13 de mai. de 2017

13 MAI Nossa Senhora de Fátima, graça e a misericórdia

Nossa Senhora de FátimaSegundo as memórias da Irmã Lúcia, podemos dividir a mensagem de Fátima em três ciclos: Angélico, Mariano e Cordimariano.
O Ciclo Angélico se deu em três momentos: quando o anjo se apresentou como o Anjo da Paz, depois como o Anjo de Portugal e, por fim, o Anjo da Eucaristia.
Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, começa o ciclo Mariano, quando a Santíssima Virgem Maria se apresentou mais brilhante do que o sol a três crianças: Lúcia, 10 anos, modelo de obediência e seus primos Francisco, 9, modelo de adoração e Jacinta, 7, modelo de acolhimento.
Na Cova da Iria aconteceram seis aparições de Nossa Senhora do Rosário. A sexta, sendo somente para a Irmã Lúcia, assim como aquelas que ocorreram na Espanha, compondo o Ciclo Cordimariano.
Em agosto, devido às perseguições que os Pastorinhos estavam sofrendo por causa da mensagem de Fátima, a Virgem do Rosário não pôde mais aparecer para eles na Cova da Iria. No dia 19 de agosto ela aparece a eles então no Valinhos.
Algumas características em todos os ciclos: o mistério da Santíssima Trindade, a reparação, a oração, a oração do Santo Rosário, a conversão, a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Enfim, por intermédio dos Pastorinhos, a Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia. A mensagem de Fátima está a serviço da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Virgem Maria nos convida para vivermos a graça e a misericórdia. A mensagem de Fátima é dirigida ao mundo, por isso, lá é o Altar do Mundo.
Expressão do Coração Imaculado de Maria que, no fim, irá triunfar é a jaculatória ensinada por Lúcia: “Ó Meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu; socorrei principalmente as que mais precisarem!”
Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova 

