27 de ago. de 2016

Aquelas flores de sábado para Nossa Senhora

Nada passa despercebido para a Mãe Santíssima!


Vivia em Paris uma senhora piedosa e muito devota de Maria Santíssima. Era sua alegria enfeitar a imagem de Nossa Senhora com lindas flores naturais.
Seu marido, mesmo sendo homem sem fé, trazia flores aos sábados para que a esposa tivesse o prazer de colocá-las diante da imagem da Virgem.
Aconteceu, porém, que o homem morreu repentinamente, sem ter tempo de receber os santos sacramentos. Grande foi a dor da viúva, que temia pela salvação do marido.
Na sua aflição, procurou o santo cura d’Ars, pe. João Maria Vianney, que, recebendo-a, antes de ouvir uma só palavra dela, disse:
“Minha filha, console-se; a alma do seu marido está salva. Nossa Senhora, recompensando-lhe as flores que oferecia aos sábados, alcançou-lhe a graça da contrição perfeita, de maneira que recebeu, na última hora, o perdão dos seus pecados”.
Eis como nada passa despercebido para a Mãe Santíssima!

Extraído da revista “O Calvário”, dos padres passionistas, número 3, março de 1961, via blog Almas Castelos.

26 de ago. de 2016

Critérios que não são do mundo: quando a Madre Teresa recusava grandes doações

O cardeal Angelo Comastri, amigo da religiosa que será canonizada no dia 4, explica o seu segredo.



“Na realização da sua obra, a Madre Teresa de Calcutá não hesitou em recusar importantes doações, porque sabia que elas não iriam respeitar a dignidade dos pobres”.
Quem o conta é o cardeal italiano Angelo Comastri, vigário geral do Papa para a Cidade do Vaticano e grande amigo da futura Santa Teresa de Calcutá, a ser canonizada neste dia 4 de setembro.
ORAÇÃO
“Ela me olhou com dois olhos límpidos e penetrantes. E em seguida me perguntou: ‘Quantas horas você reza por dia?’. Eu fiquei surpreso com essa pergunta e tentei me defender dizendo: ‘Madre, da senhora eu esperava um chamado à caridade, um convite a amar mais os pobres. Por que me pergunta quantas horas eu rezo?’. A Madre Teresa pegou as minhas mãos e as apertou entre as dela, como que para transmitir a mim o que ela tinha no coração. E me confiou: ‘Meu filho, sem Deus nós somos pobres demais para ajudar os pobres! Lembre-se: eu sou apenas uma pobre mulher que reza. Rezando, Deus coloca o Seu amor no meu coração e assim eu posso amar os pobres. Rezando!’“.
“Eu nunca mais esqueci aquele encontro”, disse o cardeal Comastri, em um depoimento escrito. “O segredo da Madre Teresa está todo aqui. Nós nos reencontramos tantas outras vezes, e cada ação e cada decisão da Madre Teresa eu notei que era maravilhosamente coerente com essa convicção de fé: ‘Rezando, Deus coloca o Seu amor no meu coração e assim eu posso amar os pobres’”.
NOBEL DA PAZ
Comastri prossegue: “Em 1979, ela recebeu o Prêmio Nobel da Paz: aceitou espantada e permanecendo tranquilamente pequena nas mãos de Deus. Foi receber o prêmio com a coroa do Santo Rosário apertada nas mãos grandes, acostumadas à fadiga do trabalho e à doçura das carícias: ninguém ousou censurar o seu carinho por Nossa Senhora; nem mesmo em uma terra estritamente luterana!”.
Retornando de Oslo, a Madre Teresa passou por Roma. Vários jornalistas lotaram o pátio exterior da casa humilde das Missionárias da Caridade no Monte Celio. A Madre Teresa não evitou os repórteres: acolheu-os como filhos, colocando na mão de cada um deles uma pequena medalha da Imaculada.
UMA PEQUENA PROVOCAÇÃO – E UMA RESPOSTA EXTRAORDINÁRIA
Os jornalistas, lembre-se o cardeal, foram generosos em fotos e perguntas. E uma pergunta foi um tanto provocadora: “Madre, a senhora tem setenta anos! Quando morrer, o mundo será como antes. O que mudou depois de tanto esforço?”.
“A Madre Teresa poderia ter reagido com um pouco de santa indignação, mas, em vez disto, sorriu luminosamente, como se tivessem lhe dado um beijo carinhoso. E disse: ‘Veja, eu nunca pensei que poderia mudar o mundo! Eu só tentei ser uma gota de água limpa em que pudesse brilhar o amor de Deus. Você acha pouco?’”.
O repórter não conseguiu responder. Ao redor da madre, tinha-se criado o silêncio da escuta e da emoção. A Madre Teresa retomou a palavra e pediu ao repórter: “Tente ser você também uma gota limpa e, assim, seremos dois. Você é casado?”. “Sim, madre”. “Peça também à sua esposa, e assim seremos três. Tem filhos?”. “Três filhos, madre”. “Peça também aos seus filhos e assim seremos seis…”.
UMA VILLA ITALIANA DE PRESENTE… RECUSADA!
Em 1988, a Madre Teresa visitou a localidade italiana de Porto Santo Stefano, onde Comastri era pároco na época. Em razão da visita, um rico industrial tinha manifestado a intenção de presentear à Madre Teresa a sua villa para acolher doentes de aids. Ele até tinha as chaves na mão para entregá-las à madre.
O sacerdote transmitiu a proposta à Madre Teresa, que prontamente respondeu: “Eu preciso rezar, tenho que pensar sobre isso. Não sei se é bom trazer os doentes de aids a um lugar de grande turismo. E se eles fossem rejeitados? Sofreriam duas vezes!”.
“Mas para todos nós, homens de pouca fé, parecia que a Madre Teresa estava prestes a perder uma ótima e rara oportunidade. Um distinto cavalheiro, que tinha assistido ao diálogo, sentiu-se compelido a aconselhar: ‘Madre, aceite a chave enquanto isso, e depois veremos’”, lembra Comastri.
Sem qualquer hesitação, porém, e talvez sentindo-se ferida no que lhe era mais querido e mais precioso, a Madre Teresa fechou a questão dizendo com firmeza: “Não, caro senhor. Porque aquilo que não me é necessário me pesa”.


