16 de jul. de 2016

Hoje celebramos a Virgem Carmo, a mais bela flor do jardim de Deus

 Segundo a tradição, no dia 16 de julho de 1251, São Simão Stock, superior dos Carmelitas, encontrava-se em profunda oração rogando por seus religiosos perseguidos quando a Virgem lhe apareceu com o hábito da Ordem na mão e entregou-lhe o escapulário.
Tempos depois, a devoção à Nossa Senhora do Carmo foi florescendo e a espiritualidade carmelita se estendeu por vários lugares do mundo.
A Festa de Nossa Senhora do Carmo, que se celebra a cada 16 de julho, é ainda símbolo do encontro entre a Antiga e a Nova Aliança, porque foi no monte Carmelo (vocábulo hebreu que significa jardim) onde o profeta Elias defendeu a fé do povo escolhido contra os pagãos.

Elias e Eliseu permaneceram no Monte Carmelo e com seus discípulos viveram de maneira contemplativa, como eremitas em oração. Em meados do século XII de nossa era, São Bertolo fundou a Ordem do Carmelo e vários sacerdotes foram viver no Carmelo como eremitas.
Por volta de 1205, São Alberto, patriarca de Jerusalém, entregou aos eremitas do Carmelo uma regra de vida, que foi aprovada pelo Papa Honório III em 1226. Eles tinham a missão de viver na forma de Elias e de Maria Santíssima, a quem veneravam como a Virgem do Carmo.
No Século XIII, o Papa Inocêncio IV concedeu aos carmelitas o privilégio de ser incluídos entre as ordens mendicantes junto com os franciscanos e dominicanos. Os carmelitas passaram por algumas reformas, sendo a maior delas a realizada por Santa Teresa d´Ávila (Santa Teresa de Jesus) e São João da Cruz. Através dos séculos, esta espiritualidade deu muitos santos à Igreja.
Oração à Nossa Senhora do Carmo
Ó bendita e imaculada Virgem Maria, honra e esplendor do Carmelo! Vós que olhais com especial bondade para quem traz o vosso bendito escapulário, olhai para mim benignamente e cobri-me com o manto de vossa fraqueza com o vosso poder, iluminai as trevas do meu espírito com a vossa sabedoria, aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade. Ornai minha alma com a graça e as virtudes que a tornem agradável ao vosso divino Filho. Assisti-me durante a vida, consolai-me na hora da morte com a vossa amável presença e apresentai-me à Santíssima Trindade como vosso filho e servo dedicado; e lá do céu, eu quero louvar-vos e bendizer-vos por toda a eternidade.
Nossa Senhora do Carmo libertai as benditas almas do purgatório. Amém!

Fonte: ACI Digital 

Escapulário de Nossa Senhora do Carmo

O escapulário é um sacramental
Uma das devoções marianas mais difundidas é o escapulário do Carmo.
Assim como a água benta, o terço, as medalhas e as estampas bentas, o escapulário do Carmo é um sacramental.
A palavra sacramental assemelha-se muito à palavra sacramento, e com razão, pois sacramental significa “algo semelhante a um sacramento”, embora haja uma grande diferença entre um e outro. Um sacramento é um sinal externo instituído por Jesus Cristo para comunicar a graças às nossas almas, Um sacramental é também um sinal externo, mas os sacramentais foram instituídos pela Igreja e não trazem a graça por si mesmos, antes nos preparam para a graças, despertando em nós sentimentos de fé e de amor; e, além disso, tem o grande valor de uma intercessão da Igreja, diante de  Deus, para que Ele nos conceda a sua graça. Qualquer graça que possamos obter pelo uso dos sacramentais depende do poder da oração da Igreja e das nossas disposições, conforme podemos observar no Catecismo da Igreja Católica §1670.
Portanto, o escapulário não dispensa os Sacramentos, que são os meios instituídos por Nosso Senhor como via normal para nos santificar, nem dispensa da prática das virtudes. Não leva automaticamente para o Céu as almas em pecado mortal, mas ajuda a buscar a conversão da alma, a receber bem os Sacramentos e a perseverar no bem. Ajuda aquele que tiver um mínimo de boa vontade e se arrependa, a sair do estado de pecado mortal e alcançar a graça da perseverança final.