O Papa Francisco acaba de partir de Portugal com destino a Roma

13/05/2017



Fátima (RV) – O Papa Francisco realizou na sexta-feira e sábado uma peregrinação ao Santuário mariano de Fátima por ocasião do primeiro Centenário das Aparições de Nossa Senhora na Cova da Iria a 3 crianças. Duas delas canonizadas neste sábado, Francisco e Jacinta, a terceira Lúcia, em processo de beatificação.
Pouco mais de 23 horas em terras lusitanas, 4 discursos, sete presentes, dois encontros privados, um almoço com os bispos portugueses e a oração do Terço diante da imagem de Nossa Senhora e a Santa Missa com a presença de milhares de fiéis e peregrinos.
Poucas horas, mas intensas. A paz e a esperança foram o lema da peregrinação ao santuário que tem na paz a sua melhor mensagem.
Francisco veio a Fátima como o peregrino da esperança e da paz acolhendo o convite do Presidente da República e dos Bispos portugueses. Foram momentos vividos com grande alegria pelos portugueses porque, neste centenário, através da presença do Santo Padre a Igreja portuguesa esteve unida a toda a igreja do mundo. Sim, porque sempre que o Papa peregrina é toda a Igreja que peregrina com ele.
Como o próprio Francisco disse aos cerca de 70 jornalistas presentes no avião papal, esta foi uma “viagem um pouco especial, uma viagem de oração, um encontro com o Senhor e com a Santa Mãe de Deus”.
Na grande vigília de oração na sexta-feira Francisco rezou diante da imagem de Nossa Senhora. Ali aos pés da imagem colocou flores e depois uma Rosa de Ouro, pediu paz e concórdia para o mundo, e para os povos. Recordou os pastorinhos e que podemos também ser peregrinos de todos os caminhos, derrubando muros e fronteiras.
O Papa peregrino foi doce mas preciso em suas palavras, numa mensagem na qual falou de perdão, da humanidade e dos mais fracos. Francisco recordou que não há Cristianismo sem Maria e avisou que é um erro pensar em Deus ou em Nossa Senhora como figuras “castigadoras” do pecado. São misericordiosos.
O Papa Francisco deixou a todos uma pergunta que certamente os peregrinos vão levar na sua bagagem espiritual; Peregrinos com Maria… Qual Maria? Uma “Mestra de vida espiritual”, a primeira que seguiu Cristo pelo caminho “estreito” da cruz dando-nos o exemplo, ou então uma Senhora “inatingível” e, consequentemente, inimitável? A “Bendita por ter acreditado” sempre e em todas as circunstâncias nas palavras divinas, ou então uma “Santinha” a quem se recorre para obter favores a baixo preço? Francisco exortou os fiéis a deixarem de lado as próprias ambições e interesses.
A Praça diante do Santuário ficou pequena para acolher tantos peregrinos que chegaram a dormir ao ar livre para poder ver e ouvir Francisco. Uma verdadeira festa de fé, de cores e louvores.
Muitos dos peregrinos carregaram com orgulho na sua peregrinação a bandeira do seu país. Vieram rezar e pedir pela paz nas suas nações, todos de coração cheio. Vieram e voltam agora para casa com uma mensagem de paz. Carregam em suas bagagens uma experiência ímpar, indescritível. Vieram renovar a fé e deixar aos pés da Senhora de Fátima, todos os desejos, anseios e horizontes.
Fátima tocou e toca o coração das pessoas, como certamente tocou o coração de Francisco. Também ele trouxe aos pés da mãe os pedidos e anseios de toda uma humanidade; trouxe no coração as preces de uma humanidade ferida e oprimida em tantas situações de guerras, perseguições e injustiças.
E na sua passagem por Fátima Francisco deu à Igreja dois novos santos, duas crianças, os mais jovens santos não mártires a serem canonizados. Um novo capítulo na história da Igreja no que diz respeito à infância.
A peregrinação de Francisco a Fátima certamente ficará na memória deste Santuário e dos peregrinos que o visitam. Deste lugar sagrado o Sucessor de Pedro falou de uma “revolução” centralizada na misericórdia e no perdão, palavras-chave de seu pontificado, a revolução da ternura e do carinho. Com Maria, disse, possamos ser sinal e sacramento de misericórdia de Deus, que perdoa sempre, perdoa tudo.
Francisco concluiu, como tantos outros fiéis a sua peregrinação a Fátima. Ele como tantos outros percorreu o caminho até a “Casa da Mãe”.
De Fátima, para a Rádio Vaticano, Silvonei José

Rádio Vaticano 

Não vos considereis apenas recetores de solidariedade - Papa aos doentes

13/05/2017



Queridos irmãos e irmãs doentes!
Como disse na homilia, o Senhor sempre nos precede: quando passamos através dalguma cruz, Ele já passou antes. Na sua Paixão, tomou sobre Si todos os nossos sofrimentos. Jesus sabe o que significa o sofrimento, compreende-nos, consola-nos e dá-nos força, como fez a São Francisco Marto e a Santa Jacinta, aos Santos de todos os tempos e lugares. Penso no apóstolo Pedro, acorrentado na prisão de Jerusalém, enquanto toda a Igreja rezava por ele. E o Senhor consolou Pedro. Isto é o mistério da Igreja: a Igreja pede ao Senhor para consolar os atribulados como vós e Ele consola-vos, mesmo às escondidas; consola-vos na intimidade do coração e consola com a fortaleza.
Amados peregrinos, diante dos nossos olhos, temos Jesus escondido mas presente na Eucaristia, como temos Jesus escondido mas presente nas chagas dos nossos irmãos e irmãs doentes e atribulados. No altar, adoramos a Carne de Jesus; neles encontramos as chagas de Jesus. O cristão adora Jesus, o cristão procura Jesus, o cristão sabe reconhecer as chagas de Jesus. Hoje a Virgem Maria repete a todos nós a pergunta que fez, há cem anos, aos Pastorinhos: «Quereis oferecer-vos a Deus?» A resposta – «Sim, queremos!» – dá-nos a possibilidade de compreender e imitar as suas vidas. Viveram-nas, com tudo o que elas tiveram de alegria e de sofrimento, em atitude de oferta ao Senhor.
Queridos doentes, vivei a vossa vida como um dom e dizei a Nossa Senhora, como os Pastorinhos, que vos quereis oferecer a Deus de todo o coração. Não vos considereis apenas recetores de solidariedade caritativa, mas senti-vos inseridos a pleno título na vida e missão da Igreja. A vossa presença silenciosa mas mais eloquente do que muitas palavras, a vossa oração, a oferta diária dos vossos sofrimentos em união com os de Jesus crucificado pela salvação do mundo, a aceitação paciente e até feliz da vossa condição são um recurso espiritual, um patrimônio para cada comunidade cristã. Não tenhais vergonha de ser um tesouro precioso da Igreja.
Jesus vai passar junto de vós no Santíssimo Sacramento para vos mostrar a sua proximidade e o seu amor. Confiai-Lhe as vossas dores, os vossos sofrimentos, o vosso cansaço. Contai com a oração da Igreja que de todo o lado se eleva ao Céu por vós e convosco. Deus é Pai e nunca vos esquecerá.