Via: Aleteia 

26/08 – Santa Teresa de Jesus Jornet

Mais uma santa fundadora de um instituto feminino florescente, pequenas irmãs dos anciãos abandonados, que em 1983 possuía 212 casas e 2.750 irmãos. Nasceu Teresa em Aytona, na Catalunha em 9-1-1843. Passou a adolescência na terra natal e em Lérida, completando os estudos em Fraga, onde obteve o diploma de professora. Depois de um tempo dedicado ao ensino, associou-se às terceiras carmelitas, reunidas por um seu tio sacerdote. Foi diretora da escola, mas desejando maior perfeição entrou em 1868 para as clarissas, de onde saiu dois anos depois por causa de sua pouca saúde. Voltou para as terceiras carmelitas, assumindo de novo a direção da escola. Quando da morte do tio (1872), a instituição esteve a ponto de dissolver-se, e Teresa voltou para cidade natal. No mesmo ano encontrou o Pe.Satumino López Novoa, que tinha fundado uma congregação para a assistência de anciãos pobres e fez parte do 1º grupo de 28 companheiras com as quais se iniciou essa obra. No ano seguinte abriam sua primeira casa em Valência. Em 1874, aprovado o instituto pelo bispo dessa cidade, fez a sua profissão temporária e se fundava outra casa em Saragoza. Em 12 anos se fundaram 47 casas para os velhos pobres. A congregação cresceu e foi aprovada pela Santa Sé. Expandiram-se Cuba e toda a América Latina. Mas tiveram de lutar contra outra congregação religiosa francesa, que queria a fusão com obra de Teresa ou ao menos que sua obra mudasse de nome. Em 1882 chegou-se a um acordo e a obra de Teresa assumiu nome. Com saúde fraca, Teresa morreu ainda jovem em 1897, no dia 26 de agosto. A congregação não se preocupou em mover a causa de beatificação da fundadora, que foi levada a termo por iniciativa da autoridade da Igreja.
Santa Teresa de Jesus Jornet, Rogai por nós!

