18 de ago. de 2016

Mensagens do Papa Francisco no Twitter

Leia algumas mensagens do Papa Francisco.Que edificam, nossa, fé e esperança na misericórdia de Deus.  




Não abandonemos a oração, mesmo quando nos parece inútil rezar.


Na cruz podemos tocar a misericórdia de Deus e deixarmo-nos tocar por Sua misericórdia.



Vos confio ao cuidado materno de nossa Mãe, que vive na glória de Deus e sempre acompanha o nosso caminho.


Peçamos a Maria, nossa Mãe, que nos ajude a rezar com o coração humilde.



Que as pessoas vejam na nossa vida o Evangelho: um amor generoso e fiel a Cristo e aos irmãos.




O perdão de Deus não conhece limites. Deus olha para o coração que pede para ser perdoado.



O segredo da alegria: não desligar a boa curiosidade, mas colocar-se em discussão, porque a vida não deve ser fechada em uma gaveta.


Jesus fala a você todos os dias. Que o Seu Evangelho torne-se seu e que seja o seu "navegador" nos caminhos da vida!




Deus conta com você por aquilo que você é, não pelo que você tem. Aos seus olhos você vale e o seu valor é inestimável.


Deus nos ama como somos, e nenhum pecado, culpa ou erro vai fazê-lo mudar de ideia.


Deus está convidando você para sonhar, ele quer mostrar-lhe que o mundo pode ser diferente com você.


Jesus quer corações verdadeiramente consagrados, que vivam do perdão recebido d’Ele, para derramá-lo com compaixão sobre os irmãos.




Jesus busca corações abertos e afáveis para com os fracos, nunca ásperos; corações dóceis e transparentes.



Um coração misericordioso tem a coragem de deixar o conforto e sabe ir ao encontro dos outros, é capaz de abraçar a todos.


O Senhor está entre nós e cuida de nós, sem decidir por nós.




Fonte: Twitter do Papa traduzido para o português https://twitter.com/Pontifex_pt


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Existe algum problema com o jogo “Pokémon GO”?

Qual o segredo do sucesso de “Pokémon GO” e o que essa febre revela a respeito da alma humana?


"Pokémon GO", o jogo que se tornou uma verdadeira febre das redes sociais, suscita a ocasião de fazermos uma importante reflexão moral a respeito do uso saudável das diversões e dos passatempos, de acordo com a doutrina e a espiritualidade católicas. Nos últimos dias, de fato, foram muitos os pais que entraram em contato conosco pedindo-nos uma orientação. Eles perguntavam se haveria algum problema com o jogo e se deveriam proibir os seus filhos de se entreterem com esse aplicativo.
Importa dizer, em primeiro lugar, que entretenimentos desse gênero são uma necessidade da alma humana, que precisa de descanso, assim como nosso corpo exige repouso após a fadiga do dia. O autor espiritual João Cassiano ilustra o caso com um episódio da vida do apóstolo São João, que o Doutor Angélico faz questão de resgatar em sua Suma de Teologia:
"O bem-aventurado João Evangelista, ao ver que alguns se escandalizavam de o ver jogando com seus discípulos, mandou um deles, que trazia consigo um arco, disparar uma flecha. Depois que ele repetiu isso muitas vezes, o santo perguntou-lhe se poderia fazê-lo continuamente. O outro respondeu que, se assim procedesse, o arco se quebraria. O apóstolo então observou que, da mesma forma, a alma humana se romperia se jamais relaxasse a sua tensão." [1]

Os passatempos não são, portanto, uma necessidade que partilhamos com os animais, como são a comida, a bebida e o sexo. Trata-se antes de uma manifestação própria daquele que foi moldado "à imagem e semelhança" de Deus (cf. Gn 1, 26) e cujo coração se inquieta continuamente, enquanto não repousar nEle [2]. É nesta sede insaciável do ser humano que se encontra, de fato, o grande segredo do sucesso de "Pokémon GO": assim como as redes sociais e muitos outros divertimentos de nossa época, o que faz este jogo é explorar a constante procura humana por algo que satisfaça os impulsos de sua alma e preencha o vazio profundo de sua existência.
A notícia que é preciso dar aos jogadores sem freios é esta: fomos feitos para uma busca muito mais digna que a caça de "pokémons" — a busca de Deus; fomos criados para uma glória muito superior que a de ser um "mestre Pokémon" — a glória do Céu. Evidentemente, não há pecado algum nos jogos lúdicos, mas existe sim algo de muito grave, quando as pessoas, devido à sua falta de moderação, começam a transformar toda a sua vida em lazer. " Se dás muito tempo ao jogo", adverte São Francisco de Sales, "ele já não é um divertimento, mas fica sendo uma ocupação" [3].
Quando passamos a vida diante de uma tela de celular à procura de ínfimas glórias virtuais, o tempo escorre por nossas mãos, esvai-se, e acabamos desperdiçando o dom preciosíssimo da vida que nos foi confiada por Deus. "Os que andam em negócios humanos dizem que o tempo é dinheiro. Parece-me pouco", diz São Josemaría Escrivá, "para nós, que andamos em negócios de almas, o tempo… é Glória!" [4].

