2 de mar. de 2018

Assim nós estamos: o dia todo unidos ao Senhor!

Precisamos ser homens e mulheres de oração. Que possamos aproveitar todos os momentos de oração, e a oração por excelência, para nós, é a oração ao ritmo da vida e do trabalho santificado.
Daí sim nós poderemos, com facilidade, realizar estes dois tipos de oração: do trabalho santificado, porque nós estamos orando enquanto trabalhamos; e a oração ao ritmo da vida, nos dirigindo ao Senhor em tudo aquilo que nós estamos fazendo – orar para agradecer, orar para pedir auxílio, orar para pedir perdão.
Assim nós estamos, praticamente, o dia todo: unidos ao Senhor! Vamos, durante o dia todo, buscar o auxílio do Senhor?
Deus o abençoe!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Via: Canção Nova 

Sexta da misericórdia: Papa visita casa que acolhe detentas

Francisco deixou o Vaticano e visitou a "Casa de Leda", estrutura que acolhe mulheres condenadas pela Justiça por crimes leves e que descontam a pena com seus filhos.
Cidade do Vaticano –
Prosseguem as Sextas-feiras da Misericórdia – uma iniciativa do Papa Francisco que nasceu no Ano do Jubileu Extraordinário como forma de expressar solidariedade a quem vive na exclusão e marginalização.
Na tarde deste 2 de março, o Pontífice visitou o bairro Eur, no sul de Roma, onde se encontra a “Casa de Leda”, uma residência confiscada do crime organizado e que agora abriga mulheres detentas com filhos pequenos.
Como sempre sem pré-aviso, Francisco deixou o Vaticano na companhia do arcebispo Dom Rino Fisichella, presidente do Pontíficio Conselho para a Nova Evangelização, responsável por essas iniciativas.
O Papa foi acolhido com surpresa pelas mães, pelas crianças e pelos trabalhadores de turno.

Saudação

 

“Santidade, querido Pai, somos os invisíveis”. Com essas palavras, o Dr. Di Mauro deu as boas-vindas ao Papa: “Somos algumas das milhares de meninas e meninos de pais detidos nas prisões italianas que vivemos com eles nos cárceres ou vamos visitá-los (...) Para defender a dignidade dos nossos pais presos nos contam mentiras, dizendo que estamos entrando em um colégio ou em um local de trabalho. Nós somos revistados, violentados na nossa intimidade pelas mãos de adultos desconhecidos, que tiram os brinquedos de peluches, os pobres brinquedos que são nossos amigos para abri-los, controlá-los, às vezes eles até tiraram a calcinha para garantir que as nossas mães não esconderam drogas em nós”.
“Somos flores frágeis”, acrescentou o Responsável da Casa de Leda, “no deserto da burocracia e das medidas de segurança, na indiferença de adultos alienados pelo ruim e violento trabalho. Para muitos somos estatísticas: 4.500 crianças que têm uma mãe na prisão, cerca de 90 mil pessoas que têm um pai detido. Também nossos pais às vezes especulam sobre nós”. “Para não sermos tomados como alvo dizemos que nosso pai trabalha em países fantásticos e distantes e a nossa mãe é uma rainha, para nos defendermos, nos tornamos agressivos e intratáveis, mas não somos ruins, são os outros que nos vêem e nos querem assim: “Nós somos os filhos dos detentos”.

Projeto-piloto

 

Desde março de 2017, a casa é administrada pela cooperativa social “Cecilia Onlus” e acolhe mães condenadas pela Justiça por crimes leves, às quais é reconhecida a capacidade genitorial e, portanto, a possibilidade descontar a pena com seus filhos.
A permanência na estrutura permite que as mães acompanhem as crianças à escola e aprendam uma atividade profissional, em vista de uma futura reinserção na sociedade. É a única instituição do gênero na Itália.
“Casa de Leda” abriga no momento cinco jovens mães entre 25 e 30 anos, algumas de etnia Rom, uma egípcia e uma italiana, cada uma com seu filho. O Papa conversou com as jovens e brincou com as crianças, às quais ofereceu ovos de páscoa. Francisco, por sua vez, recebeu de presente peças de artesanato produzidas pelas detentas e, visto o horário, foi convidado para “tomar um lanche”. O Pontífice deixou de lembrança um pergaminho em memória de sua visita.
No final da tarde, o Papa deixou a estrutura e regressou ao Vaticano.

