9 de jul. de 2016

Três segredinhos para “arrancar” favores de Nossa Senhora!

Santo Antônio Maria Claret nos ensina a “puxar a barra do manto” de Maria, como filhinhos confiados




Sobre Santo Antônio Maria Claret, gigante espiritual da Igreja, os biógrafos nos contam uma infinidade de fatos ligados à sua devoção ardentíssima a Nossa Senhora. Ele é, afinal, um dos maiores santos marianos que já existiram e, desde pequeno, já nutria um grande amor e piedade para com Maria.
Confira o seguinte relato de uma das suas biografias:
Sendo ainda jovem leigo, teve ele de fazer uma viagem na companhia de um bom cavalheiro, o qual observou os claros sinais de devoção mariana de que dava mostras o jovem Claret tanto nas conversas quanto na conduta.
O senhor Portellas, que era como se chamava o acompanhante, admirado de sua piedade, falou-lhe desta maneira: “Parece-me, Antônio, que és muito devoto da Virgem Maria”.
A resposta foi contundente: “Como não seria? Tudo o que eu lhe peço ela me alcança!”.
“Explica-me então o modo de pedir-lhe”.
Claret respondeu: “Eu lhe peço o que desejo com amor e confiança. E, se vejo que ela não me escuta, me aproximo mais ainda dela, puxo a barra do manto e digo: ‘Se não me alcanças esta graça, eu vou rasgar o manto de tanto puxar. E ela logo me escuta”.
Este é o caso narrado pelo diligente biógrafo. Temos aqui uma bela lição sobre como orar e suplicar a Maria: com amor, com confiança e com perseverança. Em resumo, como filhinhos confiados.
Esta última condição nos falta com muita frequência, pois, quando nos dirigimos a Maria, queremos obter determinado favor ou graça com a maior prontidão e ficamos impacientes se não acontece do jeito que queríamos.
E o que dizer do amor e da confiança, como cruciais para o fruto da oração?
A Igreja nos ensina a exercitar a oração perseverante e se mostra insistentemente repetitiva em muitas de suas preces. Ela aprendeu do aviso de Jesus na parábola do amigo inoportuno (Lc 11,5-8). O pai-nosso, que é a oração cristã por excelência, nos ensina a orar e nos mostra até a ordem dos nossos pedidos. Jesus nos recordou: “Pedi e vos será dado. Buscai e achareis. Chamai e vos será aberto”. É a mesma coisa que a Virgem Maria nos sussurra. Ela nunca deixa de ouvir as nossas súplicas e as encaminha ao que verdadeiramente nos convém, caso peçamos algo que não está de acordo com os desígnios divinos para o nosso bem.
Aprendamos então, de Santo Antônio Maria Claret, a “puxar a barra do manto” de Maria, belíssima metáfora que tanto nos diz. E, principalmente, procuremos nos introduzir no seu Coração Imaculado para ouvir, se possível, o seu doce pulsar. Nenhum pedido a Maria ficará perdido no caminho, mesmo que Ela se veja obrigada a mudar, com cuidado materno, o curso das nossas preces.
Peçamos a sua amorosa e poderosa intercessão em todas as nossas necessidades espirituais, corporais e temporais. Maria estará sempre presente com o seu auxílio oportuno. Mas não deixemos de insistir, como fazia com tanto amor e confiança o jovem Claret, extraordinário e exemplar devoto de Maria.

De artigo original publicado por El Web Católico de Javier Para o português Via: Aleteia 