Fonte: https://padrepauloricardo.org/blog/existe-algum-problema-com-o-jogo-pokemon-go

TEM ESPIRITUALIDADE...

aquele que cultiva as coisas do espírito. Tem carnalidade quem cultiva só as coisas da carne. 

Carne e espírito podem andar juntos num casamento sereno e podem entrar em conflito numa relação tumultuada, na qual as outras relações humanas quase desaparecem. 

O casamento sereno é feito de muitas relações humanas entre macho e fêmea da espécie. Mas não se trata apenas de relações de dois corpos. Tem que ser relações de duas almas em festa!

Por Pe Zezinho scj 

Via: Página oficial do Facebook 

Papa Francisco irá ao Congresso da Sociedade europeia de Cardiologia

18/08/2016

Cidade do vaticano (RV)
A Sala de Imprensa da Santa Sé anunciou, esta quinta-feira, que na quarta-feira, 31 de agosto deste ano, depois da audiência geral aos peregrinos, o Papa deixará o Vaticano e irá à Feira de Roma.
Lá Francisco vai saudar os participantes do Congresso anual organizado pela  Sociedade Europeia de Cardiologia que reunirá 35 mil médicos de 140 países.
Pela primeira vez desde a sua fundação, os cardiologistas europeus desta Sociedade se encontrarão em Roma. Este congresso, que se realiza todos os anos, é o mais importante do mundo não apenas numericamente, mas também pelo elevado conteúdo científico que apresenta.
“A Feira de Roma – afirma o seu Presidente Mauro Mannocchi – inaugurada em 2006 – é um Centro de exposições e congressos moderno, ecológico e eficiente. Estamos perfeitamente equipados para acolher este prestigioso evento e faremos o máximo para tornar esta edição do congresso inesquecível para os participantes”.
A Sociedade Europeia de Cardiologia é actualmente presidida pelo Professor grego, Panos Vardas (M.M.).
Rádio Vaticano 

17 de ago. de 2016

5 chaves apresentadas pelo Papa Francisco para ser um bom pai

REDAÇÃO CENTRAL, 14 Ago. 16 / 07:00 am (ACI).- Ao comemorar o Dia dos Pais neste domingo, no Brasil, a ACI Digital compartilha cinco chaves para ser um bom pai, extraídas da audiência geral do Papa Francisco de 4 de fevereiro de 2015, quando falou sobre “o aspecto positivo” da “figura do pai de família”.
1. Alegrar-se com o correto
“Toda família necessita de um pai. Um pai que não se vanglorie de que seu filho seja parecido com ele, mas sem que se alegre de que aprenda a retidão e a sensatez que é o que conta na vida. Esta será a melhor herança que poderá transmitir ao filho e se sentirá cheio de alegria quando ver que a recebeu e aproveitou”.
2. Educar com carinho
“O pai ensina o que o filho ainda não sabe: corrigir os erros que ainda não vê, orientar seu coração, protege-lo no desânimo e na dificuldade. Tudo isso com proximidade, doçura e com uma firmeza que não humilha”.
3. Acompanhar com paciência
“Estar presente na família, compartilhar as alegrias e tristezas com a esposa, acompanhar as crianças na medida em que crescem. A parábola evangélica do Filho Pródigo nos mostra o pai que espera na porta de casa o retorno do filho que se equivocou. Sabe esperar, sabe perdoar, sabe corrigir”.
“Também hoje os filhos, ao voltar para casa com seus fracassos, necessitam de um pai que os espere, que os proteja, os anime, ensine como seguir pelo bom caminho. Às vezes tem que castigá-los, mas nunca lhe dá uma bofetada na cara”.
4. Rezar com confiança
“Muitas vezes os filhos não admitirão os fracassos, mas necessitam do pai como todos necessitamos acudir ao único Bom Pai, como disse o Evangelho, ao Pai nosso que está no céu”.
5. Seguir São José
“Peçamos ao Senhor que nunca falte nas famílias a presença de um bom pai, que seja mediador e guardião da fé na bondade, na justiça e na proteção de Deus, como foi São José”.