Sextas-feiras da Misericórdia


As Sextas-feiras da Misericórdia não têm uma periodicidade constante, pois dependem dos compromissos de Francisco, mas se realizam em média uma vez por mês. A Casa de Leda foi a segunda estrutura a ser visitada em 2018. Em janeiro, o Pontífice visitou os pequenos pacientes do Hospital Pediátrico Bambino Gesú na sede de Palidoro, a 30 km de Roma. 
 Rádio Vaticano 

02/03 São Simplício - Papa dos primeiros séculos

São Simplício - Papa dos primeiros séculosPapa da Igreja, pertencente ao Clero de Roma, o santo viveu mergulhado num contexto de grande instabilidade, seja por parte das heresias que rondavam a Igreja, como também por parte externa, da sociedade e do Império que estava para ruir.
Foi escolhido para sucessor de São Pedro no ano de 468. Um homem de testemunho e oração, sensível aos ataques internos que a Igreja sofria por parte do Nestorianismo – que buscava espalhar a mensagem entre os cristãos de que Cristo não teria nenhuma ligação com Deus, negando o mistério da Encarnação – e também o Monofisismo, onde pregravam como verdade que a natureza divina suprimiu a natureza humana de Cristo.
Simplício se deparava com essa realidade, mas com autoridade, cheio do Espírito Santo e em comunhão com o Clero, se tornou cada vez mais canal da luz, que é Cristo, para essas situações.
São Simplício demonstrou com a vida que vale a pena caminharmos com o coração fixo na recompensa que o Senhor quer nos dar na Glória.
Faleceu em 483, e hoje intercede por nós.
São Simplício, rogai por nós!

Canção Nova 

28 de fev. de 2018

Papa: é pouca a nossa oferta, mas Cristo tem necessidade deste pouco

Na catequese da Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Francisco falou sobre a "apresentação das oferendas": "O Senhor nos pede, na vida ordinária, boa vontade; nos pede coração aberto, nos pede desejo de ser melhores e para dar-se ele mesmo a nós na Eucaristia, nos pede estas ofertas simbólicas que depois se tornam o Corpo e o Sangue”.
Cidade do Vaticano

A Cruz foi o primeiro altar cristão, e “quando nós nos aproximamos do altar para celebrar a Missa, a nossa memória vai ao altar da Cruz, onde foi feito o primeiro sacrifício”.

Na Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Francisco deu continuidade a sua série de catequeses sobre a Santa Missa, falando sobre a Liturgia Eucarística, em particular, a apresentação das oferendas.

Com a temperatura de -2°C, o tradicional encontro das quartas-feiras realizou-se na Sala Paulo VI. Como os 12 mil fiéis presentes superavam a capacidade da Sala Paulo VI de 7 mil pessoas, parte deles teve de ser deslocada até a Basílica de São Pedro, de onde acompanharam por um telão. Ao final do encontro, o Papa Francisco foi até eles saudá-los.

A Liturgia eucarística segue a Liturgia da Palavra, recordou o Santo Padre. "Nela, por meio dos santos sinais, a Igreja torna continuamente presente o Sacrifício da nova aliança sigilada por Jesus no altar da cruz", que "foi o primeiro altar cristão, o da Cruz, e quando nos aproximamos do altar para celebrar a Missa, a nossa memória vai ao altar da Cruz, onde foi feito o primeiro sacrifício”.

O Papa explicou que o sacerdote, na Missa, “representa Cristo, cumpre aquilo que o próprio Senhor fez e confiou aos discípulos na Última Ceia: tomou o pão e o cálice, deu graças, os deu aos seus discípulos, dizendo: “Tomai e comei...bebei: este é o meu corpo... este é o cálice de meu sangue. Fazei isto em memória de mim”.

