10 de set. de 2016

A Palavra de Deus é viva e eficaz!

“Ler a Sagrada Escritura significa pedir o conselho de Cristo.” São Francisco de Assis
Por ser Palavra de Deus, a Bíblia nunca envelhece, nem caduca; ela fala-nos hoje como para além dos séculos. Cristo é o centro da Sagrada Escritura. O Antigo Testamento o anuncia em figuras e na esperança; o Novo Testamento o apresenta como modelo vivo.
Devemos compreender que a Bíblia é a Palavra de Deus escrita para os homens e pelos homens;logo, ela apresenta duas faces: a divina e a humana. Logo, para poder interpretá-la bem é necessário o reconhecimento da sua face humana, para depois, compreender a sua mensagem divina.
Nas Sagradas escrituras encontramos força e ensinamentos para diversas situações em nossas vidas.
Leia hoje, um CONSELHO de DEUS para você, QUE:
Está perdendo as esperanças: Rm 12, 12-16; Sl 125,6; Sl 55,5
O remorso o corrói:  Fl 3,13 -14.
Está passando por humilhações: Eclo 2, 2-4; 1Pd 5,5-6
Sente-se abatido pelos inimigos: Mt 5,38-39.44; 6,14
Precisa dar o perdão a alguém: Mt 18,21-22
Sente-se desanimado: Fl 4,13, Mac 3,18
Sente enfraquecida sua fé: Rm 1, 17, Hb 12,6

Sente-se fraco e abatido: 2Cor 12,9-10; Mc 9,23
Passa por um momento de dúvidas: Jo 11,40; Sl 16,3; 36,3-7
Está aflito: Mt 11,28-30
Passa por grande sofrimento: Lc 9,23; Rm 8,18
Permite que a raiva invada seu coração: Tg 1,19-20; Rm 12,14; Ef 4,26
Deixa-se dominar pelo medo: Lc 8,50; Rm 8,31; Sl 26,1
Sente-se sufocado pelas preocupações  da vida: 1Pd 5,7; Mt 6,30-31
Luta contra a tentação: 1 Cor 10,13
Sente-se provado em sua fé: Tg 1, 12; 1Pd 4, 12; Eclo 2,5
Está triste: Fl 4,4; Eclo 30, 22-26
Tem um coração agradecido: 1Ts 5,16-18. 

Fonte: Cléofas 

Redenção: a mais radical libertação de Deus para conosco

10/09/2016

A praça de São Pedro voltou a encher-se de gente neste sábado 10 de Setembro para a audiência jubilar do Santo Padre, a  nona, desde o início do Ano Jubilar Extraordinário da Misericórdia. Uma oportunidade a mais que o Santo Padre quer dar - a quem vem em peregrinação a Roma e quem o segue mesmo à distância  - para entrar ulteriormente no espírito da misericórdia para o pôr em prática.. .
O Papa assentou a sua catequese no trecho bíblico do Apóstolo Pedro que fala de Misericórdia  e da Redenção, isto é da salvação que nos foi dada através do sangue de Cristo.
Francisco recordou que a palavra “Redenção” é pouco usada, mas é fundamental porque indica a mais radical libertação que Deus podia realizar por nós, por toda a humanidade, por toda a criação.
Mas o homem de hoje, disse o Papa se ilude de poder libertar-se, salvar-se a si próprio sem a intervenção de Deus. Aliás, gaba-se mesmo disto. Mas é uma pura ilusão. Basta pensar – prosseguiu Francisco -  nas numerosas pessoas que, em nome da liberdade, são vendidas como escravas, ou se submetem à droga a isso, àquilo àqueloutro ...
São escravas, tornam-se escravas em nome da liberdade. Todos temos visto pessoas do género  acabar de rastos. “Precisamos que Deus nos liberte de todas as formas de indiferença, de egoísmo e de auto-suficiência”.
Cristo sacrificou-se por nós, venceu a morte e o pecado para que nós pudéssemos receber uma vida nova, feita de perdão, de amor de alegria. Três palavras bonitas, sublinhou Francisco, repetindo-as e acrescentando que tudo o que Cristo assumiu foi redimido, liberto, salvo.
É claro que a vida apresenta provações e, por vezes, sofremos, mas quando isto acontece somos convidados a dirigir o olhar para Jesus crucificado que sofre por nós e connosco, uma prova certa de que Deus não nos abandona.
E o Papa convidou a não nos esquecermos nunca que nas angústias e perseguições, assim como nos sofrimentos quotidianos, somos sempre libertados pela mão misericordiosa de Deus que nos eleva para si e nos conduz à vida nova.
O amor de Deus não tem limites: podemos descobrir sempre novos sinais que indicam a sua atenção para connosco e, sobretudo, a sua vontade de vir até nós e de nos preceder. Toda a nossa vida, embora marcada pela fragilidade do pecado, é colocada sob o olhar de Deus que nos ama.
Afirmando depois que a Sagrada Escritura está cheia de passagens que nos recordam a presença, a proximidade e a ternura de Deus para com cada ser humano, Francisco sublinhou que “Deus tem uma grande ternura, um grande amor sobretudo para com os pobres, os mais fracos, os descartados da sociedade”. Quanto mais estamos na necessidade, mais o seu olhar misericordioso se pousa sobre nós, pois que conhece as nossas fraquezas.
Conhece os nossos pecados e nos perdoa; perdoa sempre! É muito bom, é muito bom o nosso Pai
Por esta razão, exortou o Papa, abramo-nos a Ele, acolhamos a sua graça. E citando o salmo 103 (7) que diz “Com o Senhor está a misericórdia, e nele é abundante a redenção” Francisco interagiu com os peregrinos presentes:
“Ouviste bem? "Com o Senhor está a misericórdia, e nele é abundante a redenção.” Outra vez:  "Com o Senhor está a misericórdia, e nele é abundante a redenção” Obrigado. 
(DA)
Fonte: Rádio Vaticano 