Fonte: ACI Digital 

Papa: a comunhão com Cristo vive-se na vida quotidiana

17/08/2016

Quarta-feira, 17 de agosto – audiência geral com o Papa Francisco na Sala Paulo VI. Partindo da passagem evangélica da multiplicação dos pães, o Santo Padre sublinhou que se deve viver a comunhão com Cristo inserindo-nos na relação com os homens e mulheres do nosso tempo
Recolhendo inspiração no texto de S. Mateus, o Papa recordou que Jesus tinha recebido há pouco a notícia da morte de João Batista e procura estar só. A multidão que o seguia vai ao seu encontro e Jesus vendo-a teve compaixão.
Segundo Francisco a compaixão de Jesus “não é um vago sentimento; mostra, pelo contrário, toda a força da sua vontade de estar próximo a nós e de nos salvar.”
Perante tantas pessoas cansadas e esfomeadas, Jesus preocupou-se em dar-lhes de comer: partiu o pão e deu aos discípulos e os discípulos deram à multidão – sublinhou o Santo Padre. Desta forma, “o Senhor vai ao encontro das necessidades dos homens, mas quer tornar cada um de nós concretamente participante da sua compaixão” – afirmou Francisco que salientou que os gestos de Jesus são os mesmos da Última Ceia e, portanto, os mesmos que cada sacerdote cumpre quando celebra a Eucaristia. A comunidade cristã nasce e renasce, continuamente, desta comunhão eucarística – disse o Papa:
Viver a comunhão com Cristo é, por isso, outra coisa do que permanecer passivos e afastar-se da vida quotidiana, pelo contrário, cada vez mais nos insere na relação com os homens e mulheres do nosso tempo, para oferecer-lhes o sinal concreto da misericórdia e da atenção de Cristo.”
Enquanto nos nutre de Cristo, a Eucaristia que celebramos transforma pouco a pouco também nós no corpo de Cristo e alimento espiritual para os irmãos. Jesus quer alcançar todos, para levar a todos o amor de Deus. Por isto, torna cada crente servidor da misericórdia.”
No final da sua catequese o Santo Padre sublinhou que o caminho a percorrer pelos discípulos de Cristo é o de dar de comer ao povo e mantê-lo unido estando ao serviço da vida e da comunhão.
O Papa saudou também os peregrinos de língua portuguesa:
Dirijo uma cordial saudação aos peregrinos de língua portuguesa, em particular, aos fiéis de Portugal e do Brasil. Queridos amigos, Jesus faz-se próximo das multidões e vem ao encontro das necessidades dos homens com a Eucaristia tornando-nos, assim, participantes da sua compaixão. Fortalecidos pelo pão eucarístico tornemo-nos um sinal visível da misericórdia de Deus. Que Ele vos abençoe!”
O Papa Francisco a todos deu a sua bênção!

Fonte: Rádio Vaticano 

16 de ago. de 2016

O poder do louvor

Quando eu tinha 23 anos de idade, recém-formado, aprovado como professor de uma universidade federal – UNIFEI – já casado e pai do nosso primeiro filho, Mateus, eu me sentia como um pequeno rei na face da terra. De repente, comecei a perceber que a minha vista estava enfraquecendo, e rapidamente, comecei a enxergar mal.

Eu que nunca havia usado óculos, pensei que fosse apenas um pequeno problema e logo procurei o oftalmologista. Tão logo eu me sentei diante dos seus aparelhos, ele me disse: – Má notícia, você está com deformação das córneas, uma doença chamada ceratrocone, não tem cura, só pode ser melhorada com o uso de lentes de contato de vidro. Outra saída seria fazer transplantes das córneas, algo que naquele tempo (1973) era coisa rara.

soporti Naquela manhã eu saí do médico como se tivesse tomado uma “paulada na moleira” como diz o povo. Caí de quatro, desabou o meu pequeno reinado que não tinha durado nem um ano. Me lembro que na época eu já conhecia e trabalhava com o padre Jonas Abib, e, junto com minha esposa, lhe perguntei:

– Padre, o que será que Deus quer de tudo isto?

Ele apenas me respondeu:

– “Não sei, mas Ele tem um propósito nisto, só saberemos mais tarde”.

Depois de usar as duras e incômodas lentes de contato por dez anos, tive de me submeter a quatro cirurgias para transplante das córneas porque as lentes já não faziam mais efeito. Foi uma dura experiência! Mas eu já tinha aprendido a dar graças a Deus por tudo.