Rádio Vaticano 

Papa - Fátima é sobretudo um manto de Luz que nos cobre

13/05/2017



Na sua homilia, o Papa começou por citar algumas passagens da Bíblia que atestam que temos Mãe. Uma “Senhora tão bonita” comentavam os pastorinhos ao voltarem para casa. E a pequena Jacinta chegada a casa desvendou aquilo que deveria ser um segredo entre eles: “Hoje vi Nossa Senhora” - exclamou. O Papa recordou, todavia, que Nossa Senhora não veio para que a víssemos, mas “veio lembrar-nos a Luz de Deus que nos habita e cobre”. E Fátima, para os peregrinos “é sobretudo esse manto de luz que nos cobre”  quando nos refugiamos sob a protecção da Virgem Maria para Lhe pedir para nos mostrar Jesus – disse o Papa.
“Queridos peregrinos, temos Mãe. Agarrados a Ela como filhos, vivamos da esperança que assenta em Jesus (…)”.
O Papa exortou a fundarmos a nossa esperança na humanidade que Jesus assumiu no ventre da Mãe e exprimiu o desejo de que essa esperança seja a alavanca da vida de todos nós! “Uma esperança que nos sustente sempre, até ao último respiro”.
Com esta esperança, nos congregamos aqui para agradecer as bênçãos sem conta que o Céu concedeu nestes cem anos, passados sob o referido manto de Luz que Nossa Senhora e, a partir deste esperançoso Portugal, estendeu sobre os quatro cantos da Terra. Como exemplo, temos diante dos olhos São Francisco Marto e Santa Jacinta, a quem a Virgem Maria introduziu no mar imenso da Luz de Deus e aí os levou a adorá-Lo. Daqui lhes vinha a força para superar contrariedades e sofrimentos.”
Bergoglio referiu-se depois à multidão a chorar de fome, ao Papa a rezar perante o Imaculado Coração de Maria que os pastorinhos acreditavam ter visto e disse que não podia não estar ali hoje…
Irmãos e irmãs, obrigado por me acompanhardes! Não podia deixar de vir aqui venerar a Virgem Maria e confiar-lhe os seus filhos e filhas. Sob o seu manto não se perdem; dos seus braços virá a esperança e a paz que necessitam e que suplico para todos os meus irmãos no baptismo e em humanidade, de modo especial para os doentes e pessoas com deficiência, os presos e desempregados, os pobres e abandonados. Queridos irmãos rezemos a Deus com a esperança de que nos escutem os homens; e dirigimo-nos aos homens com a certeza de que nos vale Deus”.
O Papa frisou depois que Deus criou-nos como esperança para os outros, conforme o estado de vida de cada um. Nisto está uma verdadeira mobilização geral do Céu contra esta indiferença que nos gela o coração e agrava a miopia do olhar. “Não queiramos ser uma esperança abortada! A vida só pode sobreviver graças à generosidade de outra vida” – disse Francisco recordando que Jesus se humilhou até à cruz para vencer as trevas do mal e trazer-nos para a luz.
O Papa finalizou invocando a protecção de Maria para que sejamos no mundo sentinelas que sabem contemplar o verdadeiro rosto de Jesus Salvador (…) e descobrir (…) o rosto jovem e belo da Igreja, que brilha quando é missionária, acolhedora, livre, fiel, pobre de meios e rica no amor.
(DA) 
Rádio Vaticano 