Cléofas 

25 de ago. de 2016

Padrinhos, pais segundo Deus

Os padrinhos têm grave dever de educar seus afilhados segundo a verdade de Cristo


O papel dos padrinhos na formação dos cristãos é mais antigo do que se imagina. A tradição remonta ao século quarto, quando a Igreja tinha de enfrentar as perseguições romanas e as heresias pagãs. A eles cabia o dever de instruir os catecúmenos na fé católica, preservando-os dos erros que pululavam na comunidade. E no caso das crianças, além de professarem a fé em nome delas, recebiam a responsabilidade de educá-las conforme a doutrina perene dos santos apóstolos.
O decreto Ad Gentes, do Concílio Vaticano II, procurou enfatizar esse significado do apadrinhamento, recordando que a iniciação cristã no catecumenato não é obra apenas dos sacerdotes ou dos catequistas; é "de toda a comunidade dos fiéis, especialmente dos padrinhos, de forma que desde o começo os catecúmenos sintam que pertencem ao Povo de Deus"01. Assim se expressava também o Pastor Angelicus na Encíclica Mystici Corporis. Segundo Pio XII, os padrinhos e madrinhas "ocupam um posto honorífico, embora muitas vezes humilde, na sociedade cristã, e podem muito bem sob a inspiração e com o favor de Deus subir aos vértices da santidade"02.
As palavras do venerável Papa são um verdadeiro alento, além de um sutil, porém necessário, puxão de orelha. Os padrinhos são chamados à santidade de vida. Não é da alçada deles a compra de presentes, mas a instrução na fé católica, porquanto "uma criança não é capaz de um ato livre de fé: ainda não a pode confessar sozinha e, por isso mesmo, é confessada pelos seus pais e pelos padrinhos em nome dela."03 Numa época dominada pelas falsas filosofias de vida e pelos erros ideológicos, exaustivamente pregados nas escolas e na imprensa, reavivar o sentido do apadrinhamento na fé católica parece tarefa imprescindível.
O Código do Direito Canônico dispõe algumas normas para que se escolha o padrinho do batizando. Em primeiro lugar, obviamente, exige-se que "seja católico, confirmado e já tenha recebido a Santíssima Eucaristia, e leve uma vida consentânea com a fé e o múnus que vai desempenhar".04 Depois, que "não esteja abrangido por nenhuma pena canônica legitimamente aplicada ou declarada". Ora, ao contrário do que possa parecer, não são regras absurdas. Como dito anteriormente, aos padrinhos cabe a missão de "assistir na iniciação cristã" e "esforçar-se por que o batizado viva uma vida cristã consentânea com o batismo e cumpra fielmente as obrigações que lhe são inerentes".
Os padrinhos são muito mais que uma posição social; são pais segundo Deus, pois no batismo morre o "homem velho" e nasce o "homem novo". E como verdadeiros pais, têm o grave dever de transformar seus filhos em soldados de Cristo, educando-os na escola de santidade dos grandes santos da Igreja.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere
Fonte: https://padrepauloricardo.org