9 de set. de 2016

A importância de agradecer a Deus

Descubra qual é a forma mais completa e eficaz de demonstrar sua gratidão ao Senhor



Quando recebemos um presente, é natural que agradeçamos àquele que nos agraciou com um gesto, ou simplesmente com um “muito obrigado”. Ter um coração agradecido parece ser a forma de estar aberto ao outro, de mostrar que aquilo que ele fez é importante para mim e eu o reconheço como tal. Se entendermos isso, quando falamos da relação entre nós homens, quanto mais quando falamos da relação com Deus. Ter um coração agradecido com Deus é o reconhecimento de que somos criaturas e que Ele veio até nós com o melhor dos dons que podemos imaginar, Ele mesmo.
Na tradição da oração cristã, podemos encontrar diversas formas de cumprir com aquilo que Paulo recomenda em sua carta aos Tessalonicenses de orar sem cessar. No catecismo podemos encontrar que a oração no tempo da Igreja se desdobra na adoração, na súplica, na intercessão, na ação de graças e no louvor. Todas essas expressões da oração têm seu lugar na vida de cada cristão, vamos nos concentrar, no entanto, na oração de Ação de Graças para entender melhor o que significa agradecer a Deus e a sua importância para nós.
Quando falamos de ação de graças, nos vem logo à mente a celebração da Eucaristia, que é uma palavra que vem do grego e que significa justamente isso, ação de graças. Nesse caso, estamos celebrando o sacrifício de Cristo que liberta o homem do pecado e da morte e o consagra, junto com toda a criação, novamente ao Pai, para sua Glória. Não poderíamos nunca pensar em algo mais digno de se render graças. Ainda mais se lembramos que na missa não participamos de um teatro, no qual vemos um espetáculo desde a plateia, mas realmente nos unimos como membros de Cristo a esse sacrifício de Jesus, cabeça da Igreja.
E para essa Ação de Graças que é a missa, podemos levar toda a nossa existência. Todas as dores e alegrias, dificuldades, sucessos, dúvidas e preocupações. Nada do que nos afeta de qualquer maneira precisa ficar de fora dessa oração de Ação de Graças. Isso pode parecer um pouco confuso, porque “como assim vou agradecer por um fracasso, ou em momentos de angústia”? Se nos concentramos mais uma vez na missa, talvez isso fique mais claro.
A Eucaristia é uma ação de graças, mas nela, se estamos atentos, existem momentos nos quais pedimos perdão, outros nos quais fazemos súplicas por nós e pelos demais e outros ainda no qual adoramos a Deus, especialmente presente nesse sacramento. Esse contexto geral de ação de graças não exclui, pelo contrário, chama todas as outras formas de oração. E isso acontece porque ainda que estejamos passando por momentos de dificuldade, sempre contamos com a infinita presença misericordiosa de Deus, que sabe pegar tudo o que lhe apresentamos, ainda que esse “tudo” seja muito pouco e não tão bom assim, e transformar em bênçãos para cada um de nós.
Por isso é importante agradecer sempre, mostrar que confiamos em Deus apesar de qualquer dificuldade. São Paulo exortava isso mesmo aos fiéis quando lhes dirigia alguma carta. “Por tudo dai graças, pois esta é a vontade de Deus a vosso respeito, em Cristo Jesus” (1Ts, 5, 18). “Perseverai na oração, vigilantes, com ação de graças” (Cl 4,2).