4 fatos surpreendentes sobre o poder da Eucaristia

Ela é obra e dom de toda a Trindade

A Eucaristia nos é dada como obra e dom de toda a Trindade” (Pe. Raniero Cantalamessa, OFM)
Uma amiga me contou, dias atrás, que seu pai ajudava a mãe na cozinha em várias tarefas, inclusive em uma bem tediosa: descascar nozes, classificá-las e guardá-las em sacos – e depois dar uma parte delas a amigos e familiares. Ele faleceu. Alguns meses mais tarde, minha amiga foi pegar algumas das nozes no freezer e parou para pensar, com carinho, que seu pai tinha partido, mas deixara aquele alimento cuidadosamente pronto.
Não foi difícil para essa minha amiga traçar um paralelo quase imediato com a Eucaristia. Quando Jesus sabia que estava prestes a ascender ao céu, deixou para os seus amigos não apenas alimento terreno que os nutrisse, mas seu próprio Corpo e Sangue.
Estamos cuidados.
Estamos bem cuidados.
Temos um Pai celestial que conhece todas as nossas necessidades e cuida de satisfazê-las. Nosso pão de cada dia não é só um símbolo ou só uma subsistência terrena: é verdadeiro alimento espiritual, é a Carne real e o Sangue real de nosso Salvador, Deus feito homem. A Eucaristia é o alimento que transcende a cerimônia e tem sua essência e seu poder enraizados na própria Trindade.
Eis alguns dos efeitos surpreendentes da Eucaristia:
1) União com Cristo: receber Jesus na Eucaristia funde o nosso ser com o de Cristo. São Cirilo de Alexandria o descreve como “quando a cera derretida se funde com outra cera”. A jornada cristã consiste em tornar-se como Cristo, em “permanecer nele” – e Ele em nós. A Eucaristia é o meio para que isto aconteça.
2) Destruição do pecado venial: a Eucaristia destrói o pecado venial. Destrói! O fervor da nossa caridade pode ser afetado pelo pecado venial, mas, quando recebemos a Eucaristia, nos unimos à própria Caridade, que queima todo vestígio de pecado venial e nos deixa limpos, prontos para recomeçar.
3) Preservação contra o pecado mortal: assim como devemos abster-nos de receber a Eucaristia quando conscientes de estar em pecado mortal, também devemos recebê-la tanto quanto possível quando em graça, porque ela nos preserva e nos ajuda a evitar o pecado grave. O poder da Eucaristia lava o pecado venial da nossa alma e a recobre de uma “camada protetora” contra o pecado mortal!
4) Relação pessoal com Jesus: todo cristão sabe da importância da relação pessoal com Jesus, mas é principalmente através da Eucaristia que podemos realmente viver o encontro com a Pessoa de Jesus, presente na Hóstia Santa. Bento XVI, naSacramentum Caritatis, nos esclareceu:
Há hoje uma necessidade de redescobrir que Jesus Cristo não é apenas uma convicção privada ou uma ideia abstrata, mas sim uma Pessoa real, cuja participação na história humana é capaz de renovar a vida de cada homem e de cada mulher. Por isso, a Eucaristia, como fonte e ápice da vida e da missão da Igreja, deve ser traduzida em espiritualidade, em uma vida vivida ‘de acordo com o Espírito’“.

Via: Aleteia 

8 de jul. de 2016

Papa: não paro de rezar; e vocês, por favor, rezem por mim

08/07/2016

As atividades do Papa e da Santa Sé têm durante este mês de julho uma significativa redução, pelo menos até ao próximo dia 27, dia em que o Santo Padre viajará para a Polónia para estar presente na JMJ.
Contudo, apesar da paragem das audiências gerais e especiais, Francisco continua a residir na Casa de Santa Marta e a desenvolver as suas normais atividades quotidianas no Vaticano.
Ainda esta semana o Papa abriu uma exceção neste período especial de verão e recebeu uma peregrinação de pessoas pobres vindas de França, da diocese de Lyon, acompanhadas pelo Cardeal Philipe Barbarin e também os pais de um estudante norte-americano que foi encontrado morto no Rio Tibre em Roma.
Em particular, o Papa Francisco referiu-se nesta quinta-feira, dia 7, a este facto da suspensão das audiências durante este mês de julho: foi através da sua mensagem tweet no account @pontifex na qual afirma: “Neste mês as minhas audiências estão suspensas, mas eu não paro de rezar; e vocês, por favor, rezai por mim!”
O Papa Francisco tem, assim, todos os fins-de-semana encontro marcado com os fiéis em Roma na Praça de S. Pedro para o Angelus de cada Domingo.

Rádio Vaticano 

7 de jul. de 2016

Padre Cícero Romão Batista

Em 13 de dezembro do ano passado, a Igreja Católica, por iniciativa do Papa Francisco, emitiu um documento cujo o objetivo foi pôr fim ás punições impostas pela Igreja ao padre querido dos sertanejos entre os anos 1892 e 1926. Desta forma, foi realizada a reconciliação do Padre Cícero pela Igreja Católica. 



