilia o céu e a terra. É esta a graça e o fruto da Comunhão sacramental: nós nos nutrimos do Corpo de Cristo para nos tornarmos o seu Corpo vivo no mundo.

Improvisando o Papa frisou a beleza da ‘Igreja que reza’


A Oração eucarística pede a Deus que reconcilie todos os seus filhos na perfeição do amor, em união com o Pai e o Bispo, mencionados por nome, um sinal que celebramos em comunhão com a Igreja universal e com a Igreja particular. A súplica é apresentada a Deus por todos os membros da Igreja; ninguém e nada é esquecido na Oração, mas tudo é reconduzido a Deus.
“ Se alguma pessoa, parentes ou amigos que estão em necessidades, podem pedir, escrevendo ou em silêncio... a missa não se paga. É o sacrifício de Cristo, que é gratuito. A redenção é gratuita. Se quiser fazer uma oferta, pode, mas não é a pagamento ”
Para participar melhor desta Oração, prosseguiu Francisco, é preciso entender bem o seu significado. Ela expressa tudo o que realizamos na celebração eucarística e nos ensina a cultivar três atitudes que nunca devem faltar nos discípulos de Jesus.
“Dar graças sempre e em todo lugar” e não apenas em certas ocasiões, quando tudo vai bem; “fazer de nossa vida um dom de amor” livre e gratuito; e “construir a concreta comunhão” na Igreja e com todos.
“ Esta Oração central da Missa nos educa, pouco a pouco, a fazer de toda a nossa vida uma eucaristia ”
Antes de conceder a bênção apostólica aos peregrinos, Francisco dedicou algumas palavras aos Jogos Paraolímpicos Invernais que serão abertos em Pyeong Chang, na Coreia do Sul:

Atletas paraolímpicos, exemplo de coragem


“As recentes Olimpíadas realizadas nesta cidade sul-coreana demonstraram que o esporte pode construir pontes entre países em conflito e dar uma válida  contribuição para as perspectivas de paz entre os povos. Os Jogos Paraolímpicos, ainda mais, demonstram que o esporte pode ajudar a superar as próprias desabilidades. Atletas paraolímpicos são exemplo para todos de coragem, constância e tenacidade em não se deixar vencer pelos limites. O esporte demonstra ser uma escola de inclusão, mas também de inspiração para a própria vida e compromisso em transformar a sociedade”.

Rádio Vaticano 

07 Mar Santas Perpétua e Felicidade – Mártires do segundo século

Jovens mães que foram até as últimas consequências defendendo a fé que professavam
Santas Pérpetua e Felicidade - Mártires do segundo séculoNuma perseguição que se desencadeou em Cartago, foram presos nesta cidade cinco catecúmenos, entre os quais uma escrava chamada Felicidade e uma mulher, ainda nova e de posição, chamada Perpétua. A primeira estava grávida de oito meses e a segunda tinha uma criança de peito. Receberam o batismo enquanto estavam presas.
Permitiram a Perpétua que levasse consigo o filho para o cárcere. Chegado o interrogatório, ambas confessaram abertamente a fé e foram condenadas a ser lançadas às feras no aniversário do imperador Geta. A mãe foi então separada do seu filhinho. “Deus permitiu que ele não voltasse a pedir o peito e que ela não fosse mais atormentada com o leite”, escreveu Perpétua no diário que foi fazendo até o dia da sua morte. Narra em seguida uma visão em que lhe apareceu seu irmão Dinócrates, ao sair do Purgatório graças às suas orações, e outra em que lhe foi prometida a assistência divina no último combate.
Felicidade receava que, devido ao seu estado, não lhe permitissem morrer com a companheira, mas, três dias antes dos espetáculos públicos, deu à luz. Como as dores do parto lhe arrancassem gritos, um dos carcereiros observou-lhe: “Se tu te lamentas já dessa maneira, que será quando fores lançada às feras?”. “Hoje sou eu que sofro, respondeu a escrava; nesse dia, sofrerá por mim Aquele por quem eu sofro”. Deu à luz uma menina que foi adotada por uma mulher cristã.
Perpétua e Felicidade entraram alegremente no anfiteatro com os três companheiros. Envolveram-nas numa rede e entregaram-nas às arremetidas duma vaca furiosa. O povo cansou-se depressa de ver torturar as duas jovens mães, uma das quais ia perdendo o leite, e pediu que se acabasse com aquele espetáculo. Abraçaram-se então pela última vez. Felicidade recebeu o golpe de misericórdia impavidamente. Perpétua caiu nas mãos dum gladiador desastrado que falhou o golpe, “tendo-se visto ela própria na necessidade de dirigir contra o pescoço a mão trêmula do gladiador inexperiente”. Estes martírios deram-se na era de 203.
Santas Perpétua e Felicidade, rogai por nós!