Via: A12 


10/09 – São Nicolau de Tolentino

São Nicolau de Tolentino nasceu em Castelo de Santo Ângelo, atual Santo Ângelo in Pontano, em 1245, e morreu em Tolentino a 10 de setembro de 1305. Frei Pedro de Monte Rubiano foi um de seus biógrafos. Ele conta uma série de singularíssimas experiências místicas e de fatos prodigiosos, em parte confirmados no processo de canonização. Este processo foi iniciado vinte anos após sua morte e concluído em 1446, no qual foram declarados autênticos trezentos e um milagres. São Nicolau de Tolentino é invocada pelos que sofrem injustiças ou são oprimidos na vida e na liberdade, e como protetor da maternidade e infância, das almas do purgatório, da boa morte e também contra os incêndios e epidemias. Foi asceta austero, mas não excêntrico, rigoroso consigo mesmo, mas suave e delicado com todos. Ingressou entre os agostinianos em 1256 e foi ordenado sacerdote em 1269 em Cingoli; após seis anos de peregrinações por várias cidades, teve morada definitiva em Tolentino, onde desenvolveu o seu apostolado principalmente no confessionário. Amadureceu na sombra a sua santificação pessoal fazendo produzir fruto as reservas espirituais que lhe garantia a vida religiosa: a obediência incondicional, o desapego absoluto dos bens terrenos e a profunda modéstia. Sob seu modesto burel, o exemplar religioso teceu na humildade a preciosa trama da santidade, a ponto de fazê-lo exclamar na hora da morte: “Vejo meu Senhor Jesus Cristo, sua Mãe e santo Agostinho, que me dizem: “Bravo, servo bom e fiel” Ainda que nada aparecesse externamente das severas penitências a que se submetia, sabemos pelos testemunhos de seus confrades que quatro dias da semana seu alimento consistia em pão e água e nos três dias restantes nunca tocava em alimentos substanciosos, como carne, ovos, laticínios ou frutas. Reduzia o sono a três ou quatro horas para dedicar o resto da noite à oração. Após longas horas passadas no confessionário, fazia visitas diárias às casas dos padres, para os quais, com a licença dos superiores, tinha constituído um modesto fundo, de onde tirava o necessário nos casos mais urgentes. Até os prodígios feitos durante a vida e sobretudo depois da morte tinham o fim de aliviar a miséria humana. Quarenta anos após a morte, seu corpo foi encontrado incorrupto. Nessa oportunidade cortaram-lhe os braços e das feridas jorrou copioso sangue. Conservados em custódias de prata, desde o século XV, os braços tiveram periódicas efusões de sangue. Isso contribuiu para a difusão do culto do santo na Europa e nas Américas.



Cléofas 

Por que não consigo perceber a presença de Deus em minha vida? O Papa Francisco responde

Será que algum destes 5 obstáculos está presente na sua vida?


Por que não consigo perceber a presença de Deus em minha vida? O Papa Francisco respondeu a esta pergunta em sua catequese desta semana, elencando 5 obstáculos que nos impedem de sentir a presença e ação do Senhor no dia a dia, confira:


1.“Alguns tecem uma fé ‘faça você mesmo’ que reduz Deus ao espaço limitado dos próprios desejos e das próprias convicções. Mas esta fé não é conversão ao Senhor que se revela, ao contrário, impede-O de provocar a nossa vida e a nossa consciência”.


2. “Outros reduzem Deus a um falso ídolo; usam seu santo nome para justificar os próprios interesses ou até mesmo o ódio e a violência”.


3. “Para outros Deus é somente um refúgio psicológico no qual estar seguro nos momentos difíceis: trata-se de uma fé dobrada em si mesma, impermeável à força do amor misericordioso de Jesus que conduz em direção aos irmãos”.


4. “Outros ainda consideram Cristo somente um bom mestre de ensinamentos éticos, um entre tantos na história”.


5. “Finalmente, há quem sufoca a fé em uma relação puramente intimista com Jesus, anulando o seu impulso missionário capaz de transformar o mundo e a história.


“Nós cristãos acreditamos no Deus de Jesus Cristo, e o seu desejo é aquele de crescer na experiência viva do seu mistério de amor”, afirmou o Papa – e concluiu:


“Tenhamos o compromisso de não colocar nenhum obstáculo ao agir misericordioso do Pai, e peçamos o dom de uma fé grande para que também nós sejamos sinais e instrumentos de misericórdia”.