Papa em Fátima: com Maria sejamos sinal da misericórdia de Deus

13/05/2017 



Hoje 13 de maio, Dia de Nossa Senhora de Fátima, o Papa Francisco conclui a sua peregrinação ao Santuário da Cova da Iria, iniciada na tarde de ontem, onde 100 anos atrás a Mãe de Deus apareceu aos três pastorzinhos. Uma viagem, como disse ontem Francisco aos jornalistas durante o voo que o trouxe a Portugal, “um pouco especial, uma viagem de oração, um encontro com o Senhor e com a Santa Mãe de Deus”.
Nesta manhã de sábado a canonização de Francisco e Jacinta, dois dos videntes que receberam a mensagem de Maria para ser divulgada ao mundo.
Explicando a Mensagem de Fátima e o seu “segredo”, num célebre texto do ano 2000, o então Cardeal Ratzinger disse que as visões interiores acontecem especialmente com crianças, cujo espírito se encontra mais disponível e menos distraído, para mais facilmente captarem o que o Céu lhes queira transmitir. E foi o que ocorreu aqui em Fátima com as três crianças.
Os fiéis portugueses, mas também os fiéis do mundo inteiro expressam a grande alegria pela canonização de dois dos três pastorzinhos. A essa alegria une-se uma profunda gratidão a Deus que concede à Igreja dois novos santos. Uma profunda gratidão porque a canonização destes que são os mais jovens santos não mártires a serem canonizados abre um novo capítulo na história da Igreja que se estende à infância.
Muitos dos fiéis que hoje participam da Santa Missa e da canonização de Francisco e Jacinta passaram a noite ao ar livre, dormindo na grande praça diante do Santuário mariano, esperando a luz do novo dia e o momento do encontro com o Cristo Eucarístico.
Já no início da noite de ontem Francisco rezou diante da imagem de Fátima, no seu primeiro momento na Cova da Iria, na Capelinha das Aparições. Ali aos pés da imagem colocou flores e depois uma Rosa de Ouro. O Santo Padre pediu paz e concórdia para o mundo, para os povos. Recordou os pastorzinhos beatos e que podemos ser peregrinos de todos os caminhos, e derrubarmos todos os muros e fronteiras, “saindo em direção a todas as periferias, revelando a justiça e a paz de Deus”.
Durante o momento de oração o Papa usou uma estola criada especialmente para a sua Peregrinação, com motivos baseados no bordado do manto da Imagem de Nossa Senhora de Fátima.
Francisco chegou ao Santuário proveniente do Estádio de Fátima, a bordo do papamóvel. Ao longo do caminho foi saudado por milhares de fiéis. Na Capelinha das Aparições foi acolhido por centenas de crianças das escolas da cidade.
O dia de ontem de Francisco se concluiu com a oração do Terço junto com uma praça repleta de fiéis e peregrinos que com suas velas nas mãos, abençoadas pelo Papa, iluminaram a escuridão da noite de Fátima.
Encontramos peregrinos provenientes de todas as partes do Brasil, da África e de Portugal….