Fonte: http://santo.cancaonova.com/

5 de mar. de 2018

Papa: a fé não é espetáculo, é preciso pensar com espírito de Deus

Na missa matutina, Francisco recordou que a Igreja nos pede uma conversão do pensamento, segundo os ensinamentos de Cristo.
Cidade do Vaticano -
A religião e a fé não são “um espetáculo”. O Papa começou a semana celebrando a missa na capela da Casa Santa Marta.

Na homilia, comentou as leituras do dia: a Primeira dedicada a Naamã o Sírio e o Evangelho de Lucas, em que Jesus explica que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. O Pontífice explicou que neste tempo da Quaresma a Igreja nos faz refletir hoje sobre a conversão do pensamento, das obras e dos sentimentos.

A conversão do pensamento


“A Igreja nos diz que as nossas obras devem se converter, e nos fala do jejum, da esmola, da penitência: é uma conversão das obras. Fazer obras novas, obras com estilo cristão, o estilo que vem das Bem-aventuranças, em Mateus 25: fazer isto. Também a Igreja nos fala da conversão dos sentimentos: também os sentimentos devem se converter. Pensemos por exemplo na Parábola do Bom Samaritano: converter-se à compaixão. Sentimentos cristãos. Conversão das obras; conversão dos sentimentos; mas, hoje, nos fala da ‘conversão do pensamento’: não daquilo que pensamos, mas também de como pensamos, do estilo do pensamento. Eu penso com um estilo cristão ou com um estilo pagão? Esta é a mensagem que hoje a Igreja nos dá”.

Deus não faz espetáculo


A propósito do episódio de Naamã o Sírio, doente de lepra, o Papa lembra que ele “vai até Eliseu para ser curado” e é aconselhado a se banhar sete vezes no Jordão. Ao contrário, ele pensa que os rios de Damasco são melhores do que as águas de Israel, “fica irritado e vai embora sem fazê-lo”, recorda Francisco, porque “este homem queria o espetáculo”.
“Pensava que Deus vinha somente no espetáculo. E, dentro do espetáculo, a cura. ‘Eu pensava que ele sairia para me receber e que, de pé, invocaria o nome do Senhor, seu Deus, e que tocaria com sua mão o lugar da lepra e me curaria’, esperava o espetáculo. E o estilo de Deus é outro: cura de outro modo. Ele deve aprender a pensar num estilo novo, deve converter o modo de pensar”.
O Pontífice notou que o mesmo acontece com Jesus que volta a Nazaré e vai até Sinagoga. Inicialmente “as pessoas o olhavam”, “estavam impressionadas”, “contentes”.
“Mas sempre tem um falador que começou a dizer: Mas este, este é o filho do carpinteiro. O que nos ensina? Em que universidade ele estudou? Sim! É o filho de José. Começam a cruzar opiniões, muda o comportamento das pessoas e querem matá-lo.  Da admiração e surpresa ao desejo de matá-lo. Eles também queriam espetáculo. Dizem que fez milagres na Galileia e nós acreditamos. Jesus explica: “Eu garanto a vocês: nenhum profeta é bem recebido em sua pátria”. Isso porque nós resistimos em dizer que alguns de nós podem nos corrigir. Deve vir alguém com o espetáculo a nos corrigir. A religião não é um espetáculo. A fé não é um espetáculo: é a Palavra de Deus e o Espírito Santo que age nos corações.”