O costume de usar o escapulário data da Idade Média. Naquela época, era frequenta permitir-se aos leigos ingressarem nas ordens religiosas como oblatos ou membros associados. Esses oblatos participavam das orações e boas obras dos monges, e era-lhes permitido usar o escapulário monástico. O escapulário era então uma longa peça de pano igual à que se enfia pela cabeça do monge, cobrindo-lhe a frente e as costas, sobre a túnica. Para ficarem mais práticos, os escapulários usados pelos membros leigos das ordens terceiras começaram a diminuir de tamanho, até chegarem às pequenas dimensões dos escapulários de hoje.
Nos nossos dias, há um total de dezoito tipos de escapulários difundidos entre os católicos, cada um originado numa ordem religiosa diferente. Mas o mais usado é o escapulário marrom da ordem Carmelita, cuja especial padroeira é a Virgem do Carmo. A popularidade do escapulário marrom é devida, em parte, às graças específicas que estão associadas pela própria Virgem Maria nas suas aparições a São Simão Stock e ao Papa João XII: a garantia de todo aquele que o usar devotamente não morrerá em pecado mortal, e o privilégio sabatino.
No entanto, é preciso entender corretamente o conteúdo dessa promessa feita pela Virgem: a perseverança final- isto é, a salvação- para quem morrer usando o escapulário. A graça que Nossa Senhora concede aos que usam o escapulário e morrem com ele é a de se arrependerem de todos os pecados cometidos em vida, já que é uma verdade de fé que só se pode salvar quem estiver em estado de graça na hora da morte.
Em suma, para alcançar o privilégio da perseverança é preciso:
1) Usar o escapulário do Carmo, imposto e abençoado devidamente pelo sacerdote;
2) Usá-lo piedosamente, ou seja, esforçando-se por cumprir os deveres cristãos;
3) Levá-lo posto na hora da morte.
Fonte: Clemente, R.(Org.). O Escapulário do Carmo. Cultor de Livros. São Paulo.


15 de jul. de 2016

Papa em oração pelas vítimas do atentado em Nice

15/07/2016 


O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, declarou que o Papa está a acompanhar com apreensão e em oração as notícias do massacre em Nice, na França.
“Acompanhamos esta noite, com grandíssima preocupação, as terríveis notícias que chegavam de Nice. Manifestamos, portanto, por parte do Papa Francisco e nossa, toda a participação e solidariedade no sofrimento das vítimas e do povo francês, naquele que deveria ser um grande dia de festa. Condenamos da maneira mais absoluta toda a manifestação de insensatez homicida, de ódio, de terrorismo e de ataque contra a paz” – afirmou o Padre Lombardi.
Um ataque com um camião na cidade de Nice, no sul do país, matou pelo menos 84 pessoas, entre as quais muitas crianças. Há mais de 100 feridos. A avenida à beira-mar estava lotada de franceses e turistas que comemoravam o feriado nacional, a Tomada da Bastilha. O atentado ocorreu logo após o habitual fogo-de-artifício por volta das 22.30h, hora local.
O motorista do camião percorreu 2 quilómetros atropelando as pessoas que estavam na marginal junto ao mar. No veículo foram encontrados documentos que pertencem a um franco-tunisino de 31 anos. No interior da viatura foram também encontradas armas e granadas. O motorista foi morto pela polícia francesa.
Os líderes políticos mundiais como Barack Obama, Angela Merkel e Vladimir Putin já se manifestaram para condenar o ataque e expressar solidariedade para com os franceses.