Rádio Vaticano 

A mensagem da Virgem de Fátima sobre o poder do Santo Rosário

A mensagem da Virgem de Fátima sobre o poder do Santo Rosário começa desde o primeiro dia das aparições, 13 de maio de 1917. Naquela ocasião, Lúcia perguntou se ela e Jacinta iriam ao céu e a Virgem confirmou que sim, mas quando perguntou por Francisco, a Mãe de Deus respondeu: “Também irá, mas tem que rezar antes muitos rosários”.
A Virgem de Fátima, naquela ocasião, abriu suas mãos e comunicou aos três uma luz divina muito intensa. Eles caíram de joelhos e adoraram a Santíssima Trindade e o Santíssimo Sacramento. Depois, a Virgem assinalou: “Rezem o Rosário todos os dias para alcançar a paz no mundo e o fim da guerra”.
Na segunda aparição, a Virgem Maria apareceu depois que eles rezaram o Santo Rosário. E na terceira ocasião, Nossa Senhora lhes disse: “Quando rezarem o Rosário, digam depois de cada mistério: ‘Meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai todas as almas ao céu, especialmente as mais necessitadas’”.
Para a quarta aparição, muitos já sabiam das aparições da Virgem aos pastorinhos. Então, Jacinta perguntou à Mãe de Deus o que queria que se fizesse com o dinheiro que as pessoas deixavam na Cova de Iria. A Virgem lhes indicou que o dinheiro era para a Festa de Nossa Senhora do Rosário e que o restante era para uma capela que se devia construir.
Mais adiante, tomando um aspecto muito triste, a Virgem lhes manifestou: “Rezem, rezem muito e façam sacrifícios pelos pecadores, porque muitas almas vão ao inferno por não ter quem se sacrifique e reze por elas”.
Ao chegar o dia da quinta aparição, as crianças conseguiram chegar à Cova de Iria com dificuldade, devido às milhares de pessoas que lhes pediam que apresentassem suas necessidades a Nossa Senhora. Os pastorinhos rezaram o Rosário com as pessoas e a Virgem, ao aparecer-lhes, animou novamente as crianças a continuar rezando o Santo Rosário para alcançar o fim da guerra.

Na última aparição, antes de produzir o famoso milagre do sol, no qual o astro pareceu desprender-se do céu e cair sobre a multidão, a Mãe de Deus pediu que fizessem naquele lugar uma capela em sua honra e apresentou-se como a “Senhora do Rosário”. Posteriormente, tomando um aspecto mais triste, disse: “Que não se ofenda mais a Deus Nosso Senhor, que já é muito ofendido”. Isto aconteceu em 13 de outubro de 1917.
Após 40 anos, Lúcia, que havia se tornado religiosa carmelita, deu uma entrevista ao então Postulador da Causa de Beatificação de Francisco e Jacinta Marto e a alguns membros do alto clero. Ali manifestou que a Santíssima Virgem lhes disse, tanto a seus primos como a ela, que eram dois os últimos remédios que Deus dava ao mundo: o Santo Rosário e o Imaculado Coração de Maria.

“Não há problema por mais difícil que seja: seja temporário e, sobretudo, espiritual; seja referente à vida pessoal de cada um de nós ou à vida de nossas famílias, do mundo ou comunidades religiosas, ou à vida dos povos e nações; não há problema, repito, por mais difícil que seja, que não possamos resolver agora com a oração do Santo Rosário”, enfatizou a religiosa.
Do mesmo modo, destacou que com o Santo Rosário nos salvaremos, nos santificaremos, consolaremos Nosso Senhor e obteremos a salvação de muitas almas. “Por isso, o demônio fará todo o possível para nos distrair desta devoção; nos colocará uma multidão de pretextos: cansaço, ocupações etc., para que não rezemos o Santo Rosário”, advertiu.
Neste sentido, ressaltou que o programa de salvação é brevíssimo e fácil, porque com o Santo Rosário “praticaremos os Santos Mandamentos, aproveitaremos a frequência dos Sacramentos, procuraremos cumprir perfeitamente nossos deveres de estado e fazer o que Deus quer de cada um de nós”.
“O Rosário é a arma de combate das batalhas espirituais dos últimos tempos”, afirmou a vidente da Virgem da Fátima.