Papa Francisco telefona ao Bispo di Riete, centro da Itália

25/08/2016


idade do Vaticano – “Às 7 horas da manhã recebi um telefonema do Papa Francisco. Informou-me que soube do terramoto às 4h15min e de ter celebrado a Missa, rezando pelas pessoas envolvidas. Pediu-me para não ter medo e me dirigiu palavras de proximidade e de encorajamento que gostaria imediatamente de transmitir à população”. 
Palavras do Bispo de Rieti, Dom Domenico Pompili, falando sobre o telefonema que recebeu do Papa Francisco na manhã desta quarta-feira.
O prelado estava em peregrinação a Lourdes, na França, quando, às 3h52min, soube da notícia do abalo sísmico na região central da Itália. Dom Domenico Pompili embarcou no primeiro voo disponível para a Itália e na tarde desta quarta-feira foi aos locais atingidos para conhecer pessoalmente a situação e pensar em eventuais iniciativas.
Da Igreja de Rieti, no entanto, partiram as primeiras ações de solidariedade com intervenções da Caritas e do Refeitório de Santa Clara.
Como sinal concreto da proximidade do Santo Padre às pessoas atingidas pelo terramoto, uma equipe de seis membros do Corpo de Bombeiros da Cidade do Vaticano dirigiu-se no início da manhã desta quarta-feira à Amatrice, uma das localidades mais atingidas pelo tremor de terra da noite passada na Itália central e com maior número de vítimas, que já chegaram a 200. A equipe dos bombeiros do Vaticano trabalhará em pleno acordo com a Protecção Civil italiana na busca e na assistência às vítimas.

Fonte : Rádio Vaticano 

24 de ago. de 2016

Cortaram a cabeça do único que tinham a cabeça no lugar, porque rei e rainha era dois devassos descabeçados !

HERODÍADES era mulher de Felipe, o tetrarca. Mas também era sobrinha dele.
HERODES ANTIPAS era irmão de Felipe. E era rei de outro domínio dos romanos .
Herodes roubou a mulher do próprio seu irmão Felipe. Mas ela também era sua sobrinha. Era um angu de caroço. João Batista nunca procurou o rei.
Mas não se calou. Mandou um recado para Herodes e Herodíades. Vocês estão pecando. Nem o rei nem a senhora podem viver neste concubinato .
HERODIARES que não era flor que se cheirasse, embora Felipe e Herodes a tivessem cheirado...decidiu que o profeta João não perdia por esperar !
Um dia, numa festa no palácio, Salomé que era filha de Herodíades e Filipe, dançou diante do seu tio avô Herodes Antipas. Antipas gostou da dança ! Tanto gostou que , tocado pelo vinho ofereceu metade do reino para a enteada.
Salomé devia ser um pedaço de mau caminho para o tio oferecer-lhe metade do reino !
Foi a vez de Herodíades arquitetar sua vingança ! João a ofendera demais chamando-a de amante e concubina do rei! Ela era esposa do cunhado porque deixara o marido para viver com o irmão do seu marido !
Herodíades convenceu a linda filha e dançarina Salomé, que era sobrinha neta de Herodes a pedir a cabeça de João Batista numa bandeja. É assim foi feito !
Cortaram a cabeça do único que tinham a cabeça no lugar, porque rei e rainha era dois devassos descabeçados !
Mas ninguém ousava bater de frente com o rei, exceto o profeta !
JESUS falou do episódio e elogiou João pela coerência ! Deixara bem claro que ele prosseguiria sua pregação !
Alguns dias antes da prisão, Jesus mandou um recado ao rei dizendo que ele iria a Jerusalém e pregaria bem na frente palácio !!!
No dia em que Jesus foi levado para ser julgado pelo mesmo Herodes, que mandara degolar João a pedido da sua perigosa e leviana esposa , Jesus não disse uma só palavra. Não levou os dois a sério ! Calou-se.
Você falaria com esse tipo de rei imoral ?