Hoje eu sei que através de tudo o que eu tive de passar, Deus mudou sem dúvida a minha vida. Talvez eu não estivesse escrevendo essas linhas se Ele não tivesse permitido que tudo isto acontecesse. Deus seja louvado!

Hoje, enxergo relativamente bem e faço tudo o que preciso, apenas usando óculos.

Lembro-me de que certa vez, enquanto eu ainda usava as lentes de contato, fomos com toda a família passar uns dias na praia. Numa manhã, eu jogava bola com os filhos, ainda pequenos, na areia; de repente, a bola bateu em meu rosto e eu perdi uma das lentes de contato, e sem ela eu quase nada enxergava. Procuramos por muito tempo na areia, mas não a encontramos. Dei graças a Deus e entreguei o problema em suas mãos. Quando voltamos para casa, fui ao médico para fazer uma nova lente.

Após me examinar ele disse: “foi bom você ter perdido esta lente, ela já estava fora do seu grau, e se você continuasse a usá-la ela iria prejudicar a sua córnea”. Dei graças a Deus de novo, por ter perdido aquela lente, pois naquela hora eu sabia o porquê Deus permitiu que eu a perdesse.

Uma das experiências mais emocionantes e proveitosas que aprendi na fé, é dizer a Deus “obrigado”, também quando as coisas dão errado.


Toda vez que você perceber que agiu sem fé, na mesma hora peça perdão a Deus pela sua falta de fé, e por ter tomado das Suas mãos as rédeas de sua vida; e as entregue de novo a Ele. Deus compreende a sua fraqueza, e o perdoa, e está pronto a renovar em você o Espírito Santo; mas temos também de fazer a nossa parte, continuar lutando, sem desanimar e sem desesperar.
Podemos dizer “obrigado Senhor” mesmo quando o mundo todo está desabando ao nosso lado. Por quê?
Porque Deus é todo poderoso, Pai amoroso, e sustenta o mundo em suas mãos, e tem o comando da minha vida. Deus não pode nos abençoar se ao invés de confiar Nele ficarmos nervosos, lamuriando, xingando, ou até quem sabe revoltados contra Ele pelo que aconteceu. É claro que nesta hora o demônio vai soprar no seu ouvido algo assim: “está vendo, Deus não ama você de jeito nenhum; se o amasse não deixaria isto acontecer com você!”. Quando você louva a Deus neste momento, você dá um tapa na cara do tentador e ele se vai.

Mesmo na dor mais profunda, mesmo na perda mais dramática, diga a Deus “obrigado Senhor” por tudo isto, por mais absurdo que possa lhe parecer. Se você fizer esta experiência na fé, verá Deus agir em sua vida poderosamente.
Ele manda “dai graças em tudo”, exatamente por aquilo que está “doendo” agora dentro de você.
Quando louvamos a Deus no sofrimento não estamos exaltando o mal e nem mesmo querendo dizer que Deus possa ser seu autor ou que nos queira ver sofrer; nada disso, apenas confiamos que se Ele permitiu que esse mal acontecesse conosco – e que não foi causado por Ele – é porque Ele saberá tirar daí um bem maior.
Quando aceitamos trocar a nossa vontade pela vontade de Deus, Ele supre a nossa fraqueza com a Sua força. São Paulo chegou a dizer: “sinto alegria nas minhas fraquezas… Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte” (2Cor 12,10). O Apóstolo tinha muito claro diante dos seus olhos toda a sua fraqueza:  “Porém, temos esse tesouro em vasos de barro, para que transpareça claramente que este poder extraordinário provém de Deus e não de nós.” (2Cor 4,7).
Caminhar pela fé meu irmão, abandonar-se em Deus, é crer e aceitar de bom grado “toda” a vontade de Deus para a nossa vida, qualquer que ela seja, em qualquer situação, sem reclamar, sem lamuriar, sem blasfemar.
Prof. Felipe Aquino
Retirado do livro: “ A luta contra a depressão”

