15 de out. de 2016

O dia em que o padre negou a Comunhão a uma santa

Certa vez, um sacerdote negou a Eucaristia a Santa Catarina de Sena. A santa, é claro, se conformou com a vontade de Deus, mas algo extraordinário aconteceu depois.



Inúmeros episódios de recepção incomum da Eucaristia são relatados na vida de Santa Catarina de Sena, a mística dominicana do século 14.
Uma dessas comunhões aconteceu durante a Festa da Conversão de São Paulo, em 25 de janeiro.
Estando fraca por conta de tribulações espirituais, Santa Catarina entrou na igreja de São Domingos, mas, ao invés de juntar-se às suas irmãs, ficou em um canto próximo à porta, do lado de um altar inutilizado. Uma das irmãs, notando a sua presença, saiu ao seu encontro e levou-a para junto do resto da comunidade, a fim de receber a Santa Comunhão. Chegada a sua vez, o padre simplesmente passou adiante, sem dar a Catarina a hóstia consagrada. Quando o mesmo se repetiu em duas outras Missas, a santa enxergou nisso um sinal de sua indignidade e se dobrou à vontade de Deus.
O que se passava, na verdade, era o seguinte: o prior do mosteiro havia dado ordens para os sacerdotes não ministrarem a Comunhão à santa, a fim de evitar que manifestações místicas de Catarina distraíssem o povo que vinha participar das celebrações.
Depois da segunda Missa, no entanto, quando a santa já se tinha resignado a toda a situação, uma luz brilhante circundou o altar e, no meio dela, apareceu uma visão da Santíssima Trindade: o Pai e o Filho sentados em tronos e o Espírito Santo sobre eles em forma de pomba. De repente, uma mão de fogo segurando o Santíssimo Sacramento surgiu da visão e a hóstia consagrada foi colocada sobre a língua de Santa Catarina, já arrebatada em êxtase.
O bem-aventurando Raimundo de Cápua, confessor de Catarina, conta que não era raro essas coisas acontecerem com sua filha espiritual:


"Várias pessoas dignas de crédito me asseguraram que, quando assistiam a Missas em que Catarina recebia a Santa Comunhão, eles viam manifestamente a hóstia consagrada escapando das mãos do sacerdote e voando para a sua boca. Eles me diziam que esse prodígio acontecia até mesmo quando eu lhe dava a hóstia consagrada. Devo confessar que nunca percebi isso mui claramente, só notava um certo tremor na hóstia, quando eu a apresentava aos seus lábios. Então, a hóstia entrava em sua boca como uma pedrinha lançada de longe com força. Outro frei também me disse que, quando dava a Catarina a Sagrada Comunhão, ele sentia a hóstia consagrada fugindo, não obstante os seus esforços para segurá-la."



O mesmo Raimundo de Cápua dá testemunho de outra ocasião, quando ele celebrava a Santa Missa sem a presença de Catarina. No momento apropriado após a Consagração, ele partiu a hóstia, mas, ao invés de se dividir ao meio, ela foi separada em três partes, duas grandes e uma pequena. Essa pequena parte, "enquanto eu atentamente observava, me parecia ter caído no corporal, do lado do cálice acima do qual eu tinha feito a fração. Eu a vi claramente cair sobre o altar, mas não conseguia distingui-la no corporal". Depois de procurar em vão, Raimundo continuou com a Missa. Depois, ele cobriu cuidadosamente o altar e pediu ao sacristão para vigiar as proximidades.
Correndo para encontrar Catarina, o sacerdote relatou o incidente da partícula perdida e deu voz à sua suspeita de que talvez ela a tivesse recebido misticamente. Catarina disse-lhe, então: "Padre, não fique mais preocupado com a partícula da hóstia consagrada. Eu verdadeiramente lhe digo, como meu confessor e pai espiritual, que o próprio Esposo Celeste a trouxe para mim e eu a recebi de Sua divina mão".
Fonte: Eucharistic Miracles | Tradução e adaptação: Equipe Christo Nihil Praeponere
[*] O quadro acima é A Comunhão Milagrosa de Santa Catarina de Sena, e foi pintado por Domenico di Pace Beccafumi.


Fonte: https://padrepauloricardo.org

Papa aos avós: sois parte essencial da Igreja e da sociedade

15/10/2016


Sábado, 15 de outubro: o Papa Francisco recebeu em audiência na Aula Paulo VI do Vaticano milhares de representantes da Associação Nacional Trabalhadores Idosos, reunidos num encontro de reflexão e oração, no contexto da Festa dos Avós.
No seu discurso Francisco começou por reafirmar que a Igreja olha para as pessoas idosas com afecto, gratidão e grande estima, pois são parte essencial da comunidade cristã e da sociedade, e representam as raízes e a memória de um povo:
“Vós sois uma presença importante, porque a vossa experiência é um tesouro precioso, indispensável para olharmos para o futuro com esperança e responsabilidade. A vossa maturidade e sabedoria acumuladas ao longo dos anos, pode ajudar os mais jovens, apoiando-os no caminho do crescimento e abertura ao futuro, em busca do seu caminho”.
Em seguida o Papa falou dos muitos idosos que generosamente empregam o seu tempo e talentos no apoio aos outros e que nas paróquias dão um contributo precioso: alguns na decoração, outros como catequistas, animadores da liturgia, ou testemunhas de caridade. E sem esquecer aqueles que, no âmbito familiar, cuidam dos netos, transmitindo com simplicidade aos mais pequenos a experiência da vida, os valores espirituais e culturais de uma comunidade e de um povo. E acrescentou:
“Num mundo como o nosso, onde muitas vezes são mistificadas a força e a aparência, vós tendes a missão de testemunhar os valores que realmente contam e que permanecem para sempre porque estão gravados no coração de cada ser humano e garantidos pela Palavra de Deus. E precisamente como pessoas da chamada terceira idade vós, ou melhor, nós - porque eu também sou um deles - somos chamados a trabalhar pelo desenvolvimento da cultura da vida, testemunhando que cada época da vida é um dom de Deus e tem a sua própria beleza e importância, embora marcadas pela fragilidade”.