Rádio Vaticano 

15/07 – São Boaventura

São Boaventura nasceu em Bagnorea, atualmente Bagnoregio, no ano de 1218. Tinha preferência pela Ordem fundada por São Francisco ingressou na Ordem, os filhos de São Francisco, à semelhança dos dominicanos, já estabelecido em Paris, Osford, Cambridge, Estrasburgo e outras universidades européias. Um dia, Frei Egídio em sua simplicidade indagou ao Frei Boaventura como poderia salvar-se, se desconhecia a ciência teológica, que respondeu-lhe: “Se Deus dá ao homem somente a graça de poder amá-lo, isso basta… Uma simples velhinha poderá amar a Deus mais que um professor de teologia.” São Boaventura foi discípulo de Alexandre de Hales, em Paris, permanecendo nessa cidade inicialmente como professor de teologia e posteriormente como ministro geral dos Frades Menores,tendo sido eleito para este cargo com apenas trinta e seis anos de idade. Recusou a consagração episcopal várias vezes por humildade, mais foi eleito cardeal recebendo a sede de Albano Laziale. São Tomás de Aquino e São Boaventura foram convidados pelo Papa Gregório X a prepararem o segundo Concílio de Lião, mas São Tomás de Aquino faleceu alguns meses antes da abertura do concílio que aconteceu em 7 de maio de 1274. A caridade é o fundamento da doutrina teológica que Frei Boaventura ensinou com sua palavra e escritos. O livro “O intinerário da mente para Deus” esta entre seus livros mais conhecidos. Sempre colocava em seus escritos: Não basta a leitura sem a unção, não basta a especulação sem a devoção, não basta a pesquisa sem maravilhar-se; não basta a circuspeção sem o júbilo, o trabalho sem a piedade, a ciência sem a caridade, a inteligência sem a humanidade, o estudo sem a graça.” São Boaventura morreu no dia 15 de Julho do ano de 1274.


Cléofas 

14 de jul. de 2016

Superar as dificuldades com Jesus

Quem encontra a Cristo descobre uma realidade maravilhosa: tendo-o como amigo tornamo-nos capazes de superar todas as dificuldades. Constantemente Ele repete: Não temais, não tenham medo, estou com vocês.


Os fracassos, decepções, e tantas outras situações ruins sempre nos causarão medo. Isso é natural, somos humanos. Sozinhos não venceremos as dificuldades. Por isso, devemos esforçar-nos para afastar todos os receios, deixando-nos conduzir por Jesus. Ele tudo pode solucionar.


Ele quer solucionar o que nos aflige, devolvendo a paz para o coração e a força para vencer diante da vida. Não perca tempo lamentando a situação, reaja pela fé. Às vezes nos encontramos na mesma situação dos apóstolos em meio a uma tempestade no lago de Tibiríades. Aparentemente Jesus estava dormindo. Na minha opinião, Ele esta testando o grau de confiança dos seus amigos no Seu poder.


Ele suplicam a sua ajuda, e em Lucas 8,24 lemos: “Levantou-se ele e ordenou aos ventos e à fúria da água que se acalmassem; e se acalmaram e logo veio a bonança.”


Não existe tempestade que não possa ser acalmada pela presença de Jesus. A partir de hoje mude sua maneira de encarar os problemas. Ao invés de imaginá-los como um impedimento para ser feliz, enfrente-os como a oportunidade de ver a manifestação do poder de Jesus em sua vida.


O modo como cremos nos dá o que receberemos. Se nos deixamos dominar pelo medo, colheremos fracasso. Por isso, mesmo com medo diga: “Não vou me entregar, Jesus esta comigo.” É esta atitude de confiança que fará a diferença. Ela demonstra a fé em ação.


Padre Alberto Gambarini


Fonte: http://encontrocomcristo.com.br/

12 de jul. de 2016

9 frases poderosas do Papa Francisco sobre o dom de chorar

Em João 11,35 lemos uma frase extraordinária: "Jesus chorou". Ele, a Fonte da nossa força e da nossa cura, chorou!