Foi no interior do Ceará, em Crato, que nasceu Padre Cícero no dia 24 de março de 1844. Sendo segundo filho, teve como pai Joaquim Romão Batista, pequeno comerciante da cidade de Crato e, como mãe Joaquina Vicência Romana. Um fato marcou sua pré-adolescência: após ter lido sobre a vida de São Francisco de Sales, fez voto de castidade. Aos 16 anos, foi estudar em Cajazeiras, na Paraíba, mas teve que voltar por causa do falecimento do pai, fato que provocou dificuldades financeiras á família. Atraído pelo ideal religioso, aos 21 anos, ingressou no seminário da Prainha em Fortaleza - CE, com a ajuda financeira do seu padrinho de Crisma, o coronel Antônio Luís Alves Pequeno. Demostrou, em seus estudos seminarísticos, ser aluno aplicado e, assim em 1870 com 26 anos, foi ordenado padre. No começo, dava aula em latim no Colégio Padre Ibiapina, no Crato na espera de algo que surgisse para ele. Eis que, no ano seguinte á ordenação sacerdotal, foi convidado por um professor amigo a visitar o povoado de Juazeiro.


Sentindo-se bem acolhido no local, ele se deu conta de que  lá podia  exercer seu sacerdócio e sua liderança : no dia 11 de abril do ano seguinte resolveu estabelecer sua residência naquele local feito de pessoas simples. Muitas biógrafos afirmam que Padre Cícero tomou essa decisão por causa de um sonho que ele teve: viu Jesus Cristo e seus apóstolos sentados em uma sala para a ceia e teria ouvido uma voz: "Padre Cícero toma conta deles!". Iniciou sua missão e para ajudá-lo, formou-se um grupo de mulheres solteiras e viúvas, que o assessorava como uma irmandade de beatas. Neste grupo aconteceu o milagre com a Beata Maria de Araújo que culminou com seu afastamento do ministério sacerdotal.


Proibido de rezar missa e celebrar sacramentos, Padre Cícero ingressou na vida política e continuou animando a espiritualidade e construindo obras sociais. Faleceu em 20 de julho de 1934, aos 90 anos de idade. Hoje dois milhões e meio de romeiros visitam seu túmulo e consideram o "Padim Ciço" como valioso padroeiro.


Por Frei Diego Luís Fuitem

Fonte: Revista O mílite (Milícia da Imaculada)
N° 299
Edição Junho 2016

A importância da ação de graças após a Comunhão

A Igreja nos ensina que após receber a Sagrada Hóstia, Presença real de Jesus: corpo, sangue, alma e divindade; Ele está substancialmente presente em nós até que nosso organismo consuma as espécies do trigo; isto pode levar cerca de 15 minutos. Depois disso, Jesus passa a estar em nossa alma pela ação do Espírito Santo e de Sua graça.
O grande São Pedro Julião Eymard, em seu livro FLORES DA EUCARISTIA (Ed. Palavra Viva, Sede Santos!, Distribuidora Loyola, pgs 131-135), nos ensina a importância da Ação de Graças. Transcrevo aqui alguns de seus ensinamentos para a sua meditação:
“O momento mais solene de vossa vida é o da Ação de Graças, em que possuis o Rei da Terra de do Céu, vosso Salvador e Juiz, disposto a vos conceder tudo o que Lhe pedirdes”.
“A Ação de Graças é de imprescindível necessidade, a fim de evitar que a Santa Comunhão degenere num simples hábito piedoso.”
“Nosso Senhor permanece pouco tempo em nossos corações, após a Santa Comunhão, porém os efeitos de Sua Presença se prolongam. As santas espécies são como que um invólucro, o qual se rompe e desaparece para que o remédio produza seus salutares efeitos no organismo. A alma se torna então como um vaso que recebeu um perfume precioso.”
“Consagrai à Ação de Graças meia hora se for possível, ou, pelo menos, um rigoroso quarto de hora (15 minutos). Dareis prova de não ter coração e de não saber apreciar devidamente o que é a Comunhão, se, após haver recebido Nosso Senhor, nada sentísseis e não Lhe soubésseis agradecer.”
“Deixai, se quiserdes, que a Santa Hóstia permaneça um momento sobre a vossa língua a fim de que Jesus, verdade e santidade, a purifique e santifique. Introduza-a depois em vosso peito, no trono do vosso coração, e, adorando em silêncio, começai a Ação de Graças” (pg. 131).
“Adorai Jesus sobre o trono de vosso coração, apoiando-vos sobre o Dele, ardente de amor. Exaltai-Lhe o poder… proclamai-o Senhor vosso, confessai–vos ser feliz servo, disposto a tudo para Lhe dar prazer.”
“Agradecei-Lhe a honra que vos fez, o amor que vos testemunhou, e o muito que vos deu nesta Comunhão! Louvai a Sua bondade e o seu amor para convosco, que sois tão pobre, tão imperfeito, tão infiel! Convidai os anjos, os santos, a Imaculada Mãe de Deus para louvá-Lo e agradecer-Lhe por vós. Uni-vos às ações de graças amantes e perfeitas da Santíssima Virgem.”
“Agradeçamos por meio de Maria, pois quando um filho pequeno recebe alguma coisa cabe à mãe agradecer por ele. A Ação de Graças identificada com a de Maria Santíssima será perfeita e bem aceita pelo Coração de Jesus.”