Existem muitos idosos que convivem com a doença, dificuldades de locomoção e precisam de assistência, observou ainda o Papa, agradecendo a Deus por tantas pessoas e estruturas que se dedicam diariamente ao serviço dos idosos. E Francisco exortou as instituições que abrigam idosos a serem lugares de humanidade e atenção amorosa, onde os mais fracos não são esquecidos ou negligenciados, mas visitados, recordados e tratados como irmãs e irmãos mais velhos.
As Instituições e diferentes realidades sociais ainda podem fazer muito para ajudar os idosos a exprimir melhor as suas capacidades, para facilitar a sua participação activa, sobretudo para garantir que sua dignidade como pessoas seja sempre respeitada e valorizada – ressaltou ainda Francisco, condenando mais uma vez a cultura do descarte que marginaliza os idosos considerando-os improdutivos:
“Os responsáveis públicos, as realidades culturais, educacionais e religiosas, bem como todos os homens de boa vontade, são chamados a empenhar-se na construção de uma sociedade cada vez mais acolhedora e inclusiva. É também importante promover a ligação entre as gerações. O futuro de um povo exige o encontro entre jovens e velhos: os jovens são a vitalidade de um povo em caminho e os idosos reforçam esta vitalidade com a memória e a sabedoria”.
E o Papa a terminar agradeceu aos avós pelo exemplo de amor, dedicação e sabedoria que dão, e os encorajou a continuarem com coragem a testemunhar estes valores! “Eu acompanho-vos com a minha oração, e também vós não vos esqueçais de rezar por mim”, concluiu Francisco invocando sobre eles e sobre seus propósitos e projectos de bem as bênçãos do Senhor. (BS). 
Rádio Vaticano 

Papa canonizará sete novos santos: mártires e próximos dos pobres

15/10/2016 



O Papa Francisco preside, na manhã deste domingo (16/10), na Praça São Pedro, à Santa Missa de Canonização de sete novos santos da Igreja católica.
São eles: Salomão Leclercq (1745-1792), José Sanchez do Río (1913-1928), Manuel González Garcia (1877-1940), Ludovico Pavoni (1784-1849), Afonso Maria Fusco (1839-1910), Isabel da Santíssima Trindade (1880-1906) e José Gabriel do Rosário Brochero (1840-1914).
• Salomão Leclercq, mártir, natural da França, da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs ou Lassalistas, durante os anos violentos da Revolução Francesa, foi preso e assassinado barbaramente, em 1792, no jardim do Convento dos Carmelitas, teatro de um dos mais terríveis massacres.
• José Sanchez do Río, leigo e mártir, nascido no estado de Michoacan, México. Com a explosão da guerra chamada “cristera”, durante a perseguição religiosa, com apenas 14 anos, foi preso e torturado para que regasse à sua fé. Foi assassinado, em 1928, no cemitério da sua terra natal. Suas últimas palavras foram: “Viva Cristo Rei! Viva Nossa Senhora de Guadalupe!”
• Manuel González Garcia, nasceu em Sevilha, Espanha. Ao se tornar sacerdote fundou a “Obra das Três Marias e dos Discípulos de São João. Sendo ordenado Bispo auxiliar de Málaga, fundou a União Eucarística Reparadora e da Congregação das Irmãs Missionárias Eucarísticas de Nazaré. Durante a guerra civil espanhola, revolucionários queimaram quase todas as igrejas e a sede episcopal. Dom Manuel, escritor de obras de espiritualidade eucarística e catequética, faleceu em Madrid em 1940.
• Ludovico Pavoni nasceu em Brescia, norte da Itália, sacerdote, dedicou-se aos pobres e abandonados, para os quais fundou o Instituto de São Barnabé, do qual nasceu a Congregação dos Filhos de Maria Imaculada. Deu um notável impulso às actividades editoriais e tipográficas. Durante o conflito dos “Dez Dias” em Brescia, Padre Ludovico tentou salvar seus jovens dos saques e das violências, foi acometido por uma broncopneumonia, vindo a falecer em 1949.
• Afonso Maria Fusco, sacerdote, nasceu na província italiana de Salerno, dedicou-se com grande zelo ao sacramento da Reconciliação e à pregação assídua da Palavra de Deus. Para ir ao encontro da instrução dos menores pobres, abriu uma escola em sua casa, que, posteriormente, se concretizou com a fundação da Congregação das Irmãs de São João Batista. A nova Instituição dedicou-se à educação das crianças órfãs e necessitadas. Padre Fusco faleceu em 1910, em Agri, sua cidade natal.
• Isabel da Santíssima Trindade, monja professa francesa, da Ordem das Carmelitas Descalças, nasceu no campo militar francês de Avor, em Bourges. Aos 18 anos, fez o voto de virgindade, que a levou a se dedicar à vida monacal do Carmelo de Dijon. A “grande mística” carmelita, contemporânea de Santa Teresinha do Menino Jesus, morreu em 1906, aos 26 anos, após um longo sofrimento, que suportou com fé e amor, devido à doença de Addison.
• José Gabriel do Rosário Brochero, sacerdote diocesano, nasceu em Cordova, Argentina, em 1840. conhecido como “El cura Brochero”, assim chamado, carinhosamente, pelos antigos moradores das áreas rurais da Argentina, Uruguai e do Sul do Brasil. O Padre gaúcho percorreu a Argentina, em cima de uma mula, para levar a educação e a mensagem do Evangelho de Jesus aos povos das regiões mais remotas e pobres do país. Divulgou a prática dos Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola, conseguindo muitas conversões. Apesar de ser acometido pela hanseníase, continuou a levar adiante a sua missão pastoral. O “El cura Brochero” faleceu em 1914 e foi beatificado pelo Papa Francisco em 2013.
Durante seus 3 anos e meio de Pontificado, Francisco proclamou 29 santos, em oito cerimônias no Vaticano, duas fora da Itália (EUA e Sri Lanka) e sete canonizações por equipolência ou seja, sem necessidade de outro milagre. Entre os santos proclamados por Francisco recordamos, entre outros, os Papas João XXIII e João Paulo II, Madre Teresa de Calcutá e o Padre José de Anchieta. (BS/MT)