15 de ago. de 2016

5 chaves para entender o dogma da Assunção da Virgem Maria

REDAÇÃO CENTRAL, 15 Ago. 16 / 02:00 pm (ACI).- No dia 15 de agosto a Igreja Virgem Maria aos céus. A seguir confira alguns pontos importantes que nos ajudarão a entender melhor esta verdade de fé:
celebra o dogma da Assunção da
1. O que é um dogma?
Um dogma é uma verdade de fé absoluta, definitiva, infalível, irrevogável e inquestionável revelada por Deus, através das Sagradas Escrituras ou da Sagrada Tradição. Depois de ser proclamado não se pode revogar ou negar, nem pelo Papa nem por decisão conciliar.
Para que uma verdade se torne dogma, é necessário que seja proposta de maneira direta pela Igreja Católica aos fiéis como parte de sua fé e de sua doutrina, através de uma definição solene e infalível pelo Supremo Magistério da Igreja.
2. O Dogma da Assunção da Virgem
Segundo a tradição e a teologia da Igreja Católica, a Assunção da Virgem é a celebração de quando o corpo e a alma de Maria, Mãe de Jesus Cristo, foram glorificados e levados ao Céu no final da sua vida terrena. Não deve ser confundido com a Ascensão, a qual se refere a Jesus Cristo.
Diz-se que a ressurreição dos corpos acontecerá no final dos tempos, mas no caso da Virgem Maria este acontecimento foi antecipado por um privilégio singular.
Este dogma também é celebrado pela Igreja ortodoxa.
3. Declaração do dogma
Desde 1849 começaram a chegar à Santa Sé diversos pedidos a fim de que a Assunção da Virgem fosse declarada doutrina da fé. No dia 1º de novembro de 1950, o Papa Pio XII publicou a Constituição Apostólica Munificentissimus Deus que declara como dogma de fé a Assunção da Virgem Maria com estas palavras:
“Depois de elevar a Deus muitas e reiteradas preces e de invocar a luz do Espírito da Verdade, para glória de Deus onipotente, que outorgou à Virgem Maria sua peculiar benevolência; para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte; para aumentar a glória da mesma augusta Mãe e para gozo e alegria de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o curso da sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória do céu”.
4. Importância da Assunção da Virgem
Esta festa tem dois objetivos: a feliz partida de Maria desta vida e a assunção do seu corpo ao céu. A resposta do porquê esta é importante para os católicos, é encontrada no Catecismo da Igreja Católica, que diz: “A Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos” (966).
A importância da Assunção da Virgem para nós está relacionada com a Ressurreição de Jesus Cristo e a nossa ressurreição. O fato de que Maria esteja em corpo e alma já glorificada no Céu é a antecipação da nossa própria ressurreição, pois ela é um ser humano como nós.
5. Dormição ou Morte de Maria?
A Escritura não dá detalhes a respeitos dos últimos anos de Maria sobre a terra, de Pentecostes até a sua Assunção, apenas sabemos que a Virgem foi confiada por Jesus a São João. Ao declarar o dogma da Assunção de Maria, Pio XII não quis dizer se a Virgem morreu e ressuscitou em seguida ou se partiu diretamente ao céu. Muitos teólogos pensam que a Virgem morreu para se assemelhar mais a Jesus, mas outros sustentam a Dormição da Virgem, celebrada no Oriente desde os primeiros séculos.
Ambas as posições coincidem em que a Virgem Maria, por um privilégio especial de Deus, não experimentou a corrupção do seu corpo e foi assunta ao céu, onde reina viva e gloriosa, junto com Jesus.

Fonte: ACI Digital 

Papa Francisco: Com a Assunção de Maria vemos como Deus eleva os humildes

VATICANO, 15 Ago. 16 / 10:00 am (ACI).- Na mensagem prévia à oração do Ângelus pela Solenidade da Assunção da Virgem Maria, neste 15 de agosto, o Papa Francisco destacou que assim é possível ver “que o Senhor tira os potentes dos tronos e eleva os humildes”.
O Evangelho de hoje, assinalou o Papa, apresenta como “o encontro entre Maria e a prima Isabel, destacando que ‘Maria se levantou e com pressa foi até a região montanhosa, em uma cidade de Judá’”.
“Naqueles dias, Maria corria em direção a uma pequena cidade próximo a Jerusalém para encontrar Isabel. Hoje a contemplamos na sua estrada em direção à Jerusalém celeste, para encontrar finalmente o rosto do Pai e rever o rosto do seu Filho Jesus”.
O Santo Padre destacou que a Virgem, “muitas vezes, na sua vida terrena havia percorrido áreas montanhosas, até a última dolorosa estação do Calvário, associada ao mistério da paixão de Cristo. Agora, a vemos chegar à montanha de Deus, ‘vestida como o sol, com a lua sob seus pés e, na cabeça, uma coroa de doze estrelas’ e atravessar os limites da pátria celeste”.
Santa Maria, indicou o Papa, “foi a primeira a acreditar no Filho de Deus, e é a primeira a subir aos céus em corpo e alma”.
“Inicialmente, acolheu e tomou conta de Jesus quando ainda era criança, e é a primeira a ser acolhida pelos braços de seu Filho para ser levada ao Reino eterno do Pai”.
O Santo Padre destacou que “Maria, moça humilde e simples de uma vila perdida na periferia do império, justamente porque acolheu e viveu o Evangelho, foi admitida por Deus para estar pela eternidade ao lado do trono do Filho”.
“É assim que o Senhor tira os potentes dos tronos e eleva os humildes”.
O mistério da Assunção de Maria é grande, disse, e “diz respeito a todos nós, sobre o nosso futuro”.
“Maria nos precede na estrada para a qual são encaminhados aqueles que, diante do Batismo, ligaram a sua vida a Jesus, como Maria entrelaçou a Ele a sua própria vida”.
O Papa assinalou que a exaltação de Maria, expressa no canto do Magnificat, “se torna canto de toda a humanidade, que se compraz no ver o Senhor que se inclina sobre todos os homens e todas as mulheres, humildes criaturas, e assume com Ele todos no céu”.
“Pensemos, em particular, às mulheres cansadas do fardo da vida e do drama da violência, às mulheres escravas da prepotência dos potentes, às meninas obrigadas a realizar trabalhos desumanos, às mulheres obrigadas a renderem-se no corpo e no espírito à cobiça dos homens”.
Francisco expressou seu desejo de que para estas mulheres possa chegar logo “o início de uma vida de paz, de justiça, de amor, à espera do dia em que finalmente se sentirão seguradas por mãos que não humilham, mas que com ternura as reerguem e as conduzem pela estrada da vida até o céu”.
“E peçamos ao Senhor para que Ele mesmo as leve em suas mãos pelo caminho da vida e as livre destas escravidões”, disse.