“Na Ação de Graças de Comunhão, chorai os vossos pecados aos pés de Jesus com Madalena (Jo 12,3), prometei-lhe fidelidade e amor, fazei-Lhe o sacrifício de vossas ações desregradas, de vossa tibieza, de vossa indolência em empreender o que vos custa. Pedi-Lhe a graça de não mais O ofender, professar-Lhe que preferis a morte ao pecado.”
“Pedi tudo o que quiserdes; é o momento da graça, e Jesus está disposto a vos dar o próprio Reino. É um prazer que Lhe proporcionamos, oferecer-Lhe ocasião de distribuir seus benefícios.”
“Pedi-lhe o reinado da santidade em vós, em vossos irmãos, e que a sua caridade abrase todos os corações.”
Na Ação de Graças podemos e devemos orar pela Igreja, pelas necessidades, intenções e saúde do Papa e de nossos bispos, sacerdotes, diáconos, consagrados, coordenadores de comunidades, missionários, catequistas, vocações sacerdotais e religiosas, etc.
É o momento privilegiado para pedir a Jesus, pelo Seu Sacrifício, o sufrágio das almas do Purgatório (dizendo-Lhe os nomes), de pedir por cada pessoa de nossa família e de todos os que se recomendaram às nossas orações e por todos aqueles por quem somos mais obrigados a rezar. E supliquemos a Jesus todas as graças necessárias para podermos cumprir bem a missão que Ele nos deu nesse mundo, seja familiar, profissional ou apostólica. É também o momento de nossa cura interior, pelo Sangue de Jesus.
Não nos esqueçamos nunca do que Ele disse: “Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira” (Jo 15, 1-6). É melhor não Comungar do que Comungar mal.
Prof. Felipe Aquino

Via: Cléofas

Papa a um grupo de pobres: rezai por quem não tem compaixão

07/07/2016


O Papa Francisco recebeu na manhã desta quarta-feira dia 6 de julho um grupo de peregrinos pobres provenientes da Diocese de Lyon na França acompanhados pelo Cardeal Philippe Barbarin. Este grupo veio a Roma numa iniciativa da organização Amigos do padre Jospeh Wresinski por ocasião do centenário do nascimento deste sacerdote que dedicou a sua vida aos pobres.
O Santo Padre no pequeno discurso que lhes dirigiu afirmou estar muito contente por acolhê-los e também às pessoas que os acompanhavam. Francisco frisou o facto de Jesus ter querido partilhar com eles a sua condição: “fez-se por amor um de vós”, “desprezado pelos homens, esquecido, um que não conta nada” – afirmou.
“E a Igreja” – continuou o Papa – “que ama e prefere aquilo que Jesus amou e preferiu, não pode estar tranquila até que não tenha chegado a todos os que experimentam a recusa, a exclusão e que não contam para ninguém”.
Francisco sublinhou mesmo um pensamento pessoal dizendo que lhe ocorre pensar no “que pensavam as pessoas que viram Maria, José e Jesus pelas estradas, fugindo do Egito. Eles eram pobres, eram tribulados por causa das perseguições: mas ali estava Deus” – observou.
No final das suas breves palavras o Papa pediu às pessoas pobres ali presentes o seguinte: “Peço-vos também de rezar pelos culpados da vossa pobreza, para que se convertam” – disse Francisco que pediu também orações por aqueles que “não têm compaixão”.