A graça da conversão


“A Igreja”, sublinhou Francisco, “nos convida a mudar a maneira de pensar, o estilo de pensar. Podemos recitar o Credo e todos os dogmas da Igreja”, mas:
“A conversão do pensamento. Não é usual que pensemos desse modo. Não é usual. Também a maneira de pensar, a maneira de crer deve ser convertida. Podemos nos fazer uma pergunta: com que espírito eu penso? Com o espírito do Senhor ou com o próprio espírito, com o espírito da comunidade à qual pertenço ou do grupinho ou da classe social da qual faço parte, com o do partido político ao qual pertenço? Com que espírito eu penso? E procurar saber se penso realmente com o espírito de Deus. Pedir a graça de discernir quando penso com o espírito do mundo e quando penso com o espírito de Deus. Pedir a graça da conversão do pensamento.”

Rádio Vaticano 

Quaresma: tempo forte de oração, penitência e reparação

Maria, colaboradora na história da redenção

Deus Pai, em Sua infinita Misericórdia nos deu o Seu Filho Jesus Cristo, como a maior prova de amor pela humanidade. Nos presenteou, também, com Maria Santíssima, como a mais fiel colaboradora na história da redenção, ao associa-La à Jesus, através da encarnação, paixão (morte) e ressurreição d’Ele. Como Deus, tem preferência pelos humildes, confiou a Maria, uma simples jovem judia, a mais nobre missão designada à uma pessoa humana: Escolheu-a para ser a Mãe do Seu Filho: o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, o salvador da humanidade!
Como vemos, o Espírito Santo continua agindo na história da humanidade, especialmente através de Maria, sua fiel colaboradora, enviando-lhe como fiel mensageira para nos convidar a colocar em prática as palavras de Jesus contidas nos evangelhos, através da oração, da prática de sacrifícios e da reparação dos pecados. Para isso, escolhe um lugar simples, Fátima-Portugal, sendo três humildes crianças que ainda não sabiam ler: a Lúcia, o Francisco e a Jacinta, os guardiões de tão importante mensagem.
Antes de Maria estabelecer um diálogo com as crianças escolhidas no ano de 1917, Deus envia-lhes o Anjo no ano anterior, como precursor, preparando-lhes para o tão importante encontro com a rainha do céu e da terra.
O Anjo, já na sua primeira aparição, interpela o genêro humano através dos pastorinhos à oração, dizendo:
“Não temais. Sou o Anjo da Paz. Orai comigo. […] Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam. Depois de repetir isto três vezes, ergueu-se e disse: – Orai assim. Os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz das vossas súplicas. (Memórias da Ir.
Lúcia, p. 169)
Na segunda aparição, o Anjo, convida-os novamente à oração e à penitência: “Orai! Orai muito! Os Corações de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios.” (Memórias da Ir. Lúcia, p. 170)
Na sua terceira aparição, depois de deixar o cálice com o Sangue de Jesus e a Hóstia suspensos no ar, ensina aos pastorinhos esta forte oração reparadora, levando-os à uma profunda adoração à Santíssima Trindade: “Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores.” (Memórias da Ir. Lúcia, p. 170-171)
No ano seguinte, depois de serem agraciados com a aparição do Anjo, a Virgem Maria aparece seis vezes para os felizes depositários da celeste mensagem. Em todas as suas aparições pede aos pastorinhos a oração diária do santo terço, dando continuidade ao convite da oração feita pelo Anjo. Já na primeira aparição, no mês de maio Ela disse: “Rezem o terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra.” (Memórias da Ir. Lúcia, p. 174)
Na aparição de junho: “Quero que venhais aqui no dia 13 do mês que vem, que rezeis o terço todos os dias e que aprendam a ler. (Memórias da Ir. Lúcia, p. 175)
Na terceira aparição, “Nossa Senhora disse que era preciso rezarem o terço para alcançarem as graças durante o ano. E continuou: – Sacrificai-vos pelos pecadores (…)” (Memórias da Ir. Lúcia, p. 176), associando dessa forma, a oração à penitência.
Na sua quarta aparição, no dia 19 de agosto, a Virgem Maria volta a pedir oração e sacrifício: “Rezai, rezai muito, e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas. (Memórias da Ir. Lúcia, p. 179)
Na aparição do dia 13 de setembro disse: “Continuem a rezar o terço.” (Memórias da Ir. Lúcia, p. 180) E por fim na aparição de outubro: “Quero dizer-te que façam aqui uma capela em Minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o terço todos os dias. (Memórias da Ir. Lúcia, p. 180-181)