Obediente ao mandato de Jesus, a Igreja dispôs a Liturgia eucarística “em momentos que correspondem às palavras e aos gestos realizados por Ele, por Jesus, na véspera de sua Paixão. Assim – explicou o Papa – na preparação dos dons são levados ao altar o pão e o vinho, isto é, os elementos que Cristo tomou em suas mãos”.

“Na oração eucarística damos graças a Deus pela obra da redenção e as ofertas se tornam o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo. Seguem a fração do Pão e a Comunhão, mediante a qual revivemos a experiência dos Apóstolos que receberam os dons eucarísticos das mãos do próprio Cristo”.

O primeiro desses gestos de Jesus – observou Francisco - foi tomar o pão e o vinho, o que corresponde, na celebração da Eucaristia, à apresentação das ofertas:

“É bom que sejam os fiéis a apresentar ao sacerdote o pão e o vinho, porque eles significam a oferta espiritual da Igreja ali recolhida pela eucaristia. Não obstante hoje os fiéis não levem mais, como em um tempo, o próprio pão e vinho destinados à Liturgia, todavia o rito da apresentação destes dons conserva o seu valor e significado espiritual”.

“Nos sinais do pão e do vinho o povo fiel deposita a própria oferenda nas mãos do sacerdote, o qual a coloca sobre o altar ou banquete do Senhor, que é o centro de toda a liturgia eucarística”.
Desta forma, no “fruto da terra e do trabalho do homem” é oferecido o compromisso dos fiéis em fazerem de si mesmos, obedientes à palavra de Deus, um “sacrifício agradável a Deus, Pai todo poderoso”, “para o bem de toda a Santa igreja”.

Assim, “a vida dos fiéis, seus sofrimentos, a sua oração, o seu trabalho, são unidos àqueles de Cristo e a sua oferta total, e neste modo assumem um novo valor”:

“É pouca a nossa oferta, mas Cristo tem necessidade deste pouco. O Senhor nos pede pouco, e nos dá tanto. Nos pede pouco: nos pede, na vida ordinária, boa vontade; nos pede coração aberto, nos pede desejo de ser melhores e para dar-se ele mesmo a nós na Eucaristia, nos pede estas ofertas simbólicas que depois se tornam o corpo e o sangue”.

Uma imagem deste movimento oblativo de oração é representada pelo incenso que, consumido no fogo, libera uma fumaça perfumada que sobe:

“Incensar as ofertas, como se faz nos dias de festa, incensar a cruz, o altar, o sacerdote e o povo sacerdotal manifesta visivelmente o vínculo ofertorial que une todas estas realidade ao sacrifício de Cristo”.

“E não esquecer: existe o altar que é Cristo, mas sempre em referência ao primeiro altar que é a Cruz, e sobre o altar que é Cristo levamos o pouco de nossos dons – o pão e o vinho – que depois se tornarão o muito – Jesus mesmo – que se dá a nós”.

Isto é expresso também na “oração sobre as ofertas”, quando “o sacerdote pede a Deus para aceitar os dons que a Igreja lhe oferece, invocando o fruto da mirável troca entre a nossa pobreza e a sua riqueza.

No pão e no vinho apresentamos a ele a oferta de nossa vida, para que seja transformada pelo Espírito Santo no sacrifício de Cristo e torne com Ele uma única oferta espiritual agradável ao Pai. Enquanto se conclui a preparação dos dons, se dispõe à Oração Eucarística”.

Que a espiritualidade do dom de si, que este momento da Missa nos ensina, possa iluminar os nossos dias, as relações com os outros, as coisas que fazemos, os sofrimentos que encontramos, ajudando-nos a construir a cidade terrena à luz do Evangelho.