Rádio Vaticano 

5 de jul. de 2016

Papa vai visitar a Porciúncula em Assis no mês de agosto

05/07/2016

O Papa Francisco vai visitar na tarde de 4 de agosto próximo, em Assis – região italiana da Úmbria –, a Porciúncula, coração pulsante da Família franciscana. A visita terá lugar por ocasião do VIII Centenário do Perdão de Assis, cuja ocorrência se dá providencialmente no Ano Santo extraordinário da Misericórdia.
O Pontífice se fará peregrino de forma simples e privada na Basílica papal de Santa Maria dos Anjos, onde se deterá em oração e oferecerá o dom da sua palavra.
A notícia foi comunicada esta segunda-feira (04/07) pelo presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização – dicastério vaticano responsável pela organização do Jubileu da Misericórdia –, Dom Rino Fisichella.
A propósito da Porciúncula, o Santo Padre se expressou recentemente nos seguintes termos:
“O caminho espiritual de São Francisco teve início em São Damião, mas o verdadeiro lugar amado, o coração pulsante da Ordem, onde a fundou e onde, por fim, entregou sua vida a Deus, foi a Porciúncula, a ‘pequena porção’, o cantinho junto à Mãe da Igreja; junto a Maria que, por sua fé tão firme e por seu viver tão inteiramente do amor e no amor com o Senhor, todas as gerações a chamarão bem-aventurada.”
A Igreja particular de Assis-Nocera Umbra-Gualdo Tadino e todos os franciscanos exultam e agradecem ao Papa Francisco, implorando ao Senhor toda bênção para este evento.
(RL)

Rádio Vaticano 

3 de jul. de 2016

Reflexão do Evangelho: Solenidade de São Pedro e São Paulo 03/07/16 Ano C

Sejamos bons combatentes da fé

Movidos pela fé, guiados pelo Espírito e conduzidos pelo Senhor, combatemos o bom combate de cada dia

“Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé” (2Tm 4, 7).


Na alegria de celebrarmos, hoje, os apóstolos Pedro e Paulo, queremos aprender com eles a combater o bom combate. Cada um deles, a seu modo, tornaram-se duas colunas da Igreja. Primeiro, pelo seguimento de Jesus Cristo, eles deram sua vida para segui-Lo; em seguida, pelo apostolado, tornaram-se os maiores apóstolos do Evangelho.
Pedro, por representar a unidade, é instituído por Jesus: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja!” (Mateus 16,18). Por isso, a unidade da fé, do seguimento, da doutrina, do dogma estão na figura de Pedro.
Paulo representa a apostolicidade da Igreja, é o apóstolo das nações, leva o seguimento de Jesus Cristo a todos os cantos de seu tempo, anunciando o Evangelho a todos.
Ambos seguiram Cristo pelo dom do martírio, levaram até as últimas consequências o seguimento de Nosso Senhor. Foram mártires, derramaram seu sangue. Em Roma está a sede da Igreja, onde Pedro e Paulo anunciaram o Evangelho e também morreram por causa dessa mesma fé. Eles completaram a corrida e, acima de tudo, guardaram, de forma íntegra, a fé que receberam do Senhor e a transmitiram a nós.
Hoje, ao celebrar esses dois apóstolos, queremos pedir essa graça a Deus. Primeiro, que a cada dia combatamos o bom combate, pois todos nós temos combates e temos de realmente ir à batalha. Se a vida não foi fácil para nenhum deles [Pedro e Paulo], também não é fácil para nós. Mas, movidos pela fé, guiados pelo Espírito e conduzidos pelo Senhor, combatemos o bom combate de cada dia! Não vamos desanimar nem nos entregar, vamos ao combate!
Queremos completar a corrida, mas para isso é preciso perseverança. Queremos perseverar nessa fé, nessa graça, queremos chegar até o último dia no seguimento do Senhor e dizer: “Guardei a fé! Fui fiel à fé recebida e dei a minha vida por ela!”.
A exemplo de Pedro e Paulo, sejamos bons combatentes da fé!
Deus abençoe você!