Rádio Vaticano 

14 de out. de 2016

Por que algumas pessoas alcançam milagres e outras não?

Existem 6 motivos - e o último é o mais importante


Em toda história do povo de Deus e da Igreja, existem relatos de verdadeiros milagres. Milagres são intervenções de Deus, sobre os quais podemos dizer que, por amor, Ele abre uma exceção para aquilo que supera a nossa natureza e compreensão. Milagre é uma prova de Deus, uma prática exclusiva de Seu amor onipotente, que faz parte de um plano maior. O Senhor não quer mimar seus filhos, mas os salvar; logo, todo milagre faz parte de Seu plano salvífico.
Ofereço aqui um pequeno “diagnóstico”, em seis partes, para você entender por que o milagre de que você precisa ainda não chegou.

1. Não clamar por milagres

Parece meio óbvio, mas muitos não alcançam milagres, porque não os pedem, embora existam graças que conseguimos sem pedir. Um exemplo muito claro disso é o sol nascer todas as manhãs. “O Pai faz nascer o sol sobre os justos e injustos” (cf. Mt 5,45).
É preciso clamar por um milagre se você o quer. Muitas pessoas perdem seu tempo lamuriando, reclamando, mas se esquecem de que Deus pode tudo, em tudo e em todos. Pegue esse tempo que você está reclamando ou murmurando e faça dele uma oração Àquele para quem nada é impossível. Ofereça suas lágrimas em oração. Ele o ouvirá.

2. Não ter fé

“Em verdade vos digo: se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que fiz com a figueira, mas também, se disserdes a montanha: ‘Arranca-te daí e joga-te no mar’, acontecerá. Tudo o que na oração, pedirdes com fé, vós o recebeis” ( Mt 21, 21-22)
Se já estamos clamando, mas não conseguimos alcançar o milagre, pode ser que nos esteja faltando fé. Em Hebreus, está uma ótima definição: “A fé é a certeza daquilo que ainda se espera, a demonstração de realidades que não se vê. Por ela os antigos receberam um bom testemunho de Deus” (Hb 11,1-2). O bom testemunho justamente é essa intervenção divina.
Clamar um milagre com fé é ter a certeza de que somente Deus é capaz de fazê-lo, pois se depender exclusivamente da mão humana, nada vai acontecer.

3. Não perseverar

Somos da geração fast food e da internet sem limites, onde, a todo momento, buscamos o ilimitado. Geração de alta tecnologia e muitas facilidades, onde somos acostumados ao agora, onde nada demora. No entanto, a lógica divina não mudou, nem tudo é espontâneo. Quantas pessoas foram curadas de doenças depois de anos a família se ajoelhar e clamar por um milagre? Para entendermos a lógica de Deus, aprendamos com Jesus: «Propôs-lhes Jesus uma parábola para mostrar que deviam orar sempre e nunca desanimar, dizendo: ‘Havia, em certa cidade, um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha constantemente ter com ele, dizendo: Defende-me do meu adversário. Ele, por algum tempo, não a queria atender, mas depois disse consigo: Se bem que eu não tema a Deus nem respeite os homens; todavia como esta viúva me incomoda, julgarei a sua causa, para que ela não continue a molestar-me com as suas visitas. Ouvi, acrescentou o Senhor, o que disse este juiz injusto. Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora seja demorado em defendê-los? Digo-vos que bem depressa lhes fará justiça. Contudo quando vier o Filho do homem, achará, porventura, fé na terra?» (Lc 18,1-8)
Quando queremos algo, de fato, não lutamos por isso? Assim é no mundo espiritual. Ao persistir na oração, vamos tomando consciência mais e mais de que Deus é o único capaz de realizá-lo, e acontece que nossa fé cresce.

4. Não saber como pedir

Se, mesmo com fé e perseverança, o milagre ainda não chegou, é porque você está fazendo do jeito errado. O milagre não vem a partir de uma fórmula ou de uma ordem, de um rito. O “como” é um jeito de pedir, e o pedir é saber que o milagre depende somente d’Ele, de todas as formas. É preciso saber reconhecer totalmente (mente, palavras e coração) que somente o Senhor pode nos dar o milagre.