Deus nos deu muitas formas de expressar as emoções que temos no coração. Muitas vezes, a nossa cultura nos manda reprimir essas emoções, especialmente se elas nos levam a chorar. O mundo quer nos fazer crer que o choro é mostra de fraqueza e derrota.
Mas a Palavra de Deus não apenas diz que o choro é parte necessária da vida, mas também que é uma forma saudável de aliviar a alma do sofrimento, da dor, da raiva, da frustração, da felicidade, da alegria. Em João 11,35 lemos uma frase extraordinária, em se tratando de Deus: “Jesus chorou”. Ele, a Fonte da nossa força e da nossa cura, chorou.
Para o Papa Francisco, mostrar o pranto do coração mediante o dom das lágrimas é uma graça. Há até quem fale de uma “Teologia das Lágrimas”: o próprio papa fala dela com frequência. Suas palavras nos lembram que chorar não é coisa de fracos.
* * *
A seguir, nove frases do Papa Francisco sobre o dom de chorar:
1. “Também nos fará bem pedir a graça das lágrimas, para este mundo que não reconhece o caminho da paz. Peçamos a conversão do coração“.
2. “Sem chorar, sem chorar de coração, nunca se poderá entender esse mistério. É o choro do arrependido, o choro do irmão e da irmã enxergam tantas misérias humanas e as enxergam em Jesus, mas de joelhos, chorando, e nunca sozinhos, nunca sozinhos!
3. “Certas realidades da vida só podem ser vistas com os olhos limpos pelas lágrimas“.
4. “Quantas lágrimas são derramadas a cada instante no mundo; uma diferente da outra; e, juntas, elas formam como um oceano de desolação, que invoca piedade, compaixão, consolação“.
5. “Nós precisamos de misericórdia, da consolação que vem do Senhor. Todos precisamos; é a nossa pobreza, mas também a nossa grandeza: invocar a consolação de Deus, que, com a sua ternura, vem secar as lágrimas do nosso rosto“.
6. “Se Deus chorou, eu também posso chorar, sabendo que sou compreendido. O pranto de Jesus é o antídoto contra a indiferença pelo sofrimento dos meus irmãos. Aquele choro ensina a tornar minha a dor dos outros, a ser participante do infortúnio e do sofrimento de todos os que vivem nas situações mais dolorosas“.
7. “No momento da perda, da emoção e do pranto, emerge do coração de Cristo a oração ao Pai. A oração é o verdadeiro remédio para o nosso sofrimento“.
8. “Do lado de cada cruz está sempre a Mãe de Jesus. Com o seu manto, ela enxuga as nossas lágrimas. Com a sua mão, ela nos ajuda a levantar e nos acompanha no caminho da esperança“.
9. “Se vocês não aprenderem a chorar, vocês não poderão ser bons cristãos. E isto é um desafio“.

Texto original de Becky Roach
Texto traduzido via: Aleteia


11 de jul. de 2016

Casal que ora junto, permanece unido e feliz!

Casal que ora junto permanece unido e feliz, pois aprende a cuidar um do outro.
Padre Chrystian Shankar conta a história de Sara e Tobias relatada no livro de Tobias. Confira: 
Essa é a historia do casal Tobias e Sara; e o tema da nossa pregação é a oração na vida do casal.
Se você ler o livro de Tobias, chegará à seguinte conclusão: todos rezam o tempo todo. Se perdem a visão, glorificam a Deus. Se arrumam alguém para os acompanhar na viagem, glória a Deus! Se o filho não volta, glória a Deus!
Quando Tobit foi para o cativeiro, ele orou a Deus. Sara orou a Deus. Tobias e Sara oraram juntos a Deus. Raguel orou a Deus pela viagem de Tobias e Sara. Tobit e Ana louvaram a Deus pelo retorno de Tobias.

A oração na vida do casal

O segredo do “felizes para sempre” é ter uma vida de oração. Você quer que o seu matrimônio dê certo? Quer uma qualidade de vida espiritual? Então, lhe faço mais uma pergunta: Quanto tempo vocês se dedicam à oração? Qual foi a última vez que um chamou o outro e este lhe respondeu: “Um minutinho, estou terminando minha oração”?
Muitos me dirão: o tempo é corrido, não tenho tempo para nada! Se você esperar ter tempo para rezar, você nunca rezará. Não se reza quando sobra tempo, reserva-se tempo para Deus.
Dê para o Senhor o dízimo do seu tempo conjugal. Quanto tempo vocês não param e rezam Juntos? Tobit, Sara, Tobias e Raguel rezavam, e Deus enviou um anjo para resolver os problemas deles.
Não sei como está seu casamento, mas se você rezar, Deus enviará um anjo para resolver seus problemas. Quando você começar a ouvir as direções do anjo, as coisas começarão a mudar.
Quando o casal dobra o joelho, a graça de Deus acontece. Tobit estava cego e começou a ver. Sara tinha em sua presença um demônio, Rafael o prendeu. Tobias era solteiro e voltou casado. Tudo deu certo, porque eles oravam sem parar.