Nos unimos a Virgem Maria através da oração

A Virgem Maria nos mostra em todas as suas aparições o quanto é importante a oração do santo terço, para alcançarmos as graças necessárias para a nossa salvação, bem como a prática de penitências. Assim, nos associamos à Ela e ao Seu Filho Jesus na obra redentora da humanidade tornando-nos almas reparadoras. Ela convidou à humanidade à reparação através das três crianças, já na sua primeira aparição, ao perguntar-lhes: “Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos, que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores?” (Memórias da Ir. Lúcia, pp. 173-174)
Depois de ouvir o sim dos pastorinhos, Nossa Senhora os introduziu na sua escola de santidade, levando-os à ofertar as suas vidas à Deus através da oração e da penitência, tornando-os modelos de oferta reparadora. Nos deixou um importante apelo à vivência da reparação ao seu Coração Imaculado ofendido pelos pecados da humanidade, pela
prática de atos reparadores, quando apareceu para a Ir. Lúcia, oito anos depois, vejamos: “Olha, minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam, com blasfémias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar e diz que todos aqueles que, durante cinco meses, ao primeiro sábado, se
confessarem, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem quinze minutos de companhia, meditando nos quinze mistérios do Rosário, com o fim de Me desagravar, eu prometo assistir-lhes, na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas”. (Memórias da Ir. Lúcia, p. 192)

A devoção reparadora no Santuário

Atendendo a esse apelo da Santíssima Virgem, o Santuário do Pai das Misericórdias, em cada primeira sábado do mês, coloca-o em prática, com a Devoção Reparadora dos Cinco Primeiros Sábados. Iniciamos às 10h com a oração do Santo Terço, seguido de uma catequese sobre os pedidos de Nossa Senhora em Fátima, depois os 15 minutos de meditação da Palavra. Encerramos esse momento Mariano, às 12h, com a Santa Missa. Fica faltando a confissão, que deve ser feita, de preferência, antes de recebermos a comunhão. Em cada ato reparador deve ser colocada a intenção de reparar o Imaculado Coração de Maria.
Para confessar-se, o peregrino, pode ir aos nossos confessionários, ou onde lhe for mais acessível (confira os horários no site paidasmisericordias.com).
Portanto, vemos que ao colocarmos em prática os apelos do Anjo de Portugal e de Maria Santíssima, estaremos de acordo com a proposta Quaresmal que a Santa Igreja nos orienta todos os anos, para que intensifiquemos a nossa oração e o nosso jejum que estão associados à prática de sacrifícios, bem como a esmola, essa diz da caridade que vivemos, quando aceitamos nos oferecer à Deus, em reparação pelos nossos pecados e pelos pecados do mundo.
Que a Virgem Maria nos ajude!
Áurea Maria,
Comunidade Canção Nova
Via: Site Canção Nova 