5. Superar a provação antes de ocorrer o milagre

O sofrimento, a tribulação, a doença, qualquer adversidade que aconteça não é vontade de Deus, mas Ele o permite, como permitiu a Jó, para que possamos crescer com esses episódios da vida. A demora para o Senhor agir pode ser porque sejamos “topeiras” na escola da vida, não conseguimos aprender com esse episódio. Ele, como Pai, permite a adversidade, para que possamos crescer no sobrenatural.
Isso é muito concreto, por exemplo, na cura interior, quando muitos, após o perdão a uma pessoa, conseguem abertura para uma cura física ou conseguem ter fé o suficiente para interceder um impossível na sua família.

6. Não é vontade de Deus que esse milagre ocorra

Como é difícil reconhecer isso! Mas é uma verdade tremenda. Ele é Amor e quer o nosso bem. O que pensamos ser bom para nós pode não ser um bem real, e Deus sabe disso!“Meus pensamentos não são como os vossos pensamentos” (Is 55,8). Jesus, ao dizer isso, explica: “Se vós, pois, que sois maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celeste dará boas coisas aos que lhe pedirem” (Mt 7,11).
Logo, Ele não nos concede e não entendemos, o importante aqui é não sermos como crianças birrentas, mas que possamos reconhecer e amadurecer nossa entrega a Ele, e reconhecer que mais importante que os milagres do Senhor é o Senhor dos Milagres, que já fez o maior milagre que foi a nossa salvação por Sua Paixão e Ressurreição, e nos concede o precioso milagre da Eucaristia a cada Santa Missa.


Via: Canção Nova 

14/10 – São Calisto I

Os Papas da Igreja são por excelência os Príncipes do Cristianismo, e hoje lembramos um dos Príncipes da Fé que mais se destacou entre os primeiros Papas: São Calisto I.
Filho de uma humilde família romana, nasceu em 160. Administrador dos negócios de um comerciante, Calisto passou por grandes dificuldades, pois algo saiu de errado no trabalho, chegando a ser flagelado e deportado para a ilha da Sardenha, onde como condenação enfrentou trabalhos forçados nas minas, juntamente com cristãos condenados por motivos de fé.
Sem dúvida, com a convivência com os cristãos que enfrentavam o martírio, pois o Cristianismo era considerado religião ilegal, Calisto decidiu seguir a Jesus. Mais tarde muitos cristãos foram resgatados do exílio e a comunidade cristã o libertou.
O Santo de hoje colaborou com o Papa Vítor e depois como diácono ajudou o Papa Zeferino em Roma, pois assumiu, com muita sabedoria, a administração das catacumbas, na Via Ápia, que eram aqueles cemitérios cristãos, que se encontravam no subsolo por motivos de segurança, e também serviam para celebrações litúrgicas, além de guardar para a ressurreição os corpos dos mártires e dos primeiros Papas.
Com a morte do Papa Zeferino, o Clero e o povo elegeram Calisto como o sucessor deste, apesar de sua origem escrava. Foi perseguido, caluniado e morreu mártir, quando acabou condenado ao exílio. Segundo a tradição mais segura, morreu numa revolta popular contra os cristãos e foi lançado a um poço.
Durante os seis anos de pastoreio zeloso e santo, São Calisto I condenou a doutrina que se posicionava contra a Santíssima Trindade. Até o seu martírio defendeu a Misericórdia de Deus, que se expressa pela Igreja, que perdoa os pecados dos que cumprem as condições de penitência, assim, combatia Calisto os rigoristas que condenavam os apóstatas adúlteros e homicidas.
São Calisto I, rogai por nós!

Cléofas 

A ajuda do Papa para as vítimas do furacão “Matthew”

14/10/2016 


O Conselho Pontifício “Cor Unum” fez saber nesta sexta-feira dia 14 de outubro, através de comunicado à imprensa, que por causa do furacão “Matthew” que atingiu o Haiti e que causou mais de mil vítimas, o Papa Francisco estabeleceu que fosse enviado um primeiro contributo de 100.000 dólares para o socorro às populações nesta fase de emergência.
Esta ajuda que foi enviada através do Conselho Pontifício “Cor Unum” será distribuída em colaboração com a Nunciatura Apostólica através das dioceses que foram mais atingidas pela calamidade. É uma ajuda que expressa em concreto os sentimentos de “espiritual proximidade” e o “paterno encorajamento do Sumo Pontífice” para com as pessoas destes territórios.
Este contributo integra-se na rede de ajudas que de imediato foram constituídas em toda a Igreja Católica e que envolve diversas conferências episcopais, a Caritas Haiti e a Caritas Internacional.
(RS)

Rádio Vaticano 

Papa: dizer sempre a verdade para não cair na hipocrisia

14/10/2016


Sexta-feira, 14 de outubro: o Papa Francisco na sua homilia na Capela da Casa de Santa Marta afirmou que para seguir o Senhor é fundamental não nos enganarmos, não dizermos mentiras para não cairmos na hipocrisia.
No Evangelho do dia Jesus convida-nos a olharmos para o fermento dos fariseus, ou seja, a hipocrisia. O Santo Padre observou que existe, contudo, o fermento bom e o fermento mau. A este propósito Francisco contou uma pequena história da sua infância:
“Eu recordo que pelo Carnaval, quando eramos crianças, a avó fazia-nos biscoitos, era uma massa muito fina. Depois colocava-a no óleo e aquela massa inchava, inchava… e quando nós começávamos a comê-la estava vazia. E a avó dizia-nos – no dialeto chamavam-lhe mentiras – ‘estas são como as mentiras: parecem grandes, mas não têm nada dentro, não tem nada de verdade ali; não tem nada de substância’. E Jesus diz-nos: ‘Tenham cuidado com o fermento mau, aquele dos fariseus’. E qual é? É a hipocrisia. Protegei-vos bem do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.”
A hipocrisia – disse o Papa – é quando se invoca o Senhor com os lábios mas o coração está longe de Deus. É uma espécie de “esquizofrenia espiritual” – afirmou Francisco que sublinhou que o hipócrita “é incapaz de se acusar a si próprio: nunca encontra em si próprio uma mancha”.
O Santo Padre convidou na sua homilia a fazermos um exame de consciência para percebermos se crescemos com o fermento bom ou com o fermento mau. O Papa recordou as crianças que quando se confessam não dizem mentiras “nunca dizem coisas abstratas” mas são concretos.
No final da sua homilia Francisco deixou uma pergunta para reflexão: “Sou uma pessoa leal, transparente ou sou um hipócrita?”
Rádio Vaticano 