Veja o vídeo com o resumo da catequese do Papa:



Fonte: Rádio Vaticano 

09/09 – São Pedro Claver

Os escravos negros que chegavam em enormes navios negreiros ao porto de Cartagena, na Colômbia, eram recepcionados e aliviados de suas dores e sofrimentos por um missionário que, além de alimento, vinho e tabaco, oferecia palavras de fé para aquecer seus corações e dar-lhes esperança. Para quem vivia com corrente nos pés e sob o açoite dos feitores, a esperança vinha de Nosso Senhor. Esse missionário era Pedro de Claver, nascido no povoado de Verdú, em Barcelona, na Espanha, em 26 de junho de 1580. Filho de um casal de simples camponeses muito cristãos, desde cedo revelou sua vocação. Estudou no Colégio dos Jesuítas e, em 1602, entrou para a Companhia de Jesus, para tornar-se um deles. Quando terminou os estudos teológicos, Pedro de Claver viajou com uma missão para Cartagena, hoje cidade da Colômbia, na América do Sul. Iniciou seu apostolado antes mesmo de ser ordenado sacerdote, o que ocorreu logo em seguida, em 1616, naquela cidade. E assim, foi enviado para Carque, evangelizar os escravos que chegavam da África. Apesar de não entenderem sua língua, entendiam a linguagem do amor, da caridade e do sentimento cristão e paternal que emanavam daquele padre santo. Por esse motivo os escravos negros o veneravam e respeitavam como um justo e bondoso pai. Em sua missão, lutava ao lado dos negros e sofria com eles as mesmas agruras. O que podia fazer por eles era mitigar seus sofrimentos e oferecer-lhes a salvação eterna. Com essa proposta, Pedro de Claver batizou cerca de quatrocentos mil negros durante os quarenta anos de missão apostólica. Foram atribuídos a ele, ainda, muitos milagres de cura. Durante a peste, em 1650, ele foi o primeiro a oferecer-se para tratar os doentes. As consequências foram fatais: em sua peregrinação entre os contaminados, foi atacado pela epidemia, que o deixou paralítico. Depois de quatro anos de sofrimento, Pedro de Claver morreu aos setenta e três anos de idade, em 8 de setembro de 1654, no dia na festa da Natividade da Virgem Maria. Foi canonizado pelo Papa Leão XIII em 1888. São Pedro Claver foi proclamado padroeiro especial de todas as missões católicas entre os negros em 1896. Sua festa, em razão da solenidade mariana, foi marcada para 9 de setembro, dia seguinte ao da data em que se celebra a sua morte.


Cléofas 

Papa: "Evangelizar não é se vangloriar, mas testemunhar a fé com a vida"

09/09/2016


Rádio Vaticano (RV) - Não reduzir a evangelização ao funcionalismo nem a um simples ‘passeio’: é o convite feito pelo Papa Francisco na homilia da manhã da sexta-feira (09/09), na Casa Santa Marta.
O Pontífice destacou a importância que o testemunho deve assumir na vida dos cristãos, alertando para a tentação de fazer proselitismo ou convencer à força de palavras.

Evangelizar não é se exibir 
Infelizmente – disse – hoje, em algumas paróquias, este serviço é vivido como uma função. Leigos e sacerdotes se vangloriam pelo que fazem:
“Isto é a vanglória: eu me vanglorio”; é reduzir o Evangelho a uma função ou mesmo a uma vanglória. “Eu vou evangelizar e levo muitos para a Igreja”. Fazer proselitismo: isto também é uma vanglória. Evangelizar não é fazer proselitismo e nem fazer um passeio, nem reduzir o Evangelho a uma função. Isto é o que Paulo diz: “Pregar o Evangelho para mim não é um motivo de glória, é antes uma necessidade - continua - uma imposição". Um cristão tem a obrigação, mas com esta força, como uma necessidade de levar o nome de Jesus, mas do próprio coração”.
Mas qual seria então o “estilo” da evangelização?, pergunta-se o Papa. “Como posso estar certo de não fazer o passeio, de não fazer proselitismo e não reduzir a evangelização a um funcionalismo?”
O estilo, responde Francisco, “é fazer tudo a todos”, é “ir e compartilhar a vida com os outros, acompanhar no caminho de fé, fazer crescer no caminho da fé”.
Evangelizar é dar testemunho, sem perguntas demais
Devemos colocar-nos na condição do outro: “Se ele está doente, me aproximo, e não enchê-lo com argumentos”, é “estar próximo, assistir, ajudar”. Evangeliza-se “com este comportamento de misericórdia: fazer tudo a todos; é este o testemunho que leva a Palavra”.
Enfim, Francisco recordou que durante o almoço com os jovens, na JMJ de Cracóvia, um jovem lhe perguntou o que deveria dizer a um seu amigo querido, ateu.
“É uma boa pergunta! Todos conhecemos pessoas que estão afastadas da Igreja: o que devemos dizer a elas? E eu respondi: ‘Veja, a última coisa que deves fazer é dizer alguma coisa! Comece a fazer, e ele verá o que tu fazes e te perguntará; e quando te perguntar, tu dizes”. Evangelizar é dar este testemunho: eu vivo assim, porque acredito em Jesus Cristo; eu desperto em ti a curiosidade da pergunta ‘mas porque fazes estas coisas?’. Porque acredito em Jesus Cristo e anuncio Jesus Cristo e não somente com a Palavra – sim, se deve anunciá-lo com a Palavra – mas com a vida”.
Isto é evangelizar, disse o Papa, e “também isto se faz gratuitamente”, “porque recebemos de graça o Evangelho”, “a graça, a salvação não se compra nem se vende: é grátis! E de graça devemos dá-la”.
Viver a fé
Assim o Papa recordou São Pedro Claver, que a Igreja celebra nesta sexta-feira. Um missionário, pontuou, que “foi anunciar o Evangelho”. Talvez, refletiu, “ele pensava que seu futuro seria pregar: no seu futuro o Senhor pediu-lhe que estivesse próximo, junto aos descartados daquele tempo, aos escravos, aos negros, que chegavam lá da África para serem vendidos”:
“E este homem não fez um passeio, dizendo que evangelizava; não reduziu a evangelização a um funcionalismo e nem mesmo a um proselitismo: anunciou Jesus Cristo com gestos, falando aos escravos, vivendo com eles, vivendo como eles! E como ele na Igreja existem tantos! Tantos que aniquilam a si mesmos para anunciar Jesus Cristo. E também todos nós, irmãos e irmãs, temos a obrigação de evangelizar, que não é bater na porta do vizinho ou da vizinha e dizer: ‘Cristo ressuscitou’. É viver a fé, é falar da fé com docilidade, com amor, sem vontade de convencer ninguém, mas gratuitamente. É dar gratuitamente aquilo que Deus de forma gratuita nos deu: isto é evangelizar”.
(cm/rb)