Angelus: viver a Quaresma sem idolatrias, sem fazer da alma um comércio

Na oração mariana deste domingo, o Papa Francisco repetiu as palavras de Jesus no templo: Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!
Cidade do Vaticano -
"Não fazer da nossa alma e da casa de Deus um comércio": foi a advertência que o Papa Francisco fez antes de rezar com os fiéis e peregrinos na Praça S. Pedro a oração mariana do Angelus (04/03). 
Neste III domingo da Quaresma, o Pontífice comentou o episódio do Evangelho de João em que Jesus expulsa os mercantes do templo de Jerusalém. Um gesto feito com firmeza, com a ajuda de um chicote de cordas para derrubar as mesas. Nesta atitude aparentemente violenta, Jesus diz: « Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!» 

Abusos e excessos


A ação de Cristo foi interpretada como típica dos profetas, explicou o Papa, os quais com frequência denunciavam, em nome de Deus, abusos e excessos. A questão que se colocou foi a da autoridade. De fato, os judeus perguntaram a Ele: «Que sinal nos mostras para agir assim?».
Os seus discípulos, por sua vez, se serviram de um texto bíblico extraído do Salmo 69 para interpretar esta atitude: «O zelo por tua casa me consumirá». "O zelo pelo Pai e por sua casa levará Jesus até a cruz: o seu é o zelo do amor que leva ao sacrifício de si, não aquele falso que pensa de servir Deus mediante a violência", disse Francisco.
De fato, o “sinal” que Jesus dará como prova da sua autoridade será justamente a sua morte e ressurreição: «Destruí este templo – diz – e em três dias eu o levantarei ». Com a Páscoa de Jesus, acrescentou o Papa, "tem início um novo culto, o culto do amor, e um novo templo que é Ele próprio".
Para Francisco, a atitude de Jesus nos exorta a viver a nossa vida não em busca de vantagens e interesses, mas pela glória de Deus .
“ Somos chamados a ter sempre presentes aquelas palavras fortes de Jesus « Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!» É muito feio quando a Igreja escorrega nesta atitude de fazer da casa de Deus um mercado. Essas palavras nos ajudam a refutar o perigo de fazer da nossa alma, que é morada de Deus, um lugar de comércio, vivendo na busca contínua da nossa recompensa. ”
O Pontífice recorda que este ensinamento de Jesus é sempre atual, não somente para as comunidades eclesiais, mas também para os indivíduos, para as comunidades civis e para toda a sociedade.

Não instrumentalizar Deus


De fato, disse ainda o Papa, é comum a tentação de aproveitar de atividades benéficas, às vezes obrigatórias, para cultivar interesses privados, quando não até mesmo ilícitos "É um grave perigo, especialmente quando instrumentaliza o próprio Deus e o culto a Ele devido ou o serviço ao homem", afirmou Francisco, que concluiu:
"Que a Virgem Maria nos ampare no esforço de fazer da Quaresma uma boa ocasião para reconhecer Deus como único Senhor da nossa vida, tirando de nosso coração e de nossas obras toda forma de idolatria."