Fonte: ACI Digital 


COMO É IR PARA O CÉU !

Deus não ocupa espaço nem lugar, e indo para Deus não iremos para um lugar e sim para um modo de ser humanos e criaturas de Deus sem os limites de espaço e do tempo.
Seremos eviternos, porque tivemos começo mas não teremos fim , mas Deus é eterno porque não teve começo não terá fim!
Paulo diz que ouvidos ou olhos humanos jamais ouviram nem viram o que está reservado aos que irão com Jesus. Jesus fala de um lugar, mas ele mesmo fala que não é como aquí.
Paulo na epístola aos Efesios 3, 15 ss..fala das dimensões do Cristo. E Jesus deixa claro que depois da morte, o casamento e a vida não terão os limites desta terra. A vida que nos foi dada não termina aquí.
Meu corpo irá para um lugar e ali apodrecerá . Mas espero que o ser que eu sou esteja aprendendo coisas novas e as novas experiências do céu!
Onde? Não me preocupa ! Desde que seja no colo de Deus, perdoado e convertido para ele ! Paz 

Por Padre Zezinho scj 
Fonte: pagina oficial no facebook 
@padrezezinhoscj 

QUANDO ACABA UM CASAMENTO

ELA FOI FIEL . Viveu para a filha e para o marido. ELE NÃO FOI .
Passou a ela uma doença incômoda que levou dois anos para curar.
Como se não bastasse, ele saiu de casa e foi morar com uma secretaria da firma que o pai dela havia montado.
Houve partilha de bens e ela ficou livre dele, vivendo com a filha, agora com 14 anos.
Neste ínterim, apareceu um rapaz da mesma idade,colega de faculdade que perdera a esposa num acidente .
Ela consultou os padres. Poderia refazer sua vida com ele ? Um padre disse que não porque moralmente ela ainda estava casada.
Outro disse que sim, porque ela fora humilhada e abandonada. E ela consultou três outros padres e os pais.
Segundo a Igreja Católica, ela está vivendo uma segunda união sem ter culpa pelo que aconteceu !
O caso dela não é raro. Cônjuges humilhados e abandonados não podem ser condenados a viver solteiros para sempre. Quem decretou o fim daquele matrimônio foi o cônjuge infiel. Ele deveria punido, não o parceiro inocente !
Enquanto há os que discutem isso , há os que seguem sua consciência, porque,perante Deus o cônjuge enganado é a vítima e o faltoso é o algoz.
Sim, o sacramento do matrimônio dói muito para os católicos, sobretudo quando um deles foi abandonado.
Ouçamos o papa que disse que quem não conseguiu segurar seu casamento, sobretudo a parte inocente, não está fora da igreja. Merece mais acompanhamento do que o outro que também precisa ser chamado à responsabilidade ! Mas em geral o cônjuge faltoso não está nem ligando para o que a Igreja pensa !
Aliás, o cônjuge vítima está vivendo o martírio do abandono que vai doer décadas depois da ruptura.
Infidelidade , bebidas, droga, violência, sexo forçado, calúnias, ciúmes exagerados, roubos, abandono dos filhos, dívidas por causa do vício, tudo isso pode decretar una separação.
Neste caso a Igreja tem os especialistas em Direito Canônico que ajudam ajudam a resolver muitíssimos casos, sobretudo se se comprova que um deles foi a vítima !