Rádio Vaticano 

7 de set. de 2016

Papa Francisco: é a misericórdia que salva

07/09/2016


Rádio Vaticano – “É a misericórdia que salva”. Inspirado nesta afirmação do Evangelho segundo S. Mateus, o Papa Francisco citou a dúvida da “noite escura no coração” de João Batista, que não entendia o “estilo muito diferente” de agir de Cristo, Ele que era e é – “o instrumento concreto da misericórdia do Pai”.
“A justiça que João Batista colocava no centro da sua pregação, em Jesus se manifesta, em primeiro lugar, como misericórdia. “Esta passa a ser a síntese do agir de Jesus, que desta maneira torna visível e tangível o agir do próprio Deus”.
Uma mensagem muito clara também para a Igreja, afirmou o Papa:
“Deus não mandou o seu Filho ao mundo para punir os pecadores nem tampouco para destruir os maus. Aos maus é feito o convite à conversão para que, vendo os sinais da bondade divina, possam reencontrar a estrada do retorno”.
Ao citar novamente o Evangelho de Mateus, no trecho em que Jesus diz “bem-aventurado aquele que não vê em mim motivo de escândalo”, o Papa explicou que o “escândalo significa obstáculo”. E recordou que esta advertência de Jesus é sempre atual: também hoje o homem constrói imagens de Deus que lhe impedem de sentir a sua real presença”. E dentre estes obstáculos, Francisco destacou os seguintes:
 “Alguns desenvolvem uma fé que reduz Deus ao espaço limitado dos próprios desejos e das próprias convicções. Mas esta fé não é conversão ao Senhor que se revela, ao contrário, impede ao Senhor de provocar a nossa vida e a nossa consciência”.
“Outros reduzem Deus a um falso ídolo; usam o seu santo nome para justificar os próprios interesses ou até mesmo o ódio e a violência”.
“Para outros, Deus é somente um refúgio psicológico no qual estar seguro nos momentos difíceis: trata-se de uma fé envolta em si mesma, impermeável à força do amor misericordioso de Jesus que conduz em direcção aos irmãos”.
“Outros ainda consideram Cristo somente como um bom mestre de ensinamentos éticos, um entre tantos outros na história”. Da humanidade;
“Finalmente, há quem reduz a fé à uma relação puramente intimista com Jesus, anulando assim o seu impulso missionário, capaz de transformar o mundo e a história. Nós cristãos acreditamos no Deus de Jesus Cristo, e o seu desejo é o de fazer crescer na experiência viva do seu mistério de amor”.
E o Papa concluiu a sua mensagem dizendo: “ Comprometamo-nos em não colocar nenhum obstáculo ao agir misericordioso do Pai, e peçamos o dom de uma fé grande, para que também nós sejamos sinais e instrumentos de misericórdia”.
Fonte: Rádio Vaticano 