Rádio Vaticano

28/02 Santos Romão e Lupicino - Irmãos peregrinos

Os irmãos, apaixonados pelos Padres do deserto, fundaram mosteiro baseado nas regras de São Pacômio, São Basílio e Cassiano
Santos Romão e Lupiciano - Irmãos peregrinosSão Romão entrou para a vida religiosa com 35 anos, na França, onde nasceram os dois santos de hoje. Ele foi discernindo sua vocação, que o deixava inquieto, apesar de já estar na vida religiosa. Ao tomar as constituições de Cassiano e também o testemunho dos Padres do deserto, deixou o convento e foi peregrinar, procurando o lugar onde Deus o queria vivendo.
Indo para o Leste, encontrou uma natureza distante de todos e percebeu que Deus o queria ali.
Vivia os trabalhos manuais, a oração e a leitura, até o seu irmão Lupicino, então viúvo, se unir a ele. Fundaram então um novo Mosteiro, que se baseava nas regras de São Pacômio, São Basílio e Cassiano.
Romão tinha um temperamento e caminhada espiritual onde com facilidade era dado à misericórdia, à compreensão e tolerância. Lupicino era justiça e intolerância. Nas diferenças, os irmãos se completavam, e ajudavam aos irmãos da comunidade, que a santidade se dá nessa conjugação: amor, justiça, misericórdia, verdade, inspiração, transpiração, severidade, compreensão. Eles eram iguais na busca da santidade.
O Bispo Santo Hilário ordenou Romão, que faleceu em 463. E em 480 vai para a glória São Lupicino.
Santos Romão e Lupicino, rogai por nós!

Fonte: CN 

27 de fev. de 2018

Papa: nada de ameaças no confessionário, mas o perdão do Pai

O Senhor não se cansa de chamar cada um a mudar de vida, a dar um passo em direção a Ele, a converter-nos, e faz isto com a doçura e a confiança de um pai.
Cidade do Vaticano
Quaresma é um tempo que ajuda à conversão, à reaproximação a Deus, à mudança de nossa vida e esta é uma graça a ser pedida ao Senhor. Este foi o tema da homilia do Papa Francisco na Missa celebrada na manhã desta terça-feira na capela da Casa Santa Marta.

Jesus Chama com doçura e confiança de pai

 

Inspirando-se no primeiro livro do Profeta Isaías – um verdadeiro “chamado à conversão” – o Papa Francisco mostra qual é a atitude “especial” de Jesus diante de nossos pecados: “não ameaça, mas chama com doçura, dando confiança”.


“Venha, conversemos” são as palavras do Senhor aos chefes de Sodoma e ao povo de Gomorra, a quem – explica o Papa – já indicou “o mal” a ser evitado e o “bem” a ser seguido. Assim faz conosco:
“O Senhor diz: “Venha, Venha e debatamos. Falemos um pouco”. Não nos assusta. É como o pai do filho adolescente que fez uma bobagem e deve repreendê-lo. E sabe que se vai com o bastão a coisa não acabará bem, deve então agir com confiança. O Senhor, nesta passagem, nos chama assim: “Venha. Tomemos um café juntos. Debatamos, discutamos. Não tenha medo, não quero agredi-lo”. E como sabe que o filho pensa: “Mas eu fiz coisas...” – Imediatamente: “Ainda que os seus pecados fossem como escarlate, tornar-se-ão brancos como a neve. Se fossem vermelhos como púrpura, tornar-se-ão como lã”.

Também na confissão nada de ameaças

 

Como o pai em relação ao filho adolescente, Jesus então, com “um gesto de confiança, aproxima ao perdão e muda o coração”.
Assim fez – recorda Francisco – chamando Zaqueu ou Mateus, e assim faz em nossa vida, nos faz ver “como dar um passo em frente no caminho da conversão”:
“Agradeçamos ao Senhor pela sua bondade. Ele não quer nos agredir e nos condenar. Deu a sua vida por nós e esta é a sua bondade. E sempre busca o modo de chegar ao coração. E quando nós sacerdotes, no lugar do Senhor, devemos ouvir as confissões, também nós devemos ter esta atitude de bondade, como diz o Senhor: “Venham, debatamos, não há problema, o perdão existe”, e não a ameaça, desde o início”.