Rádio Vaticano 

4 de mar. de 2018

4/3 – São Casimiro

A rainha Isabel de Asburdo, mãe de Casimiro, o terceiro filho de Casimiro IV rei da Polônia, teve treze filhos. Doze foram reis e um só, Casimiro, preferiu a coroa dos santos após ter renunciado a da Hungria. Casimiro nasceu em Cracóvia em 1458. Pertencia a dinastia dos Hagellone, de origem lituana. Quando os húngaros se rebelaram contra seu rei, Matias Corvino, e ofereceram-lhe a coroa, o jovem, sabendo que o papa era contra, imediatamente renunciou. O chefe da dinastia, o pagão Jagellone, soberano da Lituânia, em 1385, convertera-se ao cristianismo, fazendo seus os interesses da Polônia. Sua dinastia ficou na Polônia até 1572, estendendo as conquistas desde a Prússia até a Hungria e realizando em parte um antigo sonho o de abraçar num único reino todos os estados entre o Báltico e o mar Negro. Empenhado nesta política de expansão (1440-1492), Casimiro IV deu ao terceiro filho o encargo de regente da Polônia e o príncipe, já tuberculoso, não se deixou dominar pela ambição do poder.
Foi um servidor diligente do seu Estado, mas não obedeceu ao pai quando este queria que ele se casasse com a filha de Frederico III, para ampliar ainda mais os estados do reino. Tinha o ideal ascético de pureza. Era muito admirado e cortejado por seus dotes físicos, mas o seu coração estava consagrado a Nossa Senhora. A ela dedicava pensamentos como estes: “Alma minha, não passes um dia sem prestar tributos à Maria. Soleniza devotamente suas festas, celebra todas as suas virtudes. Admira sua alteza e grandeza acima de todas as criaturas.” Morreu com a idade de vinte e cinco anos em Grodno (na Lituânia) no dia 4 de março de 1484. Apenas morto, já todo o povo polonês o venerava como santo. Em 1521 o papa Leão X o incluiu no elenco dos santos, declarando-o padroeiro da Polônia e da Lituânia.

Fonte: Cléofas 

Papa institui a Memória de Maria "Mãe da Igreja" no calendário litúrgico

Memória de Maria, Mãe da Igreja, será celebra todos os anos na Segunda-feira depois de Pentecostes
Cidade do Vaticano -


Com um Decreto publicado este sábado, 03 de março, pela Congregação do Culto Divino e da Disciplina dos Sacramentos, o Papa Francisco determinou a inscrição da Memória da “Bem-aventurada Virgem, Mãe da Igreja” no Calendário Romano Geral. Esta memória será celebrada todos os anos na Segunda-feira depois de Pentecostes.
O motivo da celebração está brevemente descrito no Decreto "Ecclesia Mater": favorecer o crescimento do sentido materno da Igreja nos Pastores, nos religiosos e nos fiéis, como, também, da genuína piedade mariana.
“Esta celebração ajudará a lembrar que a vida cristã, para crescer, deve ser ancorada no mistério da Cruz, na oblação de Cristo no convite eucarístico e na Virgem oferente, Mãe do Redentor e dos redimidos”, lê-se ainda no Decreto, assinado pelo Prefeito do Dicastério, o Card. Robert Sarah.
Em anexo ao decreto, foram apresentados, em latim, os respectivos textos litúrgicos, para a Missa, o Ofício Divino e para o Martirológio Romano. As Conferências Episcopais providenciarão a tradução e aprovação dos textos, que depois de confirmados, serão publicados nos livros litúrgicos da sua jurisdição.
De acordo com o Decreto, onde a celebração da bem-aventurada Virgem Maria, por norma do direito particular aprovado, já se celebra num dia diferente com grau litúrgico mais elevado, pode continuar a ser celebrada desse modo.
A importância do mistério
“Considerando a importância do mistério da maternidade espiritual de Maria, que na espera do Espírito no Pentecostes (cf. Act 1, 14), nunca mais parou de ocupar-se e de curar maternalmente da Igreja peregrina no tempo, o Papa Francisco estabeleceu que na Segunda-feira depois do Pentecostes, a Memória de Maria Mãe da Igreja seja obrigatória para toda a Igreja de Rito Romano”, comentou o Card. Sarah.
“O desejo é que esta celebração, agora para toda a Igreja, recorde a todos os discípulos de Cristo que, se queremos crescer e enchermo-nos do amor de Deus, é preciso enraizar a nossa vida sobre três realidades: na Cruz, na Hóstia e na Virgem – Crux, Hostia et Virgo. Estes são os três mistérios que Deus deu ao mundo para estruturar, fecundar, santificar a nossa vida interior e para nos conduzir a Jesus Cristo. São três mistérios a contemplar no silêncio.”

Fonte: vaticannews.va

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...