07/09 – Santa Regina

Regina ou Reine, seu nome no idioma natal, viveu no século III, em Alise, antiga Gália, França. Seu nascimento foi marcado por uma tragédia familiar, especialmente para ela, porque sua mãe morreu durante o parto. Por essa razão a criança precisou de uma ama de leite, no caso uma cristã. Foi ela que a inspirou nos caminhos da verdadeira fé e da virtude. Na adolescência, a própria Regina pediu para ser batizada no cristianismo, embora o ambiente em sua casa fosse pagão. A cada dia, tornava-se mais piedosa e tinha a convicção de que queria ser esposa de Cristo. Nunca aceitava o cortejo dos rapazes que queriam desposá-la, tanto por sua beleza física como por suas virtudes e atitudes, que sempre eram exemplares. Ela simplesmente se afastava de todos, preferindo passar a maior parte do seu tempo reclusa em seu quarto, em oração e penitência. Entretanto o real martírio de Regina começou muito cedo, e em sua própria casa. O seu pai, um servidor do Império Romano chamado Olíbrio, passou a insistir para que ela aprendesse a reverenciar os deuses. Até que um dia recebeu a denuncia de que Regina era uma cristã. No início não acreditou, mas decidiu que iria averiguar bem o assunto. Quando Olíbrio percebeu que era verdade, denunciou a própria filha ao imperador Décio, que seduziu-a com promessas vantajosas caso renegasse Jesus Cristo. Ao perceber que nada conseguiria com a bela jovem, muito menos demovê-la de sua fé, ele friamente a mandou para o suplício. Regina sofreu todos os tipos de torturas e foi decapitada. O culto a Santa Regina difundiu-se por todo o mundo cristão, sendo que suas relíquias foram várias vezes transladadas para várias igrejas. Até que, no local onde foi encontrada a sua sepultura, foi construída uma capela, que atraiu grande número de fiéis que pediam por sua intercessão na cura e proteção. Logo em seguida surgiu a construção de um mosteiro e, ao longo do tempo, grande número de casas. Foi assim que nasceu a charmosa vila Sainte-Reine, isto é, Santa Rainha, na França. Esta festa secular ocorre, tradicionalmente, em todo o mundo cristão, no dia 7 de setembro.


Cléofas 

6 de set. de 2016

Quando Maria atende o telefone para Jesus

Uma curiosa (e comovente) comparação sobre os nossos pedidos feitos a Jesus ou feitos a Maria.




Uma senhora foi ao médico e, depois de fazer alguns exames, o médico lhe perguntou:
– A senhora é protestante, não é?
– Sou sim!
– Eu tenho muitos amigos protestantes e gosto muito de todos eles. Só tem um probleminha: eles falam muito de Jesus, mas se esquecem de Maria…
Silêncio…
– Doutor, posso lhe fazer outra pergunta?
– Claro!
– Se eu chegasse aqui e a sua secretária me dissesse que o senhor não está, mas que a sua mãe está… O senhor acha que eu ia querer fazer a consulta com ela?
– Claro que não, ela não é médica!
– Pois é, doutor. Quem morreu na cruz por mim foi Ele, não ela!
Silêncio…
– É verdade. Mas posso lhe perguntar mais uma coisa?
– Claro!
– Eu sou o seu médico e a senhora tem confiança apenas em mim. Mas imagine que a senhora está em casa, doente, me liga e eu não posso atender no momento. Mas a senhora conhece a minha mãe, fala com ela e pede que ela me avise para retornar a ligação… A senhora acha que eu, como filho, diria “não” à minha mãe?
– Isso também é verdade, doutor! Mas eu acho que esta comparação não existe. Porque Jesus nunca está ocupado para atender a nossa ligação! Jesus está sempre conosco!
– É verdade, mas Maria está sempre com Jesus e sabe que, de vez em quando, Ele nos testa na paciência, na perseverança… Ele parece que se faz um pouco de “surdo” quando suplicamos algumas coisas… De propósito… Não é verdade? Assim como o Pai, às vezes, parecia não escutar o próprio Filho Jesus, naquelas horas terríveis da provação… Não é que Ele não ouça: é que, por razões que só Ele sabe, às vezes, para o nosso bem, Ele se faz de “difícil”… E nada recorrer ao reforço da Mãe de Deus para “acelerar” um pouquinho as coisas “em família”… Além do mais, foi Ele próprio quem nos presentou Maria também como nossa mãe! Quem foi que mandou?
A senhora sorriu. Realmente… Se somos todos uma família, por que não agir em família?