Todos os cristãos devem ser marianos, diz Papa em Fátima

 12 DE MAIO DE 2017

Papa Francisco participa da Bênção das Velas e da oração do Terço na Capelinha das Aparições / Foto: papa2017.fatima.pt


Francisco abençoou as Velas e participou da oração do Terço na Capelinha das Aparições

Da redação, com Site Oficial da visita do Papa

Na noite desta sexta-feira, 12, primeiro dia da Peregrinação do Papa Francisco ao Santuário de Fátima, em Portugal, o Santo Padre abençoou as velas na Capelinha das Aparições e recitou o terço com a multidão presente em Fátima para as comemorações do Centenário das Aparições.
Desde já desejo assegurar aos que estão unidos a mim, aqui ou em qualquer outro lugar, que os tenho todos no coração. Sinto que Jesus lhes confiou a mim e, a todos, abraço e confio a Jesus, ‘principalmente os que mais precisam», como Nossa Senhora nos ensinou a rezar”, disse o Pontífice em seu discurso.

Francisco destacou que sempre que o Terço é rezado, seja em Fátima ou em qualquer outro lugar, o Evangelho retoma o seu caminho na vida de cada um, das famílias, dos povos e do mundo.
“Se queremos ser cristãos, devemos ser marianos; isto é, devemos reconhecer a relação essencial, vital e providencial que une Nossa Senhora a Jesus e que nos abre o caminho que leva a Ele”, enfatizou o Santo Padre.
Francisco afirmou ainda que “devemos antepor a misericórdia ao julgamento e, em todo o caso, o julgamento de Deus será sempre feito à luz da sua misericórdia”.
O Papa disse ainda que sempre que as pessoas olham para Maria, voltam a acreditar na força revolucionária da ternura e do carinho. “Nela vemos que a humildade e a ternura não são virtudes dos fracos mas dos fortes, que não precisam maltratar os outros para se sentirem importantes. Esta dinâmica de justiça e de ternura, de contemplação e de caminho ao encontro dos outros é aquilo que faz d’Ela um modelo eclesial para a evangelização. Possamos, com Maria, ser sinal e sacramento da misericórdia de Deus que perdoa sempre, perdoa tudo.”
Após o discurso, Francisco acompanhou a oração do terço, e em seguida, recolheu-se à Casa do Carmo, onde pernoita.
Neste domingo, 13, último dia da visita do Papa a Portugal, o Santo Padre preside a Cerimônia de Canonização dos Pastorinhos Francisco e Jacinta, em unidade com as celebrações do centenário das aparições de Fátima.


Via: http://noticias.cancaonova.com/

Oração do Santo Padre à bem-aventurada Virgem de Fátima

12/05/2017



Salve Rainha,
bem-aventurada Virgem de Fátima,
Senhora do Coração Imaculado,
qual refúgio e caminho que conduz até Deus!
Peregrino da Luz que das tuas mãos nos vem,
dou graças a Deus Pai que, em todo o tempo e lugar, atua na história humana;
peregrino da Paz que neste lugar anuncias,
louvo a Cristo, nossa paz, e para o mundo peço a concórdia entre todos os povos;
peregrino da Esperança que o Espírito alenta,
quero-me profeta e mensageiro para a todos lavar os pés, na mesma mesa que nos une.

Refrão cantado pela assembleia:
Ave o clemens, ave o pia!
Salve Regina Rosarii Fatimæ.
Ave o clemens, ave o pia!
Ave o dulcis Virgo Maria.

Il Santo Padre:
Salve Mãe de Misericórdia,
Senhora da veste branca!
Neste lugar onde há cem anos
a todos mostraste os desígnios da misericórdia do nosso Deus,
olho a tua veste de luz
e, como bispo vestido de branco,
lembro todos os que,
vestidos da alvura batismal,
querem viver em Deus
e rezam os mistérios de Cristo para alcançar a paz.