Oração, segredo para uma vida feliz

Você quer três segredos para seu casamento dar certo? Oração, oração e oração. Não dá mais para o homem ficar criticando a esposa, porque ela reza demais. Reze com ela. Se você não colocar Deus dentro da sua casa, você nunca será feliz. Felicidade é só com Deus. As pessoas acham que felicidade é ter alguém, mas há muitos que tem alguém e ficam mais tristes.
Não existe padre que se frustou com o amor, porque eles encontraram um Amor maior e entregaram a esse Amor toda vida deles.

Quem reza cuida do outro

Na vida das pessoas com quem você conviveu, mostre-me o quanto amou. Quem ama alcança a salvação, porque Deus é amor, e o amor não vem de fora para dentro.
Há muitos maridos que querem ser os melhores esposos, mas se não tiverem Deus dentro de deles, não serão bons maridos, pois só quem tem Deus sabe amar de verdade.
Casais do mundo resolvem as brigas na cama; casais de Deus resolvem as brigas no altar. É na Eucaristia que o Senhor cura nossas famílias.
Homens, aprendam com Tobias, porque ele foi todo de Deus, e assim soube cuidar de Sara. Sara rezava ao Senhor e foi toda de Deus, e assim soube cuidar de Tobias. Quem nos ensina a cuidar um dos outros é Ele.
A oração diária do casal é muito importante. Eu sei que, no início, é difícil, porque terão vergonha, mas sentem um ao lado do outro e rezem um Pai-Nosso e uma Ave-Maria. Já estarão rezando. Depois, o Espírito Santo os conduzirá.
Quantos maridos pedem para que suas mulheres torçam por eles! Mas a mulher de Deus não torce para o marido. Quando o esposo está na empresa, ela entra no quarto e profetiza vitórias sobre a vida dele. Quando Deus manda o anjo Rafael, a graça acontece.
O que vocês estão esperando para acolher Rafael na vida de vocês? Rezem. Casal que ora unido permanece unido e feliz. Não basta estar unido é preciso estar feliz.

Precisamos orar como Sara, pois não basta rezar, temos de rezar direito.
“Deus de nossos pais, que vosso nome seja bendito. Vós, que depois de vos irardes, usais de misericórdia, e no meio da tribulação perdoais os pecados aos que vos invocam” (Tobias 3,13). Sara não reclama de Deus, ela O bendiz.
“Mas todo aquele que vos honra tem a certeza de que sua vida, se for provada, será coroada; que depois da tribulação haverá a libertação, e que, se houver castigo, haverá também acesso à vossa misericórdia.” (Tobias 3,21)
Repita comigo: “Eu tenho fé. Se meu casamento for provado, ele será coroado; se estivermos em tribulação, Deus nos dará a libertação”.
“O anjo respondeu-lhe: Ouve-me, e eu te mostrarei sobre quem o demônio tem poder:
são os que se casam, banindo Deus de seu coração e de seu pensamento, e se entregam à sua paixão como o cavalo e o burro, que não têm entendimento: sobre estes o demônio tem poder.” (Tobias 6,16-17)
Quem tem poder, na nossa vida, é Deus. Quando tiramos esse poder das mãos d’Ele, nós nos entregamos ao inimigo. Não vá na onda no mundo, que diz: “O meu tempo é pouco”.
Você tem tempo para tudo, menos para Deus? Não reclame se o demônio fizer uma bagunça em sua vida conjugal. Ore e seja feliz.
Padre Chrystian Shankar reza para as mulheres engravidarem.
Confira e faça seu momento de oração:


Acampamento para casais 
Palestra dia 09/07/16 
Fonte: Canção Nova 

O mais excelso ícone russo da Trindade Santíssima

Tido em alta estima por cristãos do Oriente e do Ocidente, este ícone é uma das mais profundas visualizações jamais produzidas sobre o Deus Uno e Trino.