Por Padre Zezinho scj 
Fonte:Texto  página oficial no facebook 

Papa Francisco exprime o seu pesar pelas vítimas do terramoto

24/08/2016

Rádio Vaticano – O terramoto de 6 graus na escala Richter que atingiu o centro da Itália também foi sentido em Roma. Entretanto, a Audiência geral com o Papa nesta quarta-feira seguiu como prevista
Não foram registrados danos na capital nem no Vaticano. Tampouco na Basílica de São Francisco, em Assis. Alguns danos foram reportados na Basílica de São Bento em Núrcia. 
Às 3h36 (hora local) o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) registrou o epicentro do terramoto principal a 4 quilómetros de profundidade entre as províncias de Rieti e Ascoli Piceno, distantes cerca de 100 km da capital Roma. Seguiram-se durante a madrugada outros tremores de 5.1 e 5.4 graus.
A cidade mais atingida foi Amatrice, na província de Rieti, para onde meios especiais da Defesa Civil foram deslocados logo após o terramoto. O Prefeito de Amatrice, Sergio Pirozzi disse que “a cidade não existe mais” e que “há pessoas sob os escombros”.
Foram registrados desabamentos e danos em cidades e estradas do Lazio, da Úmbria e das Marche.
As primeiras informações são de que duas pessoas morreram na região das Marche e de que outras vítimas estariam sob os escombros também em Accumoli, epicentro do terramoto.
O número de mortos confirmados até agora pela Defesa Civil é de 63 mortos.
É neste clima, que o Papa Francisco iniciou a Audiência Geral desta quarta-feira, dia 24 de Agosto, às 10 horas na Praça de S. Pedro repleta de fiéis e peregrinos vindos das diversas partes do mundo.
: “Tinha preparado a catequese de hoje, disse Francisco, como para todas as quartas-feiras deste ano da misericórdia, sobre o tema da proximidade de Jesus. Mas perante a notícia do terramoto que atingiu o centro da Itália, devastando inteiras zonas e causando mortos e feridos, não posso não exprimir a minha profunda dor e a minha proximidade a todas as pessoas presentes nos lugares do terramoto; a todas as pessoas que perderam os seus entes queridos e aquelas que ainda se sentem angustiados pelo medo e pelo terror causado pelo cismo”.
O Papa exprimiu em seguida a sua grande comoção ao citar as palavras proferidas pelo Prefeito de Amatrice, epicentro do terramoto, que disse “Amatrice não existe mais”; grande comoção,  sobretudo, ao saber que entre os mortos há tantas crianças.
Neste sentido o Santo Padre assegurou a todas as pessoas de Amatrice e arredores e outras zonas atingidas da diocese de Rieti, de Ascoli Piceno e de todas as outras zonas do Lazio, da Umbria e das Marche, as suas orações, assegurando-lhes o carinho e o abraço de toda a Igreja. A todos, neste momento, a Igreja se une com o seu amor materno. O Papa enviou ainda a todos os que sofrem pelo terramoto o seu abraço e o dos presentes na Praça de S. Pedro.
Finalmente, Francisco agradeceu a todos os voluntários e os agentes da Defesa Civil Italiana, que estão socorrendo as populações gravemente atingidas, nestes termos: “peço-vos que se unam a mim na oração, para que o Senhor Jesus, que sempre se comoveu diante da dor humana, console estes corações entristecidos e lhes dê a paz, por intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria”.
Pedindo aos presentes na Praça de S. Pedro, para “se  comoverem como Jesus” perante a tal tragédia, Francisco adiou a sua catequese da Audiência Geral desta quarta-feira para a próxima semana.
Depois, Francisco convidou os fiéis e peregrinos a rezar com ele parte do Rosário, os mistérios dolorosos, pelos irmãos e irmãs atingidos pelo cismo.
No final da Audiência Geral, o Santo Padre passou a cumprimentar os presentes na Praça de S. Pedro em diversas línguas entre elas o português, nestes termos: “Saúdo os peregrinos de língua portuguesa do Brasil e de Portugal. Jesus os convida a levar aos outros a alegria do Evangelho, que nos ensina que “homens e mulheres partilham da mesma dignidade”, porque todos somos a mesma coisa em Cristo. Que Deus os abençoe”
Ao concluir, o Papa recordou que, nestas últimas semanas, os Observadores internacionais exprimiram a sua preocupação pela degeneração da situação na Ucrânia oriental. Neste sentido Francisco fez um premente apelo nestes termos: “Hoje, enquanto aquela querida nação celebra a sua festa nacional, que coincide com o 25º aniversário da independência, asseguro as minhas orações”.
Finalmente, o Papa, a todos deu a sua Bênção Apostólica.