13 de out. de 2016

Aniversário do Cristo Redentor: 86 anos de braços abertos!

Nas palavras de São João Paulo II: um "símbolo de amor, reconciliação, convivência e fraternidade"


Foi no dia 12 de outubro de 1931: em plena festa da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, era inaugurado no Rio de Janeiro aquele que se tornaria o máximo símbolo da cidade e até do país, reconhecido imediatamente por bilhões de pessoas de todo o planeta: a estátua que homenageia o CRISTO REDENTOR, e que, nas palavras de São João Paulo II, é um “símbolo de amor, reconciliação, convivência e fraternidade“.
Ainda celebrando este aniversário de 85 anos do Cristo de braços abertos, recordamos a mensagem que o Papa Francisco dedicou no ano passado ao Rio de Janeiro e ao Brasil, por ocasião dos 450 anos da Cidade Maravilhosa:




Via: Aleteia

Papa Francisco encontra os peregrinos luteranos

13/10/2016 

O Papa Francisco recebeu na manhã desta quinta-feira, dia 13 de Outubro, na Aula Paulo VI, do Vaticano, cerca de mil membros que participam da peregrinação luterana em Roma. “Estou feliz por vos receber por ocasião da vossa peregrinação ecumênica, iniciada na região de Lutero, em Alemanha, e terminada aqui junto da Sede do Bispo de Roma”, disse o Santo Padre no seu discurso sublinhando sobretudo a necessidade de “dar graças a Deus, disse, porque hoje, luteranos e católicos, estamos caminhando juntos pelas vias que vão do conflito à comunhão. Já percorremos, juntos, um importante percurso de estrada. Ao longo do caminho provamos sentimentos contrastantes: dor pela divisão que ainda existe entre nós, mas também a alegria pela fraternidade reencontrada. A vossa presença aqui, no Vaticano, assim, tão numerosa e tão entusiástica, é um sinal evidente desta fraternidade e nos enche de esperança que podemos continuar a fazer crescer a compreensão recíproca” entre nós sublinhou Francisco.
Francisco aproveitou da ocasião para informar aos presentes que, se Deus quiser, no fim deste mês de Outubro, efectuará uma visita apostólica a Lund, na Suécia, para, juntamente com a Federação Luterana Mundial, prestar homenagem à memória dos cinco séculos do início da Reforma de Lutero e agradecer ao Senhor pelos cinquenta anos de diálogo oficial entre luteranos e católicos.
O santo Padre sublinhou que esta comemoração terá essencialmente o olhar orientado para o futuro, com vista a dar juntos, um autêntico testemunho cristão ao nosso mundo de hoje, que necessita tanto de Deus e da Sua misericórdia e que deste ponto de vista, disse Francisco, o mundo de hoje “espera que sejamos capazes de tornar visível a misericórdia de Deus para connosco através do serviço aos mais pobres, aos doentes, aos que abandonaram as suas terras para procurar um futuro melhor para si e para os seus entes queridos. E em pormos juntos ao serviço dos mais necessitados, nós experimentamos de estar já unidos: é a misericórdia de Deus que nos une”, disse o Santo Padre, que concluiu assim o seu discurso dirigindo-se aos numerosos jovens presentes na delegação:
<< Queridos jovens, eu vos encorajo a ser testemunhas da misericórdia. Enquanto os teólogos levam avante o diálogo no âmbito doutrinal, vós continuais a procurar com insistência, ocasiões para encontrar-vos, para se conhecerem. melhor, rezar juntos e ajudar-vos uns aos outros e a todos aqueles que estão em situação de necessidade. Assim, livres de qualquer preconceito e confiando unicamente do Evangelho de Jesus Cristo, que anuncia a paz e a reconciliação, sereis verdadeiros protagonistas de uma nova estação deste caminho, que com a ajuda de Deus, conduzirá à plena comunhão. Eu vos asseguro a minha oração, e por favor rezais por mim, que preciso tanto da vossa oração. Muito obrigado”.
Rádio Vaticano 