Ir ao Senhor de coração aberto: é o pai que espera

 

O Papa conta a este propósito a experiência de um cardeal confessor, que justamente diante do pecado que intui ser “grande”, não se detém muito e segue em frente, continua o diálogo: “E isto abre o coração” – sublinhou o Papa – “e a outra pessoa se sente em paz”.
Assim faz o Senhor conosco. Diz: “venham, debatamos, falemos. Pegue o recibo do perdão, perdão existe”:
“Ajuda-me ver esta atitude do Senhor: o pai com o filho que se acha grande, que se acha crescido e ainda está no meio do caminho. E o Senhor sabe que todos nós estamos na metade do caminho e tantas vezes temos necessidade disto, de ouvir esta palavra: “Mas venha, não se assustes, vem. O perdão existe”. E isto nos encoraja. Ir ao Senhor com o coração aberto: é o pai que nos espera”.

Rádio Vaticano 

27/02 São Gabriel das Dores – Jovem sacerdote da Congregação dos Passionistas

Grande devoto da Virgem Maria, São Gabriel das Dores foi dócil ao deixar tudo e assumir sua vocação
São Gabriel das DoresNascido a 1838 em Assis, na Itália, dentro de uma família nobre e religiosa, recebeu o nome de batismo Francisco, em homenagem a São Francisco.
Na juventude andou desviado por muitos caminhos, e era dado a leitura de romances, festas e danças. Por outro lado, o jovem se sentiu chamado a consagrar-se totalmente a Deus, no sacerdócio ministerial. Mas vivia ‘um pé lá, outro cá’. Ou seja, nas noitadas e na oração e penitência.
Aos 18 anos, desiludido, desanimado e arrependido, entrou numa procissão onde tinha a imagem de Nossa Senhora. Em meio a tantos toques de Deus, ouviu uma voz serena, a voz da Virgem Maria, que dizia que aquele mundo não era para ele, e que Deus o queria na religião.
Obediente a Santíssima Virgem, na fé, entrou para a Congregação dos Padres Passionistas. Ali, na radicalidade ao Evangelho, mudou o nome para Gabriel, e de acordo também com a sua devoção a Nossa Senhora, chamou-se então: Gabriel da Dores.
Antes de entrar para a Congregação, já tinha a saúde fraca, e com apenas 23 anos partiu para a glória, deixando o rastro da radicalidade em Deus.
Em meios as dores, São Gabriel viveu o santo Evangelho.
São Gabriel das Dores, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova 

O Céu é só amor

Quem não aprendeu a amar nesta vida, ficará sem rumo no Reino de Deus



Muitas vezes o ódio surge como simples impaciência, irritação. Com o tempo, transforma-se em rancor, briga, pancadaria, vingança. É preciso que você faça como Santa Teresinha: que sua escola seja amar.
E por quê? Você veio de um Deus, que é amor, e retornará para Ele. Quem não ama e não for treinado para o amor nesta terra, não conseguirá entrar no Céu.
O Reino de Deus é equivalente a uma grande piscina: só poderá entrar e desfrutar dela quem aprendeu a nadar. Se não aprendeu, ficará de fora. O Céu é só amor; repito: só amor!
Quem não aprendeu a amar nesta vida ficará sem rumo no Reino de Deus. É preciso assumir ainda hoje a necessidade de amar, pois, o Senhor nos criou para a vida eterna no Céu .
Precisamos ser fortes e determinados, porque o Reino dos Céu nos espera! O Senhor quer e precisa que nos amemos, e Ele está disposto a nos treinar no amor. Tudo, porém, depende de nossa decisão.
Decida-se amar no dia de hoje!
Deus o abençoe!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Via: Canção Nova 