Fonte: Rádio Vaticano 

22 de ago. de 2016

Dia do Catequista: Episcopado brasileiro mostra sua gratidão

O site ACI Digital informou que a Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma mensagem aos catequistas do país, por ocasião do seu dia, que será comemorado em 28 de agosto, no contexto do mês vocacional. No texto expressam a gratidão pelo trabalho evangelizador dessas pessoas.
“Seu sim ajudou a Igreja a ser Evangelizadora; a ser mais Igreja”, expressa a mensagem aos catequistas, assinada pelo Arcebispo de Curitiba (PR) e presidente da Comissão, Dom José Antônio Peruzzo.
Em nome da CNBB, o Prelado afirma que se serve da comemoração do Dia do Catequista “para uma palavra permeada de sincero afeto e imensa gratidão. Embora não seja possível ser suficientemente grato a tanta dedicação, com muita simplicidade, apresento-me para uma reflexão agradecida”.
Dom Peruzzo, então, convida cada catequista a recordar uma “experiência pessoas muito singular”, quando recebeu “o convite a tornar-se Catequista”.
“Certamente – expressa – está presente em sua memória a pessoa, as frases e o contexto. Lembra também de sua própria reação? Talvez inquietação, ou dúvidas, ou temor por não se sentir apta(o). É até possível que lhe tenha aflorado a preocupação pela falta de tempo…”.
Apesar de tantas objeções, assinala o Bispo, o convite foi aceito e ainda deve estar na lembrança os motivos que levaram a esta decisão. “E o Espírito Santo estava lá: movia, suscitava, inquietava”, indica.
“E eis que desde sua liberdade e desde sua capacidade de amar houve um movimento de afeição amorosa pelo Senhor, pela comunidade, pelos ‘seus’ catequizandos”, acrescenta.
Nesse sentido, passado algum tempo, Dom Peruzzo lança aos catequistas “duas perguntas bastante simples: “mais ofereceu ou mais recebeu? Mais aprendeu ou mais ensinou?”.
O presidente da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética reconhece que em muitos momentos se apresentam o desânimo e sinais de cruz. Entretanto, reforça que sempre há muito crescimento, sinais da proximidade de Deus e experiências de fé.
“É… Catequese é um caminho, um discipulado, um encontro que perdura e atravessa os anos. Mas o Senhor nunca se deixa vencer em generosidade. Quantas graças!”, expressa.
Por fim, o Prelado recorda aos catequistas que eles ajudam a Igreja a ser evangelizadora, “a ser mais Igreja”, e que a dedicação dessas pessoas as “faz lembrar-se de que o Senhor Jesus quer ser conhecido mais por seu amor do que por doutrinas”.
“Por isso mesmo – conclui – o episcopado brasileiro lhe agradece, caríssima(o) Catequista. E neste dia louva o Senhor por seu ministério. Que Deus lhe multiplique em bênçãos a bênção que é Você para a nossa Igreja”.

Papa no Angelus: "Uma porta estreita, mas sempre aberta de par em par"