Francisco: o cristão esteja sempre em caminho fazendo o bem

13/10/2016


O Papa celebrou a Missa matutina na capela da Casa Santa Marta nesta quinta-feira, (13/10). Na sua homilia, Francisco traçou o perfil do bom cristão que deve sempre sentir em si a bênção do Senhor e caminhar adiante fazendo o bem.
 “O cristão é abençoado pelo Pai, por Deus. É uma pessoa escolhida”, disse o Pontífice detendo-se nos traços desta bênção, partindo da Carta de São Paulo aos Efésios.
“Deus nos chamou um por um, não como uma multidão oceânica. Fomos escolhidos, esperados por Deus”, disse Francisco.
“Pensemos num casal quando espera um filho. Como será? Como será o seu sorriso? Como falará? Ouso dizer que também nós, cada um de nós, foi sonhado pelo Pai, como um pai e uma mãe sonham o filho que esperam. Isso nos dá uma segurança grande. O Pai quis cada um de nós, e não uma massa de gente, não! Cada um de nós. Este é o fundamento, é a base da nossa relação com Deus. Falamos com um Pai que nos quer bem, que nos escolheu, que nos deu um nome.”
“Entende-se quando um cristão não se sente escolhido pelo Pai. Quando sente que pertence a uma comunidade é como um torcedor de futebol. O torcedor escolhe a equipa e pertence àquela equipa”, disse o Pontífice.
“O cristão é um escolhido, é uma pessoa sonhada por Deus. Quando vivemos assim, sentimos no coração uma grande consolação, não nos sentimos abandonados, não nos é dito: arranja-te como puderes”, frisou.
O segundo traço da bênção do cristão é o sentir-se perdoado. “Um homem ou uma mulher que não se sente perdoado, não é plenamente cristão.”
“Todos nós fomos perdoados com o preço do sangue de Cristo. Mas do que eu fui perdoado? Lembre-se das coisas feias que fez, não as que fez o seu amigo, o seu vizinho, a sua vizinha: mas o que você fez. O que eu fiz de mal na vida? O Senhor perdoou estas coisas. Sou abençoado, sou cristão. O primeiro traço: sou escolhido, sonhado por Deus, com um nome que Deus me deu, amado por Deus. O segundo: sou perdoado por Deus.”
O Papa falou então sobre a terceira característica do cristão. "É um homem e uma mulher rumo à plenitude, ao encontro com Cristo que nos redimiu”.
“Não se pode entender um cristão parado. O cristão sempre deve ir adiante, deve caminhar. O cristão parado é aquele homem que recebeu um talento e por causa do medo da vida, medo de perdê-lo, medo do patrão, medo ou comodismo, o enterrou e deixou o talento ali, e ele fica tranquilo e passa a vida sem caminhar. O cristão é um homem a caminho, uma mulher a caminho, que sempre faz o bem, procura fazer o bem, caminha adiante.”
“Esta é a identidade cristã. Abençoados, porque escolhidos, perdoados e a caminho”. Nós não somos anónimos, não somos soberbos a ponto de não precisar do perdão. Não somos pessoas paradas”, disse o Papa.
“Que o Senhor nos acompanhe com esta graça da bênção que nos deu, a bênção da nossa identidade cristã”, concluiu.
(BS/MJ)

Rádio Vaticano 

Cardeal Parolin: Visita do Papa a Fátima será “peregrinação”

13/10/2016


O secretário de Estado do Vaticano disse nesta quarta-feira dia 12 em Fátima que a visita do Papa Francisco a Portugal, em 2017, vai ser uma “peregrinação mariana no centenário das aparições”.
O cardeal Pietro Parolin, em conferência de imprensa, escusou-se a dar uma “resposta detalhada” sobre esta viagem, admitindo que a mesma pergunta se sucedeu nos “vários encontros” que manteve até ao momento em solo português.
“Há um grande desejo de que o Papa venha”, realçou.
D. Pietro Parolin adiantou que, neste momento, “está tudo por pensar e por organizar segundo a vontade do Santo Padre”.
“A razão pela qual o Papa vem o Portugal são os 100 anos das aparições, por isso é que foi convidado”, observou.
O número dois do Vaticano afirmou que Francisco “quer concentrar-se nesta celebração” do centenário, na Cova da Iria, partilhando com os peregrinos "a devoção e a mensagem de Fátima, que está muito presente no seu magistério".
O cardeal italiano acrescentou que uma visita pontifícia exige “preparação adequada” embora Fátima já esteja habituada e tenha “capacidade de acolhimento e de resposta em tempo breve”.
Nesse sentido, realçou, é preciso esperar respostas “mais detalhadas”, que não deverão “demorar muito”.
“Sabemos que o Papa virá aqui”, insistiu, falando numa “grande alegria”.
De regresso a Roma, precisou, quer falar “desta experiência” de presidir à peregrinação com o Papa.
“Se dali nasce qualquer coisa, não sei”, prosseguiu.
D. Pietro Parolin disse, por outro lado, que Fátima é um Santuário que sempre considerou como “muito caro” e um “ponto de referência” da sua espiritualidade mariana.
O 99.º aniversário das aparições na Cova da Iria é uma data “particularmente significativa”, tendo em vista as grandes celebrações do próximo ano.
Em relação aos recentes problemas que surgiram em Portugal relativamente ao pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) no âmbito de aplicação da Concordata, o cardeal Parolin recorda que “há uma Comissão Paritária” que enfrenta os problemas que surgem, sendo este “o modo normal” de superar eventuais dúvidas.
“Há sempre dificuldades, mas fazem parte da vida, não tenhamos demasiado medo”, sublinhou.
D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, apresentou o cardeal italiano e manifestou a “alegria e honra” do Santuário por contar com a presença do secretário de Estado do Vaticano.
Francisco será o quarto Papa a visitar Portugal, depois de Paulo VI (13 de maio de 1967), João Paulo II (12-15 de maio de 1982; 10-13 de maio de 1991; 12-13 de maio de 2000) e Bento XVI (11-14 de maio de 2010).
São João Paulo II cumpriu ainda uma escala técnica no Aeroporto de Lisboa (2 de março de 1983), a caminho da América Central.
(Agência Ecclesia)