26 de fev. de 2018

Papa: pedir a graça da vergonha e jamais julgar os outros

O Papa começou a semana celebrando a missa na Casa Santa Marta. Na homilia, comentou o Evangelho de Lucas.
Cidade do Vaticano -
Não julgueis e não sereis julgados. Na homilia da Missa celebrada na segunda-feira (26/02) na Casa Santa Marta, o Papa Francisco repete com força este convite de Jesus no Evangelho do dia (Lc 6,36-38).
Ninguém, de fato, poderá fugir do juízo universal: todos seremos julgados. Nesta ótica, a Igreja faz refletir justamente sobre a atitude que temos com o próximo e com Deus.
Em relação ao próximo, nos convida a não julgar, mas a perdoar. “Cada um de nós pode pensar: ‘Mas nunca julgo, eu não faço o juiz”, notou Francisco que convidou, ao invés, a examinar as nossas atitudes: “quantas vezes o argumento das nossas conversas é julgar os outros!”, dizendo “isto não está correto”. “Mas quem o nomeou juiz”, advertiu o Papa: “julgar os outros é algo feio – afirmou – porque o único juiz é o Senhor” que conhece a tendência do homem a julgar os outros:
Nas reuniões que nós temos, um almoço, o que quer que seja, pensemos em duas horas de duração: dessas duas horas, quanto minutos foram usados para julgar os outros? Este é o ‘não’. E qual é o ‘sim’? Sejam misericordiosos. Sejam misericordiosos como o Pai é misericordioso. E mais: sejam generosos. Dai e vos será dado. O que me será dado? Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante. A abundância da generosidade do Senhor, quando nós seremos plenos da abundância da nossa misericórdia em não julgar.
O convite, portanto, é ser misericordiosos com os outros porque do mesmo modo o Senhor será misericordioso conosco. A segunda parte da mensagem da Igreja, hoje, é o convite a ter uma atitude de humildade com Deus, reconhecendo-se pecadores.
E nós sabemos que a justiça de Deus é misericordia. Mas è preciso dizê-lo: “A Ti convém a justiça; a nós, a vergonha”. E quando se encontra a justiça de Deus com a nossa vergonha, ali está o perdão. Eu creio que pequei contra o Senhor? Eu acredito que o Senhor é justo? Eu acredito que é misericordioso? Eu me vergonho diante de Deus, de ser pecador? Tão simples: a Ti a justiça, a mim a vergonha. E pedir a graça da vergonha.
Por fim, o Papa recordou que na sua língua materna, das pessoas que fazem mal aos outros se diz “sem vergonha”, e reiterou o convite a pedir a graça “de que jamais nos falte a vergonha diante de Deus”.
É uma grande graça, a vergonha. Assim recordamos: a atitude em relação ao próximo, recordar que com a medida com a qual julgo serei julgado. E se digo algo sobre o outro, que seja generosamente, com muita misericórdia. A atitude diante de Deus, este diálogo essencial: “A Ti a justiça, a mim a vergonha”.

Rádio Vaticano 

Apelo do Papa em favor da Síria: a guerra é um mal, ajudas imediatas

25/02/18

Tudo isso é desumano. Não se pode combater o mal com outro mal. E a guerra é um mal, acrescentou o Papa Francisco. Portanto, dirijo meu veemente apelo a fim de que cesse imediatamente a violência, reiterou o Pontífice.
Cidade do Vaticano
No Angelus ao meio-dia, este domingo (25/02), mais um premente apelo do Santo Padre em favor da Síria:
“Nestes dias meu pensamento tem se voltado reiteradas vezes para a amada e martirizada Síria, onde a guerra se intensificou, especialmente no Ghouta oriental. Este mês de fevereiro foi um dos mais violentos em sete anos de conflito: centenas, milhares de vítimas civis, crianças, mulheres, anciãos; hospitais foram atingidos, o povo não pode prover alimentos... Irmãos e irmãs, tudo isso é desumano. Não se pode combater o mal com outro mal. E a guerra é um mal. Portanto, dirijo meu veemente apelo a fim de que cesse imediatamente a violência, seja dado acesso às ajudas humanitárias – alimento e medicamentos – e os feridos e os doentes sejam retirados. Peçamos juntos a Deus para que isso se dê imediatamente.”

Após o apelo, seguido de um breve momento de silêncio, o Papa rezou mais uma Ave-Maria com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro.

Contemplar a transfiguração de Jesus

Atendo-se à liturgia dominical, na alocução que precedeu a oração mariana o Santo Padre ressaltou que o Evangelho deste II Domingo da Quaresma nos convida a contemplar a transfiguração do Jesus. Francisco afirmou que o episódio da transfiguração deve ser relacionado com o que acontecera seis dias antes, quando Jesus tinha revelado aos seus discípulos que em Jerusalém deveria “sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos escribas, ser morto e, após três dias, ressurgir” (Mc 8,31).