Fonte: ALETEIA 


Como a Igreja decide que alguém foi santo? A pergunta que não quer calar

O processo de beatificação ou canonização chega a levar anos e até mesmo décadas, pois antes mesmo de ser iniciado, existe uma série de condições. Conheça como funciona tal processo:






5 de set. de 2016

Perguntas e Respostas sobre a Bíblia

Quantos são livros que compõem a Bíblia?
A Bíblia compreende 46 escritos do Antigo Testamento e 27 do Novo. O elenco completo dos livros sagrados, que a Igreja reconhece como inspirados, é chamado cânon das Escrituras Sagradas.
Que significa dizer que a Bíblia é inspirada?
Significa que o Espírito Santo inspirou os autores humanos da Bíblia, os quais escreveram o que Ele lhes ensinou.
Por que a Sagrada Escritura ensina a verdade?
Porque o próprio Deus é o autor da Sagrada Escritura. Não é, portanto “uma palavra escrita e muda, mas o Verbo encarnado e vivente” (São Bernardo de Claraval).
Qual a importância do antigo Testamento para os cristãos?
Os cristãos veneram o Antigo Testamento como palavra verdadeira de Deus: todos os seus livros são divinamente inspirados e conservam um valor perene; testemunham a divina pedagogia do amor salvífico de Deus. Foram escritos sobretudo para preparar o advento de Cristo Salvador do universo.
Qual a importância do Novo Testamento para os cristãos?
O Novo Testamento, cujo tema central é Jesus Cristo, nos comunica a verdade definitiva da Revelação divina. Nele, os quatro Evangelhos, de Mateus, Marcos, Lucas e João, por serem o principal testemunho da vida e da doutrina de Jesus, constituem o coração de todas as Escrituras e ocupam um lugar único na Igreja.

Que unidade existe entre o Antigo e o Novo Testamento?
A Escritura é uma, pois única é a Palavra de Deus, único o projeto salvífico de Deus, única a inspiração divina de ambos os Testamentos. O Antigo Testamento prepara o Novo e o Novo Testamento dá cumprimento ao Antigo: os dois se iluminam mutuamente.
Qual a função da Sagrada Escritura na vida da Igreja?
A Sagrada Escritura dá sustento e vigor à vida da Igreja. É, para os seus filhos, firmeza na fé, alimento e fonte de vida espiritual. É a alma da teologia e da pregação pastoral. Ela é, como diz o Salmista, “lâmpada para os meus passos e luz para o meu caminho” (Sal 119, 105). Por esta razão, a Igreja aconselha a leitura frequente da Sagrada Escritura, porque “a ignorância das Escrituras é ignorância de Cristo” (São Jerônimo, Compêndio 21-24).
Retirado do livro “A Eucaristia, Pão de Vida Eterna”, de Raffaello Martinelli, ed. Cultor de livros,2011.

Via: Cléofas 

Eu olho para Ele; Ele olha para mim…

Precisamos nos aproximar de Jesus… é o que nos ensina Madre Teresa de Calcutá!
Não é possível empenhar-se no apostolado sem ser uma alma de oração, sem abnegar conscientemente a si mesmo e sem submeter-se à vontade de Deus. Nós devemos ter consciência de nossa unidade com Cristo, assim como Ele a teve de sua unidade com o Pai. Nossa atividade só será realmente apostólica na medida em que nós Lhe permitirmos obrar em nós e por meio de nós, com todo o seu Poder, todo o seu Desejo, e todo o seu Amor.
Uma alma de oração pode plasmar-se sem palavras, aprendendo a escutar, a estar presente, volvendo o olhar para Cristo.
Muitas vezes, diz ela, não conseguimos com nossas orações aquilo que esperamos, por não termos orientado a nossa atenção e o nosso coração firmemente para Cristo, através do qual nossas orações atingem a Deus. No ato, um olhar profundo e ardente para Cristo é a melhor oração. “Eu olho para Ele, Ele olha para mim”, é a mais perfeita das orações.
É a linguagem da misericórdia, da mansidão, da paciência.
“Senhor, permite-me avaliar a altíssima dignidade da minha vocação, e de todas as suas responsabilidades. Não deixes que eu a desacredite, cedendo à dureza, à maldade ou à impaciência.”
Amai a oração. Experimentai amiúde a necessidade de orar e tende a preocupação de rezar. Rezando mais amiúde é que rezareis melhor. A oração dilata o coração até que se torne capaz de conter o dom que Deus faz de Si mesmo. Pedi e procurai: vosso coração será capaz de recebê-lo e guardá-lo.
Em sua oração cotidiana, depara-se a necessidade de descobrir Cristo em seus doentes:
Jesus padecente, faze que eu Te enxergues hoje e todos os dias na pessoa de Teus doente, e que, ao tratar deles, eu sirva a Ti. Faze que, mesmo escondido sob o disfarce repelente da cólera, do crime ou da sem-razão, eu saiba reconhecer-Te e dizer: “Jesus padecente, como é doce poder servir-Te”.
Senhor, dá-me esta visão de fé, e meu trabalho jamais será monótono. Descobrirei a alegria ao embalar os caprichos e satisfazer os desejos de todos os pobres que sofrem.
Ó caro doente, quão mais caro és para mim, pois representas a Cristo; que privilégio para mim poder tratar de ti!
Ó Deus, já que Tu és Jesus padecente, digna-Te ser também para mim um Jesus paciente, indulgente para com minhas faltas, que só considera as minhas intenções, que são de amar-Te e servir-Te na pessoa de cada um de teus filhos que sofrem. Senhor, aumenta a minha fé.
… Abençoa os meus esforços e meu trabalho, agora e para sempre.