É absurdo e impróprio pintar em ícones a Deus Pai com barba cinza e o Filho Unigênito em seu seio com uma pomba entre ambos, posto que ninguém viu o Pai segundo a Sua Divindade, que o Pai não tem carne […] e que o Espírito Santo não é, em essência, uma pomba, mas, em essência, Deus” (Grande Sínodo de Moscou, 1667).
Para a Igreja Ortodoxa Russa, representar a Santíssima Trindade na arte tem sido uma questão controversa ao longo dos últimos mil anos. Embora o Concílio de Niceia, em 787, tenha permitido a representação artística de Deus, a Igreja Ortodoxa Russa se mostrou descontente com as imagens populares de Deus Pai e de Deus Espírito Santo.
Eles consideraram que o homem de barba grisalha e a pomba não faziam jus ao mistério insondável do Deus trino e uno. Em vez daquelas difundidas imagens de Deus, eles optaram por usar o ícone da Trindade de Andrei Rublev como adequado para representar o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
O ícone russo é difícil de entender para as pessoas de fora da tradição ortodoxa, e, à primeira vista, nem parece representar a Santíssima Trindade. A cena central do ícone vem do livro do Gênesis, quando Abraão recebe três estranhos em sua tenda:
“O Senhor apareceu a Abraão nos carvalhos de Mambré, quando ele estava assentado à entrada de sua tenda, no maior calor do dia. Abraão levantou os olhos e viu três homens de pé diante dele. Levantou-se no mesmo instante da entrada de sua tenda, veio-lhes ao encontro e prostrou-se por terra (…) Abraão serviu aos peregrinos [pães, um novilho tenro, manteiga e leite], conservando-se de pé junto deles, sob a árvore, enquanto comiam” (cf. Gênesis 18, 1-8).
O ícone de Rublev apresenta a cena com os três anjos, semelhantes na aparência, sentados a uma mesa. A casa de Abraão aparece ao fundo, bem como um carvalho atrás dos três convidados. Embora o ícone pinte esta cena do Antigo Testamento, Rublev usou o episódio bíblico para fazer uma representação visual da Trindade que se encaixa nas estritas diretrizes da Igreja Ortodoxa Russa.
O simbolismo da imagem é complexo e procura resumir a doutrina teológica da Igreja sobre a Santíssima Trindade. Primeiro: os três anjos são idênticos em aparência, correspondendo à fé na unicidade de Deus em três Pessoas. No entanto, cada anjo veste uma roupa diferente, trazendo à mente que cada pessoa da Trindade é distinta. O fato de Rublev recorrer aos anjos para retratar a Trindade é também um lembrete da natureza de Deus, que é espírito puro.
Os anjos são mostrados da esquerda para a direita na ordem em que professamos nossa fé no Credo: Pai, Filho e Espírito Santo. O primeiro anjo veste azul, simbolizando a natureza divina de Deus, e uma sobrepeça púrpura, indicando a realeza do Pai.
O segundo anjo é o mais familiar, vestindo trajes tipicamente usados por Jesus na iconografia tradicional. A cor carmesim simboliza a humanidade de Cristo, enquanto o azul é indicativo da sua divindade. O carvalho atrás do anjo nos lembra a árvore da vida, no Jardim do Éden, bem como a cruz sobre a qual o Cristo salvou o mundo do pecado de Adão.
O terceiro anjo veste o azul da divindade e uma sobrepeça verde, cor que aponta para a terra e para a missão da renovação do Espírito Santo. O verde é também a cor litúrgica usada em Pentecostes na tradição ortodoxa e bizantina. Os dois anjos à direita do ícone têm a cabeça ligeiramente inclinada em direção ao outro, ilustrando que o Filho e o Espírito procedem do Pai.
No centro do ícone há uma mesa que se assemelha a um altar. Colocado sobre a mesa, um cálice dourado contém o bezerro que Abraão preparara para seus hóspedes; o anjo central parece estar abençoando a refeição. A combinação dos elementos nos lembra o sacramento da Eucaristia.
Embora não seja a representação mais direta da Santíssima Trindade, é uma das mais profundas jamais produzidas. Permanece nas tradições ortodoxas e bizantinas a principal maneira de representar o Deus Uno e Trino. Este ícone, de fato, é tido em alta estima também na Igreja Católica Romana e é frequentemente usado por catequistas para ensinar sobre o mistério da Trindade.
E a Trindade é, em suma, um mistério – e sempre o será nesta terra. Às vezes, porém, nos são concedidos vislumbres da vida divina, e o ícone de Rublev nos permite espreitar brevemente por trás do véu.