12 de out. de 2016

Papa: a revolução cultural dos pequenos gestos

12/10/2016


Quarta-feira, 12 de outubro: na audiência geral o Papa Francisco afirmou que com simples gestos de misericórdia podemos cumprir uma verdadeira revolução cultural, pois as obras de misericórdia são o antídoto contra a indiferença.
Segundo o Santo Padre não basta experimentar a misericórdia de Deus; é preciso que a pessoa que a recebe se torne também sinal e instrumento dela para os outros.
Não são precisos grandes esforços ou gestos sobre-humanos. Jesus indica-nos uma estrada muito simples, feita de gestos pequenos, são as obras de misericórdia, em primeiro lugar as corporais:
“Jesus diz que cada vez que damos de comer a quem tem fome, de beber a quem tem sede, vestimos uma pessoa nua, acolhemos um forasteiro, visitamos um doente e visitamos um preso, fazemo-lo a Ele. A Igreja chamou a estes gestos ‘obras de misericórdia corporal’, porque socorrem as pessoas nas suas necessidades materiais” – disse o Papa.
No entanto, existem também as obras de misericórdia espiritual: dar bons conselhos, ensinar os ignorantes, corrigir os que erram, consolar os tristes, perdoar as injúrias, suportar com paciência as fraquezas do nosso próximo, rezar a Deus por vivos e defuntos – recordou Francisco.
Todas estas obras são o modo concreto de viver a misericórdia – declarou o Papa. Não devemos andar à procura de grandes empreendimentos e obras – referiu – o melhor é começar pelas mais simples que o Senhor nos aponta como sendo as mais urgentes. “Num mundo, infelizmente, atingido pelo vírus da indiferença, as obras de misericórdia são o melhor antídoto” – afirmou Francisco.
O Santo Padre foi ainda mais longe e considerou que com estes “simples gestos quotidianos podemos cumprir uma verdadeira revolução cultural”. Francisco recordou os muitos santos que são conhecidos não pelas “grandes obras que realizaram mas pela caridade que souberam transmitir”.
O Santo Padre deu como exemplo Santa Teresa de Calcutá que é recordada não tanto pelas muitas casas que abriu no mundo, mas porque se inclinava sobre cada pessoa que encontrava abandonada no meio da estrada para lhe devolver a dignidade – afirmou o Papa no final da sua catequese.
Nas saudações Francisco saudou também os peregrinos de língua portuguesa em particular os fiéis presentes de Cabanelas, Cervães e São Paulo e ainda os membros da Comunidade Shalom.
No final da audiência geral o Papa Francisco voltou a fazer um apelo pela paz na Síria:
“Quero sublinhar e repetir a minha proximidade a todas as vítimas do desumano conflito na Síria. É com um sentido de urgência que renovo o meu apelo, implorando, com toda a minha força aos responsáveis, a fim de que providencie a um imediato cessar-fogo, que seja imposto e respeitado, pelo menos pelo tempo necessário para consentir a evacuação dos civis, sobretudo das crianças, que estão ainda presos debaixo dos cruéis bombardeamentos.”
O Papa Francisco nesta audiência geral recordou o Dia Internacional pela Redução dos Desastres Naturais que se celebra nesta quinta-feira dia 13 de outubro. O Santo Padre sublinhou que os efeitos dos desastres naturais “são, muitas vezes, devidos a falhas no cuidado com o ambiente por parte do homem”. Francisco apelou para uma “cultura de prevenção” para que sejam reduzidos “os riscos para as populações mais vulneráveis”.
O Papa Francisco a todos deu a sua bênção.
Rádio Vaticano 




Síria. Papa: desumano conflito. Imploro cessar-fogo

12/10/2016


No final da audiência geral o Papa Francisco voltou a fazer um apelo pela paz na Síria:
“Quero sublinhar e repetir a minha proximidade a todas as vítimas do desumano conflito na Síria. É com um sentido de urgência que renovo o meu apelo, implorando, com toda a minha força aos responsáveis, a fim de que providencie a um imediato cessar-fogo, que seja imposto e respeitado, pelo menos pelo tempo necessário para consentir a evacuação dos civis, sobretudo das crianças, que estão ainda presos debaixo dos cruéis bombardeamentos.”
Rádio Vaticano 