Por Padre Zezinho SCJ 

Fonte: Página oficial no facebook 
@padrezezinhoscj 

14 de ago. de 2016

14/08 – São Maximiliano Maria Kolbe

Raimundo Kolbe nasceu no dia 8 de janeiro de 1894, em Zdunska Wola, na Polônia, numa família de operários profundamente religiosos, que lhe deram pouco conforto material, mas proporcionaram-lhe um ambiente de fé e acolhida da vontade de Deus. Concluindo os estudos preliminares, foi enviado a Roma para obter doutorado em filosofia e teologia. Em 1917, movido por um incondicional amor a Maria, fundou o movimento de apostolado mariano “Milícia da Imaculada”. A milícia seria uma ferramenta nas mãos da Medianeira Imaculada para a conversão e santificação de muitos. No ano seguinte, 1918, foi ordenado sacerdote e voltou à sua pátria, onde foi designado para lecionar no Seminário Franciscano, em Cracóvia. Então, organizou o primeiro grupo da milícia fora da Itália. Recebendo a permissão de seus superiores para dedicar-se mais à promoção da milícia e desejoso de que muitas almas conhecessem a Deus e amassem a Nossa Senhora, começou a evangelizar através da imprensa escrita. Em 1922, mesmo sem dispor de recursos financeiros, fundou uma revista mensal intitulada “Cavaleiro da Imaculada”, que poucos anos depois chegava à elevada tiragem de um milhão de exemplares. A esta revista seguiram-se outras iniciativas editoriais: uma revista para crianças, “Pequeno Cavaleiro da Imaculada”; uma revista latina para sacerdotes, “Miles Immaculatae”, e um diário que chamou de “Pequeno Jornal”, com 200 mil exemplares. O apostolado da imprensa era seu carisma. Em 1929, fundou o convento chamado “Niepokalanow”, que significa cidade de Maria. Era um verdadeiro recanto de oração e caloroso posto de trabalho para aqueles franciscanos engajados na evangelização através da imprensa. Dois anos depois, atendendo ao pedido do Santo Padre aos religiosos para auxiliar os esforços missionários da Igreja, foi para o Japão e fundou outra cidade da Imaculada, a “Mugenzai no Sono”. Em Nagasaki fundou também a revista “Cavaleiro da Imaculada”, que, apesar do restrito meio católico, alcançou a tiragem de 50 mil exemplares. Desejava ir para a Índia e para os países árabes e, também lá, fundar revistas e jornais que propagassem a devoção à Imaculada, como instrumento de divulgação do Reino. No entanto, teve de retornar à Polônia, como diretor espiritual de Niepokalanow, em 1936. De 1936 a 1939, início da Segunda Grande Guerra, Maximiliano Kolbe redobrou seu zelo no apostolado da imprensa, enquanto se ocupava também da direção do convento e da formação de 200 jovens. No dia 1º de setembro de 1939, as tropas nazistas tomaram a Polônia de surpresa, destruindo qualquer resistência. Os frades foram dispersos e Niepokalanow foi saqueada. Frei Maximiliano e cerca de 40 outros frades foram levados para os campos de concentração. Na celebração da Imaculada Conceição do mesmo ano foram libertos. Para incriminar Frei Maximiliano Maria Kolbe, a Gestapo permitiu uma impressão final do “Cavaleiro da Imaculada”, em dezembro de 1940. No dia 17 de fevereiro de 1941, foi preso e levado à prisão Pawiak, na Varsóvia, e, ao fim de maio do mesmo ano, foi transferido para o campo de extermínio de Auschwitz, perto de Cracóvia. Era um campo de horrores. Lá foram mortos, depois de incríveis sofrimentos, quatro milhões de seres humanos. Os judeus e os padres eram os mais perseguidos. Os judeus tinham o direito de viver duas semanas, e os padres católicos, um mês. Em resposta ao ódio dos guardas da prisão, Frei Maximiliano era obediente e sempre pronto a perdoar. E aconselhava os colegas prisioneiros a confiar na Imaculada, a perdoar, a amar os inimigos e orar pelos perseguidores: “O ódio não é a força criativa; a força criativa é o amor”. Era notado pela generosidade em dar o seu alimento aos outros, apesar dos prejuízos da desnutrição que sofria, e por ir sempre ao fim da fila da enfermaria, apesar da tuberculose aguda que o afligia. Na noite de 3 de agosto de 1941, um prisioneiro escapou com sucesso da mesma seção onde Frei Maximiliano estava detido. Em represália, o comandante ordenou a morte por inanição de 10 prisioneiros, escolhidos aleatoriamente. O sargento Franciszek Gajowniczek, que fora escolhido para morrer, gritou lamentando que nunca mais veria a esposa e os filhos. Então, saiu da fila o prisioneiro nº 16670, pedindo ao comandante o favor de poder substituir aquele pai de família. O comandante perguntou, aos berros, quem era aquele “louco”, e, ao ouvir ser um padre católico, aquiesceu ao pedido. Os 10 prisioneiros, despidos, foram empurrados numa pequena, úmida e totalmente escura cela dos subterrâneos, para morrer de fome. Durante 10 dias Frei Maximiliano conduziu os outros prisioneiros com cânticos e orações, e os consolou um a um na hora da morte. Após esses dias, como ainda estava vivo, recebeu uma injeção letal e partiu para o paraíso. Era o dia 14 de agosto de 1941. O corpo de Maximiliano Kolbe foi cremado e suas cinzas atiradas ao vento. Numa carta, quase prevendo seu fim, escrevera: “Quero ser reduzido a pó pela Imaculada e espalhado pelo vento do mundo”. Ao final da Guerra, começou um movimento pela beatificação do Frei Maximiliano Maria Kolbe, que ocorreu em 17 de outubro de 1971, pelo Papa Paulo VI. Em 1982, na presença de Franciszek Gajowniczek, que sobreviveu aos horrores do campo de concentração, São Maximiliano foi canonizado pelo Papa João Paulo II, como mártir da caridade. Por seu intenso apostolado, é considerado o patrono da imprensa.