21/08/2016


Domingo 21 de agosto. Muitos os fiéis e turistas reunidos na Praça de São Pedro para ouvir a reflexão do Papa e rezar com ele, ao meio dia, a oração mariana do Angelus.
Como sempre o Papa comentou a leitura evangélica deste XXI domingo do tempo comum, em que São Lucas conta que durante uma viagem em direcção a Jerusalém, Jesus foi abordado por uma pessoa que lhe perguntou: “Senhor, são poucos os que se salvam?”. Jesus não respondu directamente, mas deslocou o debate para um outro plano dizendo: “esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque muitos, digo-vo-lo Eu, tentarão entrar sem o conseguir”.
O que Jesus quer dizer, através desta simbologia da porta - explicou o Papa - é que não se trata duma questão de número, mas do caminho que conduz à salvação. Um percurso que prevê que se atravesse uma porta. E essa porta é Jesus, que nos conduz ao Pai, onde encontramos amor, compreensão e protecção. Mas porque é que essa porta é estreita – perguntou Francisco:
É uma porta estreita não porque seja opressiva, mas porque nos pede para restringirmos e contermos o nosso orgulho e o nosso medo, para nos abrirmos com coração humilde e cheio de confiança a Ele, reconhecendo-nos como pecadores, necessitados do seu perdão. A porta da misericórdia de Deus está sempre aberta de par em par para todos! Deus não faz diferença, mas acolhe sempre a todos, sem distinção. E a salvação que ele nos dá é um fluxo incessante de misericórdia que derruba todas as barreiras e abre surpreendentes perspectivas de luz e de paz.”
A porta é estreita, mas está sempre aberta de par  em par – insistiu Francisco, exortando-nos todos a não esquecer este aspecto. "Porta estreita, mas sempre aberta de par em par”.
Jesus – prosseguiu o Papa – lança-nos, mais uma vez um premente apelo a“ir para Ele, a atravessar a porta da vida plena, reconciliada e feliz.” Ele espera cada um de nós, independentemente do pecado que tenhamos cometido, para nos abraçar e nos perdoar. Entrando pela porta de Jesus, a Porta da fé e do Evangelho, poderemos abandonar as atitudes mundanas, os maus hábitos, os egoísmos, os fechamentos.
Quando há o contacto com o amor e a misericórdia de Deus, há uma mudança autentica. E a nossa vida é iluminada pela luz do Espírito Santo: uma luz inextinguível.”
Depois Francisco convidou os presentes a pensarem um pouquinho, em silêncio nas coisas que temos dentro de nós e que nos impedem de atravessar a porta: "o meu orgulho, a minha soberba, os meus pecados. E depois pensar na outra porta, aquela aberta de par em par pela misericórdia de Deus que do outro nos espera para nos perdoar, pensemos nestas duas portas…”
O Papa continuou convidando a não desperdiçar as numerosas ocasiões de salvação e a entrar pela porta da salvação que Deus nos oferece. Não se trata – adverte Francisco – de fazer discursos académicos sobre a salvação, mas de colher as ocasiões de salvação, até porque,recorda o Evangelho deste domingo, a um dado momento, “o dono da casa pode levantar-se e fechar a porta”.
Mas se Deus é bom e nos ama – faz notar o Papa – porque fecha a porta? Porque – responde Francisco – a “nossa vida não é um videojogo ou uma telenovela; a nossa vida é séria e o objectivo a atingir é importante: a salvação eterna” .
E o Papa exortou todos a pedirem a Nossa senhora, Porta do Céu, para nos ajudar a acolher as ocasiões que o Senhor nos oferece para atravessar a“porta da fé e entrar assim numa via mais larga: é a estrada da salvação capaz de acolher a todos os que se deixam envolver pelo amor. É o amor que salva, o amor que já aqui na terra é fonte de beatitude de quantos, na humildade, na paciêcia e na justiça se esquecem de si e se doam aos outros, especialmente aos mais fracos".
Depois de rezar com os fiéis o Angelus em latim, o Papa disse ter recebido a triste notícias de um atentado sangrento que atingiu ontem a Turquia, pedindo para rezarmos pelas vítimas, pelos mortos e os feridos e para pedirmos o dom da paz para todos.
A seguir Francisco saudou diversos grupos italianos, sobretudo, mas também da Polónia, e de Gondomar, em Portugal, que estavam na Praça, e de modo particular os novos seminaristas do Colégio Pontifício da América do Norte, as quais  deu as boas vindas a Roma…  A todos desejou bom domingo e pediu orações para ele. 
(DA)

Fonte: Rádio Vaticano 

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...