O anúncio colocara em crise Pedro e todo o grupo dos discípulos, que rechaçavam a ideia de que Jesus fosse rejeitado pelos chefes do povo e depois morto.

Jesus, servo de Deus, servo dos homens

De fato, explicou o Pontífice, eles esperavam um Messias poderoso, forte, dominador, ao invés, Jesus se apresenta como humilde, manso, servo de Deus, servo dos homens, que deverá dar a sua vida em sacrifício, passando pelo caminho da perseguição, do sofrimento e da morte.

“Mas, como seguir um Mestre e Messias cuja vicissitude terrena se concluiria daquele modo? Assim pensavam eles... E a resposta chega justamente da transfiguração. O que é a transfiguração de Jesus? É uma aparição pascal antecipada.”

Paixão de Cristo, sobretudo, um dom de amor infinito de Jesus

A transfiguração ajuda os discípulos, e também nós, a entender que a paixão de Cristo é um mistério de sofrimento, mas é, sobretudo, um dom de amor, de amor infinito da parte de Jesus. O evento de Jesus que se transfigura no monte nos faz compreender melhor também a sua ressurreição, continuou Francisco.


Papa Francisco - Oração do Angelus 25-02-18
“Para entender o mistério da Cruz é necessário saber antecipadamente que Aquele que sofre e que é glorificado não é somente um homem, mas é o Filho de Deus, que com seu amor fiel até a morte nos salvou. O Pai renova assim sua declaração messiânica sobre o Filho, já feita às margens do Jordão após o batismo, e exorta: ‘Escutai-o!’

Seguir o Mestre com confiança

Os discípulos são chamados a seguir o Mestre com confiança, continuou o Papa, com esperança, apesar da sua morte; a divindade de Jesus deve manifestar-se propriamente na cruz, propriamente em seu morrer “daquele modo”, tanto que o evangelista Marcos coloca na boca do centurião a profissão de fé: “Verdadeiramente este homem era Filho de Deus!”

Na saudação aos vários grupos de fiéis e peregrinos o Pontífice saudou, entre outros, o grupo presente na Praça São Pedro por ocasião da “Jornada pelas doenças raras”, com um encorajamento às associações que trabalham neste campo.

Rádio Vaticano 

26/02 São Porfírio – O primeiro bispo de Gaza

Ele nos deixou um testemunho de fé e caridade, que precisam ter uma ressonância dentro e fora da Igreja
São PorfírioNascido do ano de 353 em Tessalônica da Macedônia, Porfírio foi muito bem formado pelos seus pais, numa busca de piedade e vontade de Deus. Com 25 anos foi para o Egito, onde viveu a austeridade. Depois, seguiu para a Palestina, vivendo como eremita por 5 anos. Devido a uma enfermidade seguiu para Jerusalém, onde se tratou.
São Porfírio percebia que faltava algo. Ele tinha herdado uma grande fortuna, e já tendo discípulos – que vendo a ele seguir a Cristo, também quiseram seguir nosso Senhor nos passos dele – ele ordenou que esses discípulos fossem para Tessalônica e vendessem todos os bens. Ele então, pôde dar tudo aos pobres.
Ele estava muito doente, mas através de uma visão, o Senhor o curou. Mais tarde, passou a trabalhar para ganhar o ‘pão de cada dia’, sempre confiando na Divina Providência.
O Patriarca de Jerusalém o ordenou sacerdote, e depois Bispo em Gaza, tendo grande influência politica e na religiosidade de todo o povo. Por meio do Espírito Santo e das autoridades, conseguiu que os templos pagãos fossem fechados, e os ídolos destruídos. Não para acabar com a religiosidade, mas para apontar a verdadeira religião: Nosso Senhor Jesus Cristo, único Senhor e Salvador.
Faleceu no século V, deixando-nos esse testemunho: nossa fé, nossa caridade, precisam ter uma ressonância dentro e fora da Igreja, para a glória de Deus e Salvação de todas as pessoas.
São Porfírio, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova 

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...