Refrão…

Il Santo Padre:
Salve, vida e doçura,
Salve, esperança nossa,
ó Virgem Peregrina, ó Rainha Universal!
No mais íntimo do teu ser,
no teu Imaculado Coração,
vê as alegrias do ser humano
quando peregrina para a Pátria Celeste.
No mais íntimo do teu ser,
no teu Imaculado Coração,
vê as dores da família humana
que geme e chora neste vale de lágrimas.
No mais íntimo do teu ser,
no teu Imaculado Coração,
adorna-nos do fulgor de todas as joias da tua coroa
e faz-nos peregrinos como peregrina foste Tu.
Com o teu sorriso virginal
robustece a alegria da Igreja de Cristo.
Com o teu olhar de doçura
fortalece a esperança dos filhos de Deus.
Com as mãos orantes que elevas ao Senhor
a todos une numa só família humana.

Refrão…

Il Santo Padre:
Ó clemente, ó piedosa,
ó doce Virgem Maria,
Rainha do Rosário de Fátima!
Faz-nos seguir o exemplo dos Bem-aventurados Francisco e Jacinta,
e de todos os que se entregam à mensagem do Evangelho.
Percorreremos, assim, todas as rotas,
seremos peregrinos de todos os caminhos,
derrubaremos todos os muros
e venceremos todas as fronteiras,
saindo em direção a todas as periferias,
aí revelando a justiça e a paz de Deus.
Seremos, na alegria do Evangelho, a Igreja vestida de branco,
da alvura branqueada no sangue do Cordeiro
derramado ainda em todas as guerras que destroem o mundo em que vivemos.
E assim seremos, como Tu, imagem da coluna luminosa
que alumia os caminhos do mundo,
a todos mostrando que Deus existe,
que Deus está,
que Deus habita no meio do seu povo,
ontem, hoje e por toda a eternidade.

Refrão…

Il Santo Padre insieme ai fedeli:
Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre o assalto do mal.

Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.

Mostra-nos a força do teu manto protetor.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.

Unido aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a Ti me entrego.
Unido aos meus irmãos, por Ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.

E, finalmente envolvido na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.

Amem.