Retirado do livro: Trago-vos o Amor, Escritos Espirituais. Madre Teresa de Calcutá. Ed. Loyola. 1910

Via: Cléofas 

4 de set. de 2016

Papa oferece almoço no Vaticano a 1500 pobres e necessitados

04/09/2016


Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco ofereceu este domingo (04/09), após a missa de canonização de Madre Teresa de Calcutá, um almoço (a base de Pizza napolitana) a 1.500 pessoas.


O almoço teve lugar na entrada da Sala Paulo VI, situada ao lado da Basílica Vaticana. Os convidados de honra de Francisco, todos eles, foram os pobres e necessitados, sobretudo, das casas (dormitórios) das Irmãs de Madre Teresa e eram provenientes  de toda a Itália: Milão, Bolonha, Florença, Nápoles e de todas as casas de Roma.
Os comensais do Pontífice tinham viajado durante toda a noite, em vários ônibus, para poder participar da canonização da fundadora das Missionárias da Caridade e, depois, participar do almoço.
Os convivas de Francisco foram servidos por 250 Irmãs de Madre Teresa, 50 Irmãos da Congregação masculina e por voluntários.
A pizza foi preparada por uma pizzaria napolitana com sua equipe de quase 20 pessoas utilizando seus equipamentos móveis (3 fornos), afirma um comunicado do esmoleiro do Santo Padre, Dom Konrad Krajewski. (RL). 

Fonte: Rádio Vaticano

Santa Teresa de Calcutá: O significado espiritual do relicário em sua canonização


VATICANO, 04 Set. 16 / 10:00 am (ACI).- O relicário no qual foram colocadas as relíquias de Santa Teresa de Calcutá durante a Missa de canonização tem um profundo significado espiritual. A seguir, explicamos cada um dos detalhes.

A Sala de Imprensa do Vaticano, em colaboração com a postulação da causa de canonização da Madre Teresa, explicou que o relicário, que contém cabelo e sangue da Santa, é feito de madeira e tem forma de cruz “porque do patíbulo da Cruz, Cristo fez Madre Teresa ouvir suas palavras tremendas: ‘Tenho sede’. Cada leproso, enfermo, cada pessoa abandonado era como se repetisse essas sublimes palavras pronunciadas pelo Senhor”.
A parte posterior da cruz é esculpida em um único pedaço de cedro do Líbano e esta madeira foi escolhida porque é considerada emblema “de nobreza, magnificência e beleza”.

A parte anterior foi confeccionada com várias peças de madeira provenientes de pessoas e lugares “onde o sofrimento ainda prossegue”, além de um pedaço de madeira de um confessionário, “sinal do perdão sacramental”.
Como os membros “do único corpo de Cristo ainda sofrem e pedem a água do amor”, a parte onde estão contidas as relíquias de Madre Teresa “tem a forma de uma gota de água para saciar a sede do sentido do sofrimento vivido na solidão”.
O lado esquerdo, “que mostra as três linhas azuis do sari (hábito) da Madre Teresa, tem forma curva que era como ela sempre estava em oração e meditação, encurvada ao servir aos pobres e para poder dar a ideia de que ela sempre se nutria da ternura de Deus”.
O lado direito tem uma superfície branca, representando também a outro cor do sari de Madre Teresa. Ali foram colocadas as palavras em inglês “I thirst”, na caligrafia original da Santa: as palavras que ouviu de Jesus em 10 de setembro de 1946.
As duas partes do coração ressaltam porque estão unidas por uma linha circular que expressa o dinamismo da missão da Madre Teresa.
A escolha das cores branco e azul, as cores do sari das Missionárias da Caridade, também representa a Virgem Maria, de quem Madre Teresa era muito devota.
A cruz de madeira foi colocada sobre uma base metálica de ferro pouco forjado, para representar “como a sociedade sempre viu as pessoas pobres que a Madre Teresa amava com todo o seu coração, as quais considerava como um meio precioso para chegar à plena união com Jesus”.


Fonte: ACI Digital 


Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...