Via: Aleteia 

10 de jul. de 2016

10/07 Santo Olavo, o santo rei da Noruega

Hoje a Igreja nos convida a contemplar a vida de Santo Olavo, o santo rei da Noruega.
Nascido em 995 numa família real, Olavo mostra-nos com sua vida que a santidade não escolhe profissão, nem posição social, pois ela não vêm sobre classes, mas sim em corações abertos à Graça de Cristo. Aconteceu que o jovem Olavo foi para a Inglaterra numa expedição e assim pôde conhecer Jesus, o Cristianismo e ser batizado, isto em 1014. Ao voltar para a casa, Olavo, que era herdeiro do trono, encontrou o falecimento do pai e usurpadores do reino.
Assim teve Olavo de assumir o trono e submeter os inimigos pelo combate. Quando esteve no poder, Santo Olavo buscou a santidade como rei; sem deixar de fazer de tudo para levar Deus aos súditos, por isso, procurou acabar com o paganismo, construir igrejas e trazer sacerdotes da Inglaterra para evangelizar seu povo. Todos os esforços de Olavo para submeter a Noruega ao Rei dos reis e Senhor dos senhores encontraram êxitos e barreiras, ao ponto do santo rei ter que ficar por um tempo exilado e ao voltar foi vítima de um conflito armado em 1030.
Santo Olavo, rogai por nós!


Canção Nova 

Papa: estar próximo de quem precisa de ajuda

10/07/2016

Domingo, 10 de julho – no Angelus na Praça de S. Pedro neste XV Domingo do Tempo Comum o Papa recordou a parábola do “bom samaritano” proposta pelo Evangelho de S. Lucas. Uma narrativa “simples e estimulante” – disse o Santo Padre – que nos indica um “estilo de vida” no qual no centro não estamos nós mas “os outros” “que encontramos no nosso caminho” e que “nos interpelam” – afirmou Francisco.
Um doutor da lei, a propósito do mandamento ‘amar a Deus com todo o coração e ao próximo como a ti mesmo’, pergunta a Jesus: “quem é o meu próximo” – recordou o Papa – e Jesus responde-lhe contando-lhe uma parábola na qual um homem na estrada de Jerusalém a Jericó foi assaltado, maltratado e abandonado. Passam por ele um sacerdote e um levita e seguem adiante. Depois um samaritano, ou seja, um habitante da Samaria que, como lembrou o Papa, eram desprezados pelos judeus, teve compaixão daquele homem ferido e “tomou conta dele”.
Um sacerdote, um levita e um samaritano: Jesus pergunta quem é que foi o próximo daquele homem ferido, e o doutor da lei responde que foi aquele que “teve compaixão” – disse o Santo Padre – e Jesus diz: “Vai e faz o mesmo”.
Segundo Francisco, esta frase de Jesus é para cada um de nós pois “depende de mim ser ou não ser próximo da pessoa que encontro e que tem necessidade de ajuda, mesmo que seja estranha ou até hostil”.
O Santo Padre afirmou ainda que “a atitude do bom samaritano é necessária para dar prova da nossa fé”.
Após a oração do Angelus Papa Francisco recordou o Domingo do Mar:
“Hoje ocorre o “Domingo do Mar” para apoio pastoral da gente do mar. Encorajo os marítimos e pescadores no nosso trabalho, muitas vezes duro e arriscado, como também os capelães e voluntários no seu precioso serviço. Maria, Estrela do Mar, vigia sobre vós.”
O Papa Francisco pediu aos fiéis para não se esquecerem de rezarem por ele e a todos desejou um bom domingo e um bom almoço.
(RS)

Rádio Vaticano 

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...