Fonte: Rádio Vaticano 


A biografia dos dois pequenos santos

13/05/2017


Fátima (RV) – Durante a missa de canonização dos dois pequenos pastores, na manhã de sábado (13/05), o bispo de Fátima, Dom Antônio Marto, leu a biografia dos irmãos pastores Francisco e Jacinta Marto, pedindo “a Santa Mãe Igreja que o Papa inscrevesse os pequenos Beatos no Catálogo dos Santos para serem invocados por todos os cristãos”.
“Os irmãos Francisco Marto e Jacinta Marto são os mais novos dos sete filhos de Manuel Pedro Marto e Olímpia de Jesus, naturais do lugar de Aljustrel, paróquia de Fátima, da diocese de Leiria-Fátima.
Francisco nasceu em 11 de junho de 1908 e foi batizado no dia 20 desse mês, na igreja paroquial de Fátima. Jacinta Marto nasceu em 5 de março de 1910, tendo sido batizada no dia 19 desse mês, também na igreja paroquial de Fátima.
Cresceram num ambiente familiar e social modesto, profundamente cristão.
A sua educação cristã simples, mas sólida, teve como principais agentes seus pais, que foram para eles um exemplo de fé comprometida, de respeito por todos, de caridade para com os pobres e os necessitados. Ainda muito novos, começaram a pastorear o rebanho da família: Francisco tinha 8 anos e Jacinta 6. Passavam grande parte dos dias na tarefa de acompanhar as ovelhas, juntamente com sua prima Lúcia.
Em 1916, na primavera, no verão e no outono, veem o Anjo da Paz. Entre maio e outubro de 1917, em cada dia 13 (em agosto, no dia 19) foram visitados pela Virgem Maria, a Senhora do Rosário. Na primeira aparição, em 13 de maio de 1917, a Santíssima Virgem fez-lhes um convite: «Quereis oferecer-vos a Deus?». Com sua prima, Lúcia, responderam: «Sim, queremos». A partir dessa data viveram as suas vidas entregues a Deus e aos Seus desígnios de misericórdia.
Do perfil de Francisco sobressai o seu jeito pacífico e sereno. A partir das aparições do Anjo e de Nossa Senhora desenvolverá um estilo de vida caracterizado pela adoração e pela contemplação. Sempre que podia, refugiava-se num lugar isolado para rezar. Frequentemente, passava longas horas no silêncio da igreja paroquial, junto ao sacrário, para fazer companhia a «Jesus escondido». Na sua intimidade com Deus, Francisco entrevê um Deus triste face aos sofrimentos do mundo; sofre com Ele e deseja consolá-lo.
Sendo o mais contemplativo dos três videntes, a sua vida de oração alimenta-se da escuta atenta do silêncio em que Deus fala. Deixa-se habitar pela presença indizível de Deus – «Eu sentia que Deus estava em mim, mas não sabia como era!» – e é a partir dessa presença que acolhe os outros na oração.
Em outubro de 1918 adoece, vítima da epidemia bronco-pneumônica. No dia 2 de abril de 1919 confessa-se e no dia 3 de abril recebe o viático. No dia seguinte, em 4 de abril, pelas 22.00 horas, morre serenamente em sua casa, rodeado pelos seus familiares.
Foi sepultado no cemitério de Fátima, em 5 de abril de 1919. Em 13 de março de 1952 os seus restos mortais foram trasladados para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, no Santuário de Fátima.
Jacinta tinha um caráter carinhoso e expansivo. Tocada pelas aparições do Anjo e da Mãe de Deus deixa-se impressionar, sobretudo, pelo sofrimento dos «pobres pecadores» e pela missão e sofrimento do Santo Padre. De facto, após esses encontros com o Céu, vive completamente esquecida de si, oferecendo orações e sacrifícios para o bem de todos quantos sofrem. A sua espiritualidade é caracterizada pela entrega generosa de si, como um dom para os demais. Expressa frequentemente o desejo de partilhar com todos o amor ardente que sentia pelos corações de Jesus e de Maria. Todos os pequenos gestos do seu dia, inclusive as contrariedades na doença, eram motivo de oferta a Deus pela conversão dos pecadores e pelo Santo Padre. Partilhava a sua merenda com os pobres, oferecendo o jejum em sacrifício como sinal da sua disponibilidade para ser totalmente de Deus. Característica fundamental da sua espiritualidade era a compaixão, especialmente pelos que sofriam e pelos que viviam afastados de Deus.
No final do ano de 1918, Jacinta adoece com a epidemia bronco-pneumônica. Em janeiro de 1920 é levada para Lisboa, para ser tratada no Hospital D. Estefânia. Na noite do dia 20 de fevereiro, às 22h30 morre, sozinha. É sepultada em 24 de fevereiro, no cemitério de Ourém. Em 12 de setembro de 1935 os seus restos mortais são trasladados para o cemitério de Fátima e em 1 de maio de 1951 para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, no Santuário de Fátima.  Os traços de espiritualidade dos dois irmãos assumem uma vocação inseparavelmente contemplativa e compassiva, que os leva a ser espelho da luz de Deus na prática das boas obras.
Francisco e Jacinta Marto foram beatificados por S. João Paulo II, em Fátima, em 13 de maio de 2000.
Recentemente, Vossa Santidade autorizou que a Congregação para as Causas dos Santos promulgasse o decreto do milagre atribuído à intercessão dos Beatos Francisco e Jacinta. Por fim, no consistório de 20 de abril deste ano, Vossa Santidade estabeleceu a data da Canonização destes mais jovens beatos da história da Igreja para este dia 13 de maio de 2017, durante a peregrinação ao Santuário de Fátima, na celebração do Centenário das Aparições da Santíssima Virgem, Senhora do Rosário”.

Fonte do texto
Rádio Vaticano 

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...