Cléofas 

Papa: Igreja não precisa de burocratas mas de missionários

14/08/2016


Domingo, 14 de agosto – Angelus com o Papa na Praça de São Pedro. Da Janela do Palácio Apostólico, Francisco falou do fogo do Espírito Santo e recordou os sacerdotes e religiosos que vivem em missão e dedicam a sua vida ao anúncio do Evangelho.
O Santo Padre referiu-se ao Evangelho deste XX Domingo do Tempo Comum proposto por São Lucas que nos conta os “ensinamentos de Jesus dirigidos aos discípulos ao longo da subida até Jerusalém onde o espera a morte de cruz” – disse o Papa que recordou que Jesus se serve de três imagens para indicar o propósito da sua missão: o fogo, o batismo e a divisão. Francisco falou nesta sua mensagem do fogo.
O Papa lembrou as palavras de Jesus: “Vim trazer fogo sobre a terra e como gostaria que já fosse aceso”. O fogo de que fala Jesus – disse o Santo Padre – “é o fogo do Espírito Santo, presença viva e operante em nós desde o dia do nosso Batismo” e que “purifica e renova, queima cada humana miséria, cada egoísmo, cada pecado” e é o Espírito Santo que nos dá o “fervor para anunciar, a todos, Jesus e a sua consoladora mensagem de misericórdia” – afirmou o Papa. E a Igreja precisa do Espírito Santo:
“... a Igreja tem necessidade da ajuda do Espírito Santo para não se deixar travar pelo medo e pelo calculismo, para não habituar-se a caminhar nos limites seguros. A coragem apostólica que o Espírito Santo acende em nós como um fogo ajuda-nos a superar os muros e as barreiras, torna-nos criativos e leva-nos a metermo-nos em movimento para caminhar também sobre estradas inexploradas ou incómodas, oferecendo esperança a quantos encontramos.”
E o Papa Francisco recordou com admiração todos os “sacerdotes e religiosos que em todo o mundo se dedicam ao anúncio do Evangelho” muitas vezes com o custo da sua vida:
“ O seu exemplar testemunho recorda-nos que a Igreja não tem necessidade de burocratas e de diligentes funcionários, mas de missionários apaixonados, devorados pelo ardor de levar a todos a consoladora palavra de Jesus e a sua graça.”
O Papa recordou o mártir da caridade, o padre Maximiliano Kolbe, sacerdote polaco que morreu no campo de concentração de Auschwitz na Segunda Guerra Mundial e cujo dia se celebra neste domingo.
Após a oração do Angelus o Papa Francisco saudou os fiéis presentes na Praça, em particular, os escuteiros vindos de Paris e ainda os muitos jovens vindos de várias cidades italianas.
A todos desejou um bom domingo e um bom almoço!

Fonte: Rádio Vaticano 

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

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