Por Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova

Precisamos de cristãos que anunciem com alegria o Evangelho de Jesus

03/07/2016


Em Jesus, Deus reina no meio de nós, o seu amor misericordioso vence o pecado e a miséria humana. Este o tema de fundo da alocução do Papa Francisco, antes da oração mariana do Angelus na Praça de São Pedro. Ocasião em que comentou as páginas evangélicas deste domingo, centradas no Evangelho de São Lucas, e que nos fazem compreender – disse – quão necessário é invocar Deus para que mande operários para a sua messe, ou seja missionários do Reino de Deus para anunciar a mensagem de salvação, mensagem de esperança e consolação, de paz e de caridade. Missão em que Jesus recomendava sempre aos discípulos que começassem, ao entrar numa casa, por dizer “Paz a esta casa” e por “curar os doentes que ali se encontravam”. Sinal de que – continuou Francisco – o Reino de Deus “se constrói no dia a dia e dá já nesta terra os seus frutos de conversão, de purificação, de amor e de consolação aos homens. É coisa bela eh! Construir dia por dia este Reino de Deus que se vai construindo. Não destruir, construir”.
Com que espírito então o discípulo de Jesus deve desempenhar  esta missão? – interrogou o Papa. Antes de mais – respondeu – com a consciência de que a realidade que o espera é difícil, por vezes, mesmo hostil, a hostilidade que está sempre no início da perseguição dos cristãos. E Jesus foi claro quando disse aos apóstolos: “Mando-vos como cordeiros no meio de lobos”, porque sabia que a missão é dificultada pela obra do maligno.
Por isso, o operário do Evangelho se esforçará por ser livre de condicionamentos humanos de qualquer tipo, não levando consigo nem pastas, nem sacos, nem sandálias, como recomendou Jesus, por forma a estribar-se apenas na potencia da Cruz de Cristo. Isto significa abandonar todos os motivos de bazofarias pessoais e fazer-se, de modo humilde, instrumento da salvação concretizada pelo sacrifício de Jesus, morto e ressuscitado por nós”.
O Papa continuou dizendo que a missão do cristão no mundo é uma belíssima missão de que ninguém está excluído; é uma missão de serviço que requer muita generosidade e sobretudo um olhar e um coração orientados para o alto a fim de invocar a ajuda de Deus. Há hoje muita necessidade de cristãos que dêem testemunho do Evangelho com alegria – disse Francisco, referindo-se a homens, mulheres, sacerdotes, bons párocos que todos conhecemos, irmãs, consagradas, missionárias e missionários e lançou uma outra pergunta, insistindo para que o ouvissem com atenção:
Quantos de vós jovens que vos encontrais neste momento aqui na Praça, sentis a chamada do Senhor a segui-Lo? Não tenhais medo! Sede corajosos e levai aos outros esta chama do zelo apostólico que nos foi dada por estes discípulos exemplares”.
E o Papa rezou a Nossa Senhora para que não falte nunca na Igreja corações generosos que trabalhem para levar a todos o amor e a ternura do Pai celeste.
Depois da oração do Angelus, o Papa mostrou-se próximo dos familiares das vítimas e dos feridos nos atentados em Dacca e Bagdad e pediu para que rezassem juntos por eles, para os defuntos e pediu ao Senhor para converter os corações dos violentos cegos pelo ódio.
Avé Maria…
o Papa saudou depois diversos grupos de peregrinos vindos de várias partes da Itália e do mundo, entre os quais um grupo de Bragança-Miranda, em Portugal. Muitos desses grupos, vieram de longe, mesmo de Cracóvia, alguns a pé, outros a cavalo e de bicicleta. Saudou também um grupo de seus compatriotas “Cilezitos”, vindo da Argentina.
O Papa recordou seguidamente a solenidade de Santa Maria Goretti, no próxima dia 6:
No Ano Santo da Misericórdia tenho a peito recordar que quarta-feira próxima celebraremos a memória de Santa Maria Goretti, a menina mártir que antes de morrer perdoou o seu assassino. E esta menina corajosa merece um aplauso de toda a Praça, eh!
A todos o Papa saudou, com um “até nos vermos”, pedindo, como sempre oração para ele. 
(DA)

Rádio Vaticano 

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...