11 de out. de 2016

11/10 – Santo Alexandre Sauli

A família Sauli fazia parte da nobre corte de Gênova e muito ligada à Igreja. Nela havia inúmeras figuras de destaque e influência na política, ricas e poderosas, tendo tradição de senadores e administradores para aquela costa marítima tão importante da Itália. No seio deles nasceu Alexandre, no dia 15 de fevereiro de 1534, em Milão. No batizado sua mãe o consagrou à Virgem Maria. Desde a tenra idade queria seguir a vida religiosa. E na adolescência ele dispensou uma brilhante carreira na corte do rei Carlo V, conhecido como o senhor da Europa e da América, para seguir sua vocação. Aos dezessete anos de idade, entrou no Colégio do Clero Regular de São Paulo, da igreja milanesa de São Barnabé, tradicionalmente frequentada por sua família, onde se entregou por completo à obediência das regras da vida comum com severas tarefas religiosas. Abandonou tudo o que possuía, tornando-se um verdadeiro seguidor de Cristo.
Ordenado sacerdote, Alexandre Sauli exerceu o ministério como professor de noviços e formador de padres barnabitas. Depois, foi nomeado pelo arcebispo de Milão, Carlo Borromeo, agora Santo, como teólogo e decano da Faculdade Teológica de Pávia. Em 1565, aos trinta e um anos de idade foi eleito Superior Geral da Ordem, empenhando-se para manter vivo o espírito original do fundador. Considerado por seu dom de conselho, tornou-se o confessor do próprio São Carlo Borromeo, e orientador espiritual de muitas pessoas ilustres do seu tempo, tanto religiosos como leigos. Em 1567, foi nomeado Bispo de Aléria, na ilha de Córsega, França. Recebeu entretanto uma diocese decadente e abandonada, sem clero capacitado, sem locais de culto decente, com um rebanho perdido nas trevas da ignorância e da superstição. Trabalhou duro durante vinte e um anos. Conseguiu reformar o clero, sendo o professor e o exemplo da vida cristã para todas as classes sociais, eliminando divergências e ódios entre as várias famílias dominantes. Transformou a diocese num modelo de devoção apostólica e de organização, sendo estimado e amado por todos, ricos e pobres.
Mas, Alexandre teve de deixar a Córsega, quando foi nomeado Bispo de Pávia, pelo Papa Gregório XIV, de quem fora diretor espiritual e confessor. Nesta época Alexandre não tinha boas condições físicas, devido ao seu incansável trabalho e a vida dura de privações, penitências e mortificações a que ele sempre se submetera. Mesmo assim, iniciou a visita pastoral de sua nova diocese, sem sequer pensar em abandonar a cruz de sua missão. No dia 11 de outubro de 1592, ele estava em visita na cidade de Calosso d’Asti. Era um doce entardecer de outono, e estando na rica propriedade do senhor do local, aceitou sua oferta de hospitalidade. Mas não ficou em nenhum dos luxuosos salões, preferiu estar entre os trabalhadores que se acomodavam nas estrebarias dos animais, onde adormeceu e não mais acordou. Seu corpo foi transferido e sepultado na Catedral de Pávia, Itália. Em 1904, o Papa Pio X o canonizou como Santo Alexandre Sauli, “apóstolo da Córsega”. Venerado como Padroeiro da ilha de Córsega, sua festa litúrgica, que ocorre no dia de sua morte, se mantém muito viva e vigorosa.

Cléofas 

12 ensinamentos do Papa Francisco sobre Nossa Senhora

Toda a existência de Maria é um hino à vida


Nosso caminho de fé está unido de maneira indissolúvel a Maria, desde o momento em que Jesus, morrendo na cruz, entregou-a a nós como Mãe.


Papa Francisco, em cada uma de suas homilias sobre Nossa Senhora, nos garante que Maria vela por todos e cada um de nós, como mãe e com uma grande ternura, misericórdia e amor, e sempre nos incentiva a sentir seu olhar amável.
Apresentamos, a seguir, alguns dos ensinamentos do Papa Francisco sobre Maria:


1. Um cristão sem Maria está órfão. Também um cristão sem a Igreja é um órfão. Um cristão precisa destas duas mulheres, duas mulheres mães, duas mulheres virgens: a Igreja e a Mãe de Deus.


2. Maria faz precisamente isso conosco: nos ajuda a crescer humanamente e na fé, a ser fortes e a não ceder à tentação de ser homens e cristãos de uma maneira superficial, mas a viver com responsabilidade, a tender cada vez mais ao alto.


3. Ela é uma mãe que ajuda os filhos a crescerem, e quer que cresçam bem. Por isso, educa-os a não ceder à preguiça (que também deriva de certo bem-estar), a não conformar-se com uma vida cômoda que se contenta somente com ter algumas coisas.


4. Maria nos dá saúde. Ela é a nossa saúde.


5. É a mãe que cuida dos seus filhos para que cresçam mais e mais, cresçam fortes, capazes de assumir responsabilidades, de assumir compromissos na vida, de tender a grandes ideais.


6. Maria é mãe, e uma mãe se preocupa sobretudo com a saúde dos seus filhos. A Virgem protege a nossa saúde. O que isso quer dizer? Penso sobretudo em três aspectos: Ela nos ajuda a crescer, a enfrentar a vida, a ser livres.


7. A Virgem Maria educa seus filhos no realismo e na fortaleza diante dos obstáculos, que são inerentes à própria vida, e que Ela mesma padeceu ao participar dos sofrimentos do seu Filho.


8. Ela é uma mãe que nem sempre leva seus filhos pelo caminho mais “seguro”, porque dessa maneira eles não podem crescer. Mas tampouco somente pelo caminho arriscado, porque é perigoso. Uma mãe sabe equilibrar estas coisas. Uma vida sem desafios não existe, e uma pessoa que não sabe enfrentá-los arriscando-se não tem coluna vertebral!


9. Maria luta conosco, sustenta os cristãos no combate contra as forças do mal.


10. Maria é a mãe que, com paciência e ternura, nos leva a Deus, para que Ele desate os nós da nossa alma.


11. Maria é a mamãe boa, e uma mamãe boa não somente acompanha os filhos no crescimento sem evitar os problemas, os desafios da vida; uma mamãe boa ajuda também a tomar decisões definitivas com liberdade. 


12. Toda a existência de Maria é um hino à vida, um hino de amor à vida: Ela gerou Jesus na carne e acompanhou o nascimento da Igreja no calvário e no cenáculo.


Oração
Maria,
faze-nos sentir teu olhar de Mãe,
guia-nos até o teu Filho,
faze que não sejamos cristãos de vitrine,
mas cristãos que sabem construir,
com teu filho Jesus,
o seu reino de amor,
de alegria e de paz.
Amém.


Texto  Via: Aleteia 

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